Cássio cobra do Ministério da Saúde compra de medicamentos de alto custo

Da Redação | 08/05/2018, 18h25 – ATUALIZADO EM 08/05/2018, 18h29

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) fez um apelo em Plenário nesta terça-feira (8) para que o Ministério da Saúde tome providências para aquisição de medicação de alto custo, sob risco de mais pacientes morrerem por falta de tratamento no país.

Cássio citou o caso de Patrick Teixeira Dorneles Pires, gaúcho que vive na Paraíba, portador de MPS, doença rara, e que está sem medicação há três semanas.

— Sensação terrível de impotência que sinto em ser vice-presidente do Senado Federal, senador da República pela Paraíba, e não ter a capacidade de, conhecendo um caso concreto como tantos outros, agir no sentido de adotar providências para que essa medicação chegue — lamentou o senador, explicando que sempre que entra em contato com o ministério, as respostas são incompletas devido a uma licitação que não é finalizada.

O senador contou que Patrick fez uma publicação nas redes sociais dizendo que acordou com dor de cabeça, dor no corpo, sem conseguir respirar direito.

— Não é possível que não se tome uma providência, não apenas em relação ao caso específico de Patrick, que conheço de perto, mas de dezenas, centenas de outros brasileiros que estão sem a medicação por um problema burocrático.

Cássio ainda sugeriu que, se for preciso, a licitação para compra dos remédios de alto custo seja dispensada e justificada perante o Tribunal de Contas da União e que a compra seja feita. Ele alertou que os pacientes já estão há três semanas sem remédio e, quando o tratamento é interrompido, as sequelas são inevitáveis.

— Não há mais o que esperar.

O senador José Medeiros (Pode-MT) acrescentou que a burocracia está matando pessoas e que a vida é um direito acima de todos os outros.

— Se nós estamos falando de remédios sem os quais as pessoas irão morrer, como é que podem estar enganchados em simples papelada, em simples burocracia? Se formos procurar e puxar o fio da meada, é possível que tenha até ações judiciais no meio. Esse é o terreno em que nós estamos vivendo.

Agência Senado

Disque-ritalina faz entrega de medicamentos controlados sem receita

Publicidade é feita em frente a universidade e cursinhos por meio de um cartão simples

Jéssica Antunes
jessica.antunes@grupojbr.com

O uso de medicamentos estimulantes para turbinar os estudos virou febre entre concurseiros que querem afastar o sono, manter a concentração e driblar o cansaço. Pela internet, interessados conseguem comprar ilegalmente comprimidos como Ritalina – remédio de uso restrito – sem qualquer acompanhamento médico. Na frente de faculdades e cursos para concurso e pré- vestibulares do Plano Piloto, um cartão chamou a atenção nas últimas semanas.

“Farmácia Livre. Ritalina. Medicamentos sem receita”, diz o informativo colocado no para-brisa dos veículos. Não há nome ou endereço, apenas um contato a ser feito via WhatsApp, por onde o JBr. negociou por dois dias. Além da Ritalina comum, o vendedor oferece remédios “mais fortes”.
JBr. negociou a compra com o anunciante

“O mais barato é Ritalina normal, 10 mg tá (sic) R$ 120. Stavigile 100 mg está saindo a R$ 290, é bom também. Por R$ 590 você compra o Venvanse 30 mg, que é bem superior à Ritalina. É o melhor medicamento que existe pra TDHA. Dos que vendem no Brasil, pelo menos”, disse o vendedor.

O homem confirma que não há necessidade de receituário e garante que os produtos são lacrados e de farmácia, buscados conforme demanda de compradores em Valparaíso (GO), na Região Metropolitana do DF – o que justificaria os preços até 200% acima do mercado legal.

Em outra ocasião, ele sugere qual o remédio mais indicado e como tomar: “reparte o comprimido ao meio (sic)” e “o melhor se você puder pagar é o Venvanse, comece pelo de 30 mg”.

