Heineken reforçará rede de distribuição da Brasil Kirin

27 de abril de 2017

A holandesa Heineken, que se tornou a segunda maior cervejaria no mercado brasileiro após a compra da Brasil Kirin em fevereiro por R$ 2,2 bilhões, informou, junto com seu balanço trimestral, que usará a rede de 180 distribuidores da Brasil Kirin para entregar seus produtos no País.

Hoje, as bebidas da Heineken são distribuídas pela Coca-Cola, segundo contrato previsto para ser encerrado só em 2022. A rede de distribuição da Brasil Kirin atende 600 mil pontos de venda, alcançando 80% dos locais em que as marcas da cervejaria são vendidas.

No informativo de resultados do primeiro trimestre, divulgado nesta quarta-feira (19/4), a Heineken afirmou que pretende reforçar a estrutura de distribuição da Brasil Kirin, após a aprovação da compra da companhia pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). A expectativa da cervejaria é que a aprovação pela autarquia seja anunciada ainda neste semestre.

Em fevereiro, quando informou a aquisição no mercado brasileiro, a Heineken não comentou como ficaria a distribuição de seus produtos. Procurada, a Heineken no Brasil não informou se o contrato com a Coca-Cola será ou não encerrado antecipadamente. Outro ponto de dúvida para analistas de mercado é se a Heineken manterá o negócio de refrigerantes, água e isotônicos da Brasil Kirin, categorias em que a holandesa não atua globalmente.

Fonte: New Trade

ESPCA em Engenharia Reversa de Alimentos Processados tem 100 vagas

28 de abril de 2017

Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Estão abertas, até 15 de maio de 2017, as inscrições para a Escola São Paulo de Ciência Avançada em Engenharia Reversa de Alimentos Processados. O curso será realizado entre 25 de setembro e 4 de outubro na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Campinas.

O evento, que tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), oferece 100 vagas para alunos de pós-graduação e jovens pesquisadores das áreas de Ciência, Tecnologia e Engenharia de Alimentos, Nutrição e Bioquímica da Nutrição, sendo 50 delas para brasileiros e 50 para estrangeiros.

Para manutenção dos estudantes selecionados que venham de outras cidades, estados e países, os benefícios oferecidos são passagens aéreas e diárias na cidade que sediará a escola.

O curso tem por objetivo abordar considerações epidemiológicas e os prós e contras de alimentos processados, além de dar fundamentos para a concepção e o desenvolvimento de alimentos processados tendo como principal função a promoção da saúde no longo prazo.

“É um assunto muito em voga hoje em dia. Tem-se falado mal de alimentos processados. Nossa ideia é mostrar como processar o alimento conhecendo aspectos epidemiológicos e de processos, de maneira que ele possa inclusive ser usado para tratar doenças crônicas”, disse Miriam Dupas Hubinger, professora da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp e organizadora do evento.

Hubinger explica que, para isso, o curso começa abordando bioquímica nutricional, microbioma e depois foca em processos. “Vamos tratar sobre como o uso de processos da indústria de alimentos contribui para formular alimentos que sejam mais saudáveis para a população em geral”, disse.

Além de palestras com pesquisadores renomados do Brasil, Dinamarca, Portugal, Estados Unidos e Nova Zelândia, haverá demonstração dos sistemas TIM/SHIME (simuladores gastrointestinais) para a metabolômica e geração de dados para a caracterização da microbiota.

Com isso, engenheiros de alimentos e jovens pesquisadores poderão conhecer novos métodos biomoleculares e sistemas que simulam o intestino humano para resolver mais efetivamente problemas clássicos na busca por ingredientes, aditivos e protocolos de processos mais seguros e duradouros.

Serão discutidas também estratégias de processamento para minimizar inconvenientes e aumentar os benefícios de alimentos processados, bem como novas estratégias para aumentar a saciedade e melhorar a biodisponibilidade nutricional.

Haverá ainda palestra sobre neurociência e a análise sobre os motivos que levam as pessoas a gostar tanto de alimentos doces.

Inscrições e mais informações: www.espca.extensao.fea.unicamp.br.

