GSA inicia a distribuição de biscoitos Marilan em Goiás

31/08/2017

A empresa goiana, GSA começa a distribuir no centro goiano os mais de cem produtos do portfólio da Marilan. A empresa de distribuição da GSA, o CV Goiás, vai atender a toda a região central goiana – Goiânia, região metropolitana e Anápolis – com biscoitos, torradas, snacks e chocolates.

O objetivo da parceria é ampliar a participação da Marilan em Goiás, que atualmente é de 7,3% do mercado. A Marilan é a marca de biscoito mais consumida no Brasil de acordo com dados da Nilesen.

Há 60 anos no mercado, a empresa é especialista em biscoitos e hoje distribui seus produtos em todo o Brasil. Recentemente um estudo publicado pela Kantar mostrou que os produtos Marilan estão presentes em mais de 70% dos lares, ou seja, sete em cada 10 lares no Brasil têm produtos Marilan. O Brasil é hoje o segundo maior mercado de biscoito com consumo per capita de 8,4 quilos por ano, atrás apenas dos Estados Unidos.

Fonte:: Redação

Heineken fecha fábrica em Horizonte

Empresa tomou decisão após estudos de viabilidade. Ao todo, 179 empregados trabalhavam na unidade localizada na Região Metropolitana de Fortaleza. Processo de encerramento ocorre até o mês de dezembro
01:30 | 01/09/2017

A unidade de Pacatuba da cervejaria Heineken continuará em funcionamento no Estado IGOR DE MELO EM 19/4/2012

A fabricante de bebidas Heineken Brasil iniciou o processo de fechamento da unidade produtora de Horizonte, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A empresa informa que a decisão se deu após estudos de viabilidade do negócio. Ao todo, 179 empregados faziam parte do quadro de funcionários.

“Além disso, com a nova configuração resultante da recente integração com as operações da Brasil Kirin, a Heineken passa a contar com uma malha fabril mais completa no País, passando de 5 para 15 plantas, incluindo uma localizada no próprio Estado, na cidade de Pacatuba”, justifica.

Na configuração de funcionários da fábrica, 134 eram contratados da própria empresa e outros 45 trabalhavam como terceirizados. “A maioria dos empregados foi desligada, porém alguns foram transferidos. A empresa, todavia, buscará auxiliar na recolocação destes profissionais no mercado, por meio de contratação de uma empresa especializada, e negociou com o Sindicato da categoria um pacote de benefícios a ser pago em razão do fechamento”, disse em nota a companhia.
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179 empregados trabalhavam na unidade da Heineken em Horizonte

A previsão é que até dezembro todas as atividades da planta de Horizonte estejam encerradas e o processo de transferência totalmente concluído.

Produção
A produção que atende o mercado cearense não deve ser afetada com a medida de encerramento das atividades da fábrica de Horizonte. “É importante ressaltar que a companhia continuará produzindo seu portfólio nacional em suas plantas espalhadas pelo território brasileiro e, nesse primeiro momento, as unidades de Pacatuba e Alagoinhas (BA) passarão a abastecer as regiões atendidas por Horizonte”, afirma.

Em maio a Heineken teve a compra da Brasil Kirin autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Com o negócio, avaliado em 664 milhões de euros (R$ 2,2 bilhões à época), a participação da cervejaria holandesa no mercado saltou de 9% para aproximadamente 14%. A negociação também reposicionou a empresa na disputa no segmento, saltando do terceiro para o segundo lugar, atrás apenas da Anheuser-Busch InBev (AB InBev).

Saiba mais

Brasil e mundo
A Heineken se estabeleceu definitivamente no Brasil em 2010, com a aquisição da FEMSA Cerveza, e em 2015 já era a terceira colocada no ranking das maiores cervejarias do País. Segundo a empresa, as unidades empregam 10 mil pessoas. No mundo, é a segunda maior cervejaria em rentabilidade e terceira em volume de vendas. São 250 marcas, 85 mil funcionários e atuação em 70 países.

Marcas
A empresa atua no País com as marcas Heineken, Sol, Bavaria, Kaiser, Glacial, Schin, Baden-Baden, Xingu, Desperados, Devassa, Cintra, No Grau e Eisenbahn. Também é detentora dos não-alcoólicos Itubaína, Skinka, Via Schin, Schin (água) e do k (bebida energética).

