Novartis promove o Dia da Parceria com a comunidade no Campo Limpo

Terça, 09 Maio 2017 15:16 Escrito por Conteúdo Comunicação
Na próxima quinta-feira, dia 11 de maio, a Novartis, em parceria com a Prefeitura Regional do Campo Limpo e apoio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, realiza uma grande ação de saúde, cidadania e inclusão social na Praça do Campo Limpo, no Campo Limpo. O Dia da Parceria oferece serviços gratuitos e diversas atividades para a população.

Serão realizados exames oftalmológicos, aferição de pressão arterial e glicemia, haverá uma carreta da saúde para consultas e tirar dúvidas sobre hanseníase. Também ocorrerão palestras sobre saúde da mulher e vida saudável com nutricionistas, além da distribuição de preservativos, kits de higiene bucal e folhetos informativos sobre dengue e doenças raras.

No dia acontecerá um minicircuito de experimentação inclusiva, corte de cabelo, guia de serviços, pintura com os pés, oficinas culturais e artísticas infantis, biblioteca do bem, quick massage com deficientes visuais, entre outras ações.

O Dia da Parceria com a Comunidade é um evento realizado pela companhia em todo o mundo em que os funcionários se dedicam ao trabalho voluntário. Nesta data, colaboradores da Novartis se unem em iniciativas para atender instituições beneficentes, ONGs ou bairros carentes.

Este evento é uma parceria com a Associação Pequeno Mestre, Fundação Cafu, Reviver Capão, Cedesc, Projeto Arrastão, Associação Desportiva Campo Limpo, Fênix SP – Atitude Basquete, que atuam junto à comunidade, Prefeitura Regional de Campo Limpo, com apoio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. A previsão é que cerca de três mil pessoas passem pelas 14 tendas de atendimento.

SERVIÇO

Dia da Parceria com a Comunidade

Quinta-feira, dia 11 de maio
Horário: das 8h às 16h30
Endereço: Praça do Campo Limpo, Rua Doutor Joviano Pacheco de Aguirre, nº 30 – Campo Limpo

Indicação de Temer para diretoria da Anvisa sob risco

por Guilherme Amado
09/05/2017 12:25

Givaldo Barbosa | Agência O Globo

A indicação do engenheiro João Abukater Neto para a vaga de José Carlos Moutinho na diretoria da Anvisa, feita por Michel Temer no mês passado, está num impasse.

Primeiro, o PP tem cobrado o ministro Ricardo Barros, dizendo não estar 100% satisfeito com o nome de Abukater, que credita mais ao diretório do partido em São Paulo do que à legenda como um todo.

Mas o grande obstáculo para Abukater se chama Marta Suplicy, presidente da Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), que tem reservas a Abukater por suas passagens por administrações de adversários na Prefeitura de São Paulo — Celso Pitta e Fernando Haddad.

Marta e uma parte da bancada do PMDB estão tentando indicar novamente Moutinho, cujo mandato termina nesta sexta-feira.

Enquanto isso, a indicação de Abukater está parada na CAS e pessoas próximas a Marta dizem que ela cogita escolher como relator da indicação um senador da oposição.

Análise: Aumenta a janela para IPOs de biotecnologia nos EUA

09/05/201714h20

Max Nisen

(Bloomberg) — Por mais de um ano, cada vez que se abria um pouco a janela para uma oferta pública de ações de biotecnologia nos EUA, a reversão era rápida. Mas um aumento recente nas transações e o período de relativa estabilidade no mercado sugerem que talvez agora seja diferente.

No ano passado, o número de IPOs (sigla para initial public offering) de empresas de biotecnologia foi o menor desde 2012: 36 colocações que levantaram aproximadamente um terço do valor captado nos bons anos de 2014 ou 2015. Recentemente a situação parece ter melhorado.

O segundo trimestre não está nem na metade e as companhias do ramo já captaram quase tanto quanto em qualquer trimestre de 2016.

Na semana passada, a BioHaven Pharmaceutical Holding realizou a segunda maior IPO de biotecnologia farmacêutica desde o começo do ano passado. A Ovid Therapeutics, que estreou no dia seguinte, levantou US$ 75 milhões. Na quarta-feira, foi a vez de a UroGen Pharma realizar uma oferta de US$ 58 milhões.

Essas empresas trabalham com abordagens variadas de biotecnologia. A BioHaven espera colocar à venda rapidamente medicamentos dos quais outras farmacêuticas desistiram. A Ovid está em fase de testes de medicamentos neurológicos e terapias para doenças raras. A UroGen fabrica um gel capaz de aplicar quimioterapia na bexiga.
O ano não completou nem cinco meses e seis companhias de biotecnologia farmacêutica realizaram IPOs avaliadas em pelo menos US$ 75 milhões cada, já se equiparando ao número de operações desse montante em todo o ano passado.

A tendência é que o movimento continue.

Isso é muito importante em um setor com uma infinidade de pequenas empresas ávidas por dinheiro de investidores para bancar suas pesquisas. E o apetite desses investidores tem muito a ver com o sentimento de pessimismo ou otimismo.

As polêmicas sobre os preços de remédios que, em 2016, criaram um ambiente tão desfavorável para novas ações de biotecnologia não desapareceram. A PTC Therapeutics recentemente reduziu o preço de uma medicação à base de esteroides após duras críticas em praça pública. E a pressão das seguradoras e gestoras de benefícios farmacêuticos ainda prejudica o poder de definição de preços por parte das fabricantes.