STJ mantém multa à Sadia por publicidade infantil

Além de abusiva, o STJ considerou ilegal a comercialização e venda casada de produtos e brindes, de acordo com o artigo 39, I, do CDC

Em março de 2016, corte já havia dado decisão histórica sobre campanha dirigida a crianças envolvendo a Bauducco. Para comemorar um ano do julgamento, Idec lança publicação sobre o tema.

Pela segunda vez em um ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a abusividade de campanhas publicitárias dirigidas a crianças. Na tarde de ontem (25), a Segunda Turma da corte manteve a multa de quase R$ 500 mil aplicada pelo Procon-SP à Sadia, devido a campanha "Mascotes", de 2007.

Veiculada durante os Jogos Pan Americanos do Rio, a campanha incentivava os consumidores a juntarem cinco selos de cores diferentes obtidos nas embalagens de seus produtos, e a pagarem mais R$ 3 para obterem uma das cinco versões do mascote da Sadia em pelúcia.

Além de abusiva, o STJ considerou ilegal a comercialização e venda casada de produtos e brindes, de acordo com o artigo 39, I, do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

A decisão de ontem reverteu o entendimento anterior do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que havia suspendido a multa aplicada à Sadia por entender que a campanha observava os limites da livre concorrência. A ação judicial teve a atuação do Procon-SP e representação do Instituto Alana, por meio de seu projeto Criança e Consumo.

"O STJ já havia nos brindado com o primeiro precedente que considera abusiva a publicidade de alimentos destinada ao público infantil. Um ano depois, reforça esse entendimento. São decisões alinhadas com a tendência mundial de promoção de políticas de combate à crescente taxa de obesidade infantil no Brasil e no mundo", destaca o advogado do Idec Flavio Siqueira.

Publicação celebra decisão do STJ

Hoje (26), o Idec lança a publicação Direitos sem ruído: A histórica decisão do STJ sobre publicidade de alimentos dirigida à criança, para celebrar um ano da primeira decisão da corte que proibiu a publicidade de alimentos ultraprocessados direcionada à criança, contra a Bauducco.

Em março de 2016, o STJ julgou como ilegal a publicidade da campanha É hora de Shrek, de 2007, que estimulava as crianças a juntar embalagens de biscoitos da marca e pagar mais R$ 5 para ganhar um relógio exclusivo.

O evento de lançamento acontece no Espaço Cultural do STJ, em Brasília (DF), às 18h30, com um breve debate sobre publicidade infantil com os ministros Humberto Martins, Assusete Magalhães, Campbell Marques e Herman Benjamin da Segunda Turma do STJ que decidiram o caso. A apresentadora e chef de cozinha Bela Gil também é uma das participantes.

A publicação, realizada pelo Idec com o apoio da Bloomberg Philanthropies, apresenta a decisão do STJ sobre o caso Bauducco e traz comentários dos ministros que julgaram a ação. Com texto em português, inglês e espanhol, o Idec pretende que a decisão influencie inclusive outros países no combate à publicidade infantil.

"A obesidade infantil é um problema global e temos muito trabalho pela frente. Todos nós – organizações da sociedade civil, empresas, governo, Poder Judiciário – temos a responsabilidade de proteger nossas crianças e buscarmos uma sociedade que observe as leis de proteção aos consumidores contra práticas abusivas das empresas", conclui Siqueira.

Setor de embalagens é destaque na Fispal Tecnologia

27/04/2017 – Quinta-Feira

A maior feira da indústria de Alimentos e Bebidas da América Latina, que acontece em junho, em São Paulo, terá o exclusivo ‘Lounge ABRE da Embalagem’

A Fispal Tecnologia, Feira Internacional de Tecnologia para as Indústrias de Alimentos e Bebidas, realizada pela Informa Exhibitions, entre os dias 27 e 30 de junho de 2017, das 13h às 20h, no São Paulo Expo, reconhecerá a importância das embalagens com um espaço exclusivo aos profissionais do setor. Batizado de “Lounge ABRE da Embalagem”, a iniciativa é uma parceria com a Associação Brasileira da Embalagem (ABRE).