ÁTILA VARELA

Aurora é a 78ª empresa do Brasil de acordo com o Anuário Valor 1000

A Cooperativa Central Aurora Alimentos é a 78ª maior empresa do País de acordo com ranking anual levantado pelo jornal Valor Econômico e publicado nesta semana no anuário “Valor 1000”. Também é a oitava na região Sul do Brasil. A Cooperativa manteve a posição do ano anterior, tanto na esfera nacional quanto no âmbito do sul.

O levantamento está fundamentado no balanço do exercício 2016 e em base de dados oficiais. Todas as informações foram analisadas e auditadas pela Serasa Experian, pelo jornal Valor Econômico e pela Fundação Getúlio Vargas. As empresas ranqueadas foram avaliadas conforme critérios de receita líquida, origem do capital, lucro líquido, margem líquida, EBTIDA, rentabilidade do patrimônio, lucro da atividade, lucro financeiro, lucro não-operacional, ativo total, patrimônio líquido, endividamento, liquidez corrente e crescimento sustentável, entre outros parâmetros.

Terceiro maior conglomerado do setor de carnes do País, a Cooperativa Central Aurora Alimentos fechou o exercício de 2016 com resultados positivos: a receita operacional bruta cresceu 12,88% e atingiu 8 bilhões 560 milhões de reais. O resultado final (as “sobras” no jargão do cooperativismo) foi de 109,2 milhões de reais, ou 1,40% da receita operacional líquida. As vendas no mercado doméstico responderam por 76% do faturamento e, as operações no mercado mundial, por 24%.

A Cooperativa Central Aurora Alimentos é um conglomerado agroindustrial sediado em Chapecó (SC) que pertence a 13 cooperativas agropecuárias, sustenta mais de 27.000 empregos diretos e tem uma capacidade de abate de 18 mil suínos/dia, 1 milhão de aves/dia e um processamento de 1,6 milhão de litros de leite/dia. Mantém oito unidades industriais de suínos, sete unidades industriais de aves, seis fábricas de ração, 13 unidades de ativos biológicos (incluindo granjas, incubatórios e unidade de disseminação de gens), uma unidade industrial de lácteos, oito unidades de vendas e a sede central (matriz).

As 13 cooperativas agropecuárias filiadas são: Cooperalfa (Chapecó/SC), CooperA1 (Palmitos/SC), Coopercampos (Campos Novos/SC), Copérdia (Concórdia/SC), Cotrel (Erechim/RS), Auriverde (Cunha Porã/SC), Cooperitaipu (Pinhalzinho/SC), Camisc (Mariópolis/PR), Coasgo (São Gabriel do Oeste/MS), Coopervil (Videira/SC), Cocari (Mandaguari/PR), Colacer (Lacerdópolis/SC) e Caslo (São Lourenço do Oeste/SC).

Ascom

Os Smurfs estampam as novas embalagens de Danix

A Arcor do Brasil, empresa de alimentos e uma das líderes na categoria de Chocolates e Guloseimas do país, trabalha com a licença do filme Smurfs e a Vila Perdida da Sony Pictures Brasil, para estampar as novas embalagens da linha de Danix.

A novidade faz parte da estratégia da marca de biscoitos infantis para agregar diversão a seus produtos, renovando anualmente as embalagens com personagens queridos e em alta no universo infantil, apostando em títulos de sucesso que estreiam nos cinemas. As embalagens tornam-se mais atraentes para as crianças e agregam valor aos produtos do portfólio.

Desenvolvidas pela agência Sensus, as novas embalagens estampam os personagens do filme como a Smurfette, seus irmãos e o vilão Gargamel. O cenário é a misteriosa Floresta Encantada, onde os personagens tentam descobrir uma lendária aldeia durante a história. As cores misturam o vermelho da marca e o azul predominante das famosas criaturas.

Os biscoitos são fonte de vitaminas e já estão disponíveis nos pontos de venda de todo o país nas versões: recheados com 130g nos sabores chocolate, morango, choco-choco e choco-shake; os cookies com 175g disponíveis nos sabores baunilha com gotas de chocolate e chocolate com gotas de chocolate; e os Wafers com 115g nos sabores chocolate e morango.

Ações nas mídias sociais da Arcor e nos pontos de venda estão previstas durante o ano.

