DIPIRONA E OMEPRAZOL ESTÃO MAIS CAROS

By GRPCOM
Posted on 3 Abril, 2018 Usuário deve ficar atento aos três níveis de reajustes. Patamar mais alto é de 2,84%

Com a entrada em vigor do aumento dos preços dos remédios no dia 1º, os consumidores devem ficar atentos. São três patamares de reajustes: o nível 1 de 2,84%, o maior, atinge os medicamentos mais usados pela população, segundo a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Os outros dois níveis são 2,47% (2) e 2,09% (3), que também pega grande parte dos medicamentos mais vendidos.

Os campeões de vendas, segundo Guilherme Assis, farmacêutico da Drogabel, na Lapa, são os antihipertensivos, seguidos de medicamentos de diabetes e transtornos psiquiátricos, como Valdoxan, por exemplo.

Os aumentos são válidos para mais de 19 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro, informou a associação. O reajuste leva em conta a inflação pelo IPCA, cuja taxa foi de 2,84% no período de março de 2017 a fevereiro de 2018.

Mas porque índices diferentes para reajustar os preços? Segundo a Interfarma, os reajustes são concedidos conforme o perfil de venda dos produtos, seguindo a lógica de que, nas categorias com maior número de genéricos, a concorrência é alta e, portanto, o aumento também pode ser maior.

São três níveis diferentes de reajuste. De acordo com o Ministério da Saúde, o primeiro grupo é o dos medicamentos de maior concorrência, aqueles que possuem mais laboratórios produzindo diversas marcas ou genéricos substitutos. São, por exemplo, os remédios para problemas de estômago (omeprazol, pantoprazol, etc.) e estatinas (sinvastatinas, atorvastatina, entre outros). Esse grupo foi o que teve o maior reajuste: 2,84%.

O segundo grupo é composto pelas posologias que têm concorrência moderada, como antifúngicos sistêmicos (cetoconazol, fluconazol, etc) e analgésicos narcóticos (tramadol, morfina, etc.). Os preços aumentaram 2,47%.

Já o terceiro grupo é o dos medicamentos com baixa concorrência, como os corticosteróides oral puro – tipo de anti-inflamatório – (betametasona, dexametasona, etc.) e penicilinas injetáveis (ampicilina, amoxicilina, etc.). Os medicamentos desse grupo respondem por mais da metade do mercado de medicamentos e terão os menores ajustes de, no máximo, 2,09%.

“Essa é uma correção de preços que fica abaixo da inflação. O país acumula 117% de inflação desde 2005, enquanto os medicamentos tiveram 82% de reajuste no período. São 35 pontos percentuais de diferença”, diz Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma.

No ano passado, o reajuste variou entre 1,36% e 4,76%. Em 2016, o reajuste máximo autorizado foi de 12,5%. Em 2015, foi de 7,7%. Em 2014, o reajuste foi de 5,68%.

FONTE: O Dia

Reajuste de preços ficará entre 2,09% e 2,84%

Aumento é menor do que a inflação oficial

De acordo com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), o reajuste de preço de medicamentos ficará entre 2,09% a 2,84%. O aumento deste ano ficou, então, abaixo da inflação oficial de 2017, que teve o índice de 2,95%.

“Esse aumento abaixo da inflação já era esperado, e passará a ser sentido nos próximos dias pelos consumidores. A dica é que se pesquisem os preços, pois mesmo os preços tendo um teto fixado, podem ser obtidos bons descontos”, comenta o presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), Edison Tamascia.

De acordo com a pesquisa Análise do perfil de compra dos consumidores de medicamentos, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC), o consumidor prioriza o preço na hora de comprar medicamentos. Quase a metade (45%) dos clientes troca os produtos que procuravam por genéricos ou similares de menor preço.

Além disso, dos entrevistados que foram às farmácias, 72% compraram os medicamentos, porém, somente 24% compraram exatamente o que queriam, 31% modificaram parte da compra e 45% trocaram os medicamentos por vontade própria ou por indicação dos farmacêuticos.

“Esse fato demonstra a existência de uma característica muito comum dos brasileiros, que é não ser fiel à marca que foi procurar em uma farmácia, ouvindo a indicação dos farmacêuticos. O principal fator de troca é o preço, demonstrando que as pessoas estão mais preocupadas com o bolso”, explica Tamascia.