“Buscamos a parceria com a ABRE para somar esforços e potencializar a presença de empresas da área de embalagens. Nada mais justo do que disponibilizar esta facilidade para os visitantes da Fispal Tecnologia, tendo em vista que a embalagem é o cartão de visita dos produtos, é a vitrine da indústria de A&B”, declara Clélia Iwaki, diretora da feira.

O Lounge é destinado aos especialistas que atuam nessa importante área que movimentou R$ 64 bilhões na economia brasileira em 2016. Seu principal objetivo é reunir os profissionais que atuam em agências responsáveis pela criação de peças até pequenos e médios fabricantes, potencializando a troca de informações, apresentação de tendências e soluções para o segmento.

“O desenvolvimento do setor visa atender cada vez melhor a sociedade, e entendemos que momentos como feiras de negócios propiciam a integração da cadeia produtiva com vistas a desenvolver melhores soluções. Esperamos que o Espaço ABRE da Embalagem contribua para a participação de mais empresas na feira Fispal Tecnologia 2017 e que ao mesmo tempo acolha aqueles que buscam soluções e parcerias”, comenta Luciana Pellegrino, diretora executiva da ABRE.

Prêmio consagrará melhores embalagens do país

Junto à 33ª Fispal Tecnologia, ocorrerá a 17ª edição do Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira, eleição que consagra as melhores embalagens do Brasil. Uma comissão julgadora formada por grandes profissionais do setor analisará características como qualidade, inovação e criatividade, design gráfico e estrutural, tecnologia e marketing para selecionar os vencedores em seis módulos diferentes. Os visitantes e expositores da feira também poderão participar elegendo a melhor embalagem na categoria “Voto Popular”.

“Esse prêmio já é uma referência para o setor e a participação do público contribui ainda mais para isso. A opinião dos participantes da Fispal Tecnologia é muito importante e qualificada para consagrar as embalagens que realmente se destacaram no mercado”, explica Clélia Iwaki, diretora da feira.

O Lounge da Embalagem receberá também o Circuito ABRE de Palestras, que contará com aproximadamente 25 apresentações de até 20 minutos de associados da Entidade. A participação é aberta aos visitantes durante todos os dias da feira, não sendo necessária a realização de inscrição prévia.

Mais informações sobre a Fispal Tecnologia…

Fonte: SD&Press Consultoria

Maggi defende mais agregação de valor ao café brasileiro

Ministro diz, em evento da entidade, que o setor precisa ampliar a participação no mercado global de grãos especiais

Publicado em 27/04/2017 às 22:18h.
Por Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A cafeicultura brasileira pode aproveitar melhor as oportunidades para agregar valor ao produto e ganhar mais espaço no mercado internacional, disse o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) nesta quinta-feira (27), durante a cerimônia da 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil, promovida pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). “Se queremos uma agricultura forte, temos que ter uma cadeia forte. Assim deve ser com a cadeia da cafeicultura. Defendo o produtor dentro de um conjunto de uma cadeia produtiva.”

De acordo com Maggi, o Brasil tem condições de se tornar ainda mais competitivo no mercado global, porque tem café de qualidade e sustentável. “Somos o maior produtor mundial e maior exportador mundial em volumes. Mas quando vemos o capital que é gerado pela cafeicultura, notamos que ficamos muito atrás de países que não têm café. Que compram o café brasileiro, estocam, fazem blend com outros cafés e que vendem a preços muito superiores e qualidade de café diferenciado”.

Para o ministro, o setor deve dialogar mais e buscar convergências. “Precisamos conversar mais. Devemos mostrar ao produtor de café que, eventualmente, a vinda do grão diferente do brasileiro pode ser uma saída para a renda do produtor. O Brasil precisa se abrir, não pode ser um país fechado. Nós queremos vender carnes, automóveis, geladeiras, vender tudo, mas não queremos comprar nada. Este pensamento não está correto. O Brasil precisa se abrir um pouco mais”, ressaltou Maggi.

A postura mais arrojada do setor, avalia o ministro, também contribuirá para gerar mais renda e empregos para o país.

O ministro foi homenageado pela Abic com a Medalha Mérito Industrial do Café, em reconhecimento ao trabalho e à dedicação ao agronegócio brasileiro, com a modernização da estrutura do Ministério da Agricultura, possibilitando o melhor desempenho do setor nos mercados internos e externos.