Com exceção da Ritalina comum, todos os outros devem ser pagos com antecedência por depósito bancário. “Eu tenho de pagar por eles assim que eu pego. Se a pessoa desiste, eu fico com o mico na mão”, justifica. As transferências são feitas para a conta de uma pessoa identificada por Felipe Gomes Barbosa.
JBr. negociou a compra com o anunciante

Para que serve
Conforme a Anvisa, a Ritalina é usada para tratar o Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), que atinge 3% das crianças e jovens e causa problemas de concentração. O tratamento geralmente inclui terapia psicológica, educacional e social. O remédio também pode ser usado para distúrbio do sono. Mas os casos requerem diagnóstico profissional.

Perigo do uso indiscriminado
Arthur Jatobá e Sousa, neurologista especialista em neurologia cognitiva do Hospital Brasília, conta que não é rara a procura deliberada pelos medicamentos por quem quer estudar melhor e passar em concurso. Mas ele adverte para os variados riscos.

“Qualquer estimulante deixa a pessoa mais alerta, mas o uso tem de ser controlado porque aumenta o risco de arritmia, que pode levar à parada cardíaca. Quem o utiliza sem necessidade cria uma bola de neve de fatores de risco porque aumenta a pressão arterial”, esclarece Sousa.

O especialista lembra que a Ritalina está no mercado há bastante tempo e, para o paciente com transtorno, o efeito é ótimo. Venvanse, por sua vez, é uma anfetamina com efeito estimulante e também melhora a atenção para os diagnosticados.

Controle
A outra medicação oferecida pela “farmácia livre”, o Stavigile é a primeira indicação para distúrbios de sono. Qualquer um desses remédios é vendido com receituário amarelo de controle de entorpecente com carimbo do médico.

João (nome fictício) assume ter se automedicado por sete meses. “Não é difícil encontrar quem venda e quem compre. É o que mais tem no mundo do concurso. Tem quem ofereça dentro e fora dos cursinhos, e a negociação é feita por mensagens ou pessoalmente”, conta o rapaz de 22 anos.

Ele se arrepende pelos efeitos colaterais. João, que queria passar em concurso, desenvolveu crises de ansiedade que, hoje, são acompanhadas de perto por um profissional. “É um perigo. Vendem como a pílula da inteligência, propaganda. Ninguém fala das consequências. Riem dos medos de vício. É muito complicado. Isso precisa ser melhor investigado e coibido”, diz.

Dá cadeia
A venda de medicamento restrito sem receituário médico é considerada crime contra a saúde pública. O Código Penal Brasileiro, no artigo 280, coloca como ilegal a venda sem prescrição de medicamentos que constem no controle especial da Anvisa, com tarja preta ou vermelha. A pena é de um a três anos de prisão.

Vender ou repassar medicamentos mais restritos pode ser enquadrado como tráfico de drogas, e a mera atitude de fornecer o remédio já configura crime. A pena vai de três a 15 anos de prisão.

A Polícia Civil informou que não há ocorrências com o nome do titular da conta-corrente indicada pelo vendedor. A reportagem não conseguiu contato com a Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf) para esclarecer a atuação nesses casos.

Dia nacional de prevenção da alergia: saiba como prevenir crises de rinite

Higienização nasal diária e atenção à limpeza do ambiente são essenciais na prevenção de alergias e outras doenças respiratórias

Espirro, coriza, congestão nasal e irritação das mucosas são alguns dos sinais de que a crise de rinite chegou. A doença, um dos tipos mais comuns de alergia, pode se manifestar durante todo o ano, mas é mais frequente durante o outono e inverno, quando o ar fica mais seco e frio. “O nariz é uma importante porta de entrada para alérgenos, como fungos, bactérias e poluentes. Essas impurezas ficam presas nas fossas nasais e podem desencadear crises alérgicas, além de gripes e resfriados”, explica a otorrinolaringologista Maura Neves, do Hospital Universitário da USP. Em alguns casos, a alergia ainda causa tosse, dores de garganta e diminui a audição e o olfato, interferindo na qualidade de vida.