Sobre a Arcor
Detentora de marcas ícones como Tortuguita, Butter Toffees, 7Belo, Poosh, Triunfo, Aymoré, entre outras, a Arcor, multinacional argentina, atua há 35 anos em todo o território brasileiro alimentando momentos mágicos. Fabricante de chocolates, biscoitos e guloseimas, a empresa possui 5 plantas industriais no país e forma uma rede com mais de 4 mil colaboradores. Por ano, no Brasil, fabrica mais de 170 mil toneladas de produtos. Presença global: possui 39 fábricas, 20 mil colaboradores e fornece produtos para mais de 120 países. Responsabilidade social: mantém o Instituto Arcor, iniciativa que coopera há mais de 10 anos com o desenvolvimento da educação infantil no Brasil. Neste período, já apoiou 340 projetos e beneficiou 2 milhões de crianças e adolescentes. Apoia o Programa Escola em Movimento, que atua na Argentina, Brasil e Chile proporcionando formação para o professor e promovendo educação e cultura para mais de 600 mil crianças. Vídeo institucional: http://goo.gl/J3IFCI.

Por que as indústrias estão expandindo suas lojas no varejo

Executivos da Samsung e Bauducco explicam as razões que levam os fabricantes a vender diretamente para o consumidor e orientam empreendedores a criar modelos de negócios complementares. O risco é criar conflitos com parceiros varejistas
Por Italo Rufino 31 de Agosto de 2017 às 13:00

| Repórter isrufino@dcomercio.com.br

Em 1948, desembarcava em São Paulo o senhor Carlo Bauducco, imigrante vindo da Itália. Em sua mala, havia uma receita de um bolo com uvas passas e frutas cristalizadas.

O empreendedor italiano só conseguiu criar sua doceria em 1952, quando chegou ao fim uma lei que obrigava estrangeiros a terem sócios brasileiros. Nascia a Bauducco, a grande responsável por incorporar o panetone na cultura brasileira.

Hoje, a empresa possui cinco fábricas, que desenvolvem 150 produtos diferentes e exporta para mais de 50 países.

Há cinco anos, a marca criou uma rede de mercearia e cafeteria, a Casa Bauducco.

No entanto, quando uma indústria passa a atuar no varejo é como se um goleiro de futebol fosse atuar no ataque do time – ou pior, se aventurasse em ringues do boxe.

E porque a Bauducco deu essa guinada?

Quem responde a questão é Carlo Andrea Bauducco, diretor de novos negócios da marca e neto do fundador, que participou do Latam Retail Show, evento de varejo que acontece até quinta-feira (30/08), no Expo Center Norte, na capital paulista.

De acordo com Carlo, em 2012, o setor da indústria alimentícia estava em franco crescimento, o que permitia criação de novos negócios adjacentes. Na mesma época, marcas como Kopenhagen e Cacau Show também começaram a abrir lojas para consumo de produtos no local.

Além de diversificar as fontes de receitas, a Bauducco queria oferecer outras formas de valor – e encantar o público indo além das peças publicitárias com alta dose de emoção.

Neste momento, surgiu o maior desafio: evitar uma sobreposição de marca. A intenção não era ter lojas que vendessem os mesmo produtos que já eram encontrados em mercados ou empórios.

Era necessário criar uma marca nova, com outros produtos e que oferecesse uma experiência diferente ao consumidor, mas com os mesmos valores da marca de origem de 65 anos.

A ideia, então, foi criar um ambiente com produtos artesanais e de alta qualidade, inclusive para ter relevância no novo segmento de atuação. A inspiração veio de marcas como Nike, Havaianas e Apple, indústrias que tiveram sucesso ao vender diretamente para o consumidor final.

Se o carro chefe da Bauducco é o panetone, que representa 25% do faturamento total da companhia, a nova marca não poderia deixá-lo de lado.

Então, a Casa Bauducco criou o panetone em fatia: um pedaço do mesmo pão, mas grelhado e com cobertura de açúcar e canela, servido quente para consumo na hora.  

O panetone em fatia, responsável por 15% das receitas da nova marca, fez com a Casa Bauducco ficasse mais conhecida como uma cafeteria do que uma loja de pães e doces.

Hoje, a marca possui 30 unidades, em shoppings como Ibirapuera, Morumbi e Vila Olímpia.

