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Grupo Bahamas anuncia investimentos de 13 milhões para unidade em Uberlândia

– 25/04/2017

O Grupo Bahamas anuncia mais um empreendimento na cidade de Uberlândia. A nova unidade da empresa será sediada na Av. Imbaúbas , ao lado do terminal de ônibus entre os bairros Tubalina e Planalto. Esta será a sexta loja do Grupo na cidade; estima-se que serão investidos em torno de 13 milhões de reais. A unidade faz parte do projeto de expansão que foi anunciado no início de 2017 com abertura de lojas em várias cidades onde a Rede já tem operações.

A nova loja de bandeira Bahamas Mix, para vendas no atacado e varejo, será a terceira do seguimento de atacarejo em Uberlândia. As outras duas já operam no bairro Brasil e no Praça Uberlândia Shopping. A loja será erguida em terreno de cerca de 10 m² e tem previsão de inauguração para o mês de dezembro.

O projeto prevê que o Bahamas Mix Planalto terá 5 mil m² de área construída, sendo 2.900 m² de área de vendas. O estacionamento terá 192 vagas das quais 86 são cobertas. Serão 18 check-outs, gerando 150 postos de trabalho de forma direta e dezenas de indiretos. Os investimentos de 13 milhões de reais serão investidos na aquisição do terreno, já concluído, equipamentos e implantação.

Projetos

O Grupo Bahamas é composto por 39 lojas, sendo 33 na Regional Juiz de Fora e seis lojas na Regional Triângulo sendo 23 de varejo tradicional com a bandeira Bahamas, 10 de bandeira Bahamas Mix e seis de bandeira Empório. Emprega cerca de 7 mil colaboradores e ocupa a 16ª posição no ranking 2017 de Supermercados no Brasil, segundo a ABRAS- Associação Brasileira de Supermercado sendo a quarta Rede Mineira e a primeira do interior do Estado, segundo este mesmo ranking.

O projeto de expansão do Grupo faz parte do planejamento estratégico que está sendo desenvolvido pela diretoria de expansão. Além do Bahamas Mix Planalto, em Uberlândia, outras quatro unidades da mesma bandeira estão com obras em andamento nas cidades de Juiz de Fora, São João Del Rei, Viçosa e Uberaba. A definição pela bandeira Bahamas Mix é estratégica e tem objetivo atender a demanda de consumo que busca a relação menor preço e maiores descontos nas compras de volumes.

Para garantir todos estes projetos em andamento o Grupo Bahamas está investindo 100 milhões de reais em 2017 e espera fechar o ano com todos as lojas entregues ao consumidor. Paralelamente, busca novas oportunidades de investimentos não só em Uberlândia, onde pretende implantar uma unidade de Empório como também em outras cidades da Zona da Mata, Vertentes, Triângulo e até no Sul do Estado.

A montanha russa das vendas nos supermercados

Segundo dados do IPCA, o desempenho foi fraco em março em relação ao ano passado, mas cresceu 5,11% a fevereiro

25/04/2017 09:25:00

O desempenho de vendas do setor supermercadista catarinense recuou em março de 2017 no comparativo com o mesmo mês de 2016, com (-1,03%), em compensação reagiu positivamente em relação a fevereiro, crescendo 5,11%. Esse resultado manteve o acumulado nos três primeiros meses do ano na faixa negativa, com (-1,06%). Os índices foram apurados na pesquisa mensal do Termômetro de Vendas, realizada pela Associação Catarinense de Supermercados (Acats). Os dados já foram deflacionados pelo IPCA. Participaram da pesquisa empresas de todos os portes e regiões catarinenses.

O presidente Executivo da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Paulo Cesar Lopes, acredita que o resultado possa ter sido influenciado pela sazonalidade da Páscoa, que aconteceu no mês de março em 2016 e foi celebrada no mês de abril este ano. “Esta data comemorativa costuma ter muito peso no resultado de vendas dos supermercados”, afirma o dirigente.

