Cervejaria Vinil aposta em novos rótulos

Paula Coura
pcoura@hojeemdia.com.br

08/05/2017 – 06h00

Divulgação /
SÓCIOS DA VINIL – Da esquerda para a direita, Carlos Ruttemberg, Daniel Pinheiro, Gustavo Moreira, Fabrício Bastos e Ricardo Marques

Com investimentos de R$ 1,5 milhão, que serão aplicados nos próximos dois anos, a cerveja Vinil se relança no mercado. A previsão é a de que a produção da marca triplique nesse período. Para isso, cinco sócios que administram a cervejaria fazem planos para ampliar ações em marketing, gestão, estrutura e vendas.

Para Fabrício Bastos, um dos sócios da Vinil, o novo momento vivido pela empresa é de profissionalização. A marca está presente em 25 pontos de vendas em Belo Horizonte e planeja expansão para cidades turísticas, como Ouro Preto e São Lourenço.

A cervejaria, que sempre trabalhou com garrafas de 600 ml, também passará a adotar nesta nova fase as embalagens de 500 ml, tornando a apresentação e o valor comercial mais atrativos ao público.

“Repaginamos a logo dos rótulos e alguns foram relançados nessa nova proposta. Seria muito interessante que houvesse ações para promover a rota da cerveja de Nova Lima, que incrementaria mais a distribuição dos produtos”, diz Fabrício.

Fundada em junho de 2013, a Cervejaria Inconfidentes produzia rótulos de três cervejas – Vinil, Grimor e Jambreiro – que começaram a produção de maneira caseira e, em um determinado momento, se uniram para tentar alcançar o mercado consumidor de produtos artesanais. Entre o fim de 2016 e o início deste ano, duas marcas se desligaram da Inconfidentes, e a Vinil passou a ser a única cerveja a ser produzida na fábrica localizada em Nova Lima.

“Estamos readequando estoques e a produção para colocar os produtos no mercado. Neste ano, teremos dois novos rótulos. O público da cerveja artesanal gosta de provar todos, e não é fiel a nenhum deles em específico”, afirma o empresário. A marca possui cinco rótulos, além do chope German Pilsen puro malte.

Bélgica brasileira

A cerveja artesanal tem conquistado o paladar do brasileiro. Aos produtores, o desafio é manter rótulos que sejam competitivos no mercado, já que cerca de 60% do valor de uma garrafa corresponde a tributos, segundo estimativas do setor. Em Minas Gerais, estado carinhosamente conhecido como a “Bélgica brasileira”, a expectativa é a de que as microcervejarias tenham um crescimento médio de 20% ao ano, de acordo com o Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral no Estado de Minas Gerais (Sindibebidas).

Hoje, Minas Gerais conta com mais de 50 microcervejarias, segundo o Sindibebidas. Cerca de 40 delas estão concentradas em Nova Lima, na Grande Belo Horizonte. Na região, nos últimos oito anos, o número de empreendimentos passou de quatro para 40. Há também empresas em Juiz de Fora, Triângulo Mineiro, Sul de Minas e Vale do Aço.

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