Proteção contra vulnerabilidades

Plano de Integridade lançado nesta sexta-feira (2/3) reforça a proteção da Anvisa contra corrupção.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 02/03/2018 16:39
Última Modificação: 02/03/2018 18:27

A prevenção de desvios éticos e corrupção é o objetivo do Plano de Integridade da Anvisa, apresentado nesta sexta-feira. O plano traz ações voltadas para três processos considerados os mais vulneráveis da Agência: registro de medicamentos e produtos de saúde, anuência de importação em PAFs e gestão de documentos.

De acordo com o diretor-presidente, Jarbas Barbosa, a iniciativa é fundamental para trazer segurança ao trabalho dos próprios funcionários da Agência, especialmente aqueles envolvidos em processos mais sensíveis. “Somos uma instituição feita por pessoas, por isso temos que ter o compromisso de estar monitorando tudo para mostrar que fazemos nosso trabalho de forma correta e para provar que fazemos da forma correta”, explicou o diretor-presidente.

O plano vai prever, por exemplo, meios para que funcionários que se sintam expostos possam solicitar providências para a comissão responsável pelo plano.

O evento também contou com a presença do secretário substituto da Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção da CGU, Otávio Neves, que destacou o pioneirismo da Anvisa. A Agência foi uma das primeiras instituições a aderir à proposta da AGU e a primeira agência reguladora a produzir um Plano de Integridade.

“Em meio ao contexto que estamos, abraçar o processo de fazer o plano é uma demonstração de compromisso com o país, com o cidadão e com o serviço público”, ressaltou Neves.
O Plano de Integridade da Anvisa terá validade de 18 meses.

Merck usa vírus para matar tumores em tratamento contra câncer

02/03/201815h26

Jason Gale

(Bloomberg) — Os cientistas tentam há quase 70 anos reunir vírus para caçar e matar tumores, com sucesso limitado. Isso poderia estar mudando.

Agora, micróbios estão desempenhando um papel importante em um novo ramo da imunoterapia contra o câncer que está atraindo alguns dos maiores laboratórios farmacêuticos do mundo. Na semana passada, a Merck anunciou planos para comprar a australiana Viralytics e obter um tratamento experimental baseado no vírus da gripe que poderia fortalecer a utilidade de Keytruda, seu remédio oncológico que é um sucesso de vendas.

A transação de 502 milhões de dólares australianos (US$ 390 milhões) destaca a importância da pesquisa sobre os "vírus oncolíticos", que infectam e destroem as células do tumor e também estimulam a resposta imunológica. Essa abordagem está despertando cada vez mais o interesse de companhias farmacêuticas por causa da possibilidade de combinar esses vírus com uma nova geração de remédios, chamados "inibidores de checkpoint", que anulam uma estratégia usada pelas células cancerosas para não ser detectadas.

"As grandes farmacêuticas estão interessadas neste campo", disse Malcolm McColl, diretor administrativo da Viralytics, que aceitou ser comprada pela Merck por 1,75 dólar australiano por ação em dinheiro – quase o triplo do preço de encerramento anterior das ações, de 62,5 centavos de dólar australiano. "Cada vez mais acredita-se que os vírus oncolíticos têm potencial para fazer com que inibidores de checkpoint, como o Keytruda e outros remédios, funcionem melhor."

Projeta-se que o número de novos casos de câncer no mundo aumentará cerca de 70 por cento nos próximos 20 anos, e os cientistas estão se concentrando em formas de aprimorar os tratamentos, especialmente para os casos em que a quimioterapia e a radioterapia não oferecem muitos benefícios.

Em muitos desses casos, o tumor contém mutações que o tornam invisível para o sistema imunológico do paciente, o chamado "câncer frio". O desafio é aumentar o nível de infiltração imunológica e transformá-lo em "quente".

Quente e frio

O tratamento mais avançado da Viralytics, Cavatak, se baseia no Coxsackievirus A21, um vírus da gripe que procura e gruda em uma proteína proeminente na superfície de muitas células cancerosas. Após grudar, o vírus toma conta da maquinaria genética das células cancerosas para fazer mais cópias de si, e a célula acaba explodindo e se transformando em uma nuvem de novas partículas virais, processo conhecido como lise. Assim, a progênie viral pode se espalhar e replicar esse ciclo de destruição.