Fazendo a análise pelo plano conjuntural, Lopes interpreta o resultado como reflexo das incertezas projetadas pelo cenário econômico no momento, que provocam oscilações nos níveis de consumo, repetindo o que já aconteceu no ano passado.

Crise política

"A percepção é que a crise política continua a interferir em todos os setores da Sociedade, tanto na motivação de consumo como no planejamento dos investimentos de longo prazo. Esse cenário atual, a nosso ver, prejudica bastante o desempenho geral da economia e tem como principal consequência esse ritmo de oscilações, uma hora fica favorável, outra hora recua, é do momento. Mas o País não pode parar, temos que trabalhar. Agora, Governo e o Congresso precisam fazer a sua parte”, afirma.

Nessa questão das reformas estruturais a que o dirigente se refere é que o setor supermercadista não demonstra muito entusiasmo. Na pesquisa mensal do termômetro, a Acats também sondou os empresários sobre a expectativa em relação aos resultados da tramitação no Congresso dos projetos de reforma da previdência e relações trabalhistas.

Na opinião da maioria dos empresários, 68,75%, o texto a ser aprovado em cada projeto receberá muitas emendas e poderá comprometer o objetivo inicial de redução do déficit. Já para 18,75% dos entrevistados, o Governo conseguirá seu objetivo com impacto positivo para redução do déficit ainda este ano. Um contingente de 12,5% foi mais pessimista, indicou que tem expectativa que o Governo não conseguirá aprovar as reformas este ano. 

Conjuntura

O setor supermercadista também manifesta cautela em relação à retomada do crescimento econômico após a divulgação de mais um resultado negativo do PIB, de 3,6%.  Para 72% dos empresários que participam da pesquisa do Termômetro de Vendas, a economia só voltará a crescer em 2018, embora 22% acreditam que existam condições para que isso aconteça ainda este ano.

Um contingente mais restrito, 5%, acha que a recessão econômica tem espaço para ser ainda mais aguda. A pesquisa foi feita na segunda quinzena de março deste ano.

Segundo estudo, 65% da população faz compras nos supermercados e 35% em outros canais

Arte e Entretenimento / Ainda que exista uma crescente oferta de canais de vendas de alimentos no Brasil, os supermercados ainda são a referência para a família brasileira, quando há a necessidade de fazer compras de alimentos e outros produtos para a casa. De acordo com um estudo feito pela Nielsen, sobre a estrutura do varejo no Brasil, 65% da população se abastece nos supermercados e 35% em outros canais.

No país, o varejo de produtos alimentícios possui vários tipos de estabelecimentos de autosserviço, a fatia maior e mais popular são os supermercados, mercearias e lojas de conveniência, por isso maior parte da população brasileira se abastece nesses lugares. O Ranking Abras, estudo feito pela Associação Brasileira de Supermercados em parceria com a Nielsen, contabiliza cerca de 78.311 lojas em todo o país.

Segundo uma pesquisa da Kantar World Panel, feita no ano de 2009, o gasto dos consumidores em canais de venda como supermercados, com produtos em geral, corresponde a aproximadamente 75% de seu orçamento doméstico. Se forem considerados os autosserviços alimentares, a representatividade aumenta ainda mais, chegando a 76%, o que explica os ganhos elevados do segmento.

O faturamento do setor de varejo de produtos alimentícios vem registrando crescimentos sucessivos em um ritmo muito próximo ao do Produto Interno Bruto (PIB). Nos anos de 2008 e 2009, os supermercados alcançaram a expressiva marca anual de 5,5% de toda a movimentação da economia do país. No caso desse ritmo de crescimento se manter, o Brasil deverá superar a marca de 6% na próxima década, ampliando ainda mais a sua representatividade no ano de 2020.

Manter-se em alta em meio à crise é um desafio para o varejo, no caso dos supermercados, existe a necessidade de reinventar suas estratégias de venda para acompanhar a situação do consumidor. Seguir as tendências de mercado também tem sido uma opção para permanecer lucrando apesar da má fase econômica do país.

