Heineken pode reduzir portfólio e investir na venda de cerveja pela internet

Depois de comprar a Brasil Kirin, companhia percebeu a necessidade de diminuir a complexidade de seu portfólio de marcas

Dayanne Sousa, O Estado de S.Paulo

31 Outubro 2017 | 16h19

A Heineken Brasil pode reduzir a 'complexidade de seu portfólio de marcas' e vai concentrar esforços em redes de "atacarejo", de vizinhança e nas vendas pela internet para tentar ampliar sua participação no mercado de cerveja depois da incorporação da Brasil Kirin.

Segundo o diretor de vendas da companhia, Oliver Fuljahn, a empresa enxergou a necessidade de diminuir a complexidade de seu portfólio de marcas. Fuljahn participou de evento da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas), em São Paulo. Ele afirmou que a participação de vendas da marca Heineken já é maior no atacarejo que na média do varejo de autosserviço.

Com a aquisição da Brasil Kirin, a Heineken atinge cerca de 20% de participação no Brasil e passa a ter marcas como Devassa e Schin. De acordo com Fuljahn, a companhia considera que tem uma posição forte de mercado em segmentos fora do chamado mainstream do mercado de cerveja.

Enquanto nesse mercado de marca Heineken tem 2,4% do mercado brasileiro, a fatia de mercado no segmento premium é de 33,9%, conforme números apresentados por Fuljahn com base em dados da Nielsen. O executivo destacou ainda um outro segmento do mercado, chamado de 'economy', representado por marcas de menor preço: nesse universo, a participação da Heineken é de 68%.

Mainstream. Para Fuljahn, a companhia ainda tem o desafio de desenvolver melhor marcas mainstream, segmento no qual a dominância é de marcas da Ambev, como Skol e Brahma. A Heineken trabalha nesse mercado as marcas Amstel e Devassa. A Schin está sendo tratada como uma marca econômica, com força mais regional.

O diretor da Heineken considerou que a companhia tem muito ainda a fazer do ponto de vista de política comercial e afirmou que 'algumas indústrias evoluíram mais rápido'. Ele mencionou problemas recentes de atendimento de pedidos. Segundo o executivo, a companhia sofreu com alguma falta de produto, mas o atendimento dos pedidos já foi normalizado.

Paviloche e Frooty se unem para lançar picolés de açaí e pitaya

hamilton 1 novembro, 2017

O açaí e a pitaya já conquistaram o paladar dos brasileiros e chegaram para ficar. A novidade é que, através do co-branding entre a Paviloche Sorvetes e a Frooty, líder com 64% do mercado nacional em venda de açaí, as duas frutas viraram picolé. Os lançamentos da marca catarinense para o Verão já estão disponíveis nos três mil pontos de venda de Santa Catarina e do Paraná. “São sabores refrescantes, que estão em alta e têm a cara da estação mais quente do ano. Para obter excelência no resultado final, o processo de desenvolvimento foi feito em conjunto pelas duas empresas. Primeiramente utilizamos 50% de açaí e de pitaya fornecido pela Frooty e, a partir daí, começamos a elaborar as receitas”, destaca o diretor da Paviloche, Douglas Pavinato.

A parceria entre as duas marcas começou em março de 2016, quando a Paviloche passou a distribuir os produtos Frooty em Santa Catarina. Essa é a terceira vez que a Paviloche se une a outras empresas para desenvolver sobremesas geladas. Em 2014, o co-branding com a Chocoleite resultou no Chocoleite no Palito e no Sorvete de Chocoleite. Já em 2016, foi a vez da famosa Laranjinha Agua da Serra® ganhar uma versão em picolé. “É aquele velho ditado: a união faz a força. As parcerias valorizam ainda mais os produtos das empresas envolvidas e quem sai ganhando é o consumidor, que terá a oportunidade de vivenciar novas experiências gastronômicas”, complementa Pavinato.

