Aos 50 anos, Cereser quer entrar em baladas e ficar mais jovem

"É natural que ao longo dos anos o público consumidor vá envelhecendo. Mas queremos recrutar novos consumidores", diz diretor
Por Karin Salomão
1 nov 2017, 06h00

São Paulo – Com meio século de vida, a Cereser quer repaginar sua imagem.

A sidra da marca é uma bebida tradicional para as celebrações de fim de ano e é conhecida do público mais adulto, entre 40 e 45 anos. Agora, a empresa quer se aproximar dos jovens e conquistar outros momentos de consumo, além das festas de Natal e Ano Novo em família.

“A marca tem 50 anos. É natural que ao longo dos anos o público consumidor vá envelhecendo. Por isso queremos recrutar novos consumidores”, diz Lourenço Filho, diretor comercial e de marketing da CRS Brands, fabricante e distribuidora da Cereser.

No ano passado, a companhia de bebidas realizou uma pesquisa para entender o que o público mais jovem buscava e para descobrir nichos de mercado. “Vimos uma oportunidade de modernizar a sidra Cereser. Fizemos uma nova embalagem e lançamos uma edição especial”, afirma o diretor.

A marca também lançou um produto completamente novo: um espumante voltado para o público feminino.

O Cereser Frizée tem base de maçã, assim como a sidra, mas se aproxima mais do sabor de espumante de uva. O teor alcóolico é de 8%, maior do que os 5,7% da sidra, que também era um pedido dos clientes.

Além de buscar um público novo, a empresa também quer conquistar mais momentos da vida do cliente, além das festas de fim de ano. Cerca de 70% das vendas se concentram no segundo semestre do ano. Especialmente no último trimestre, com um grande volume de consumo durante o mês de dezembro.

O novo espumante será vendido em bares, boates e baladas, ao invés de supermercados e atacados. Com uma embalagem de 330 ml, a ideia é que o produto seja consumido assim como uma garrafa de cerveja long neck.

Em 2018, a empresa pretende vender cerca de 1,2 milhão de garrafas Frizée. A sidra tradicional irá vender 15 milhões de garrafas em 2017, segundo estimativas da empresa, e 11 milhões de garrafas de vinho.

Esse ano, Lourenço espera que as vendas da categoria sidra sejam 10% a 15% maiores do que no ano passado.

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