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, também recebeu a Medalha Mérito Industrial do Café. “Passou da hora de o Brasil investir pesado na agregação de valor do café e competir, por exemplo, com a Alemanha, que não cultiva o grão, mas é a maior exportadora dos processados”, destacou Pereira.

Campeões

A 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil contou a participação de 12 marcas: Barisly Café (SP), Bomblend Cafés (SC), Café do Guri (Algaborro/Chile), Café do Moço (PR), Café Rancheiro (GO), Duetto Café (PR), Grão Café (SP), Grupo 2 Irmãos (PR), Il Barista Cafés Especiais (SP), Jardins Café (PR), Mazzi Café/Café Baronesa (PR), San Babila Café (SP) e Villa Café (MG). Esses cafés estarão à disposição dos consumidores em supermercados e lojas gourmet e também em portais de e-commerce e nos próprios sites das empresas.

O Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café, disputados por lotes produzidos no Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Bahia, teve como produtor campeão o cafeicultor José Alexandre Abreu de Lacerda. O seu microlote, produzido no Sítio Pedra Menina, no município capixaba de Dores do Rio Preto, obteve a nota final de 8,60 pontos (em uma escala de 0 a 10), resultado da soma da pontuação obtida nos júris técnico e popular e no quesito sustentabilidade.

“Receber um prêmio como esse é muito importante para nós, que somos produtores focados em fazer cafés especiais. É um reconhecimento e a coroação de um trabalho que você faz dentro da propriedade. Você ter o resultado de um café eleito pela Abic mostra que está no caminho certo e que deve continuar nesse rumo”, comemorou José Alexandre.

Já no leilão dos lotes finalistas, o Grupo Café do Moço, do Paraná, foi campeão nas três categorias: Diamante (maior investimento em qualidade), Ouro (maior valor pago por saca e compra mínima de 4 sacas) e Especial (maior lance por saca na categoria Microlote).

Para Leo Moço, do Grupo Leo Moço, é muito importante estar presente em um evento de qualidade de café. “Mostra que estamos investindo em qualidade e sinalizando ao mercado que o caminho é esse: podemos pagar e vender com valor agregado.”

Os cafés especiais representam 4 milhões de sacas, cerca de 8% da produção nacional, estimada em 50 milhões de sacas do grão nesta temporada.

Frescatto Company lança produtos das linhas Frescatto e Buona Pesca na APAS

Jornal do Brasil

A Frescatto Company – empresa referência no setor de pescados do Brasil – participará pelo 12º consecutivo da APAS Show 2017. Reconhecido mundialmente como a maior Encontro de Negócios em Supermercados da atualidade, a APAS Show vai reunir, entre os dias 2 e 5 de maio, no Expo Center Norte (SP) toda a cadeia supermercadista do Brasil e do exterior em um evento totalmente segmentado, com expositores de diversos países.

"Sabemos o potencial que o pescado possui no Brasil, ainda por conta de um consumo muito abaixo da média mundial, cerca de 8%. No restante do mundo, aproximadamente 33% da proteína consumida é de pescado. Por esse motivo, a nossa estratégia é ampliar o nosso mix de produtos, queremos oferecer mais opções de pescados de qualidade para os brasileiros, mostrando que consumir pescado é prático, fácil, saboroso e, sobretudo, muito saudável", explica Thiago De Luca, CEO da Frescatto Company. Este ano, o empresário também assumiu a vice-presidência da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), para o triênio 2017-2019.

