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Hypermarcas reitera que não negocia fusão, nem contratou bancos

terça-feira, 25 de abril de 2017 12:12 BRT

SÃO PAULO (Reuters) – A empresa de medicamentos Hypermarcas informou nesta terça-feira que não contratou assessores financeiros para auxiliá-la em operações de fusão e reiterou que não está negociando combinação de negócios com outras empresas.

A Hypermarcas "não contratou bancos ou assessores financeiros para auxiliá-la em quaisquer operações desta natureza", afirmou a companhia em comunicado.

Na véspera, a Reuters noticiou que Johnson & Johnson, Novartis e Takeda Pharmaceutical estão em negociações com o bloco de controle da Hypermarcas para compra da companhia brasileira, segundo duas fontes familiarizadas com o assunto.

Na ocasião, a Hypermarcas afirmou em comunicado ao mercado que foi informada pelos acionistas controladores "que inexistem quaisquer tratativas relativas à venda de suas participações na companhia".

(Por Paula Arend Laier)

Dono da RBS Santa Catarina compra fábrica da Sanofi

O bilionário Carlos Sanchez, proprietário da EMS, fechou negócio por R$ 400 mi

por SUZI CAVALARI, Especial para o PROPMARK
publicado em 25 de abril, 2017 – 08:39

O bilionário Carlos Sanchez, dono do grupo NC que detém a farmacêutica brasileira EMS e que recentemente entrou para o mercado da comunicação com a aquisição da RBS Santa Catarina, comprou a fábrica da Sanofi em Brasília. O negócio aprovado pelo Cade (Conselho de Administrativo de Defesa Econômica) no último dia 20, ficou no valor aproximado de R$ 400 milhões.

“Estamos anexando essa fábrica ao nosso complexo, que agora terá cinco plantas para suportar o nosso crescimento projetado em 25% para este ano”, diz Sanchez, em entrevista ao PROPMARK, durante o 16º Fórum Empresarial, organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais) que aconteceu no último feriado, em Foz do Iguaçu (PR).

Desde 2013 a EMS tem planos para operar em Brasília, a princípio iria construir uma unidade fabril. A fábrica de Brasília havia sido adquirida pela Sanofi em 2009, era da Medley que disputava com a EMS a liderança na venda de genéricos no país. A EMS tem faturamento de R$ 4 bilhões.

Eli Lilly reverte lucro e tem prejuízo de US$ 110,8 milhões no 1º tri

Estadão Conteúdo
25.04.17 – 11h14

Nova York, 25/4 – A companhia farmacêutica Eli Lilly, dos EUA, disse nesta terça-feira que registrou prejuízo de US$ 110,8 milhões, ou US$ 0,10 por ação, no primeiro trimestre deste ano. Em igual período do ano passado, a empresa teve lucro de US$ 440,1 milhões, ou US$ 0,41 por ação. O lucro ajustado foi de US$ 0,98 por ação no primeiro trimestre de 2017. A receita aumentou 7,5% na mesma comparação, para US$ 5,23 bilhões. Analistas projetavam lucro ajustado de US$ 0,96 por ação e receita de US$ 5,22 bilhões.

A companhia disse que está trabalhando para reduzir sua estrutura de custos mas que gastos com rescisões vão afetar o lucro no ano. No primeiro trimestre, o resultado foi prejudicado por encargos de US$ 213,9 milhões referentes a rescisões e a custos de integração da Novartis. Já o avanço da receita foi sustentado pelo crescimento de 8% no volume de vendas, embora as taxas de câmbio no período tenham tido um impacto negativo de 1%.

A estimativa de lucro para 2017 foi reduzida de um intervalo de US$ 2,69 a US$ 2,79 por ação para uma faixa entre US$ 2,60 e US$ 2,70 por ação. Mesmo assim, a companhia manteve seus guidances de receita e lucro ajustado por ação.

A margem bruta no primeiro trimestre deste ano subiu para 74,6%, de 72,8% em igual período do ano passado.

As vendas da insulina Humalog, um dos principais produtos da Eli Lilly em termos de receita, aumentaram 17%, para US$ 708,4 milhões. O aumento foi motivado pela maior demanda no primeiro trimestre deste ano e pelos maiores descontos oferecidos nos EUA em igual período do ano passado.

