Rede de supermercados anuncia investimentos de r$ 91 milhões para 2017

A Coop – Cooperativa de Consumo – 6º lugar no ranking dos maiores supermercados de São Paulo (APAS – Associação Paulista de Supermercados), apresentou na sexta-feira (10 de março) os resultados financeiros e sociais do exercício de 2016 e anunciou investimentos na ordem de R$ 91 milhões neste ano.

O exercício de 2016 foi encerrado com faturamento bruto de R$ 2.125 bilhões, crescimento nominal de 7,3% em comparação ao ano anterior e os cooperados terão direito a sobras líquidas do período no valor de R$ 16 milhões, já descontadas as reservas legais e estatutárias. Esse valor será retornado de forma proporcional às aquisições de cada cooperado no decorrer do exercício.

De acordo com o diretor-presidente Marcio Valle, a Coop aplicará no decorrer de 2017 o valor de R$ 40 milhões em reformas e modernização de quatro lojas; R$ 34 milhões em novas lojas e drogarias de rua, além de R$ 17 milhões em mobiliário e tecnologia da informação.

Embora 2016 tenha sido marcado por problemas econômicos, políticos e elevado índice de desemprego, a Coop conseguiu manter um resultado financeiro satisfatório graças a medidas de contenção de gastos e investimentos pesados na modernização do sistema de frio alimentar que reduziu o gasto com energia elétrica.

A Cooperativa também investiu na reforma integral de cinco lojas, inaugurou a primeira drogaria de rua na cidade de Sorocaba e lançou o Autocaixa, que proporciona autonomia para que o próprio consumidor registre e pague suas compras, e o novo serviço Coop Retira que garante aos clientes a comodidade de realizar suas compras por meio d internet em horários previamente agendados.

Sobre a Coop: Atualmente, a Coop é considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina e figura em 6º lugar no ranking dos maiores supermercados de São Paulo (APAS – Associação Paulista de Supermercados). Possui 1,7 milhão de cooperados sendo 760,8 mil ativos, cerca de 5,6 mil colaboradores diretos, 29 unidades de distribuição – 21 no Grande ABC, uma em Piracicaba, três em São José dos Campos, duas em Sorocaba e duas em Tatuí –, além de três postos de combustíveis e 11 drogarias de rua.

Por ser uma cooperativa, seu principal escopo é oferecer os melhores serviços com preços justos, além de reverter benefícios para seus cooperados e comunidade, como ciclo de palestras gratuitas; programa de saúde e qualidade de vida por meio do Mexa-se nas unidades; retorno das sobras (lucro), quando ocorrerem; programas educacionais voltados aos estudantes da rede pública e particular; doações para entidades beneficentes onde a Cooperativa possui unidades de distribuição e repasse de verbas para a Federação das APAEs provenientes da venda da revista Coop e do programa Troco do Bem.

Informações à Imprensa: MP & Rossi Comunicações
Marli Popolin / (11) 4436.8408 / 99602.4430
13/03/2017

Fonte: http://www.difundir.com.br/site/c_mostra_release.php?emp=1589&num_release=188818&ori=H

Foco na experiência do cliente

A transformação digital do setor supermercadista para atender as novas demandas 13/03/2017 07:04

Autor: Maurício Trezub

O segmento supermercadista passou por uma intensa estruturação até chegar aos formatos que mais fizessem sentido para diferentes públicos. Do varejo de vizinhança ao atacarejo, o mercado se movimentou para adequar um modelo que fosse lucrativo e, ao mesmo tempo, atraísse o seu consumidor final. A questão é que o setor precisa viver uma nova fase: a transformação digital dos seus negócios. E quando isso vai acontecer? Ontem, hoje, a todo instante.

O foco tem que ser no cliente e em como ele quer ter as suas experiências de consumo. Quando pensamos em todo o processo de compras em um supermercado, nos deparamos com um cenário em que o cliente não tem comodidades: ele sai de casa, dirige, estaciona, procura pelos produtos, coloca-os no carrinho, retira, passa pela esteira, empacota, guarda no carrinho, retira, coloca no carro, retira, leva para casa. É uma dinâmica, no mínimo, cansativa e um período longo dedicado a essa tarefa. O e-commerce veio para eliminar quase todas essas etapas, mas há muito mais que a plataforma de comércio digital pode proporcionar. E não é no futuro, é hoje!

Vivemos a era do omnichannel – múltiplos canais para o consumidor ser atendido como quer e no momento que decidir. Do ponto de vista prático, quem permite essa multicanalidade é o comportamento digital do cliente – só falta o mercado entender que essa evolução é definitiva e que quem estiver à frente ganhará pontos importantes no quesito fidelização de público.

O consumidor moderno está começando a se acostumar com experiências mais inteligentes, baseadas no comportamento, com mais conforto e agilidade. Os mercados express, por exemplo, atendem bem às compras pequenas de bairro, contudo, por que não fazer desse meio de conveniência apenas o espaço físico para os produtos que o cliente faz questão de escolher pessoalmente e abrir um canal de compra mensal dos artigos mais pesados, por exemplo, via e-commerce? Uma entrega programada e ajustável de acordo com a necessidade mensal, em que o cliente recebe em casa e só tem o trabalho de guardar as suas compras. Criamos uma experiência bastante agradável e viável do ponto de vista de negócios e tecnológico – todas as ferramentas já estão disponíveis.

Para os que não querem esperar por uma entrega e querem sair com os produtos de imediato e, ao mesmo tempo, querem uma experiência melhor nos supermercados, podemos importar das redes de fast food o conceito de drive-thru. É isso mesmo – drive-thru de supermercado. Pela Internet, que pode ser via portal online ou mesmo por um app no celular, você realiza a sua compra. Sai de casa e dirige até o ponto de coleta. Ao entrar com o carro, a tecnologia reconhece a placa e envia a mensagem para a retirada do seu pedido. Um funcionário abastece o porta-malas e pronto – compra realizada! Agora imagine o custo de se manter um supermercado tradicional, com todos os funcionários e dinâmicas de funcionamento. Reduza essa operação a um centro de distribuição com pontos de coleta e some uma experiência incomparável para os seus clientes. O resultado é satisfação, fidelidade e bons negócios.

O varejo internacional já aderiu à era digital. A americana Amazon anunciou recentemente o Amazon Go, um novo conceito de self service, da compra ao pagamento, totalmente automatizado. Mesmo que isso pareça um futuro distante para o Brasil, há outros mecanismos que farão da experiência de compra algo inovador. Já estão disponíveis os dash buttons para a compra de produtos específicos. Basta colar o botão em cima da máquina de lavar, por exemplo, e, com um único toque, receber o sabão em pó em casa. A ferramenta é responsável por acionar a rota do centro de distribuição à porta do consumidor.

O segmento supermercadista tem que olhar para o seu cliente pelos olhos da transformação digital, pois muitas mudanças estão em curso e tudo já é viável. As empresas de software têm o desafio de implementar essas tecnologias e o mercado nacional o de perceber que há uma nova direção para os seus negócios. As gerações estão se renovando e, para a nova leva que está chegando, o mundo digital será, apenas, o natural.

Maurício Trezub é diretor de e-commerce da Totvs.

Fonte: http://clientesa.com.br/artigos/63964/foco-na-experiencia-do-cliente/ler.aspx