As companhias que estão desenvolvendo vírus oncolíticos promissores serão atraentes para as fabricantes de remédios oncológicos, disse Rajiv Khanna, cientista sênior do QIMR Berghofer Medical Research Institute em Brisbane, Austrália, que trabalha há mais de 20 anos na imunologia de tumores. Durante boa parte desse período, os grandes laboratórios não se interessaram pelos vírus oncolíticos, disse ele.

"Mas, de repente, eles acordaram e viram esses resultados", disse Khanna, cujo laboratório estuda formas de matar cânceres causados por vírus. "Eu fiquei impressionado com o fato de a Merck querer pagar tanto dinheiro por uma empresa, mas os resultados são muito animadores, então faz sentido."

Sandoz anuncia novo diretor-geral para o Brasil

Divisão da Novartis é líder global em medicamentos genéricos e biossimilares

A Sandoz, divisão de genéricos e biossimilares da Novartis, anuncia Mariano De Elizalde como novo diretor-geral no Brasil. Há 15 anos no Grupo Novartis, o executivo assume o cargo em 1º de março como substituto de André Brázay, que deixa a empresa para sua aposentadoria.

“Estou empolgado em poder ajudar a Sandoz no Brasil a seguir impulsionando seu crescimento sustentável no país. Nossa equipe de profissionais qualificados continuará trabalhando para o desenvolvimento da cadeia farmacêutica nacional para levar acesso a medicamentos de qualidade à população”, afirma De Elizalde.

Durante os últimos seis anos, em que comandou a Sandoz no México e na Argentina, Mariano registrou crescimento contundente por meio de mudanças culturais que possibilitaram fortalecer o negócio com agilidade em licenciamentos, lançamento de produtos e abertura de novos segmentos.

Antes, atuou em diferentes posições dentro do Grupo Novartis, em países como Áustria e Alemanha. Nessas localidades, entregou resultados e crescimento extraordinários, desenvolvendo equipes de alto desempenho com talentos voltados a cargos de gestão.

De Elizalde é graduado em Farmácia pela Universidade de Buenos Aires, com MBA na Universidade CEMA (Argentina) e mestrado em Gerenciamento de Projetos na Universidade de Washington (EUA).

Sobre a Sandoz

A Sandoz é líder global em medicamentos genéricos e biossimilares. Como divisão do Grupo Novartis, nosso propósito é descobrir novas maneiras de melhorar e prolongar a vida das pessoas. Contribuímos com a sociedade, apoiando crescentes necessidades de cuidados de saúde, por meio abordagens inovadoras para ajudar as pessoas em todo o mundo a terem acesso a medicamentos de alta qualidade. Nosso portfólio possui aproximadamente 1.000 moléculas, abrangendo todas as principais áreas terapêuticas. Em 2017, as vendas da companhia representaram US$ 10 bilhões. No ano passado, nossos produtos atingiram mais de 500 milhões de pacientes e aspiramos atingir um bilhão. A Sandoz está sediada em Holzkirchen, na região de Munique, na Alemanha.

Ronaldo Fenômeno em campanha para Neo Química

março 1, 2018

Neo Química retorna ao tema futebol em sua nova campanha com o ícone Ronaldo Fenômeno. O filme explora a paixão do brasileiro pelo esporte, com cenas de pessoas praticando a modalidade, e o posicionamento da marca, que busca ser lembrada como acessível e presente em todos lares das famílias brasileiras, como o futebol. A campanha terá veiculação nas TV e rádio, além de investimentos em mídia digital e out of home.

A partir do dia 05 de março, como parte da nova campanha, Neo Química promoverá em pontos de vendas de todas as farmácias e drogarias do Brasil um portal, que oferecerá conteúdos exclusivos sobre saúde. Os primeiros consumidores a se cadastrarem receberão a bola oficial da campanha, impressas com autógrafos de Ronaldo Fenômeno.

Ficha Técnica:
Anunciante: Hypera Pharma S.A
Produto: Neo Química
Agência: My Agência de Propaganda Ltda
Diretor de Criação: Woody Gebara
Direção de Arte: Daniel Rasello
Redação: Henrique Jabali
Digital: Felipe Mattos
RTVC: Paula Cavalhere
Atendimento: Camila Soares Netto
Título: Paixão
Diretor: Frederico de Ouro Preto
Produtora: Conspiração Filmes
Áudio: A Voz do Brasil

Conferência Febrafar e Abradilan reúne todas as pontas do mercado farmacêutico

Evento aconteceu nos dias 21 e 22 de fevereiro último

A 2ª Conferência Febrafar e Abradilan de Líderes do Mercado Farmacêutico, que ocorreu nos dias 21 e 22 de fevereiro último, reuniu toda a cadeia produtiva do setor, com representantes da indústria, distribuição e entidades para discussões em torno de problemas e ações estratégicas de um mercado que movimentou aproximadamente R$ 98,3 bilhões no ano passado, segundo a IQVIA.

A Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) e a Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan) são duas das entidades mais representativas, respectivamente, do varejo e da distribuição do País.

“Encontros como esses são importantes porque neles estão reunidos todos os grandes players da cadeia do setor. E o mercado está crescendo e temos uma perspectiva super positiva em 2018. Por isso, nós da indústria, juntamente com os distribuidores e os varejistas, devemos estar preparados para oferecer e atender a demanda”, destacou o CEO da Natulab, Wilson Borges.

A gerente de negócios da Hypera/Neo Química, Vívian Angiolucci, complementa dizendo que a conferência, mais do que um momento para expor as ações estratégicas da companhia em curto e médio prazo, serviu para caputar imputs do mercado.

Fonte: Assessoria de Imprensa Abradilan (Core Group)

Tudo sobre pílula anticoncepcional: de efeitos colaterais a contra-indicações

Saiba porque existem tantos tipos de pílula e quando ela pode falhar

AreaM

Para as mulheres, uma coisa na vida é praticamente certa: pílulas anticoncepcionais. É muito comum que, quando começam a namorar, as adolescentes e mulheres heterossexuais comecem a tomar a pílula como uma proteção anticoncepcional extra, além da camisinha.

A grande variedade de pílulas serve para que cada mulher ache o anticoncepcional ideal

A pílula existe desde 1960 e já evoluiu muito, diminuindo seus riscos e efeitos colaterais. Porém, apesar de ter seu uso tão difundido, a pílula também representa riscos e tem contra-indicações.

Segundo o ginecologista Ricardo Luba, não são todas as mulheres que podem fazer uso da pílula. Entre as principais contra-indicações, ele pontua: trombose venosa profunda ou trombose arterial, diabetes, sobrepeso, hipertensão arterial, doenças cardíacas, altos níveis de colesterol, algumas doenças no fígado, câncer de mama, alergias aos componentes do anticoncepcional, colite ulcerativa e anemia falciforme. Por isso, é importante que a pílula seja recomendada por um médico, que avaliará a saúde da paciente.

Além disso, Ricardo explica que existem diversos tipos de anticoncepcionais e o que varia é o tipo e a dose dos hormônios. Essa variedade serve para que cada mulher tenha um tipo ideal para seu uso. “Tudo é avaliado, desde o peso da paciente, queixas de queda de libido, acne, pelos no corpo, oleosidade do cabelo, e como alternativa para as pacientes que não desejam menstruar”, explica Ricardo. “No Brasil, é muito comum a mulher usar a pílula da melhor amiga, mas isso pode ser muito perigoso”, reforça o ginecologista Gustavo Ventura.

É importante que a pílula seja recomendada por um médico, que avaliará a saúde da paciente

É importante que alguns medicamentos podem cortar ou diminuir a absorção da pílula, alterando sua eficácia. Gustavo explicou que esses medicamentos são os antibióticos, anti-depressivos, anti-convulsivantes e laxantes. Dessa forma, é sempre importante perguntar ao seu médico sobre os efeitos entre a pílula anticoncepcional e qualquer outro remédio receitado. Ligar para o laboratório responsável pela pílula também ajuda a sanar dúvidas. Apesar de métodos de barreira, como a camisinha, serem sempre importantes para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, em casos em que o efeito da pílula pode ser cortado, vale ressaltar a necessidade do uso desses métodos adicionais. Casos de diarreia ou vômito também podem diminuir a absorção da pílula.

Além disso, a mulher deve estar sempre atenta aos efeitos colaterais da pílula. Segundo Ricardo, o tempo de adaptação geralmente é de dois a três meses. Dessa forma, se algum efeito colateral persistir após três meses, como sangramento irregular, queda da libido, ganho de peso, mudança de humor, náuseas, vômitos, dores de cabeça, enjoo e dores de estômago, é importante procurar o profissional para que uma possível troca de anticoncepcional seja avaliada.

