Boehringer Ingelheim fecha parcerias para desenvolvimento de novos medicamentos para câncer e doenças do fígado

Segunda, 15 Janeiro 2018 16:32 Escrito por Bruno Nogueira
A Boehringer Ingelheim anuncia parcerias estratégicas na área de pesquisa e desenvolvimento para terapias inovadoras para o tratamento do câncer e de doenças crônicas do fígado. Os acordos de colaboração foram fechados com duas entidades norte-americanas – no caso da oncologia, a parceria é com o Instituto de Pesquisa Sarah Cannon, líder global em pesquisas clínicas; já nas doenças do fígado, o parceiro é a farmacêutica Dicerna.

Inicialmente, o acordo com a Dicerna (www.dicerna.com) focará na esteatose hepática não alcoólica (NASH), uma doença crônica do fígado para a qual ainda não existe opção de tratamento aprovada – a NASH é causada pelo acúmulo de gordura no fígado, com potencial para o desenvolvimento de cirrose e fibrose no órgão. A doença, que geralmente demanda transplante do órgão, tem uma prevalência especialmente alta entre obesos e diabéticos e é esperado que se torne em breve a causa mais comum de distúrbios avançados no fígado. Segundo a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), estima-se que entre 20 e 30% da população mundial têm a esteatose hepática1.

Líder no desenvolvimento de terapêuticos com RNA de interferência (RNAi), a Dicerna entra na parceria com sua plataforma tecnológica GalXC, que utiliza o RNAi para silenciar os genes causadores de doenças no fígado. Essa abordagem traz oportunidades para o pipeline de metabólicos da Boehringer.

“Na Boehringer Ingelheim, nossa equipe de pesquisa trabalha diligentemente para descobrir novas e efetivas terapias para a NASH e outras doenças crônicas do fígado, que é uma área prioritária para nós”, disse Clive Wood, Vice-Presidente Global de P&D da Boehringer. “Essa parceria complementa nossos trabalhos de pesquisa e nossa expertise já existentes e oferece vantagens distintas no desenvolvimento de novas e animadoras opções de terapia”, acrescentou Wood.

Tratamentos inovadores para o câncer

Também foi acordada no último mês a expansão da parceria entre a Boehringer Ingelheim e o Instituto de Pesquisa Sarah Cannon (www.sarahcannon.com) para propiciar tratamentos inovadores para pacientes de câncer por meio do desenvolvimento de modernas terapias imuno-oncológicas. Com a extensão do acordo, serão combinadas a pesquisa oncológica da farmacêutica com a expertise no planejamento e recrutamento de testes clínicos do instituto para avaliar um novo e potente mimético de SMAC, seja sozinho ou em potencial parceria com a terapia direcionada PD-1 para tratamento do câncer.

Miméticos de SMAC são uma nova classe de pequenas moléculas direcionadas, que desencadeiam a morte de células tumorais e a ativação do sistema imunológico, podendo melhorar a atividade de imunoterapias no tratamento do câncer. Por meio desta colaboração, o novo tratamento será objeto de estudo em um ensaio clínico de fase 1 sozinho e em combinação com a formulação anti-PD-1 em pacientes com tumores sólidos em metástase avançada.

“A imunoterapia tem evoluído para revolucionar o tratamento do câncer. Acompanhando esse processo, nós estamos expandindo significativamente nossos esforços nesta área, incluindo um amplo programa de pesquisa com foco no desenvolvimento de novas combinações racionais”, disse Me*** Shahidi, Diretor Médico Global de Oncologia da Boehringer Ingelheim. “Como parte desses esforços em andamento para transformar a vida dos pacientes de câncer, estamos extremamente orgulhosos por estar entre as primeiras companhias a trazer esta inovadora terapia combinante entre um inibidor do ponto de controle e um tratamento de molécula pequena direcionada para o estágio clínico de desenvolvimento”, acrescentou Shahidi.

Dados pré-clínicos, apresentados este ano no Encontro Anual da Associação Americana para Pesquisa do Câncer e na Conferência Keystone Symposia de Biologia Molecular e Celular, ambas realizadas nos EUA, sugerem que a nova droga é uma promissora parceira para combinação com inibidores de ponto de controle e, quando utilizados juntos, podem propiciar uma nova abordagem para a terapia do câncer.