Fonte: Assessoria de Imprensa Febrafar (Ponto Inicial)

Drogarias criam espaço interativo para comunicar inaugurações de lojas

Ambiente promove experiência de compra em ambiente virtual aos consumidores das redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo.

As redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo estão com uma ação especial para destacar a abertura de lojas e oferecer uma experiência de compras personalizada aos seus clientes também no ambiente virtual. Ao longo de 2018, gradativamente, todos os locais que estiverem em processo de abertura de uma nova unidade, passam a apresentar um tapume interativo, com ofertas exclusivas.

O primeiro modelo de tapume interativo já está inserido no condomínio corporativo onde está localizada a sede do Grupo DPSP — companhia que administra as redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, na Vila Leopoldina, em São Paulo. A loja em construção tem inauguração prevista para a segunda semana de abril. No local, o tapume com ilustração semelhante ao ambiente de loja apresenta uma gôndola virtual, que pode ser acessada pelo consumidor de forma simples e rápida no aplicativo da drogaria.

“A novidade nos permite ativar o aplicativo de vendas e reforçar o conceito de atender o cliente da maneira mais cômoda e fácil para ele. Para vivenciar essa nova experiência o consumidor só precisa baixar o aplicativo das nossas drogarias e escolher os itens de sua preferência”, explica a Gerente Executiva de Marketing do Grupo DPSP, Thaís Lima.

Há duas inserções do tapume interativo programadas com a marca Drogarias Pacheco. Uma no Shopping Praia da Costa, no Espírito Santo, e outra no Shopping DownTown, no Rio de Janeiro.

Drogasil alcança 100% de presença no Nordeste com chegada ao Maranhão

A Drogasil, que faz parte da RD, maior empresa do varejo farmacêutico do Brasil e da América Latina, agora está presente em todo o Nordeste brasileiro. A rede abrirá três unidades na cidade de São Luís, no Maranhão. Foram inauguradas duas lojas no dia 27 de março e a terceira unidade no dia 29. O projeto faz parte da estratégia de expansão por meio do ingresso e fortalecimento de suas operações em mercados relevantes.

“O projeto de expansão para a região Nordeste começou em 2012 na Bahia. Nesses seis anos, conquistamos muito espaço e o carinho dos consumidores, ponto extremamente importante para nosso sucesso local. Foram 145 unidades inauguradas por toda a região, um centro de distribuição em Jaboatão dos Guararapes (PE), outro em Salvador (BA) e milhões de pessoas atendidas ao longo de quase seis anos. Temos a certeza de que vamos continuar a abrir muitas lojas Drogasil nas melhores esquinas do Nordeste”, afirma Marcilio Pousada, presidente da RD.

Guiada pelo propósito de cuidar de perto da saúde e do bem-estar das pessoas em todos os momentos da vida, a Drogasil oferecerá aos clientes o padrão único de atendimento, característico da rede, experiências de compras diferenciadas, com programas de fidelidade e acesso a mais de 14 mil itens. Além disso, a rede é a única no País a comercializar medicamentos especiais para doenças graves e raras como câncer, hepatite C, infertilidade e problemas de crescimento. As lojas são amplas, modernas, contam com farmacêutico durante todo o horário de funcionamento, além de ter colaboradores treinados e preparados para esclarecer dúvidas e proporcionar apoio qualificado aos clientes.

Para atender os clientes de São Luís, a Drogasil contratou 36 pessoas, que atuam em diversas posições, de balconistas a farmacêuticos. “Acreditamos no potencial de compra do consumidor local e, com essas inaugurações, queremos criar, o mais rapidamente possível, um relacionamento muito próximo com o povo maranhense, já que a maioria dos profissionais contratados é de São Luís”, reforça Pousada.

As novas unidades da Drogasil estão localizadas na Avenida Coronel Colares Moreira, 6, na Avenida Coronel Colares Moreira, 28 e na Avenida dos Holandeses, 1, que estará em funcionamento a partir do dia 29 de Março. Todas funcionam de segunda a domingo, das 7 às 23 h. O próximo passo da companhia, que está presente em 21 Estados, é continuar a expandir suas operações para o Norte, com a chegada ao Pará.

Sistema de distribuição de medicamentos garante segurança a pacientes em Sinop

Redação 24 Horas News | 03/04/2018 11:12:34

O ambiente da farmácia também foi reformulado para facilitar todas as etapas de assistência farmacêutica e adaptação ao novo sistema online

Desde dezembro de 2017 o Hospital Regional de Sinop está atendendo a população da região com uma farmácia mais abastecida e medicamentos antes nunca comprados pela unidade, que hoje fazem parte do estoque. Além de uma boa quantidade de material médico hospitalar e medicamentos de uso comum e controlado, o ambiente da farmácia também foi reformulado para facilitar todas as etapas de assistência farmacêutica e adaptação ao novo sistema online, com o grande diferencial da dispensação de medicamentos por prescrição eletrônica.

