Remédios deverão ficar mais caros e consultor financeiro orienta

Portal Correio 02/01/2018 – 08h04

Um importante dado para o mercado farmacêutico em 2018 é que já estão sendo feitas as primeiras projeções do aumento de medicamentos para o próximo ano, que não deverá ser muito expressivo, mas pode pesar no bolso da população. Já foi publicado o Comunicado da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) nº 21, que fixa o valor do Fator de Produtividade (Fator X), para o ano de 2018 em 0,75%, esse é um dos fatores componentes do ajuste anual de preços de medicamentos. Com base nele e em simulações do mercado, já se projeta que o aumento dos medicamentos para 2018 será de 2,8% em média, segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).

O aumento em números parece pequeno, mas para pessoas que consomem medicamentos com frequência, o reajuste pode pesar em seu planejamento familiar, principalmente em famílias de baixa renda. A dificuldade pode se agravar para quem já se depara diariamente com aumentos em diversos setores, como gás de cozinha e gasolina.

A aposentada Marluce Rezende, de 72 anos, que é consumidora de remédios há mais de três anos, relata que o aumento dos preços de medicamentos podem fazer uma diferença em seu planejamento mensal de gastos.

“Eu sou consumidora de medicamentos há três anos e faço o consumo de cinco tipos diferentes, por isso acredito que o aumento, por menor que seja, pode atrapalhar os gastos mensais. Pode não fazer tanta diferença para mim, no entanto, para famílias de baixa renda isso pode ser muito prejudicial”, contou.

0 respostas

Deixe uma resposta

Quer participar da discussão?
Fique a vontade para contribuir!

Deixe uma resposta