COMO EVITAR QUE SEU CLIENTE VIRE SEU CONCORRENTE

No Brasil, a marca coreana Samsung possui mais de 3 mil funcionários, espalhados em três fábricas. A empresa é líder no mercado brasileiro de venda de smartphone – em setembro de 2016, a marca detinha 37,2% de participação, de acordo com a consultoria Gartner.

No entanto, a Samsung queria apresentar todas as suas mais recentes inovações tecnológicas num único ambiente, onde o consumidor também poderia experimentar as novidades, sem ter que ficar sem graça por estar dando "apenas uma olhadinha."

Outra a vantagem para a indústria é ter acesso aos hábitos de compra no ponto de venda – o que é valioso devido os dados poderem ser usados para aprimoramento e criação de produtos. 

Em 2012, a empresa inaugurou a Samsung Experience, conceito de loja com objetivo de ser o de encontro da marca com os consumidores, onde acontecem atividades interativas e funcionários prestam consultoria sobre produtos e realizam assistência técnica.

Em cinco anos, a empresa já abriu mais de 190 unidades do modelo de loja Brasil afora.
OLIVEIRA, DA SAMSUNG: LOJAS EXCLUSIVAS

Para galgar tamanha capilaridade em pouco tempo, a Samsung abandonou a ideia inicial de ser dona de suas próprias lojas e recorreu a um sistema em que converteu estabelecimentos especializados em comercializar eletrônicos, com atuação local, em vendedores exclusivos, sob a bandeira Samsung.

Para tanto, a empresa teve que convencer os lojistas a aderir a um sistema de parceria rigoroso, que inclui mudanças de vitrines semanais, que são monitoradas por câmeras; alteração do espaço físico da loja, com direito a autoatendimento e contador de fluxo de pessoas; e integração completa com os sistemas de gestão da Samsung.

A integração, por exemplo, possibilita que a Samsung saiba com oito semanas de antecedência quando o estoque da loja vai acabar. 

Em troca, o lojista parceiro tem direito a crédito junto a fabricante e, devido à maior oferta de serviços e atendimento personalizado, vender produtos com maior margem de lucro.

Mas nem todos os lojistas convidados aceitaram a oferta.

“Fiz a proposta pessoalmente a diferentes varejistas da Região Norte e 90% negaram”, afirma Demetrius Oliveira, diretor da divisão da Samsung Stores. “Muitos falaram que preferiam continuar vender aparelhos de entrada de vários fabricantes em 12 vezes sem juros.”

E o que fazer para ter uma rede de loja e não bater de frente com os varejistas clientes?

De acordo com Oliveira, a ideia central foi esclarecer os diferenciais do modelo de negócio da Samsung Store, que, inclusive, poderia beneficiar clientes de longa data.

De acordo com um levantamento conduzido pela própria empresa, em shoppings em que há lojas Samsung, os demais varejistas vendem 20% mais aparelhos da marca. 

“O próprio funcionário da loja vizinha indica a Samsung Store como ponto de suporte técnico para convencer o cliente a comprar com ele”, afirma Oliveira. “É uma relação ganha-ganha”.

Cotação do leite ao produtor tem nova queda

– 31/08/2017

Pelo terceiro mês seguido, os preços médios do leite ao produtor recuaram no Brasil. O ritmo de queda se intensificou no pagamento de agosto, como já havia ocorrido no mês anterior, de acordo com levantamento da Scot Consultoria. O produtor recebeu neste mês, em média, R$ 1,127 pelo litro do leite entregue aos laticínios em julho, recuo mensal de 2,45%.

Novamente, a maior oferta de leite para processamento pelas empresas e a demanda ainda débil pressionaram os valores pagos aos produtores do país. A produção de leite está em alta apesar da estiagem em regiões de produção de Minas Gerais, Goiás e São Paulo em função dos grãos mais baratos, o que estimula o investimento na alimentação do gado leiteiro, observou Rafael Ribeiro, analista da Scot. Assim, mesmo com o clima "típico de entressafra", a oferta de leite continua a crescer.

Segundo o Índice Scot de Captação de Leite, a captação da matériaprima, na média nacional, teve alta de 3,1% em julho sobre junho, e dados parciais indicam avanço de mais 1,9% em agosto sobre julho. Em comparação com agosto de 2016, o aumento é de 3,6%, de acordo com a Scot. O levantamento da Scot mostra que os preços do leite longa vida no atacado e no varejo também continuam pressionados em função da demanda fraca no país.