Resultado da Batalha de Sabor
Para celebrar o mês do sorvete, em setembro a Paviloche lançou a Batalha de Sabor, um concurso online onde o público votou para escolher o novo sorvete da marca. Eram três opções: Pudim de Leite, Cuca de Banana ou Torta de Maçã. Com 53% dos votos, o escolhido foi o Pudim de Leite. O lançamento oficial do produto, já disponível para compra nos pontos de venda de Santa Catarina e do Paraná, será em 10 de novembro, quando é comemorado o Dia do Pavilover.

Informações para imprensa – Oficina das Palavras:
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Paviloche
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Aos 50 anos, Cereser quer entrar em baladas e ficar mais jovem

"É natural que ao longo dos anos o público consumidor vá envelhecendo. Mas queremos recrutar novos consumidores", diz diretor
Por Karin Salomão
1 nov 2017, 06h00

São Paulo – Com meio século de vida, a Cereser quer repaginar sua imagem.

A sidra da marca é uma bebida tradicional para as celebrações de fim de ano e é conhecida do público mais adulto, entre 40 e 45 anos. Agora, a empresa quer se aproximar dos jovens e conquistar outros momentos de consumo, além das festas de Natal e Ano Novo em família.

“A marca tem 50 anos. É natural que ao longo dos anos o público consumidor vá envelhecendo. Por isso queremos recrutar novos consumidores”, diz Lourenço Filho, diretor comercial e de marketing da CRS Brands, fabricante e distribuidora da Cereser.

No ano passado, a companhia de bebidas realizou uma pesquisa para entender o que o público mais jovem buscava e para descobrir nichos de mercado. “Vimos uma oportunidade de modernizar a sidra Cereser. Fizemos uma nova embalagem e lançamos uma edição especial”, afirma o diretor.

A marca também lançou um produto completamente novo: um espumante voltado para o público feminino.

O Cereser Frizée tem base de maçã, assim como a sidra, mas se aproxima mais do sabor de espumante de uva. O teor alcóolico é de 8%, maior do que os 5,7% da sidra, que também era um pedido dos clientes.

Além de buscar um público novo, a empresa também quer conquistar mais momentos da vida do cliente, além das festas de fim de ano. Cerca de 70% das vendas se concentram no segundo semestre do ano. Especialmente no último trimestre, com um grande volume de consumo durante o mês de dezembro.

O novo espumante será vendido em bares, boates e baladas, ao invés de supermercados e atacados. Com uma embalagem de 330 ml, a ideia é que o produto seja consumido assim como uma garrafa de cerveja long neck.

Em 2018, a empresa pretende vender cerca de 1,2 milhão de garrafas Frizée. A sidra tradicional irá vender 15 milhões de garrafas em 2017, segundo estimativas da empresa, e 11 milhões de garrafas de vinho.

Esse ano, Lourenço espera que as vendas da categoria sidra sejam 10% a 15% maiores do que no ano passado.

Brasil tem boas práticas contra desperdício de alimento, mas perdas chegam a 40%

Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil 31/10/2017 16h39

O Brasil está em posição mediana no panorama da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês) sobre perdas e desperdício na América Latina, mas apresenta boas práticas, como as centrais de abastecimento (ceasas) e bancos de alimentos, que fortalecem e integram a atuação das unidades de segurança alimentar e nutricional. O grande problema pela frente, segundo disse à Agência Brasil o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic, é que o país ainda tem entre 10% e 30% de alimentos desperdiçados desde a colheita até o consumidor, chegando a 40% em alguns casos.

As centrais de abastecimento estão entre as boas práticas que o Brasil desenvolveu contra o desperdício de alimentos. Na foto, a Ceagesp, em São Paulo.Rovena Rosa/Agência Brasil

“É ao longo da cadeia que acontecem distintas porcentagens [de desperdícios]”, afirmou Bojanic, que participou do seminário Sem Desperdício – Diálogos Brasil e União Europeia, promovido hoje (31) no Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR) pela FAO, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a organização não governamental WWF-Brasil. O seminário reuniu especialistas da Dinamarca, Espanha, França, Holanda e Suécia, além de pesquisadores brasileiros e representantes do varejo e indústria nacionais.