Sempre atenta ao mercado e as novas oportunidades, a Frescatto Company escolheu a APAS 2017 como cenário para o lançamento dos novos produtos das marcas Frescatto (Tradicional e Premium) e Buona Pesca. Os visitantes e supermercadistas poderão conferir as novidades através de degustações de deliciosas receitas feitas no estande durante a feira. Os novos pescados que serão apresentados são:
Os visitantes e supermercadistas poderão conferir as novidades através de degustações de deliciosas receitas feitas no estande durante a feira

Frescatto – Linha Tradicional

§ Lombo de Namorado ?embalagem de 500g (Lançamento)

§ Camarão Pitu ?embalagem de 400g (Lançamento)

§ Tentáculos de Polvo cozido ?embalagem de 400g (Lançamento)

Frescatto – Linha Premium

§ Lombo de Namorado (com 2 unidades) ?embalagem 450g (Lançamento)

§ Medalhão de Salmão, com SEIS unidades ?embalagem de 500g (Lançamento)

§ Carpaccio de Atum?porção de 100g (Lançamento)

§ Carpaccio de Salmão ?porção de 100g (Lançamento)

Buona Pesca

§ Porção de Salmão ?embalagem de 250g (Lançamento)

§ Kit Paella (lula, mexilhão, camarão e cação) – sache de tempero natural ?embalagem de 400g (Lançamento)

"Estamos com uma expectativa muito boa para a edição 2017 da APAS, acreditamos que teremos um aumento de 12% no número de visitantes ao nosso estande. A Frescatto tem conseguido ampliar sua atuação fora do Estado do Rio, principalmente em São Paulo. Somente nos primeiros meses de 2017, a empresa teve um crescimento de 13% no número de clientes, puxado por São Paulo, que obteve um aumento de 56”, destaca Thiago De Luca.

Frescatto: http://frescatto.com.br/

Anchieta entra na disputa por fábrica de cerveja que pode gerar mil vagas de emprego

Um vereador teria pedido para que a fábrica, se chegasse ao Estado, fosse instalada no município. Ele afirma que a cidade tem condições de receber o empreendimento
Folha Vitória
Redação Folha Vitória

Com a especulação de que a Ambev instalaria uma fábrica de cervejas no Espírito Santo, o município de Anchieta sinalizou o desejo de ter o empreendimento na cidade. De acordo com o vereador Beto Caliman (DEM), ele entrou em contato com o subsecretário de Desenvolvimento Econômico do Estado Neucimar Fraga (PSD) para pedir que a fábrica vá para o município.

Segundo o vereador, a fábrica deve gerar mil empregos diretos, com um investimento de R$ 650 milhões, aquecendo o comercio de Anchieta. Ele explicou que a cidade tem as condições perfeitas para a implantação da fábrica de cervejas. “Temos rodovias, vem ai a Ferrovia Sul Litorânea e poderemos em parceria com a Samarco utilizar o Porto de Ubu, que está paralisado”, destacou.

Ele ainda acrescentou a possibilidade da utilização das aguas do Rio Beneventes e outros na produção das cervejas, “Nossos mananciais tem água de boa qualidade para suprir as necessidades da produção da fábrica da Ambev”, afirmou.

O vereador disse também que será um alivio para os desempregados do município. “Será uns alentos para as famílias terem um local para trabalhar. Nosso gabinete detectou que de cada dez anchietenses hoje nove estão sem emprego formal”, disse.

Por meio de nota, a cervejaria Ambev informou que a incerteza em relação ao processo de aprovação de seu investimento em uma fábrica de alumínio no Rio de Janeiro, inclusive em função da manutenção da decisão judicial que impede a concessão de novos benefícios no Estado, torna imprevisível a implantação da referida fábrica. Sobre a possibilidade de uma fábrica ser aberta no Espírito Santo, a assessoria da empresa disse que ainda é muito cedo para confirmar ou negar a possibilidade.

Prefeita apóia greve de servidores contra fechamento de Farmácias Populares 

— Publicada em 27 de abril de 2017 às 10:37

Circula em todas as redes sociais do Brasil a informação de que o Ministério da Saúde encerrará as atividades das Farmácias Populares em todo o país no próximo mês. O assunto gerou indignação em Vilhena e servidores informaram à prefeita Rosani Donadon (PMDB) que protestarão contra a decisão do Governo Federal na próxima sexta-feira, 28.

Quase 400 unidades espalhadas pelo território nacional e administradas pela Fundação Osvaldo Cruz (FioCruz) serão atingidas. Atualmente a Farmácia Popular integra o Sistema Único de Saúde e, nos municípios, distribui medicamentos gratuitamente ou a preço inferior – o desconto pode chegar a 90% em alguns remédios – ao cobrado em farmácias privadas.