Sobre a Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e possui cerca de 50.000 funcionários globalmente. Atua há mais de 130 anos para trazer soluções inovadoras em suas três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2016, obteve vendas líquidas de cerca de € 15.9 bilhões e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento corresponderam a 19,6% do faturamento líquido (mais de € 3 bilhões). No Brasil há mais de 60 anos, a Boehringer Ingelheim possui escritórios em São Paulo e Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. A empresa recebeu, em 2017, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do país por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos. Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil

CGEE lança estudo sobre inovação na indústria farmacêutica brasileira

16 de janeiro de 2018

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) lançou a publicação Competências para inovar na indústria farmacêutica brasileira. Produzido em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o livro apresenta uma avaliação do estágio de desenvolvimento alcançado pela indústria farmacêutica brasileira, em especial de suas capacidades para inovar.

“O estudo estabelece um modelo inédito de aferição das capacidades para inovar na indústria farmacêutica e oferece uma fotografia da situação atual do setor no país, destacando o estágio intermediário na trajetória de desenvolvimento”, disse a coordenadora da iniciativa pelo CGEE, Mayra Juruá, à assessoria de comunicação do Centro.

A publicação contou com a participação de consultores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A íntegra do estudo está disponível no endereço https://www.cgee.org.br/documents/10182/
734063/Ind_farmaceutica.pdf.

Fiocruz Brasília integra rede de pesquisa sobre criptococose

Nayane Taniguchi (Fiocruz Brasília)

A criação de uma rede de informação sobre a ocorrência de casos de criptococose nos serviços de saúde do DF, a partir do estabelecimento da Rede Criptococose no Brasil (RCB) no DF e na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride/DF), possibilitou o levantamento de dados que revelam a ocorrência da criptococose na região do DF e entorno. “Estabelecemos um sistema de vigilância no qual conseguimos saber como funciona e como se comporta a criptococose no Distrito Federal, que era algo totalmente desconhecido até então”, destaca o coordenador do Programa de Epidemiologia em Saúde (PEPIVS) da Fiocruz Brasília, Vitor Laerte, colaborador da Rede de Criptococose Brasil no Distrito Federal (RCB-DF).

Em um levantamento realizado a partir do monitoramento dos casos de criptococose diagnosticados entre 2000 e 2012 na Rede SUS DF, foram identificados 56 pacientes com a micose. De acordo com o Laerte, o número não indica uma alta incidência da doença, mas esta é considerada de alta gravidade. Do total, 56,3% são oriundos do DF, 32,1 % da Ride/DF, e 14,3% de outros estados. O estudo revela ainda que 69,6% dos diagnosticados são do sexo masculino e 30,4% do feminino.

“Não se tinha ciência do que acontecia com a criptococose aqui no DF”, afirma o pesquisador. Segundo Vitor, são notificados entre 30 e 35 casos por ano nessa região. “No Brasil, a letalidade pelos dois agentes de criptococose [Cryptococcus neoformans (Cn) e Cryptococcus gattii (Cg)] ainda é inaceitavelmente elevada, de 45% a 65% em casos de meningite, seja associada ou não à Aids”, afirma o pesquisador. A criptococose é uma micose causada pelas leveduras capsuladas Cryptococcus neoformans (Cn) e Cryptococcus gattii (Cg). A primeira tem caráter predominantemente oportunista, causando cerca de um milhão de casos de meningoencefalite por ano em pacientes com Aids em todo mundo, com aproximadamente 625 mil óbitos. Já a segunda – Cg – pode atingir qualquer pessoa, entre eles crianças, adolescentes, adultos jovens e idosos.

Em relação ao DF, o levantamento indicou letalidade geral da criptococose de 51,8%, sendo de 53,5 % para o Cn e de 40 % para o Cg. “O DF, que é uma das Unidades da Federação mais ricas do país ainda tem níveis africanos de letalidade da criptococose quando comparados aos dos Estados Unidos, que é em torno de 20% a 30%. A realização de um estudo piloto no DF e sua Ride demonstrou que a criptococose tem um prognóstico reservado, sendo que mais da metade dos pacientes morrem pela micose”, avalia Vitor, que acrescenta: “outro achado importante foi a constatação de elevada proporção de pacientes soronegativos. Infelizmente não foi possível identificar a espécie causadora em todos os casos. Este achado é inédito e comprova o desconhecimento da epidemiologia da micose na região estudada”. Dos 56 pacientes registrados, 38 apresentaram sorologia positiva para o HIV, 15 pacientes eram soronegativos e em 3 o resultado não era conhecido.