Embora cada caso deva ser analisado pelo otorrinolaringologista – que ajudará na identificação dos gatilhos, escolhendo a melhor terapia – sabe-se que a limpeza nasal diária com soluções salinas isotônicas a 0,9% ajuda na prevenção e também no combate das crises de rinite. “Estudos comprovam que limpar a mucosa nasal até duas vezes por dia reduz em até 40% a frequência de problemas respiratórios”, pontua Dra. Maura. Mas, para perceber melhora, é preciso realizar a higiene diariamente, assim como escovar os dentes.

De acordo com a especialista, a limpeza ajuda na diluição e renovação do muco nasal, removendo microrganismos e impurezas que podem desencadear alergias e também infecções. “O hábito ajuda a manter a mucosa e os cílios nasais batendo de forma eficaz para remover os agressores que são inalados diariamente. Com essas estruturas funcionando bem, nossas defesas ficam mais resistentes”, afirma.

Para passar longe das crises, também vale dar atenção especial ao ambiente, evitando contato com os alérgenos que desencadeiam os sintomas. Carpetes, cortinas e bichos de pelúcia devem ser evitados, já que podem acumular poeira e ácaros. Manter os ambientes sempre bem ventilados e evitar a proximidade com tintas, produtos de limpeza, perfumes, fumaça e outros agentes irritantes para o nariz também são medidas importantes.

Sobre a Libbs Farmacêutica

A Libbs é uma indústria farmacêutica brasileira 100% nacional, que está no mercado há 59 anos e conta com cerca de 2.500 colaboradores. Atualmente, ocupa o 8º lugar no ranking de laboratórios do varejo farmacêutico nacional. A companhia investe 10% de seu faturamento entre P&D e inovação e comercializa cerca de 90 marcas em mais de 200 apresentações de medicamentos, distribuídos nas seguintes especialidades: cardiovascular, ginecologia, oncologia, dermatologia, respiratória, transplante e sistema nervoso central.

Foi a primeira indústria farmacêutica a implantar o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (rastreabilidade). Recentemente, inaugurou sua unidade de Biotecnologia, responsável pela produção de medicamentos biológicos indicados para tratar câncer e doenças autoimunes, com tecnologia single-use (produção que utiliza biorreatores com bolsas descartáveis). Por entender que tratar da vida vai além de fabricar medicamentos, a empresa também realiza um trabalho de responsabilidade social corporativa com o apoio a projetos educacionais, culturais e esportivos com foco em saúde, educação e qualidade de vida, sempre vinculados à superação de limitações. O seu propósito é contribuir para que as pessoas alcancem uma vida plena e sua aspiração é ser a farmacêutica brasileira mais admirada do mundo.

Mais informações:
Paula Lopes
(11) 3526-4531
paula.lopes@imagemcorporativa.com.br

Teste genético pode auxiliar tratamento do câncer de ovário

A doença silenciosa é um dos tipos mais agressivos de câncer

14:00 · 08.05.2018

O dia 8 de maio é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário, data que alerta para a importância desse que é considerado o tipo mais agressivo dos tumores femininos. Por não apresentar sintomas em suas fases iniciais, grande parte das pacientes é diagnosticada nas fases mais avançadas da doença, o que dificulta o tratamento. O teste genético, atualmente, é o método mais preciso para o diagnóstico da doença.

Mais de 6 mil casos de câncer de ovário são estimados para os anos de 2018 e 2019, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Segundo a Dra. Angélica Nogueira Rodrigues, oncologista clínica e presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), um dos principais fatores de risco para a doença é a obesidade, que é mais incidente em mulheres a partir dos 40 anos de idade, apesar de também ser identificado em pacientes jovens.

“Também existem fatores genéticos, como mutações germinativas nos genes BRCA 1 e 2, que estão associadas com o alto risco de desenvolvimento de tumores de ovário, por isso é importante que médico e paciente estejam conscientes da importância do diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento”, explica a especialista.