A prefeita se reuniu com duas servidoras e prontamente assinou o documento de adesão à paralisação enviado por eles e lamentou a situação. “Nós, dos municípios, não temos o que fazer. A decisão veio de cima, mas nos atinge diretamente. Milhares de pessoas em Vilhena são beneficiadas com a Farmácia Popular e sem esse serviço muitos irão sofrer. Os servidores estão certos em protestar e terão meu total apoio”, comentou.

O secretário de saúde Marco Aurélio Vasques também aderiu ao movimento e deu apoio aos servidores. “São 104 itens na Farmácia Popular de Vilhena e não recebemos nenhum documento oficial do Ministério da Saúde até agora. O serviço devia continuar em funcionamento, pois todos os brasileiros recorrem a ele”, acrescentou.

De acordo com o Ministério da Saúde, farmácias conveniadas oferecerão alguns tipos de medicação como na Popular. O órgão federal também informou que os Estados que quiserem continuar com elas em funcionamento poderão realizar o serviço, mas sem o auxílio dos recursos federais, o que geraria despesas para os mesmos.

Autor / Fonte: Assessoria/Prefeitura

Projeto de Lei determina Receitas Médicas impressas para pacientes

Da Redação

Com o objetivo de evitar intoxicação medicamentosa e outros equívocos na aquisição de medicamentos, foi apresentado um Projeto de Lei que determina a emissão de receitas digitadas. De autoria do vereador Orivaldo da Farmácia (PRP), o projeto protocolado na sessão desta quinta-feira (27) é resultado de uma construção conjunta com sindicatos Sindfarma, Sincofarma, Sinfar e o Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT).

De acordo com a redação da propositura, o PL dispõe sobre a obrigatoriedade de expedição de receitas por profissionais de saúde legalmente habilitados digitadas em computador em Cuiabá. A determinação é valida para todos os setores da saúde públicos e privados para receitas médicas, odontológicas, exames laboratoriais, por exemplo.

De acordo com o vereador Orivaldo da Farmácia, este projeto defende o direito do consumidor e garante que o paciente tenha conhecimento do remédio ou pedido de exame. “Esta é uma demanda dos setores farmacêuticos e queixas de pacientes que sentem dificuldade de ler a prescrição médica. Reunimo-nos com as entidades do ramo da farmácia para a elaboração desta propositura que visa facilitar a vida das pessoas e evitar danos maiores, como por exemplo, a ingestão de um remédio errado”, diz.

Participaram da elaboração do Projeto de Lei o Sindicato dos Farmacêuticos de Mato Grosso, Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Mato Grosso, Sindicato dos Balconistas e Empregados de Farmácias e Drogarias do Estado de Mato Grosso e Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso. Agora, o PL será encaminhado para avaliação das Comissões da Câmara Municipal de Cuiabá.

Empresários reconhecem Rede Sergifar como referência de mercado

Em uma reunião que contou com as presenças de representantes de laboratórios, distribuidores de medicamentos e empresários do ramo farmacêutico, a Rede Sergipana de Farmácias Associadas, Rede Sergifar, foi apresentada para proprietários de farmácias que procuraram a direção da rede, interessados em participar da iniciativa associativista que está mudando a realidade do comércio de medicamentos em Sergipe.

Quinze empresários de Aracaju e municípios do interior do estado participaram da apresentação da Sergifar, promovida na sede do Sebrae, em Aracaju, para conhecer a rede, após terem manifestado interesse em associar-se à rede que tem se mostrado um exemplo de sucesso em Sergipe e no Brasil se tornando referência de união empresarial contra as dificuldades enfrentadas pelas farmácias, diante dos problemas do mercado. Os empresários enxergam na Rede Sergifar, um mecanismo de crescimento e enfrentamento da crise econômica.

O mercado que movimenta mais de 40 milhões de reais por ano em Sergipe foi robustecido com o surgimento da rede, que atualmente conta com 21 empresários participantes e mais de 40 lojas em todo o território sergipano. A Sergifar conseguiu nos seus primeiros meses de operação, encontrar meios de alcançar vantagens econômicas para os empresários e para os consumidores. Com isso, o processo de adesão de novos empresários para a rede foi estabelecido pelo conselho deliberativo da entidade.