Segundo o pesquisador, outros dados importantes levantados pelo estudo são a falta de uniformidade no tratamento e a dificuldade em se organizar uma rede de referenciamento e contrarreferenciamento para a abordagem clínica, o que pode ter contribuído para a elevada letalidade. Para Laerte, faltam estudos epidemiológicos sistematizados sobre a criptococose no Brasil e no DF, cujo diagnóstico geralmente é realizado tardiamente.

O estudo contou com a participação de pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), Universidade Católica de Brasília (UCB), da Secretaria de Saúde do DF e do Laboratório de Micologia do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), além dos pesquisadores da Fiocruz Brasília.

Rede de Criptococose Brasil no Distrito Federal (RCB-DF)

Constituída em Brasília no final de 2013, a Rede integra, além de pesquisadores da Fiocruz Brasília, representantes da Secretaria de Estado de Saúde do DF, por meio do Laboratório de Micologia Médica do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Católica de Brasília (UCB).

Além da realização de estudos retrospectivos, Vitor ressalta ainda, como resultados da criação da Rede na Capital Federal, a execução de projetos de pesquisa para profissionais da Rede SUS DF em nível de mestrado e doutorado. “A implantação da RCB no DF tem por objetivo criar um sistema de vigilância da criptococose e estudar o seu perfil epidemiológico e a evolução clínica dos casos da forma primária e oportunista no DF e Ride/DF, identificando fatores de risco associados aos diversos desfechos clínicos e viabilizando a construção de subprojetos para estudá-los”, explica Vitor.

O grupo faz o acompanhamento da ocorrência de casos de criptococose no DF, a partir dos resultados de laboratório do Lacen-DF, possibilitando saber quantos pacientes estão com criptococose, fazer trabalhos prospectivos e colher informações clínicas e epidemiológicas no DF. Em setembro de 2017, a RCB-DF apresentou resultados de suas pesquisas no Congresso Brasileiro de Infectologia, realizado em setembro deste ano no Rio de Janeiro.

No Brasil, a RCB foi constituída em 2011, na Fiocruz (RJ), e atualmente conta com a adesão de profissionais de saúde e pesquisadores de universidades, institutos de pesquisa, hospitais e laboratórios de saúde pública de 21 estados, entre eles Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Ceará, Piauí, Minas Gerais, Roraima e DF.

Criptococose

A criptococose é uma micose emergente e cosmopolita, causada pelas leveduras capsuladas Cryptococcus neoformans (Cn) e Cryptococcus gattii (Cg). A primeira tem caráter predominante oportunista, causando cerca de um milhão de casos de meningoencefalite por ano em pacientes com Aids em todo mundo, com aproximadamente 625.000 óbitos. Já a segunda – Cg – é agente de micose sistêmica em indivíduos aparentemente normais, com casos endêmicos nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, incluído o semiárido, atingindo crianças, adolescentes e adultos jovens, HIV-negativos.

De elevada letalidade e morbidade, a criptococose tem início com uma infecção pulmonar que pode progredir para uma meningoencefalite. Segundo dados da Rede no DF, em todo o mundo, são notificados, a cada ano, entre 200 e 300 mil novos casos da doença, com cerca de 180 mil óbitos. O pesquisador da Fiocruz Brasília afirma que, por ser uma infecção grave e de diagnóstico demorado, há risco de os pacientes terem sequelas neurológicas e motoras, por exemplo.

A Fiocruz Brasília foi a instituição que idealizou a introdução da RCB na Capital Federal, visto que os pesquisadores da instituição já desenvolviam trabalhos com o Laboratório Nacional de Referência em Micose do Instituto Nacional de Infectologia da Fiocruz do Rio de Janeiro, coordenador nacional da RCB. A rede no DF foi estabelecida em 2013, juntamente com parcerias com a Secretaria de Estado de Saúde do DF, especialmente com o laboratório de Micologia Médica do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Católica de Brasília (UCB).