Sintomas

Apesar de ser assintomático em estágios iniciais, o câncer de ovário apresenta diversos sintomas em fases mais avançadas, como dor e aumento do volume abdominal, perda de peso, fadiga, mudança no funcionamento do intestino e dor durante a relação sexual.

Os sintomas podem ser causados por outras doenças benignas e até mesmo por outros tipos de câncer. No entanto, quando são causados pelo câncer de ovário, tendem a ser persistentes e apresentam uma alteração fora do normal, ocorrendo com mais frequência.

Se o médico identificar os sintomas e a paciente tiver histórico familiar, a maneira mais precisa de diagnosticar o câncer de ovário é por meio de teste genético. A mutação nos genes BRCA 1 e 2 não representa um diagnóstico da doença, mas sim uma indicação de risco após uma análise hereditária.

“O aconselhamento genético passa por etapas – normalmente, é realizado primeiro o teste em mulheres de uma mesma família que já têm ou já tiveram câncer”, esclarece a Dra. Angélica. Com o resultado em mãos, é o momento de uma avaliação médica cuidadosa que buscará os melhores caminhos junto à paciente por meio de uma análise dos fatores de risco de seu estilo de vida, definindo a melhor estratégia a ser trabalhada.

Patentes relacionadas à Zika, Chikungunya e doenças raras terão exame acelerado

por última modificação: 08/05/2018 16h12

A partir de hoje (08/05), pedidos de patentes de produtos e processos farmacêuticos, além de equipamentos e materiais de uso na área da saúde, relacionados à Zika e Chikungunya, passam a fazer parte da lista de doenças negligenciadas que se beneficiam do exame prioritário do INPI, conforme Resolução nº 217/2018, publicada na Revista da Propriedade Industrial (RPI) nº 2470.

De acordo com o novo normativo, também passam a ter o exame acelerado no Instituto os pedidos de patentes relacionadas às doenças raras, classificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como aquelas que atingem 65 pessoas em cada 100.000 indivíduos.

Outra mudança é que, não somente os pedidos de patentes, mas também as patentes já concedidas poderão se beneficiar do exame prioritário na segunda instância administrativa.

É importante destacar que essa medida considera o alinhamento do INPI às políticas públicas de assistência à saúde, do Ministério da Saúde, e ao desenvolvimento do complexo industrial da área da Saúde. 

HempMeds® Brasil apoia Seminário Internacional Cannabis Medicinal

Evento acontece nos dias 18 e 19 de maio, no Museu do Amanhã no Rio de Janeiro.

São Paulo — A HempMeds® Brasil, subsidiária do grupo americano Medical Marijuana, Inc. e primeira empresa autorizada pela Anvisa a importar um produto à base de canabidiol ao Brasil é apoiadora do Seminário Internacional "Cannabis Medicinal – Um olhar para o futuro". O evento é realizado pela Fundação Fiocruz em parceria com a Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal – APEPI e acontecerá nos dias 18 e 19 de maio, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Segundo Margarete Santos de Brito, coordenadora da APEPI, "o objetivo do evento é discutir de forma mais profunda o uso terapêutico da Cannabis, as formas de acesso, resultados de pesquisas, regulamentação e o uso na saúde pública".

Caroline Heinz, Vice-Presidente da HempMeds® Brasil, afirma que "a participação da empresa neste evento é essencial, pois reunirá todos os atores envolvidos no avanço do processo de liberação da Cannabis Medicinal como medicamento no país, angariando esforços para ampliar o conhecimento da comunidade médica e da sociedade em geral sobre os benefícios deste produto para diversas patologias".

Na programação estão previstas palestras sobre a ciência canabinoide, o uso terapêutico no Brasil e no mundo, as implicações sócio-políticas e o relato de pacientes que já utilizam a Cannabis medicinal. As inscrições são gratuitas, para conferir a programação completa, acesse o link.