Alan Bojanic disse que experiências internacionais bem-sucedidas podem ser adotadas no Brasil para que haja redução substantiva dessas perdas. “Porque não é só uma questão ética, mas também tem uma dimensão ambiental muito forte, [como] as emissões de gases de efeito estufa muito grandes dos alimentos que são desperdiçados. Tem uma questão financeira, econômica, social”.

Exemplos

Segundo o representante da FAO no Brasil, as campanhas de comunicação bem financiadas e de londo prazo existentes na França, com a meta de mudar a atitude dos consumidores, poderiam ser adaptadas ao Brasil. Esse marketing objetiva mostrar à população que o país está enfrentando um problema muito grande e, ao mesmo tempo, como podemos ir mudando o comportamento para tornar realidade a redução do desperdício de alimentos, indicou.

Da Espanha, citou a questão legislativa como exemplo exitoso a ser copiado, em termos de acordos firmados entre a sociedade civil e os governos. Destacou que o seminário está sendo também uma ótima oportunidade de mostrar para os estrangeiros as boas experiências brasileiras que podem ser exportadas, entre as quais os bancos de alimentos, cuja eficiência e qualidade não existe em nenhum outro país da América Latina.

Bojanic considerou muito interessante a experiência que vem sendo desenvolvida pela Embrapa no sentido de desenvolver embalagens que protejam e aumentem a vida útil dos alimentos. “As embalagens estão no centro da discussão”, garantiu. Nesse sentido, salientou a questão da tecnologia para produção de produtos de maior durabilidade, além dos segmentos de transporte e distribuição.

Aprimoramento

Observou a necessidade de aprimoramento da regulamentação das perdas ao longo da cadeia produtiva, desde a produção até o consumo, e da aprovação de projetos de lei pelo Congresso para orientar políticas públicas que venham a ser feitas. Ressaltou que o problema é tão grande que serão precisos maiores esforços e investimentos para diminuir as perdas que acontecem nas estradas. “O problema não é fácil. É uma combinação de mudança de atitudes com grandes investimentos, em alguns casos. Em outros casos, são investimentos menores, mas têm que ser feitos”.

Para isso, disse ser preciso uma boa legislação que incentive o crédito, a adoção de novas tecnologias e a mudança de hábitos, além de articular os interesses do setor privado da indústria de alimentos, da distribuição e dos supermercados com os interesses dos consumidores e da sociedade em termos gerais. Na avaliação de Bojanic, a articulação de atores é um tema central nessa empreitada.

O seminário integra projeto aprovado pela plataforma Diálogos Setoriais, parceria estratégica entre União Europeia e Brasil para favorecer o intercâmbio de conhecimentos, experiências e melhores práticas sobre temas de interesse mútuo, informou a assessoria de imprensa do evento. O projeto, com duração de um ano, prevê a contratação de um consultor externo para conduzir um estudo quantitativo sobre desperdício de alimentos no Brasil, com foco no consumo das famílias.

Lançado creme de queijo minas Regina

Estadao Conteudo: Joyce Rouvier

Publicação: 31-10-2017, 07:00

Empresa de laticínios, a Barbosa & Marques lançou o Creme de Queijo Minas Frescal nas versões Tradicional e Light em nova embalagem, mais prática para consumo. Os produtos chegam às gôndolas em embalagens de 250 gramas. A versão light tem 25% menos gordura que a opção tradicional.

Os produtos de laticínios da marca REGINA podem ser encontrados nos principais supermercados do país. Outras informações pelo site http://site.regina.com.br/ou facebook https://www.facebook.com/QueijosRegina.