Na AFN

Primeira indicação da combinação de imuno-oncológicos no Brasil é aprovada pela Anvisa

Segunda, 15 Janeiro 2018 16:55 Escrito por Patrícia Lázaro

Uso conjunto de nivolumabe e ipilimumabe, da farmacêutica Bristol-Myers Squibb, amplia opções de tratamento para pacientes com melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele

A indicação do uso combinado entre os imunoterápicos Opdivo (nivolumabe) e Yervoy (ipilimumabe) para o tratamento de pacientes com melanoma avançado irressecável ou metastático acaba de ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no Brasil. O regime de combinação apresentou aumento de taxa de sobrevida global de três anos tornando-se mais uma opção de tratamento para a população que enfrenta esse tipo de câncer no país.

Segundo Dr. Antonio Carlos Buzaid, chefe-geral do Centro de Oncologia Antonio Ermírio de Morais, do Hospital São José, ligado à Beneficência Portuguesa, esta aprovação representa mais uma sólida opção para pacientes com melanoma metastático. “Esta combinação de imunoterapia pode resultar em respostas duráveis, podendo levar a cura em uma parcela de pacientes, até mesmo com metástases cerebrais”, afirma o especialista.

Os resultados do estudo de fase III, CheckMate 0671, demonstraram percentuais significativos de sobrevida livre de progressão em pacientes adultos tratados para melanoma avançado. Na análise, que considerou o monitoramento mínimo de 36 meses, a mediana de sobrevida global ainda não foi atingida no grupo tratado com a combinação de nivolumabe com ipilimumabe e foi de 37,6 meses para o grupo tratado apenas com nivolumabe, em comparação com 19,9 meses no grupo tratado com ipilimumabe. Nivolumabe em associação com ipilimumabe e como monoterapia reduziu o risco de morte (HR – Hazard Ratio, na sigla em inglês) em 45% e 35% respectivamente, em comparação com ipilimumabe sozinho. As taxas de sobrevida global de três anos foram de 58% para a combinação de nivolumabe com ipilimumabe, 52% para nivolumabe sozinho e 34% para ipilimumabe sozinho. O regime de Opdivo com Yervoy demonstrou 58% de taxa de resposta objetiva, Opdivo como monoterapia 44% de resposta e Yervoy obteve 19%.

O uso combinado entre os imuno-oncológicos passa a ser uma opção com maiores chances de sucesso para os tipos mais agressivos de melanoma, como explica o oncologista clínico do A. C. Camargo Cancer Center, Dr. Milton Barros. “O melanoma em fase de metástase é uma situação clínica bastante heterogênea, em que determinadas apresentações como, por exemplo, metástases cerebrais, alta carga de doença e pacientes com elevação do DHL são sabidamente de pior prognóstico”, afirma. “São casos em que são necessárias terapias com maior poder de controle de doença. Nesse aspecto, a combinação de nivolumabe e ipilimumabe, de acordo com os dados do estudo fase III, Checkmate 067, demonstrou, maior taxa de resposta, sobrevida livre de doença e global quando comparado com ipilimumabe”, conclui Barros.

O estudo de fase III, CheckMate 067, duplo cego, randomizado, avaliou as duas terapias associadas, em comparação ao uso de Opdivo e Yervoy como monoterapia, em pacientes não tratados anteriormente com gene BRAF, mutação V600, e para casos graves de melanoma avançado. Cerca de 945 pacientes foram avaliados por 36 meses, tratados até a progressão da doença ou efeitos tóxicos aceitáveis.

Sobre o melanoma

O melanoma é um tipo de câncer que atinge os melanócitos, células produtoras de melanina, altamente letal devido à grande possibilidade de metástase.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), atualmente, no Brasil, a doença representa apenas 3% dos tumores malignos da pele, enquanto o câncer de pele representa 30% de todos os tumores malignos, no país e a estimativa de novos casos para os anos de 2016 e 2017 é de 5.670, sendo 3.000 em homens e 2.670 em mulheres.2

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a incidência do melanoma vem aumentando nas últimas quatro décadas. Por ano são registrados 132.000 novos casos em todo o mundo.3

Imuno-Oncologia na Bristol-Myers Squibb

Cirurgia, radioterapia, citotóxicos ou terapias-alvo têm sido as alternativas de tratamento para o câncer nas últimas décadas, entretanto a sobrevida a longo prazo e qualidade de vida continuam sendo prioridade para os pacientes com a doença em fase avançada.