Seminário Internacional "Cannabis Medicinal – Um olhar para o futuro", dias 18 e 19 de maio, das 8h30 às 18h30, no Museu do Amanhã – Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro (RJ). Inscrições:http://apepi.org/cannabisamanha/inscricoes

A Medical Marijuana, Inc. (OTC PINK: MJNA) é a primeira empresa de Cannabis publicamente negociada nos Estados Unidos. A missão da empresa é ser a principal inovadora da indústria de cânhamo. A Medical Marijuana, Inc. (OTC PINK: MJNA) utiliza sua equipe de profissionais para fornecer, avaliar e comprar empresas e produtos de valor agregado, permitindo-lhes manter a sua integridade e espírito empreendedor. Trabalha para conscientizar a indústria, desenvolver negócios ecologicamente corretos e economicamente sustentáveis, aumentando o valor para o acionista. Está empenhada em fornecer consistentemente os produtos de óleo de cânhamo CBD da mais alta qualidade no mercado. Informações complementares sobre o portfólio de empresas e investimentos da Medical Marijuana, Inc., | www.medicalmarijuanainc.com.

A HempMeds® Brasil foi a primeira empresa a receber aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importação de um produto à base de canabidiol, substância derivada do cânhamo, planta do gênero Cannabis. Atualmente, está autorizada a fornecer seus produtos, que auxiliam no controle de doenças como epilepsia, Parkinson, dor crônica e esclerose múltipla, sob prescrição médica. Para essas indicações, os produtos podem ser subsidiados pelo governo brasileiro. A HempMeds® Brasil trabalha em aprovações adicionais para outras indicações. Sobre a HempMeds® Brasil e todos os seus produtos com óleo natural de cânhamo: www.hempmeds.com.br.

Divulgação legal — A Medical Marijuana Inc. não vende ou distribui quaisquer produtos que violem a Lei de Substâncias Controladas dos Estados Unidos (US.CSA). Estas empresas produzem, vendem e distribuem produtos à base de cânhamo e estão envolvidas com a distribuição federalmente legal de produtos médicos à base de maconha em determinados mercados internacionais. O canabidiol é um componente natural do óleo de cânhamo.

Convergência Regulatória: aberta inscrição para evento

Seminário “Convergência Regulatória Global: oportunidades e desafios” será realizado em Brasília, entre os dias 14 e 16 deste mês de maio. Reunião é resultado de parceria entre Anvisa e Interfarma.

Publicado: 08/05/2018 13:46
Última Modificação: 08/05/2018 14:06

Nos últimos anos, a Anvisa tem apoiado uma ampla agenda com o objetivo de fortalecer a imagem do ambiente regulatório brasileiro em relação aos mercados internacionais e às autoridades do mundo todo. Esta agenda inclui a participação ativa em foros bilaterais, regionais e multilaterais em que ocorrem processos de harmonização e convergência regulatória, os quais estabelecem as referências técnico -científicas para a regulamentação da Agência. E é em torno desses conceitos que a Anvisa, em parceria com a Associação da Indútria Farmacêutica de Pesquisa – Interfarma, promoverá o Seminário Convergência Regulatória Global: oportunidades e desafios, no seu auditório, em Brasília, entre os dias 14 e 16 deste mês de maio.

O Seminário tem por objetivo traçar o panorama e os desafios dos processos de convergência global, seus efeitos e a participação do setor produtivo nesse cenário, com especial foco nas demandas de natureza política, técnica e científica que deles se originam.

A iniciativa é dirigida às autoridades reguladoras internacionais, personalidades envolvidas com o tema da convergência regulatória global, representantes dos diferentes fóruns de harmonização e convergência, representantes de associações regionais e globais da indústria, profissionais que atuam nos diferentes elos da cadeia farmacêutica, autoridades públicas e servidores do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS.

O evento busca, também, valorizar oportunidades de debate e a busca de união em torno das expectativas para o processo de convergência, seus impactos na prática e as responsabilidades do setor produtivo nessa jornada.

Abrir portas – Com base no conceito de “convergência regulatória”, que a própria Anvisa propôs, a Agência consolidou-se como uma das principais autoridades regulatórias de medicamentos do mundo. A alta capacidade técnica da Anvisa tem sido a chave para abrir portas para movimentos globais e indica que a Agência está em um processo completo de internacionalização.