“Esse recurso permite que a prescrição feita pelo médico seja encaminhada diretamente para a farmácia central, e essa será conferida, separada e embalada. Isso oferece mais segurança no atendimento ao paciente porque minimiza possíveis erros, disponibiliza uma boa rotina de trabalho aos colaboradores da farmácia e boa utilização do tempo, armazenamento de dados e principalmente, organização no gerenciamento do estoque da farmácia”, explica o farmacêutico responsável pela farmácia do hospital, Augusto Vinícios Del Santoro.

Um dos setores que já está usando a prescrição eletrônica é a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e para a coordenadora do setor, enfermeira Nalu Rodrigues Felix, esse modelo de prescrição está sendo positivo porque agora a equipe de enfermagem tem mais disponibilidade para o serviço assistencial. “Estamos em um processo de adaptação, porém já deu pra sentir que essa tecnologia com certeza vai agilizar os serviços”, destaca.

A cabeleireira Léa Regina Silva Ribeiro, de 43 anos, está internada aguardando cirurgia cardíaca, e conta que desde que deu entrada na emergência, está sendo bem atendida. “Quando cheguei ao hospital sentia muitas dores e meu corpo estava bastante inchado, mas com os cuidados e a medicação certinha eu me sinto muito bem agora”.

A prescrição eletrônica e a segurança do paciente

Desde o dia 1º de dezembro de 2017, o Hospital Regional de Sinop está incluindo, a partir do novo modelo de gestão, estratégias de padronização de processos com o uso de recursos de tecnologia da informação, e a prescrição eletrônica é um desses serviços, e é um dos que mais geram segurança para a saúde do paciente.

Os próximos setores a terem prescrição médica eletrônica serão as clínicas médica e cirúrgica e todo processo está sendo feito através do sistema ConecteW, um conjunto de ferramentas reunidas em uma única plataforma, que proporciona agilidade e controle dos processos, segurança dos dados, compartilhamento de informações e economia financeira.

“Na farmácia do Hospital Regional de Sinop, a dispensação é feita de forma unitária para os pacientes, onde se tem um controle de envio da medicação, e ao oferecermos a prescrição informatizada, como já temos na UTI, otimizamos o serviço além de diminuirmos o tráfego de pessoas até a farmácia, e isso beneficia o serviço interno”, afirma a diretora administrativa, Silmara Santana.

Ainda segundo Silmara, a farmácia hospitalar é um ambiente importante para racionalizar e fornecer segurança para o paciente em relação ao consumo de medicamentos e materiais, além de ser o setor responsável também pela padronização dos materiais utilizados, pela qualidade dos produtos, pelo estoque e dispensação de forma correta.

Para o medicamento chegar até o paciente, existe um processo: ao receber a prescrição a equipe da farmácia separa e confere todos os itens. Feito isso, o próximo passo é conferir tudo novamente, embalar e só assim, o kit com a medicação é entregue ao enfermeiro que irá levar a demanda até o seu setor e consequentemente ao paciente.

Ponta Porã realizará pregão para compra de medicamentos de alto custo por ordem judicial

O fornecimento dos medicamentos foi determinado pela justiça a duas pacientes

Egina Becker

Será realizada licitação, na modalidade pregão presencial, no dia 12 de abril às 8h30min., no Anfiteatro do Paço Municipal de Ponta Porã. A finalidade da licitação é a aquisição de medicamentos de alto custo voltados a pacientes em tratamento de saúde que ganharam ação judicial requerendo o fornecimento do medicamento em questão.

A licitação ocorrerá fundamentada em decisões judiciais, nas quais o juiz definiu que Estado e Município fornecerão o medicamento em conjunto, sendo que Estado deverá fornecer pelos 6 primeiros meses do ano, e Município pelos 6 últimos meses do ano. O contrato com a empresa vencedora da licitação terá duração de 12 meses, podendo ser prorrogável por maior período dependendo da necessidade.

O medicamento, que está especificado no edital do pregão, é o BAVACIZUMAB (Avastin) de 400mg, que custa R$ 6.938,18 a unidade. Serão adquiridas pelo Município de Ponta Porã 40 unidades, totalizando o valor de R$ 277.527,20.