Em um cenário onde a compra de alimentos ficou mais cara, algumas famílias encontraram a solução na comida congelada para economizar dinheiro na hora das refeições. Essa necessidade entrou para a mira de empresários do atacado e do varejo, que apostam em produtos ligados à conveniência, para facilitar a vida do cliente. Segundo uma pesquisa realizada pela Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação) o segmento de comida congelada e desidratados prontos para consumo movimentou R$ 7,4 bilhões de reais em 2011, montante que foi de R$ 6,3 bilhões de reais em 2010. Dados mais recentes mostram que o food service, que também é atendido pelo atacadista distribuidor, faturou R$ 100,5 bilhões de reais em 2012, sendo que, em 2011, esse faturamento foi de R$ 88 bilhões de reais.

A comida congelada fez tanto sucesso entre os brasileiros que alguns empresários entenderam a necessidade de melhorar a qualidade desse produto e transformá-los em verdadeiras refeições, isto é, comida congelada com valor nutricional, alimentos selecionados e preparados como a tradicional comida caseira. Os empresários da Juliette Congelados, empresa especializada em comida congelada, começaram seu negócio quando notaram que o brasileiro precisava comer bem, de maneira prática e econômica. A Juliette Congelados é uma linha completa de refeições congeladas, com influência na gastronomia francesa e brasileira. Vendidos em porções individuais de 500 gramas, a missão da Juliette é unir comida de bom gosto, praticidade e preço justo onde o cliente estiver.

Rede Hirota entra na disputa dos minimercados

Entre 2017 e 2021, a empresa planeja abrir 80 unidades no modelo "Express”

A rede de supermercados Hirota, com R$ 320 milhões em receita bruta em 2016, está entrando no mercado de loja de vizinhança, com unidades de até 300 metros quadrados. É o primeiro movimento de mudança de foco, 45 anos depois da criação da rede.

A decisão reforça a mudança que o setor de supermercados têm enfrentado no País, com parte das cadeias focando investimento em minimercados e atacadistas, numa busca por formatos que ainda possam gerar algum ganho de escala.

A empresa opera supermercados com dois mil metros quadrados, em média. Nos últimos meses, começou a testar minimercados na cidade de São Paulo, um deles na Avenida Paulista.

Entre 2017 e 2021, a empresa planeja abrir 80 unidades no modelo "express" – 20 neste ano e 15 entre 2018 e 2021. Ao fim desse período, a ideia é que pouco menos da metade do valor em vendas venha dos minimercados, chamados de "Hirota Food Express".

Neste mesmo intervalo de cinco anos a expectativa é que sejam inauguradas cinco lojas de supermercados tradicionais. Hoje, a empresa tem 15 supermercados com dois mil metros quadrados, em média, e cinco unidades "express".

As unidades menores têm margens de lucro mais baixas que as lojas tradicionais e precisam de alto fluxo de clientes para que consigam pagar o custo imobiliário e ser rentáveis, destacam analistas.

Os pontos inaugurados pelo Hirota serão alugados. A previsão é de um investimento entre R$ 100 milhões e R$ 130 milhões nesses cinco anos para todas as aberturas, que devem ocorrer na capital paulista. Boa parte dos recursos é de banco privado, o Itaú, por meio de linhas de financiamento.

A hipótese de uma negociação com fundos de investimentos – que entrariam como sócios minoritários – para intensificar esse projeto foi descartada. Entre os gestores da cadeia ligados à família estão Francisco Hirota, presidente, e Roberto Hirota, diretor de operações.

"Há interesse dos fundos, mas não da família. Não que a ideia de uma sociedade esteja descartada, mas os sócios preferem que o negócio ganhe um peso maior antes de cogitar uma negociação de venda de participação", disse Hélio Freddi Filho, gerente-geral do Hirota Food Express.

A empresa prevê receita bruta de R$ 400 milhões em 2017, versus R$ 320 milhões em 2016. Em 2015, foram R$ 290 milhões. Em cinco anos, a varejista espera atingir receita bruta de R$ 1 bilhão.

Fonte: Valor Econômico