Para atender a essa necessidade médica, a Bristol-Myers Squibb está liderando pesquisas em áreas inovadoras do tratamento de câncer, como a Imuno-Oncologia, que envolve agentes cujo mecanismo primário é estimular o sistema imunológico para combater o câncer. A empresa estuda uma variedade de compostos e abordagens imunoterapêuticas para pacientes com diferentes tipos de câncer, incluindo pesquisas sobre o potencial de combinações entre agentes imuno-oncológicos que têm como alvo diferentes caminhos no tratamento do câncer.

A Bristol-Myers Squibb está comprometida em avançar na ciência da Imuno-Oncologia com o objetivo de mudar a expectativa de vida e a maneira como os pacientes com câncer vivem.

Sobre a Bristol-Myers Squibb

A Bristol-Myers Squibb é uma biofarmacêutica norte-americana global cuja missão é descobrir, desenvolver e disponibilizar medicamentos inovadores que ajudem os pacientes a superar doenças graves. Para mais informações sobre a Bristol-Myers Squibb, visite http://www.bms.com/br

Fontes:
1. The New England Journal of Medicine – September 13, 2017
2. http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/
site/home/pele_melanoma/definicao
3. http://www.who.int/uv/faq/skincancer/en/index1.html

Anvisa agiu dentro da lei ao autorizar compra pelo MS

Agência tem absoluta certeza, e o demonstrará na Justiça, que agiu de acordo e em respeito à legislação e à regulamentação sanitária.

Publicado: 15/01/2018 15:01
Última Modificação: 15/01/2018 15:07

A respeito da ação civil pública de improbidade administrativa aberta pelo Ministério Público Federal em Brasília (MPF/DF) contra servidores da Anvisa, por conta da compra do medicamento Leuginase para abastecer a rede pública, a Agência esclarece:

Até o momento, a Anvisa não foi notificada pela Justiça, tendo recebido a notícia pela imprensa. Lamentamos que o MPF/DF não tenha solicitado nenhuma informação para esclarecer a participação da Agência na aquisição da Leuginase pelo Ministério da Saúde.

A Agência tem absoluta certeza, e o demonstrará na Justiça, que agiu de acordo e em respeito à legislação e à regulamentação sanitária naquilo que lhe cabia institucionalmente na importação do medicamento Leuginase, em caráter excepcional, para não permitir que crianças vítimas de leucemia linfoide aguda ficassem sem o medicamento.

Esse mesmo procedimento, amparado pela lei e pelo regulamento sanitário, é realizado todas as vezes em que, na falta de um medicamento com registro em nosso país, se faz necessário autorizar, em caráter excepcional, a importação de medicamentos pelo Ministério da Saúde, por Secretarias Estaduais e Municipais ou hospitais públicos ou privados.

A Agência está à inteira disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos necessários.

Durante campanha de volta às aulas, Carrefour dá cupons de desconto de até R$ 50,00

Até o dia 21 de janeiro, o Carrefour promove a campanha “Volta às Aulas” em todos os hipermercados da rede no país. Na compra de materiais escolares, o cliente ganha, direto no caixa, um cupom de desconto no valor de até R$ 50,00, que poderá ser utilizado até o dia 28 de fevereiro para compras de alimentos que não podem faltar na lancheira das crianças. Cada cliente tem direito a um cupom de desconto por compra.

A campanha oferece ainda uma promoção exclusiva para os clientes do ‘Meu Carrefour’ realizada em parceria com o clube de assinatura de livros infantis Leiturinha. A cada R$ 50,00 em compras de materiais escolares nos hipermercados ou no Carrefour.com, o cliente do programa de desconto da rede ganha um convite para receber uma unidade gratuita do “Kit Leiturinha” e experimentar a assinatura do clube. Cada kit, restrito a um por CPF, contém livro infantil selecionado por faixa-etária, surpresas e dicas para estimular o hábito de leitura. Para mais informações acesse o site www.carrefour.com.br/volta-as-aulas.

Além disso, o Carrefour convidou as criadoras do portal SOS Edudação, a pedagoga Thaís Bento e sua mãe Roberta Bento, para dar dicas sobre o período de volta às aulas. A conhecida dupla das redes sociais irá ajudar pais, crianças e adolescentes a melhorar o desempenho nos estudos e a economizar na compra de materiais escolares em vídeos que serão postados com excluvididade nas redes sociais do Carrefour. As dicas também podem ser encontradas na revista de ofertas da rede. Assinada pela Publicis, a campanha conta com anúncios em mídia impressa e digital.