As inscrições podem ser feitas por meio do link: http://goo.gl/forms/EdbsuyoDRiTv08O62 .

Compras feitas em atacarejo podem economizar até 40% do orçamento doméstico mensal

Itens da cesta básica alimentar como, por exemplo, carne, leite, feijão, arroz, farinha de trigo, batata, tomate, pão, café costumam apresentar preços mais baixos que os dos mesmos produtos vendidos em hipermercados e supermercados

4 maio 2018 – 14h04da Redação com Assessoria

Em tempos de crise, consumidores que fazem as compras do mês têm procurado cada vez mais os atacarejos em busca de melhores preços e mais quantidade. Conforme Aguimar Santana, gerente comercial do Fort Atacadista Coronel Antonino, “muitas vezes o orçamento familiar é apertado e para driblar isso, várias pessoas tendem a economizar e por isso veem nos atacarejos uma boa alternativa para o bolso”.

Santana conta que há uma diferença significativa de preços se comparados os valores gastos em compras mensais realizadas em atacarejos e em supermercados. “Às vezes há uma economia de até 40%”, ressalta Aguimar.

O técnico administrativo Alexandre de Brito, 36, e a gerente administrativa Jeane Melo da Silva Brito, 37, são casados e há três anos adquiriram o hábito de fazer compras em atacarejo. “Aqui encontramos os mesmos produtos vendidos nos supermercados, mas em quantidades maiores e melhores preços. Nossas compras do mês só fazemos em atacarejo”, destaca o casal, cliente do Fort Coronel Antonino.

Itens da cesta básica alimentar como, por exemplo, carne, leite, feijão, arroz, farinha de trigo, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo, costumam apresentar preços mais baixos que os dos mesmos produtos vendidos em hipermercados e supermercados. É justamente isso que a bancária Elaine Lopes, 46, e o professor Eduardo Marques, 54, sentem no bolso quando fazem as compras do mês no atacarejo.

Os dois são casados e costumam levar Dirce Marques, 78, mãe dele, às compras no Fort Coronel Antonino. “Além dos preços menores e maior quantidade de produtos, geralmente os atacarejos possuem espaços amplos com corredores largos e assim é mais confortável fazer as compras”, detalha Elaine.

No caso de frutas, por exemplo, os preços dos atacarejos e supermercados apresentam diferença de até R$ 3,00 no quilo, dependendo da ocasião. “Acaba que nas compras feitas em atacarejo chegamos a economizar de a 20% a 30% a mais do que se fizermos as mesmas compras em supermercado”, conclui Eduardo.

Braskem, Embalixo e Pão de Açúcar unem-se em processo de reciclagem

A Braskem e o Pão de Açúcar, associados da Aberje, e a Embalixo vão produzir novos sacos para lixo utilizando materiais plásticos descartados pelos clientes nas Estações de Reciclagem Pão de Açúcar Unilever e sacarias industriais anteriormente utilizadas pela Braskem na entrega de suas resinas. A parceria faz parte da plataforma Wecycle, criada pela petroquímica, para valorização de resíduos plásticos na cadeia produtiva.

Após serem triturados e transformados em resinas recicladas, os materiais descartados serão utilizados para a produção de uma linha premium de sacos da Embalixo, a  Embalixo com Alças, que leva o selo “Plástico Reciclado. Ciclo Consciente”. Os produtos passam a ser comercializadas em todas as lojas do Pão de Açúcar. “Encontrar soluções que completem o ciclo de descarte de embalagens pelos nossos clientes foi uma preocupação do Pão de Açúcar na formatação desta parceria. Por meio do trabalho de cada agente envolvido, conseguiremos levar aos clientes um produto feito por materiais plásticos descartados por eles mesmos reforçando, assim, não apenas a importância ambiental do processo de reciclagem, mas também a econômica”, explica Thays Rosini, gerente de Sustentabilidade do Pão de Açúcar.