As vendas da divisão de saúde animal, que a companhia comprou da Novartis por US$ 5,4 bilhões em 2014, cresceram 2%, para US$ 769,4 milhões. Em janeiro deste ano, a Eli Lilly concluiu a aquisição do portfólio de vacinas para pets da Boehringer Ingelheim Vetmedica, por US$ 885 milhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

Confira a reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa

Implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos e o rastreamento de medicamentos constam da pauta. Reunião será transmitida, ao vivo, pela internet.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 25/04/2017 09:25
Última Modificação: 25/04/2017 17:16

Proposta de Consulta Pública da Resolução RDC que dispõe sobre a alteração e inclusão de rotulagem de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes é uma das pautas da 10ª reunião pública da Diretoria Colegiada da Anvisa. A plenária ocorre nesta terça-feira (25/04), a partir das 10 horas. A sessão será transmitida ao vivo.

A Diretoria irá deliberar também sobre proposta de regulamento para revisão da RDC nº 54, de 10 de dezembro de 2013, que dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos e os mecanismos e procedimentos para rastreamento de medicamentos na cadeia dos produtos farmacêuticos.

Assista a esta 10ª edição da Reunião Pública da Diretoria Colegiada da Anvisa, neste ano de 2017, pelo link:

https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/ce9e28d21d08428693bcb2d1367e5bce (a transmissão é via Skype, em tempo real, e você também pode rever o vídeo após a reunião).

Ou assista à transmissão via Datasus pelo link:

http://datasus.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=240&Itemid=246 (somente pelo Internet Explorer)

Confira a pauta completa da 10ª Reunião Pública da Anvisa em 2017.

Acompanhe a cobertura, ao vivo, também pelo Twitter (@anvisa_oficial).

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Importância de reavaliar parcerias entre setores públicos e privados nos laboratórios farmacêuticos

A saúde brasileira enfrenta desafios, ano após ano, para atender as demandas e necessidades da população. Mesmo com dificuldades, o Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que oferece um serviço gratuito de saúde, sendo referência e base para diversos estudos ao redor do mundo. No campo dos medicamentos, existem hoje diversas lacunas deixadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde a falta de remédios básicos até a necessidade do desenvolvimento de vacinas e medicamentos para variados tratamentos.

Para conseguir cumprir toda essa demanda, o país conta com duas importantes ferramentas: as PPP’s e PDP’s. As Parcerias Público-Privadas (PPP) são de extrema importância para colaborar com os laboratórios oficiais na fabricação de medicamentos essenciais à população e também com a expertise na administração destas indústrias. Porém, apesar de muito usadas, especialistas do setor acreditam que é necessário repensar como essas parcerias podem contribuir para maior produtividade do setor.

O assunto foi tema de debate durante o II Encontro Nacional do Complexo Industrial e Inovação em Saúde, organizado pela Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (alfob), em que os palestrantes levantaram a questão de como o setor público pode se aproveitar ainda mais do privado. Guilherme Osório, diretor do Laboratório Farmacêutico do Rio Grande do Sul (LAFERGS), destacou que “é necessário investir em políticas públicas internas para se obter mais tecnologias, como espaços de pesquisas nas faculdades e busca por maiores subsídios fiscais, principalmente para épocas em que os estados enfrentam fortes crises e recessões”.

Também presente no evento, Rodrigo Silvestre, integrante do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde do Ministério da Saúde, apresentou reflexões sobre como as PPP’s podem ser produtivas se forem levadas além do conceito de apenas cobrir lacunas do SUS. “Precisamos identificar qual o papel dos laboratórios públicos e entender que não podemos apenas sermos compradores, precisamos compartilhar nossos avanços com o setor privado e incentivá-los a criarem novas tecnologias sem visar apenas lucros. Acredito que um dos problemas é que os laboratórios privados sofrem muito com as crises econômicas e buscam contratos interessantes neste ponto, mas ignoram a vantagem de investir em tecnologias de vanguarda’’, comentou Silvestre.

Para os especialistas presentes, uma perspectiva que pode ser positiva ao longo prazo é conseguir mudar a conduta dos laboratórios públicos, exaltando que eles precisam ser mais independentes da União e não apenas aguardar demandas reativas. “Precisamos aproveitar nossos recursos para instigar novas tecnologias ou se não apenas estaremos assinando contratos”, frisou o especialista do Ministério da Saúde.

