RS: capacitação garante alimento seguro
O Instituto Senai de Tecnologia de Alimentos capacitou, em 2016, mais de seis mil pessoas
Publicado em 25/04/2017 às 12:14h.
Por Agrolink com inf. de assessoria
O Instituto Senai de Tecnologia de Alimentos capacitou, em 2016, mais de seis mil pessoas. Os cursos vão desde boas práticas de fabricação até rotulagem de alimentos de origem animal e fazem parte do Programa Alimentos Seguros – PAS. Para a coordenadora técnica do Instituto, Maria Júlia Ledur Alles, a capacitação constante contribui para melhorar a qualidade do que chega à mesa do consumidor e também dá mais competitividade às empresas de diferentes portes. “Nosso objetivo é apoiar a indústria de alimentos a se adequar aos regulamentos, garantindo segurança, higiene, qualidade e inovação”, afirma.
Além disso, presta consultoria em diversas áreas, como “lean manufacturing” ou manufatura enxuta, que garante o aumento da produtividade em, no mínimo, 20%. “Temos casos em que a empresa conseguiu melhorar o desempenho em 70%”, comemora Maria Júlia. Este programa é voltado para pequenas e médias agroindústrias que possuem entre 11 e 200 funcionários e está com subsídio de 83% fornecido por Senai, Apex Brasil e ABDI. Com o subsídio, 120 horas de consultoria saem por R$ 3.000,00 para estes empresários.
O Fundesa está estimulando as cadeias integrantes do Fundo a conhecerem os serviços e atividades do Instituto. Recentemente, dirigentes das quatro áreas – aves, suínos e bovinos de corte e leite – participaram de encontro com a coordenação da instituição para saber mais sobre as possibilidades. Para o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, “são oportunidades para capacitação de funcionários e melhoria geral do desempenho das agroindústrias. Ao final, toda a sociedade ganha com melhores processos de fabricação”.
Além dos cursos e consultorias, o Instituto Senai de Alimentos e Bebidas também conta com laboratório de análises físico-químicas e microbiológicas. Este último deve receber nos próximos meses a acreditação do Inmetro e entrará com pedido para credenciamento junto ao Ministério da Agricultura.
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