Referência:

http://www.brasilalimentos.com.br/lan%C3%A7amentos/2017/lan%C3%A7ado-creme-de-queijo-minas-regina

ADM apresenta produção de proteína de soja de nova unidade em Mato Grosso do Sul

Companhia ainda opera a maior planta de biodiesel no Brasil, e conta mais de 40 silos em todo o país

SÃO PAULO – A ADM do Brasil, subsidiária da norte-americana Archer Daniels Midland, apresentou nesta semana em uma feira em São Paulo soluções para as indústrias alimentícia e farmacêutica produzidas a partir da proteína de soja fabricada na nova unidade de Campo Grande (MS), informou a empresa nesta terça-feira.

A unidade, que recebeu investimentos da ordem de 250 milhões de dólares, deve ser inaugurada oficialmente nos próximos meses, mas já funciona, o que permitiu que os clientes conhecessem os produtos em uma feira internacional de ingredientes.

Enquanto o mercado de grãos e oleaginosas tem vivido momentos de aperto de margens, devido a grandes safras no mundo, companhias de commodities agrícolas como a ADM têm avançado em novas áreas, com foco em produtos de maior valor agregado, como é o caso da produção de Campo Grande.

Na semana passada, a Cargill anunciou a aquisição da primeira empresa de nutrição animal no Brasil, em segmento que registra crescimento expressivo no país.

No futuro, a ADM pretende atender com a unidade de Campo Grande a indústria alimentícia e farmacêutica de vários países da América Latina, não apenas do Brasil.

"Há uma procura crescente de nossos clientes por proteínas, e esse complexo nos permitirá produzir os ingredientes funcionais localmente, possibilitando atender, de forma mais eficiente, às necessidades crescentes da indústria de alimentos e bebidas em toda a região", disse Roberto Ciciliano, diretor de América Latina da unidade WILD Flavors & Specialty Ingredients, da ADM.

Os produtos da ADM produzidos na capital sul-mato-grossense, fabricados ao lado de uma umidade de processamento de soja, permitem que as indústrias formulem produtos com texturas, sabores diferentes e contêm atributos que atendem consumidores que buscam uma alimentação saudável.

Dentre as tendências de aplicação da proteína de soja apresentados na feira WellFood Ingredients estão, por exemplo, a utilização em produtos para nutrição esportiva, controle de peso e alimentos para idosos e crianças.

A ADM conta ainda com duas outras fábricas no Brasil (Manaus e Uberlândia), que produzem ingredientes para bebidas mistas, energéticos, chás e refrigerantes.

Já o segmento do agronegócio, no qual a ADM é uma das maiores empresas do Brasil, conta com 3.300 empregados e processa soja em quatro instalações.

A companhia ainda opera a maior planta de biodiesel no Brasil, e conta mais de 40 silos em todo o país.

A ADM relatou nesta terça-feira um lucro trimestral menor do que o esperado, uma vez que seus principais negócios de venda e processamento de grãos estão sofrendo com um excesso de produtos no mercado.

(Por Roberto Samora)

Reuters

Maior enlatadora de pescado do país paralisa produção em Itajaí

Gomes da Costa suspendeu atividades por falta de matéria-prima

A baixa produção do pescado nacional e problemas na importação levaram a Gomes da Costa a suspender a produção de atum e sardinha em lata em Itajaí. É a primeira vez que a empresa paralisa as atividades em pelo menos 10 anos. Mais de mil funcionários estão em casa desde sexta-feira e devem permanecer assim até o final desta semana, quando será feita uma nova avaliação.

Além da produção de enlatados, o setor de embalagens da indústria também terá atividades suspensas entre os dias 6 e 20 de novembro.

A paralisação ocorre no momento em que, tradicionalmente, a indústria _ que é a maior enlatadora de pescado do país _ está no pico de produção, com foco na distribuição para o período da Quaresma. Andrés Eizayaga, diretor comercial e de marketing da Gomes da Costa, diz que a empresa havia selecionado 200 novos trabalhadores para esta época, que não serão chamados por enquanto.