Sobre o Grupo Carrefour Brasil

Há mais de 40 anos no país, o Grupo Carrefour Brasil é reconhecidamente pioneiro no mercado varejista. A partir de uma plataforma omnicanal e multiformato, está presente em todos os estados, além do Distrito Federal, o que permite atender às diferentes necessidades dos seus milhões clientes espalhados pelas cinco regiões do país. Atualmente, conta com os formatos Carrefour (hipermercado), Carrefour Bairro (supermercado), Carrefour Express (varejo de proximidade), Carrefour.com (e-commerce), Atacadão (atacado e atacado de autosserviço) e Supeco (atacado de autosserviço de proximidade), além de oferecer serviços diversos para a conveniência dos clientes, como postos de combustíveis, drogarias e serviços financeiros.

Segunda maior operação dentre todos os países nos quais o Grupo Carrefour atua, a empresa registra a cada mês cerca de 26 milhões de compras em seus mais de 590 pontos de vendas. Com faturamento de R$ 49,1 bilhões em 2016 e uma equipe de mais de 80 mil colaboradores no Brasil, a companhia é a maior distribuidora de alimentos do país, o maior varejista de capital aberto e umas das 15 maiores empresas listadas na bolsa brasileira. No mundo, o Grupo Carrefour está presente em mais de 30 países, sendo 10 com operações próprias, e emprega mais de 384 mil colaboradores. Com mais de 12 mil lojas espalhadas pela Europa, Ásia e América Latina, está presente na vida de 105 milhões de clientes. Atualmente, mais de 13 milhões de compras são realizadas a cada dia em seus diversos formatos distribuídos pelo mundo. Em 2016, o volume de negócios da companhia totalizou € 103,7 bilhões. www.grupocarrefourbrasil.com.br

Fonte: Assessoria de comunicação do Carrefour

Minimercados geram mais empregos em 2017 do que super e hipermercados

Dados da Associação Paulista de Supermercados (Apas) mostram que o Estado de São Paulo tem mais de 16 mil lojas de vizinhança

Redes de supermercado apostam cada vez mais em lojas menores por ser mais fácil manter a estrutura de um local compacto, entre outros motivos
(Arte:TUTU)

Priscila Trindade

As lojas de vizinhança, conhecidas também como “minimercados”, foram responsáveis pela geração de 500 empregos formais até setembro de 2017, contra o fechamento de 3.237 postos de trabalho nos super e hipermercados no Estado de São Paulo.

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) contabilizou a existência de 16.312 supermercados de vizinhança em 2016. Os dados do ano passado referentes ao número de unidades ainda não foram consolidados.

Os resultados compilados pela Apas refletem uma realidade: as redes de supermercado apostam cada vez mais em lojas menores. Isso porque é mais fácil manter a estrutura de um local compacto. Além disso, os consumidores têm mostrado preferência por lugares desse tipo.

Um estudo da Kantar Worldpanel aponta que a proximidade é o que mais impacta na hora da escolha do canal de compra pelo consumidor (66%), em seguida estão as ofertas e promoções, com 62%, limpeza e organização do canal (45%), oferecer bons preços sempre (43%), entre outros. Isso mostra que o preço perdeu um pouco de importância para o consumidor, que passou a priorizar outros requisitos na hora de comprar.

Hoje, os consumidores apreciam um atendimento mais personalizado e a agilidade para fazer as compras, o que um local menor permite pois tem menos corredores para percorrer. O varejo de vizinhança representa, ainda segundo informações da Kantar Worldpanel, cerca de 2% em valor relativo ao total de canais.

“Esse tipo de equipamento menor responde com eficiência à demanda de pequenas compras e atende ao consumidor apressado e sem tempo para visitar lojas de supermercados maiores”, diz o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo (Sincovaga), Alvaro Furtado.

Por isso que, nos últimos anos, grandes redes varejistas como Carrefour e Grupo Pão de Açúcar (GPA) investiram nas lojas com formato reduzido. O Minuto Pão de Açúcar, lançado em 2014, tem 75 lojas nesse modelo no Estado. O Minimercado Extra, também do GPA, conta com 182 lojas desse tipo. O Carrefour Express abriu a primeira loja de vizinhança também em 2014, no bairro do Tatuapé, zona leste da capital. Hoje, possui 106 unidades nesse formato no Estado de São Paulo.