O presidente da Rede Sergifar, Alex Garcez, destacou que a iniciativa se tornou um case de sucesso, com resultados expressivos no aumento das vendas dos empresários associados, que conseguem mercadorias a preços mais vantajosos, podendo ampliar a oferta de descontos para os clientes.

“A Rede Sergifar já está apresentando resultados muito engrandecedores, com números positivos em seu volume de vendas e capacidade de poder de compra, considerando as oportunidades oferecidas para os empresários da rede, que compram de forma coletiva, tendo melhores preços com os distribuidores e conseguindo um preço final mais atrativo para o consumidor”, afirmou o presidente.

O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Sergipe (FCDL), Edvaldo Cunha, associado da Rede Sergifar, valorizou a iniciativa de abrigar novos empresários sob a bandeira da rede e lembrou que a solução coletiva para os empresários tem sido uma alternativa viável para melhores oportunidades para o público.

“Nesse momento de crise, nossa iniciativa de associarmo-nos fez com que conseguíssemos negociações muito boas com os laboratórios, o que nos leva a ter melhores preços para o consumidor. O consumidor está pesquisando mais, buscando os meios mais viáveis para compra e a Rede Sergifar nos deu a oportunidade de concorrer com mais competitividade no mercado sergipano”, comentou.

Laboratórios como a Kley Hertz, Actavis, Neo Química, Legrand, entre outros, já são parceiros da Rede Sergifar, por acreditarem no potencial da rede. O representante do Grupo Galindo Distribuidora, Gustavo Oliveira, lembrou a importância de ter a rede de farmácias associadas como parceira para a compra de moléculas e melhor inserção dos produtos no mercado.

“Fomos os primeiros parceiros da Rede Sergifar, quando da sua formação, e nossos resultados são excelentes. Tivemos um aumento no número de vendas, conseguimos colocar melhores preços para as farmácias que compram coletivamente e isso tem dado resultados positivos para todo a cadeia produtiva”, disse.

O empresário Jackson Andrade é um dos interessados em participar da Rede Sergifar. Há um ano no mercado, Andrade percebeu o quanto é importante entrar no sistema de associativismo, para ampliar as ações de seu negócio.

“Estou interessado em participar da Rede Sergifar, porque vejo uma oportunidade de crescimento dos negócios. Ser empresário do setor de farmácia significa que temos que ter as melhores possibilidades de ofertas para o consumidor. Isso ficará ainda mais forte se nos associarmos. Poderemos atrair o público através do preço, ampliando nosso leque de negócios e desenvolver mais nossas empresas por meio da troca de experiências entre os empresários participantes. Com a rede, tenho certeza que meu negócio vai ampliar sua capacidade de venda e atendimento, além de ter melhores oportunidades de compra para revender ao público com preços melhores e mais acessíveis”, disse o empresário.

Entre as principais vantagens para os associados da Rede Sergifar está a tabela de preços diferenciada para os empresários, com a ampliação da possibilidade de vendas com maiores descontos. O formato base das farmácias da rede é o modelo “drugstore”, mas com preços de farmácias populares. Os descontos para os consumidores chegam até 85% em vários tipos de remédios, lembra Alex Garcez.

“O mercado está ficando cada vez mais restrito. Hoje, com a iniciativa da união empresarial, podemos competir melhor no mercado e entrar com oportunidades de desconto muito mais vantajosas para o consumidor, que não precisa sair para longe para encontrar produtos de qualidade a preços mais baixos. Todas as nossas farmácias são de origem sergipana, de empresários sergipanos e isso fortalece a cadeia produtiva do estado, com maior geração de emprego e renda para nosso povo e melhores vantagens para o consumidor. Nossa perspectiva de crescimento da rede é de 100% ainda para o ano de 2017. Foi muito importante apresentar a rede para os empresários interessados. O interesse deles em participar da rede, mostra que estamos no caminho certo”, concluiu o presidente da Rede Sergifar.

Por Márcio Rocha

Foto assessoria