O problema envolve uma série de fatores e começou com a sardinha. A indústria esperava uma boa captura e chegou a fazer novas contratações no início do ano, mas foi surpreendida pela pior safra dos últimos anos. A solução foi aumentar o volume de peixes importados, e passar de uma média de 30% de sardinhas “estrangeiras” para 95% _ o que prejudicou a velocidade de reposição dos estoques.

Recentemente o entrave se estendeu ao atum. Divergências na interpretação da lei fizeram o governo mudar a postura em relação à chegada do atum importado e passar a exigir documentos que, até então, não eram solicitados. A alteração resultou em uma série de contêineres da Gomes da Costa devolvidos ao país de origem e em dificuldade para conseguir a matéria-prima.

Para completar, o embargo da indústria de processamento de bioproteína BFP, sócia da Gomes da Costa que reaproveitava os resíduos de pescado, trouxe um problema para o descarte do que sobra da produção. A fábrica foi fechada pela Fatma porque vinha causando mau cheiro na vizinhança.

_ Temos uma incerteza sobre como gerenciar os resíduos da fábrica. A empresa embargada retirava e processava, e depois de 10 meses de trabalho desta forma, não é simples retomar outro destino _ afirma o diretor comercial.

Investimentos

A suspensão das atividades ocorre apenas dias depois de ter sido assinado um protocolo de intenções entre o grupo espanhol Calvo, que comanda a Gomes da Costa, e a prefeitura de Itajaí para um investimento futuro de R$ 1 bilhão, com a construção de um novo parque fabril. A indústria produz em Itajaí 2 milhões de latas de sardinha por dia, e 500 mil latas de atum. A empresa não comentou se os entraves podem mudar os planos em Itajaí.

Creme Mel lança três sorvetes no mercado brasileiro

30 de outubro de 2017

A Creme Mel lança três sorvetes para ajudar os brasileiros a enfrentarem o calor e também para se deliciarem nos dias de temperatura mais amenas. A marca traz para o Brasil pela primeira vez uma das mais modernas tendências mundiais, o ConyMel Black, um sorvete totalmente black. A novidade é feita de casquinha de biscoito de chocolate, recheado com sorvete de chocolate com mesclas de creme de avelã e coberto por pedaços de cookies.

Outro lançamento é o sorvete Woops Coco com Abacaxi, uma porção individual feita da junção de duas frutas tropicais refrescantes. Além desses, a Creme Mel apresenta um produto muito esperado pelos consumidores, o Bombom Sublimel, com sorvete de baunilha coberto por chocolate, embalados em uma caixa com 105 gramas, que promete agradar o público fã dos gelados. Os lançamentos já podem ser encontrados nos mais de 15 mil pontos de venda ativos em todo o Brasil.

Fonte: Bastidores Assessoria de Comunicação

Häagen-Dazs lança picolé e dois novos sabores de sorvete

Novidades chegam em novembro e visam o verão brasileiro

30/10/2017

Häagen-Dazs anunciou o lançamento dos sabores o coconut & passion fruit (coco e maracujá) e hazelnut crunch (avelã crocante)

Frank Martins

Em meio ao calor que passamos, nada melhor para se refrescar que um sorvete bem geladinho e gostoso. Concorda? De olho no consumidor brasileiro e na chegada do verão por aqui, a Häagen-Dazs anunciou o lançamento de dois novos sabores de sorvete, o coconut & passion fruit (coco e maracujá) e hazelnut crunch (avelã crocante). Os sabores chegam ao Brasil em novembro.