"A demanda está ruim por isso o varejo está fazendo promoções [de longa vida], o que acaba sendo repassado para o produtor de leite", afirmou o analista. Segundo a Scot, o preço do leite longa vida no atacado paulista caiu R$ 0,08 em agosto, para R$ 2,32 por litro. No varejo, o litro saiu de R$ 3,10 em julho para R$ 2,96 em média, este mês.

Dados da MilkPoint Mercado vão na mesma direção. Segundo a consultoria especializada em lácteos, o valor médio do longa vida no atacado paulista ficou em R$ 1,94 por litro de agosto, ante uma média de R$ 2,78 em agosto do ano passado, considerando valores já deflacionados pelo IGP-DI.

Na avaliação do analista da Scot, Rafael Ribeiro, tanto os preços ao produtor quanto no varejo devem seguir em queda até pelo menos outubro. A razão é que se espera a volta das chuvas a partir de setembro, o que deve melhorar as pastagens, garantido alimento para o rebanho. Além disso, a demanda deve continuar patinando, acredita o analista. (Fonte: Valor Econômico)

Oferta inicial de ações da Camil pode movimentar cerca de R$ 1,498 bi

Por Carolina Mandl | Valor

SÃO PAULO – A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da fabricante e distribuidora de alimentos Camil deve movimentar cerca de R$ 1,498 bilhão. Esse montante considera o ponto médio da faixa indicativa de preço, que vai de R$ 10,50 a R$ 13. Com isso, a Camil pode chegar à bolsa de valores valendo entre R$ 4,31 bilhões e R$ 5,5 bilhões.

O IPO da Camil tem como objetivo captar aproximadamente R$ 457,5 milhões em recursos novos para a companhia realizar investimentos, além de dar saída a seus acionistas. A companhia tem como sócios um fundo de private equity da gestora Warburg Pincus e a família Quartiero.

A Warburg Pincus pode reduzir sua participação de 31,75% para algo entre 11,08% e 3,21%, a depender da demanda pelos papéis da companhia. Se conseguir vender todas as ações que pretende, a Warburg Pincus pode levantar até R$ 1,217 bilhão.

A Camil tem como meta fixar o preço de suas ações no dia 20 de setembro, com o início da negociação dos papéis na bolsa no dia 22 de setembro, segundo informações do prospecto da operação enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O IPO é coordenado pelos bancos Bank of America Merrill Lynch, Bradesco BBI, Itaú BBA, J.P. Morgan e Santander.

(Carolina Mandl | Valor)

BRF anuncia mudança na presidência, mas sem anunciar novo nome

Pedro Faria ficará no cargo até dia 31 de dezembro

por Ana Paula Ribeiro
31/08/2017 18:38 / Atualizado 31/08/2017 18:57

SÃO PAULO – A BRF Foods, dona das marcas Sadia e Perdigão, irá trocar de presidente até o final do ano. Pedro de Andrade Faria, que estava no cargo desde janeiro de 2015, ficará no cargo até o dia 31 de dezembro. O nome de seu substituto ainda não foi anunciado.

A decisão foi tomada pelo Conselho de Administração da empresa, que informou que Faria participará do processo de sucessão, segundo comunicado da empresa enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O atual presidente era diretor de relações com investidores da Tarpon, fundo de participações com fatia na BRF e que, por essa razão, ganhou lugar no conselho da fabricante de alimentos. Foi a Tarpon que levou Abílio Diniz para a presidência do conselho, em 2013, função na qual permanece até hoje.

Foi nessa época da chegada de Diniz na fabricante de alimentos que Faria entrou na BRF como diretor de operações internacionais.

Apesar da internacionalização da empresa, a gestão de Farias vinha sendo questionada devido aos fracos resultados da companhia.

Logo após o comunicado da CVM, Diniz divulgou uma carta em que agradece os serviços prestados por Faria. “Em todos esses anos em que trabalhamos juntos, ele correspondeu e muitas vezes superou minhas expectativas”, disse.

O presidente do conselho também destacou os resultados alcançados na área internacional da BRF. “Sob seu comando, a BRF reorganizou sua atuação internacional para alcançar o status que estabelecemos como meta: ser uma empresa global de alimentos e não apenas a maior exportadora de frango do mundo”, frisou.