A Embalixo, que comemora oito anos de parceria com a Braskem, acredita que nos próximos três anos 70% de seus produtos contarão com matéria-prima reciclada ou oriunda de fonte renovável. “Ao trabalhar com a Braskem, reforçamos o nosso compromisso com a sustentabilidade. E, claro, engajando também os nossos consumidores a assumir essa responsabilidade de a cada dia termos produtos de qualidade e sustentáveis”, comenta Rafael Costa, diretor comercial da Embalixo. “Essa parceria é mais um exemplo da atuação da Braskem, que utiliza a inovação a serviço de soluções sustentáveis. Queremos a cada dia desenvolver negócios e iniciativas para a valorização de resíduos plásticos por meio de parcerias como a com a Embalixo e o Pão de Açúcar, reforçando o nosso compromisso com a cadeia do plástico e com a economia circular”, Fabiana Quiroga, diretora de área de Reciclagem & Plataforma Wecycle da companhia.

As Lojas do Pão de Açúcar abaixo contam com pontos de coleta de resíduos recicláveis apoiadas pela Embalixo Wecycle:
Brigadeiro Luiz Antonio, 3126 Gabriel Monteiro da Silva, 1353 General Osório 1844 Rua Maranhão, 846 Av Marcos Pent Ulho Rodrigues, 3436 Rua Joaquim Floriano, 24 Ibirapuera, 1770 Praça Panamericana 217 Ibirapuera 3068 Madeira, 152 Rua Serra de Braganca, 647 Major Sylvio de M. Padilha, 6118 Rua Clodomiro Amazonas, 995 Av José Maria Whitaker, 600 Av Doutor Altino Arantes,268 Av Aprovada, 329 quadra c, lote 1 Rua Bairi, 435 Maria Amália Lopes de Azevedo, 842 Rua Abílio Soares, 386 Rua Carneiro da Cunha, s/n

Wecycle – A plataforma Wecycle da Braskem foi criada com o objetivo de fomentar negócios e iniciativas para a valorização de resíduos plásticos pós consumo e desenvolvimento da cadeia de reciclagem.

Frutas e verduras ficam mais caras nos mercados do Distrito Federal

Levantamento feito pelo Correio durante a semana compara itens frequentes no carrinho do consumidor

AP Andressa Paulino*
postado em 05/05/2018 07:00

Os consumidores que pensavam aproveitar as promoções de fim de semana para comprar hortifrutigranjeiros não vão economizar muito nas compras. Isso porque as frutas e as verduras ficaram mais caras nesta semana, segundo levantamento realizado periodicamente pelo Correio. Entre os itens que tiveram aumento, o destaque foi a batata inglesa, que tem preços até 76% acima do que era cobrado na semana passada.

Também estão mais caros o tomate, que não pode ser comprado por menos de R$ 4,99 por quilo, a banana, encontrada nos supermercados por até R$ 3,99, e a cebola, que está com preços variando de R$ 4,99 a R$ 7,49.

Segundo o educador financeiro Jônatas Bueno, mesmo com preços altos, é possível economizar nos itens do dia a dia. “O bom desse tipo de alimento é que temos variedade quanto ao estabelecimento em que vamos comprar. Por exemplo, se eu vejo que as verduras estão mais caras no mercado que costumo frequentar, tenho a opção de comprar em verdurões e feiras livres”, explica. “O grande número de estabelecimentos que oferecem esse tipo de produto permite que possamos obter uma boa economia para o bolso.”

A substituição de produtos também pode ser uma alternativa. “Existe uma grande variedade de hortifrutigranjeiros. Então, caso tenha um item muito caro no supermercado, posso substituí-lo por outro ou mesmo deixar de consumi-lo no momento”, aconselha Bueno.

Vendas

Mesmo com a alta de diversos produtos, o primeiro trimestre de 2018 foi positivo para os supermercadistas. O setor registrou crescimento de 2,28%, o maior resultado acumulado no período desde 2013, segundo apuração do Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

* Estagiária sob supervisão de Odail Figueiredo