Além dos novos sabores, a Häagen-Dazs lançou um picolé com a fórmula dos seus sorvetes, incluindo pedaços de amêndoas, recheios e caldas. Os picolés são nos sabores vanilla caramel almod (recheio cremoso de baunilha, amêndoas, calda de caramelo e casquinha crocante); chocolate choc almond (recheio e casquinha de chocolate ao leite e pedaços de amêndoas); e white & almond (baunilha e casquinha de chocolate branco com amêndoas).

A Häagen-Dazs também repaginou as suas embalagens. Agora, cada sabor será identificado por uma cor entre azul, verde, laranja, dourado e preto.

Ambev vende menos cerveja, mas tem alta no lucro no 3º trimestre

Cervejaria registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,236 bilhões no 3º trimestre de 2017, resultado 1,2% maior que o registrado no mesmo período de 2016

A Ambev, maior fabricante de cerveja e refrigerantes da América Latina, registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,236 bilhões no 3º trimestre de 2017, resultado 1,2% maior que o registrado no mesmo período de 2016 (R$ 3,198 bilhões), segundo demonstração de resultados divulgada pela companhia na quinta-feira (26). O lucro líquido é o atribuído aos sócios da empresa controladora, base para a distribuição de dividendos.

A receita líquida da empresa teve crescimento de 9,6% em relação ao 3º trimestre de 2016 e ficou em R$ 11,362 bilhões. Segundo a empresa, esse resultado foi impulsionado pelo forte desempenho nas operações no Brasil (+9,7%), América Latina Sul (+21,3%) e América Central e Caribe (+7,5%).

A Ambev registrou alta de 15,8% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no 3º trimestre deste ano em relação a 2016, somando R$ 4,551 bilhões. Segundo a empresa, o resultado é consequência do bom desempenho em praticamente todos os mercados de atuação da cervejaria.

Sem ajustes, o lucro líquido caiu 95,7%, para R$ 136,5 milhões.

Nos últimos trimestres, a empresa teve de lidar com a menor demanda e as variações nos preços das commodities, como o alumínio, grãos e açúcar. A concorrência no Brasil, seu principal mercado, também ficou mais dura, após a rival holandesa Heineken NV ter duplicado sua presença ao adquirir a operação local da Kirin Holdings.

No balanço, a empresa destacou que o "pior ficou para trás" e que "o Brasil, nosso maior mercado, está de volta à sua trajetória".

No Brasil

As operações da companhia no Brasil registraram um aumento no Ebitda de 17,4% no terceiro trimestre, para R$ 2,4 bilhões. Considerando apenas o segmento de cerveja no Brasil, o crescimento do Ebitda foi de 25,7%. O volume total de bebidas comercializado pela Ambev recuou 4%, para 24,7 milhões de hectolitros. A receita total no país subiu 9,7%, para R$ 6 bilhões.

Venda de cervejas cai

A venda de cervejas caiu no Brasil no período, mas a receita no segmento subiu. A queda no volume foi de 5,4% (de 19,5 milhões de hectolitros para 18,5 milhões de hectolitros). No entanto, o aumento da receita no segmento foi de 9,6% (de R$ 4,7 bilhões para R$ 5,2 bilhões).

A Ambev atribui a queda na venda pelo fraco resultado da indústria e pelo fato de os consumidores continuarem a ser pressionados pelo ambiente macroeconômico. Outro fator, segundo a companhia, foram os ajustes de preços ocorridos no 3º trimestre, diferente do ano anterior, quando foram feitos no 4º trimestre.

“Neste ano, fizemos o reajuste dos nossos preços no terceiro trimestre e não no quarto como no ano passado, o que torna a base de comparação mais difícil neste trimestre”, explica Ricardo Rittes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Ambev.

Apesar do recuo entre julho e setembro, no acumulado do ano o volume de vendas de cerveja continua acima da média da indústria. “Para o resto do ano, seguimos cautelosamente otimistas com o mercado brasileiro de cerveja e já conseguimos ver sinais de melhora no cenário macroeconômico, em função do aumento da renda disponível dos consumidores e da redução do desemprego”, afirma Rittes.