Para Furtado, os benefícios para as redes de supermercados que abrem negócios menores são inúmeros. “O principal é garantir a presença da bandeira em pontos estratégicos, além de pulverizar a distribuição. Além disso, o porte das grandes lojas eleva os custos para a abertura de unidades, principalmente, em bairros ou regiões de alto adensamento populacional”, explica.

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Ao mencionar esta notícia, por favor referencie a mesma através desse link:
www.fecomercio.com.br/noticia/minimercados-geram-mais-empregos-em-2017-do-que-super-e-hipermercados

Varejo deve perder mais de R$ 11 bilhões por causa de feriados em 2018

10 horas atrás Segunda-feira, 08 de Janeiro de 2018

Estimativas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apontam que o varejo brasileiro deve perder R$ 11,3 bilhões em 2018 em decorrência dos feriados nacionais e pontes.

Esse montante é 15% superior ao dado projetado em 2017. O aumento é motivado exclusivamente pela projeção de crescimento nas vendas do comércio, uma vez que o número de feriados e pontes em 2018 será o mesmo que em 2017.

As perdas das lojas de vestuário, tecidos e calçados devem atingir R$ 1,3 bilhão, crescimento de 25% em relação a 2017, a maior taxa de crescimento entre as cinco atividades de varejo avaliadas. Em termos de faturamento, o destaque é o segmento de outras atividades, que perderá em torno de R$ 4,6 bilhões, 13% a mais que em 2017. É importante ressaltar que, nesse grupo, é preponderante o comércio de combustíveis, além de joias e relógios, artigos de papelaria, dentre outros.

Já os setores ligados aos bens essenciais devem participar com 38% do total da perda no próximo ano. Segundo as estimativas da Federação, o segmento de supermercados deve deixar de faturar pouco mais de R$ 2,7 bilhões, 7% acima do calculado para 2017, enquanto as farmácias e perfumarias tendem a registrar perda de R$ 1,6 bilhão, 18% superior a 2017.

Nos cálculos, a FecomercioSP desconsiderou os feriados estaduais e municipais, que também prejudicam, em média, a atividade do varejo. Além disso, foram excluídos os setores que comercializam bens duráveis, como veículos, eletrodomésticos e materiais de construção, pois são consumos planejados, de modo que, independentemente de feriados ou pontes, a compra será realizada.

Os impactos da Copa do Mundo, que será realizada entre os meses de junho e julho em que o Brasil jogará em dias de semana, também não foram considerados.

Na análise da entidade, não há espaço para a discussão de revisão de pontes e feriados, porque outros segmentos econômicos importantes se beneficiam desse período, principalmente aqueles ligados ao turismo, como transporte, hospedagem, passeios e cultura.

Outro ponto importante é que até novembro havia grande dificuldade das pequenas e médias empresas (cerca de 80% do total) em abrir aos feriados. Muitas delas optavam por não funcionar por causa dos custos trabalhista e do fato de o funcionamento não cobrir o faturamento daquele dia.

Fonte: FecomercioSP

Varejista chilena Falabella investirá US$3,9 bi na América Latina até 2021

Economia por Reuters 08/01/2018 – 20h28

SANTIAGO (Reuters) – A varejista chilena Falabella disse nesta segunda-feira que planeja investir 3,9 bilhões de dólares de 2018 a 2021 para expandir suas operações na América Latina, com planos para abrir 108 lojas e oito shoppings.

A empresa com sede em Santiago, cujas operações incluem lojas de departamentos, supermercados, redes de material para reforma de casa, shoppings e serviços financeiros, atua na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai.

(Por Antonio de la Jara)

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Rede Troyano de Supermercados dá início a construção de moderna loja em Junqueirópolis

Por Jorge Zanoni

Nesta semana a cidade de Junqueirópolis comemora o início do ano com os serviços de terraplanagem e construção de uma moderna loja da Rede Troyano de Supermercados. A ampla loja contará com restaurante, estacionamento coberto e tudo que há de novidades no setor gastronômico. A rede que já conta com lojas em Dracena e Tupi Paulista, aposta agora em nova cidade que está em franco desenvolvimento. O local escolhido foi nas proximidades da antiga Estação da Fepasa e Terminal Rodoviário de Junqueirópolis, na principal rua da cidade, a Rui Barbosa.