Os envelopes contendo a proposta de preços e os documentos de habilitação deverão ser entregues no dia e hora agendados para o pregão.  Em caso de dúvidas quanto a documentação exigida, basta os interessados acessarem o edital pelo site: https://pontapora.ms.gov.br/arq-licitacao_editais/101.pdf

O caso

Duas pacientes, portadoras de neoplasia maligna do colo do útero, doença que não possui tratamento efetivo e, portanto, requer ajuda medicamentosa para que os portadores possam lidar com as dores causadas pela doença, adentraram na justiça requerendo o fornecimento da medicação pela rede pública de saúde.

Anterior a ação, as pacientes oficializaram pedidos administrativos à Secretaria Municipal de Saúde, recebendo respostas negativas quanto ao fornecimento. Contudo, por meio das decisões judiciais, ambas conseguiram provimento para receberem do Estado e Município as devidas medicações, com quantidades e especificações necessárias as suas patologias e, por isso, o Município abriu licitação prevendo o cumprimento da ordem judicial.

Falta de remédio gera improviso no tratamento do HIV/Aids em Bauru

Pacientes estão sem o 3 em 1 há dias e a saída foi distribuir remédios separados

Marcele Tonelli

Pacientes com HIV/Aids em Bauru estão, há aproximadamente dez dias, recebendo tratamento improvisado por falta da medicação conhecida como 3 em 1, composto de Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz. Ao invés de entregar o remédio com pílula única, o Centro de Referência em Moléstias Infecciosas (CRMI), localizado na quadra 1 da rua Silvério São João, no Centro, que atende os pacientes, vem distribuindo outras três pílulas dos tais compostos para chegar à dosagem correta.

O Estado confirma a situação e aponta que houve atraso na entrega do medicamento por parte do Ministério da Saúde, prometendo normalizar o abastecimento nesta semana.

"Eu fui até lá e não tinha o 3×1, que é o comprimido diário que eu tomo. Nunca havia acontecido isso. Então, eles tiveram que improvisar e montar a dose diária com três comprimidos diferentes. E os funcionários disseram que nem sequer havia previsão de chegada do medicamento", relata um paciente, de 31 anos que pediu para não ser identificado.

O fato tem gerado temor, segundo ele, porque alguns organismos não aceitariam o uso dos três comprimidos "soltos".

"Isso que eu tenho medo. Minha sorte é que tenho médico na semana que vem e vou ver isso. Mas e outras pessoas? Como elas ficam?", questiona.

IMPROVISO

A Secretaria Municipal de Saúde confirma a falta e diz que a equipe médica tem distribuído comprimidos de forma separada "para não deixar os pacientes desassistidos". A pasta, no entanto, afirma que não tem entregado três pílulas, mas sim duas, uma com 300 miligramas de Tenofovir e Lamivudina e outra com 600 miligramas de Efavirenz.

A secretaria nega qualquer alteração na fórmula e que o comprimido solto possa causar reações adversas nos pacientes. "Os médicos do CRMI estão disponíveis para tirar dúvidas, inclusive", reforça a pasta.

ESTADO

A Secretaria de Estado da Saúde, por sua vez, que abastece a medicação no CRMI, confirma as informações e diz que o Ministério da Saúde, que é o responsável por adquirir a medicação, atrasou a entrega.

"A situação deverá se normalizar nesta semana. Vale ressaltar que nenhum paciente ficou sem tratamento. Foram distribuídos os medicamentos Tenofovir Lamivudina e Efavirenz, que são os mesmos medicamentos do 3 em 1, porém, divididos em dois comprimidos. A eficácia do tratamento é a mesma", pontua o Estado, em nota.

UNIÃO

O Ministério da Saúde não confirma que atrasou a entrega. Diz apenas que o processo logístico da distribuição de antirretrovirais é compartilhado entre União, estados e municípios.

Em nota, o Ministério afirma que entregou, na semana passada, um total de 22 milhões de comprimidos do medicamento 3 em 1 para todo o País, sendo 6,2 milhões apenas para o Estado de São Paulo.

"O quantitativo atenderá 230 mil pacientes pelos próximos cinco meses", diz.

O órgão informa ainda que, para as unidades que apresentaram estoque reduzido do 3 em 1, emitiu nota técnica orientando a substituição pela associação de Tenofovir 300mg Lamivudina 300mg (2 em 1) e Efavirenz (EFZ) 600mg. "A substituição não prejudica o tratamento das pessoas", frisa o Ministério da Saúde.