Presidente executivo do Sindusfarma é eleito para Mesa do Conselho Nacional de Saúde

O presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, assumiu uma cadeira na Mesa Diretora do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Mussolini é membro titular do Conselho, na qualidade de representante do setor industrial (Confederação Nacional da Indústria), com mandato até dezembro deste ano.

Articulação

A Mesa Diretora do CNS, eleita pelo plenário, é composta por oito conselheiros titulares. Cabe à Mesa a responsabilidade por toda a condução dos processos administrativos e políticos a serem deliberados pelo Pleno.

De acordo com o regimento interno do CNS, outra competência da Mesa, que trabalha de forma colegiada, “é promover articulações políticas com órgãos e instituições, internos e externos, para garantir a intersetorialidade do Controle Social e a articulação com outros conselhos de políticas públicas”.

Diálogo

Nos últimos anos, Mussolini tem defendido os interesses da indústria farmacêutica e do segmento empresarial no CNS, mantendo interlocução permanente com os diversos ministros da Saúde, secretários de Ministério e lideranças de trabalhadores da área da saúde e dos movimentos sociais que têm assento no Conselho.

Estudo norte-americano inova tratamento de câncer de colo de útero

Pesquisadores da Universidade de Washington têm demonstrado que casos resistentes à radiação podem ser vulneráveis a terapias que afetam o fornecimento de substâncias utilizadas pelos tumores para se desenvolver; oncologista do HCor acrescenta que essa pesquisa tem obtido resultados preliminares bastante relevantes podendo potencialmente ampliar a ação das terapias tradicionais indicadas em situações deste tipo

Embora as terapias oncológicas tenham contado com inúmeros aprimoramentos nas últimas décadas, o tratamento para o câncer cervical, ou de colo de útero, como é mais conhecido, e que registra a segunda maior incidência entre as mulheres, não evoluiu tanto. Porém, um estudo recente realizado por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, demonstrou que casos resistentes à radiação podem ser vulneráveis a terapias que afetam o fornecimento de substâncias que os tumores cervicais utilizam para se desenvolver dentro do organismo. “Essa pesquisa tem obtido resultados experimentais bastante interessantes em linhagens celulares resistentes à radioterapia podendo ter efeito aditivo às terapias tradicionais indicadas para casos deste tipo”, diz o Dr. Auro Del Giglio, oncologista do Hospital do Coração (HCor).

Ao analisar a evolução de camundongos implantados com células de câncer cervical humano, os autores da pesquisa conseguiram eliminar muitos dos tumores desenvolvidos pelos animais com uma combinação de radiação com três diferentes tipos de drogas diferentes. “Este método afetou o metabolismo dos tumores, ao interromper a habilidade de cada um deles em absorver glicose”, explica o médico do HCor.

Sem glicose, as células dos tumores analisados foram forçadas a buscar combustíveis alternativos, o que as fragilizou. Ao observar este estado de vulnerabilidade, os pesquisadores responsáveis pelo estudo atacaram-nas com radiação e obtiveram sucesso. A terapia foi testada contra quatro diferentes linhagens celulares de câncer cervical sem provocar efeitos colaterais negativos evidentes entre as cobaias. “Isso sugere uma grande probabilidade de que células saudáveis não sejam tão dependentes de glicose como ‘combustível’, quanto as cancerosas”, avalia o oncologista do HCor.

Target | Estratégia em Comunicação
Assessoria de Imprensa do HCor – Hospital do Coração
Rita Nogueira – rita@targetsp.com.br
Ricardo Costa – ricardo@targetsp.com.br
Tel.: (11) 3063-0477

Falha na comunicação com Serpro compromete PEI

Desde o início desta semana, erro na comunicação com Serpro compromete o Peticionamento Eletrônico (PEI).

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 01/03/2018 16:41
Última Modificação: 01/03/2018 16:44

Na segunda-feira (26/2), a Anvisa detectou que não conseguia buscar os arquivos que integram o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) ao Peticionamento Eletrônico (PEI) da Agência.

O problema de comunicação entre os arquivos que integram os dois sistemas tem impedido os usuários, que finalizam o processo de peticionamento no Siscomex, de gerar a Guia de Recolhimento à União (GRU).

Para solucionar o problema, na quarta-feira (28/2), a Anvisa implantou um processo de contingência que permitiu o processamento de todas as guias acumuladas nos últimos dias. Até que o serviço do Serpro esteja normalizado, a Anvisa manterá este procedimento.

A ação de contingência pode aumentar o tempo de disponibilização da GRU em até duas horas.