Mercado de água engarrafada ameaça o meio ambiente

Jornal Local 31 agosto, 2017 Água nascente em risco por causa da exploração de empresa engarrafadora 

A água engarrafada pode ser de dois tipos: de nascente e  de fonte de mineral natural. Na maioria das vezes, a água de nascentes é igual a mineral natural pois ambas têm origem subterrânea, e em geral são consideradas próprias para o consumo. Elas possuem características diversas quanto a quantidade e teores de componentes minerais que vão distinguir a sua qualidade final.

No mercado o consumidor pode encontrar água engarrafada que não se enquadra nessas classificações “mineral natural” ou “nascente” o que será classificado no rótulo.

Consumir água da torneira é saudável já que as empresas de saneamento investem cada vez mais no tratamento e purificação deste liquido precioso à condição humana e animal. Consumir água de torneira é mais econômico e mais barato. Mas, por razões de gosto pessoal ou devido a qualidade da água de torneira que chega as casas do consumidor, ele opta por comprar a água engarrafada.

Nos Estados Unidos, a maioria da  população consume água mineral, ultrapassando até a venda de refrigerante,  leite e cerveja.  No mercado brasileiro a margem ainda é pequena e não chega a 10%. Segundo dados da Associação Internacional de Águas Engarrafadas, o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de produtores.

O Brasil consome mais água engarrafada que países como Itália, Alemanha, França e Espanha e está atrás dos Estados Unidos, México  e da China, cuja demanda aumenta 17,5% a cada ano.

Carlos Lancia, presidente da Abinam, ressalta que muitos consumidores não sabem que os garrafões têm data de validade de três anos e que o mesmo vasilhame pode ser usado para diversas empresas. “O aumento da fiscalização no setor é o melhor para todos, inclusive para nós, produtores”, salientou. “No Brasil, o consumidor não pede por uma marca, mas por água mineral, e é importante ter segurança no produto”.

Até o final da década de 1960, a produção e venda de água engarrafada era pouco  expressivo. A ruptura deste padrão começou a ocorrer em 1968, quando se lançou no Distrito Federal o garrafão de vidro de 20 litros, usado principalmente dentro de empresas e instituições públicas. Em 1972 começou a conquista do consumidor fora delas, com a aparição das garrafinhas plásticas. Este foi o ponto de partida da passagem do mercado para a esfera corporativa.

A água engarrafada contém características diversas quanto ao teor em minerais e há uma grande variedade de marcas disponíveis, volumes e embalagens e os rótulos trazem designações técnicas específicas.

Para cada litro de água engarrafada  os ambientalistas estimam a utilização de 200ml de petróleo para a sua produção com embalagem, transporte e refrigeração. Um estudo norte-americano revelou que pode haver a presença de fertilizantes, desinfetantes, e outras substancias químicas. Além disso,  pode gerar mil toneladas de emissão de gases efeito estudo.

A Organização das Nações Unidas (ONU), estima de 900 milhões ao redor do planeta  não têm acesso à água de boa qualidade enquanto outras preferem a água engarrafa o que pode levar a superexploração de aquíferos e causar a falta do líquido décadas depois.

As garrafas utilizadas geram 1,5 milhões de toneladas de resíduos por ano. Mesmo podendo ser recicladas, para se produzir o plástico são gastos  47 milhões de litros de óleo.

O preço da água engarrafada é quase 100 vezes mais alto do que a disponibilizada pelo sistema público. Além disso, o lucro com a venda do produto, que poderia ser investido na melhoria do abastecimento público de água, permanece privatizado.

Ph: indica o nível de acidez numa escala de 0 a 14. A água é neutra se media 7. É acida se inferior a 7 e alcalina se exceder esse valor.

Sílica: sem inconveniente para a saúde.

Mineralização total ou u seco: Até 50 mg/litro a água é muito pouco mineralizada, entre 50 e 1500 mg/litro é oligomineral ou mineralizada  e acima de 1500 mg/litro é rica em minerais. O menos mineralizado é ideal para saúde

Bicarbonato: águas com mais de 600 mg/l são bicarbonatadas e estão indicadas com moderação para quem tem hiperacidez gástrica ou problemas de acido úrico.