Consórcio quer início de entrega de remédio de alto custo simultânea

Entidade defende descentralização de farmácia nos Poupatempos e unidade de Saúde até julho

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC

03/04/2018 | 07:00

Deliberação de ontem do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC prevê que a descentralização da farmácia de alto custo do Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, tenha início simultaneamente na região e não apenas por São Bernardo, como o projeto piloto anunciado pelo governo do Estado na semana passada. A expectativa é a de que a distribuição de medicamentos seja feita nos Poupatempos (Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá) e no Centro de Saúde Manoel Pirajá da Silva, em São Caetano, ainda no primeiro semestre (veja arte ao lado).

Embora o desejo tenha sido destacado na manhã de ontem pelos prefeitos que participaram da reunião mensal (representantes de Santo André, Mauá e de Ribeirão Pires), a Secretaria do Estado da Saúde mantém a informação de que “estreita articulação com as prefeituras para efetivar a descentralização e já definiu o Poupatempo de São Bernardo para iniciar o processo”. Já a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), responsável pela gestão do Poupatempo, disse que não tem, oficialmente, informações sobre a expansão da descentralização.

A ideia de disponibilizar o serviço nos Poupatempos da região foi proposta pelo Consórcio e, na semana passada, o governo do Estado anunciou a unidade são-bernardense como experiência piloto e estimativa de atender cerca de 12 mil pacientes por mês. O número equivale a um terço do total de usuários que retiram remédios mensalmente no complexo hospitalar.

“Inicialmente seria só em São Bermardo e hoje (ontem) tanto Santo André como Mauá se comprometeram a ceder mão de obra para que os Poupatempos recebam os medicamentos o mais rápido possível”, falou o vice-presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e prefeito andreense, Paulo Serra (PSDB). “A gente vai tentar, inclusive, sintonizar essas agendas para os três municípios implementarem ao mesmo tempo e ter a melhoria desse serviço para a população”, acrescentou. Serra prevê, inclusive, que a iniciativa entre em ação até o fim do mês “se não tiver empecilho do governo do Estado. Da nossa parte, cedendo a mão de obra, é equipar e descentralizar”.

De acordo com o vice-presidente do Consórcio, há compromisso do Estado para o custeio da iniciativa. “Algo em torno de R$ 50 mil a R$ 70 mil por descentralização. A única obrigação dos municípios é a mão de obra”, comentou, explicando que, no caso de Santo André, o investimento será de R$ 50 mil mensais. Na cidade, 1.500 pessoas serão beneficiadas.

Em São Caetano, a Prefeitura recebe e dispensa medicamentos a 300 pacientes dos 3.000 que necessitam de remédios de alto custo. “Montaremos toda a estrutura com segurança 24 horas, câmara fria e recursos humanos”, afirmou.

Embora Diadema tenha deixado de integrar o Consórcio desde o ano passado, o município também será contemplado com a descentralização. No caso dos moradores de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, o Poupatempo de Mauá será referência.

Adesão ao Alerta ABC ainda é baixa

Desde que foi lançado pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, em 12 de março, o aplicativo Alerta ABC, cujo propósito é monitorar as condições climáticas da região e disponibilizar gratuitamente o conteúdo à população, teve 3.500 downloads realizados, de acordo com balanço divulgado pela entidade regional.

Para o vice-presidente do Consórcio e prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), ter maior participação dos munícipes é fundamental para que o aplicativo cumpra melhor o seu papel. “A gente está bastante satisfeito pela quantidade, mas ainda é muito longe do tamanho da nossa população (estimada em 2,7 milhões de pessoas). Quanto mais usuários tivermos, melhor vai ficando o sistema, porque os próprios usuários nos ajudam a corrigir”, comentou.

Moradores das cidades de Santo André e São Bernardo foram os que mais baixaram a ferramenta, com 30% de adesão cada. Serra disse que os prefeitos que integram o colegiado (exceto o de Diadema, que se desligou da entidade no ano passado), se comprometeram em fortalecer a divulgação do aplicativo. Em 22 dias de funcionamento, 218 alertas foram emitidos. Todas as ocorrências passadas pela população são checadas por equipes da Defesa Civil para, então, serem disponibilizadas aos usuários.