Os palestrantes também abordaram a importância e o crescimento das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) que consistem em transferir tecnologias aos laboratórios públicos para a produção de medicamentos em solo nacional, diminuindo a espera pública por produtos de extrema importância como os de tratamentos para doenças autoimunes, câncer, hormônio de crescimento, entre outros. Essas parcerias já representam uma economia de 2,4 bilhões aos cofres públicos, pois deixam de ser importados.

“O principal triunfo das PDP’s é a possibilidade de inovação e desenvolvimento, podendo serem mais estratégicas no momento da escolha dos contratos, pois apesar de atenderem a demandas necessárias, elas podem se dedicar mais tempo a pesquisas, obtendo resultados muito mais expressivos”, diz Andréa Vecci, consultora da Terra e Vecci Advogados, que contribuiu com questões jurídicas ao debate.

Lounge ALFOB – troca de experiências entre parceiros

Paulo Mayorga, presidente da alfob e mediador da mesa, aproveitou a oportunidade para falar sobre a parceria entre a entidade e a FCE Pharma, que juntas irão apresentar o espaço “Lounge alfob” durante a edição deste ano da feira, que acontece entre os dias 23 a 25 de maio, em São Paulo. O lounge irá receber os parceiros privados para discussões e trocas de ideias com os laboratórios oficiais. “Esperamos que esta oportunidade traga ótimas possibilidades de negócios e troca de expertises entre nossos parceiros. Estamos otimistas quanto a mais esta experiência de troca entre os setores”, afirmou Mayorga.

Credencie-se para o evento e tenha acesso a conteúdos exclusivos e de relevância para o setor.

Artigo realizado por: Comunicação FCE Pharma

Laboratório Cristália marca presença na 14ª edição do COPA

Terça, 25 Abril 2017 15:19 Escrito por Erica Carmo
O maior produtor de anestésicos da América Latina promoverá workshop sobre o anestésico venoso DEXTROCETAMINA.

O Cristália, líder em anestesia na América Latina, participará do 14ª Congresso Paulista de Anestesiologia (COPA), um dos mais importantes eventos científicos do segmento no País, e promoverá um workshop gratuito sobre o anestésico venoso dextrocetamina. Os 72m² do estande serão montados sob o mote dos 45 anos de história do Laboratório, com o tema “Vidas em nossas Vidas”. O Congresso ocorrerá entre os dias 27 e 30 de abril, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, e espera receber mais de 2.500 profissionais do setor.

A proposta do Laboratório é apresentar sessões de cinema em seu estande, contando a trajetória do Cristália, que, desde 1972, constrói um portfólio inovador de medicamentos, revolucionando a indústria farmacêutica brasileira. No sábado (29), às 13h10, na sala 06, ocorrerá o workshop sobre Dextrocetamina, um fármaco inovador; indicado como anestésico único em intervenções diagnósticas e cirúrgicas, que não necessitem de relaxamento muscular. A participação é gratuita e destinada aos anestesiologistas, que devem se inscrever previamente pelo site www.cristalia.com.br.

O Congresso Paulista de Anestesiologia é organizado pela Sociedade Paulista de Anestesiologia (SAESP) e tem como objetivo transmitir o que há de mais moderno e avançado na anestesia brasileira.

Serviço – 14º Congresso Paulista de Anestesiologia
Data: 27 a 30 de abril de 2017 – (dias 27 e 28, das 8h às 18h; dia 29, das 9h às 18h; e dia 30, das 9h às 11h) – Confira a programação: http://copa2017.saesp.org.br/programacao-cientifica/programacao-por-data/
Local: Transamérica Expo Center – Avenida Doutor Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro, São Paulo – SP, 04757-020
Mais informações e inscrições: http://copa2017.saesp.org.br/inscricoes/prazos-e-valores/

Cristália – Sempre um passo à frente

Fundado há 45 anos, o Laboratório Cristália é um Complexo Industrial Farmacêutico, Farmoquímico, Biotecnológico, de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 100% brasileiro. É pioneiro na realização da cadeia completa de um medicamento, desde a concepção da molécula até o produto final, possui 91 patentes, sendo recordista nacional, e em anestesia, é líder de mercado na América Latina.

Na vanguarda quando o assunto é inovação, produz mais de 50% das matérias-primas dos seus medicamentos na planta Farmoquímica. Está presente em mais de 95% dos hospitais brasileiros, e é referência no âmbito internacional com exportação de princípios ativos e produtos acabados para mais de 30 países. Investe há 15 anos em biotecnologia, possuindo as primeiras plantas privadas de Biotecnologia do Brasil.