Sulfato: em grande quantidade pode ser laxante, sobretudo associado ao magnésio. Com mais de 200 mg/litro são águas sulfatadas.

Nitrato: Proibido acima de 50 mg/litro. As grávidas, lactantes e bebês não devem beber com mais de 10 – 15 mg/litro

Sódio: Em quantidade elevada pode nocivo. Caso siga uma dieta pobre em sódio, opte por água com menos de 20 mg/litro. Para alimentação infantil escolha com baixas taxas de sódio.

Magnésio: em grande quantidade pode ser laxante, sobretudo sde associado ao sulfato. Com mais de com mis de 50 mg/litros são águas magnesianas.

Cálcio: teores elevados podem causar interferir na absorção de nutrientes como o potássio, o ferro e o zinco. Com mais de 150 mg/litros são águas cálcicas.

Governo suspende lista de preço mínimo para bebidas

Medida vigora até dezembro deste ano e abrange algumas bebidas “quentes” como vinhos, licores e vodkas
| 31/08/2017 14:55:05

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Fazenda (Sefaz), suspendeu temporariamente a aplicação da lista de preços mínimos (LPM) para cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), nas operações com bebidas. A medida consta no Decreto 1.181/2017, publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (31), e abrange algumas bebidas alcoólicas “quentes”, como vinhos, licores e vodkas. A suspensão entra em vigor com a publicação e tem vigência até o dia 31 de dezembro.

Durante esse período, o ICMS devido por substituição tributária será cobrado sobre o valor que constar na nota fiscal da venda e demais valores atribuídos ao adquirente, como seguro, frete e outros encargos, acrescentados do percentual de 60% da margem de valor agregado (MVA).

De acordo com o decreto a medida não atinge bebidas que possuem indústria interna, como cervejas, chopes, refrigerantes, sucos, águas mineral e potável e aguardentes. Tequilas, bebidas ices, coolers e energéticos também ficaram fora da mudança por serem bebidas que possuem pouca variedade de produtos. Nestes casos, o ICMS continua sendo calculado tendo como base o preço de pauta estipulado pela portaria nº 56/2017.

A medida visa alinhar, com mais exatidão, o valor da base de cálculo do ICMS aos preços usualmente praticados no mercado e manter um cenário justo, com equilíbrio fiscal e fomento ao desenvolvimento socioeconômico. Além disso, a mudança vai possibilitar a redução e desburocratização dos procedimentos tributários, tanto para o contribuinte quanto para a pasta fazendária.

“O segmento de bebidas possui um volume grande de produtos que possuem uma sazonalidade de preço muito variável, o que dificulta o acompanhamento e a definição de preço único de uma determinada mercadoria, para fins de tributação”, explica o secretário adjunto de Receita Pública, Último Almeida.

O gestor ressalta que até o final do ano a equipe técnica da Sefaz intensificará o monitoramento econômico das operações realizadas pelo segmento, por meio de ferramenta analítica de inteligência fiscal, a fim de identificar possíveis práticas de sonegação ou que impliquem em eventuais distorções na tributação.

“Durante o período da suspensão iremos avaliar o comportamento da arrecadação do segmento e monitorar periodicamente as operações. Caso seja identificada alguma redução de preço, fora da média de valor do mercado, iremos notificar o contribuinte e abrir uma ação fiscal para averiguar a variação”, ressalta Almeida.

Recolhimento

A partir do mês de setembro as operações sujeitas à substituição tributária realizadas com bebidas alcoólicas, inclusive cerveja e chope, deverão ter o ICMS recolhido no momento da saída da mercadoria, no estabelecimento remetente. A determinação será aplicada nos casos em que o remetente e destinatário não forem credenciados como substitutos tributários junto ao fisco de Mato Grosso.

Nas operações interestaduais em que for observada a falta do recolhimento antecipado do imposto ou o seu recolhimento parcial, o contribuinte será autuado e notificado a pagar o valor total do ICMS devido ou a diferença, no momento em que as mercadorias entrarem em território mato-grossense. Nestes casos, o recolhimento terá aplicação dos acréscimos legais pertinentes, inclusive multas.

A medida inclui também as operações com cigarros, fumo e seus derivados, conforme Decreto nº 1.141/2017, publicado no Diário Oficial do dia 10 de agosto.

Fonte: Imprensa GOV MT