Apps de transporte entrarão na pauta

A regulamentação de aplicativos de transporte individual, como a Uber e 99 Pop, será pautada na próxima reunião de prefeitos do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, em maio. Na semana passada, o presidente Michel Temer (MDB) sancionou lei que confere aos municípios o poder de autorizar ou não a circulação de veículos que prestam serviços para empresas do setor.

Ontem, o Diário noticiou que ao menos três cidades da região (Santo André, São Bernardo e Ribeirão Pires) já avaliam a liberação dos serviços. “A gente vai deliberar para incluir na próxima pauta. Acredito que tenha que ser uma discussão regional”, falou o vice-presidente do Consórcio, o prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB).

Ferramenta lançada na segunda-feira pela Prefeitura da Capital pode ser um modelo a seguir. O aplicativo, chamado SP Táxi, permite, além da previsão do valor da corrida anunciado no momento do pedido, que taxistas concedam descontos de até 40% aos passageiros. “Ao meu ver, foi uma boa solução. É equalizar essas oportunidades para que ninguém deixe de trabalhar e todo mundo continue prestando seu serviço com a melhor qualidade possível. Gera uma concorrência positiva para o usuário sem inviabilizar as atividades que já existiam”, disse Serra.

Remédio para ansiedade é suspenso pela Anvisa: confira o lote

Diazepam foi suspenso em março por apresentar problemas na rotulagem; medicamentos deverão ser retirados de prateleiras

Da Redação

03/04/2018 08h11 | Atualizada em 03/04/2018 08h35

Um lote do remédio Diazepam, prescrito para pacientes que têm ansiedade, foi suspenso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, em resolução publicada em 22 de março. De acordo com a entidade, o medicamento apresentava problemas na rotulagem.

Na resolução, a Anvisa explicou que apenas um lote do Diazepam injetável (10mg/2ml) foi suspenso: o de número 20101816, com validade em julho de 2018.

Segundo a Agência, o medicamento fabricado pela Santisa Laboratório Farmacêutico apresentou "resultado insatisfatório para o ensaio de análise de rótulo".

Por essa razão, a empresa precisa recolher o estoque do medicamento disposto no mercado. O restante dos lotes não apresentam irregularidades.

O VIX entrou em contato com a farmacêutica que fabrica o medicamento mas não obteve resposta até a publicação dessa matéria.

Para que serve

O Diazepam é um ansiolítico simples, tendo efeito calmante. Ele pode ser indicado para pessoas que tenham sintomas de ansiedade, tensão e queixas psicológicas associadas à síndrome da ansiedade.

FONTE: VIX

China será sede do maior evento farmacêutico mundial

Em mais de 170 mil m², a CPhI & P-MEC China deve reunir cerca de 45 mil profissionais farmacêuticos e cerca de 3 mil empresas expositoras.
Da Redação

Com a participação de 120 países, a CPhI China & P-MEC reunirá em 2018 – a 17ª edição do evento – mais de 3 mil empresas expositoras e cerca de 45 mil profissionais farmacêuticos locais e internacionais em três dias de evento.

No espaço de 170 mil m² serão realizadas mais de 100 conferências e atividades para divulgar as últimas tendências em tecnologia, produtos e serviços do setor farmacêutico mundial. O evento acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de maio, em Xangai (China).

A CPhI & P-MEC China é o maior e mais completo evento focado no setor farmacêutico mundial. O mercado chinês já ocupa a 2ª posição mundial e tende a crescer 7% nos próximos cinco anos. Isto porque as empresas multinacionais intensificarão as atividades de pesquisa na China e os acordos de pesquisa e desenvolvimento entre os parceiros locais e estrangeiros se tornarão mais extensos, contribuindo para o surgimento de uma indústria mais inovadora. Em reestruturação, a indústria local chinesa aumentará o ritmo, impulsionada em parte por políticas governamentais voltada a construir uma economia de escala, melhorar os padrões de qualidade, a inovação e também as exportações de combustíveis no setor.
SERVIÇO
CPhI & P-MEC China
Data: 20 a 22 de junho de 2018
Local: Centro de Exposição Internacional de Xangai (China)

O evento inclui: conferências de qualidade, seminários gratuitos, prêmios e muitas outras atividades.

A CPhI China 2018 é organizada pela UBM EMEA e pela Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Medicamentos e Produtos de Saúde (CCCMHPIE) e co-patrocinada pela Shanghai UBM Sinoexpo International Exhibition Co., Ltd. (UBM Sinoexpo).

Fonte: Assessoria