O Grupo Cristália conta com cerca de 5.200 colaboradores considerando as empresas coligadas, como os laboratórios Sanobiol, IMA e Latinofarma | www.cristalia.com.br. 

Pesquisa analisa o efeito do canabidiol no controle da ansiedade em pessoas com Parkinson

Grupo da UFSCar busca idosos que queiram participar do estudo.

Por G1 São Carlos e Araraquara

25/04/2017 12h30

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estudam o efeito do canabidiol (CBD) no controle da ansiedade em pessoas com Parkinson e buscam idosos que queiram participar do levantamento.

Estudos anteriores apontaram para o efeito neuroprotetor da substância extraída da maconha, com melhora na qualidade de vida, sono e sintomas de depressão dos idosos. O que o grupo pretende agora é analisar o impacto dela no controle da ansiedade e checar o quanto esse efeito pode reduzir os tremores que acometem os pacientes.

"Espera-se que o canabidiol atenue as medidas de ansiedade subjetiva, verificada via testes neuropsicológicos; fisiológica, indicada pela pressão arterial e frequência cardíaca; e os tremores, verificados por meio de um acelerômetro", explicou a pesquisadora Stephanie Martins.

Proposta

Financidado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o estudo foi idealizado pelo professor Marcos Hortes Nisihara Chagas, do Departamento de Gerontologia da UFSCar, e conta com a participação de pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP Ribeirão Preto e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP São Carlos.

"A ideia foi proposta tendo em vista que nessa doença existem sintomas como o tremor, que em situações de ansiedade é aumentado significativamente, demandando tratamentos eficazes para atenuação", contou Stephanie.

Ao todo, serão escolhidos 26 voluntários. Podem participar homens e mulheres diagnosticados com Parkinson idiopática, que não tenham transtornos cognitivos e doenças graves coexistentes e que não façam uso de benzodiazepínicos, como ansiolíticos, sedativos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes.

Segundo a pesquisadora, serão realizados dois testes, com intervalo de 15 dias entre eles, e cada avaliação terá cerca de três horas de duração. Um grupo de participantes receberá uma cápsula de CBD em pó dissolvido em óleo de milho e o outro, placebo. Depois, os voluntários passarão por testes de simulação de apresentação em público, o que induz à ansiedade, e por ensaios neuropsicológicos. A pressão arterial e a frequência cardíaca também serão verificadas.

"Para aqueles pacientes que apresentarem algum transtorno cognitivo, haverá o encaminhamento para atividades de estimulação na universidade. Finalizados os testes, os resultados serão analisados", disse.

Os interessados em participar podem entrar em contato com os pesquisadores pelos e-mails stephanie.gerontologia@gmail.com e mhortes@hotmail.com.

Ministro da Saúde discute eficácia de remédio chinês para leucemia

A Comissão de Defesa do Consumidor convidou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, para falar, nesta quinta-feira (27), sobre a eficácia do remédio chinês asparaginase, usado no tratamento da leucemia.

Segundo o deputado Aureo (SD-RJ), que pediu a realização do debate, cerca de quatro mil crianças precisam do medicamento, que não é fabricado no Brasil.

Os remédios usados no País eram produzidos por laboratórios dos Estados Unidos e da Alemanha e tinham um nível de eficácia, segundo especialistas, de até 90%. Essa medicação era importada pelo governo e distribuída aos hospitais por meio do Programa de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde.

Neste ano, no entanto, o ministério substituiu os medicamentos norte-americanos e alemães pela asparaginase chinesa. Apoiado em dispositivo legal que permite a dispensa de licitação em determinados casos, o ministério fez uma pesquisa de preços entre três laboratórios estrangeiros e escolheu o produto chinês, que era o mais barato.

A importação do novo remédio despertou preocupação entre especialistas. “A principal crítica feita por profissionais da saúde é a falta de estudos que comprovem a qualidade e a eficácia do medicamento chinês”, afirma Aureo.

O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que Índia, Peru, Honduras e Paraguai também adquirem a asparaginase chinesa e lembrou que a China é líder mundial na produção de insumos de medicamentos.

Para restabelecer a segurança sobre o uso do remédio, o ministério informou ainda que enviou, no início do mês, o padrão do medicamento chinês para a realização de testes que verifiquem o princípio ativo e a concentração do insumo. Os testes serão realizados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

A audiência com Ricardo Barros está marcada para as 10 horas, em local a definir.

Da Redação – ND