Porém, faz tempo que o presidente Donald Trump não critica os preços dos remédios. Antes disso, investidores já desconfiavam que, nesta questão, ele seria um cão que ladra, mas não morde. Representantes do setor se reuniram com Trump nesta segunda-feira e o tom dele foi bem mais amigável do que o demonstrado durante um encontro no início do ano. A legislação de saúde de seu Partido Republicano não faz qualquer gesto para afetar os preços dos medicamentos e empurrou o debate sobre custos para muito longe das companhias farmacêuticas.

Assim, as empresas parecem confiantes para voltar a sentir o apetite do mercado. Se o cessar-fogo a respeito dos preços dos remédios for mantido e se houver aquisições e sucessos em testes clínicos, o interesse pelo setor aumentará e a janela para ofertas de ações de biotecnologia pode se abrir muito mais.

Esta coluna não necessariamente reflete a opinião da Bloomberg LP e seus proprietários.

Libbs Farmacêutica construirá Centro Tecnológico no Parque do Jaguaré

09 de maio de 2017

O Centro Tecnológico da Libbs Farmacêutica, lançado em 20 de abril, no Palácio do Governo, será o primeiro projeto do Parque Tecnológico do Jaguaré. Com investimentos de até R$ 100 milhões, o Centro unificará as operações das áreas de negócios, administrativa, jurídica, regulatório, patentes e pesquisa clínica com a de desenvolvimento galênico e de fármacos da empresa.

O Parque foi idealizado para promover conexões no setor da saúde, além de reunir centros de pesquisas, nanotecnologia, novos fármacos, tecnologia da informação e usabilidade e comunicabilidade para pessoas com deficiência, integrando, em um único lugar, o setor público a empresas privadas e estimulando o surgimento, desenvolvimento e competitividade de organizações voltadas à inovação.

O empreendimento conta com apoio da Investe São Paulo, a agência de promoção de investimentos e exportações ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo.

Regulação de genéricos no Brasil foi técnica e política

Com informações da Agência Fapesp

Questão de opção

Menos de 20 anos depois de o Brasil começar a produzir versões com os mesmos princípios ativos, nas mesmas doses e formas farmacêuticas de medicamentos de referência que tivessem a patente expirada, mais de um quarto das vendas farmacêuticas são de genéricos.

Os pesquisadores Elize Fonseca (Instituto de Ensino e Pesquisa – Insper) e Ken Shadlen (Escola de Economia de Londres), analisaram essa regulamentação de medicamentos genéricos no Brasil e compararam o caso nacional com abordagens adotadas em outros países para a promoção e regulação dos remédios.

"Queremos entender como e por que o Brasil optou pela regulação vigente. É importante compreender isso, uma vez que é a regulação que dita as regras de um mercado com vários atores – como governo, consumidores, farmacêuticas -, podendo ampliar ou restringir o acesso aos medicamentos," disse Eliza.

Questão técnica e política

O estudo destaca que diversos fatores e interesses, tanto dos setores públicos como dos privados, influenciaram o desenho e a implementação da regulação de medicamentos genéricos no Brasil.

Segundo Eliza, o exemplo brasileiro é fundamental para compreender a regulação de genéricos. O país é o maior mercado da América Latina no setor e, embora tenha testemunhado altos níveis de penetração desses medicamentos no mercado farmacêutico, o processo foi acompanhado por uma série de conflitos entre governo, farmacêuticas e consumidores. "No fim, vemos que a regulação é uma questão técnica e também política", disse.

"Antes da aprovação da lei de genéricos, as indústrias farmacêuticas locais podiam copiar os medicamentos de referência sem apresentar nenhum teste de equivalência terapêutica. A exigência de bioequivalência [quando fica comprovado que as duas drogas, medicamento genérico e o de referência, são iguais" tirou do mercado vários produtores que não conseguiram se adaptar às exigências da nova regulação", disse Eliza.

A pesquisadora ressalta que é importante observar que quando se restringe o número de concorrentes, em um cenário extremo, o preço pode subir, limitando o acesso da população aos medicamentos. "Nesse setor, a concorrência é fundamental para reduzir o preço dos medicamentos", disse.

Rigor excessivo

Os pesquisadores ressaltam que, em comparação com outros países latino-americanos, as exigências brasileiras são muito rigorosas. Eles apontam um estudo realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que concluiu que nenhuma outra autoridade reguladora nacional da América Latina solicitou bioequivalência para tantos fármacos. Dos 86 fármacos analisados nos países latino-americanos pelo estudo, 51 necessitaram de demonstração de bioequivalência no Brasil.

No início dos anos 2000, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou diversos instrumentos de apoio aos fabricantes de genéricos para estimular o registro desses produtos no país. Entre eles a via rápida, que dava prioridade na aprovação do registro de medicamento genérico.

A Anvisa também prestou apoio contínuo às empresas locais, ao supervisionar as mudanças em seus departamentos reguladores. Com isso, o Brasil ganhou capacitação para realizar testes de bioequivalência, que anteriormente tinham que ser realizados fora do país. Atualmente, quase todos os testes de equivalência terapêutica (87,6%) são realizados no Brasil.

"O consenso entre os representantes do setor farmacêutico a respeito da regulação de medicamentos genéricos era visto inicialmente como uma ameaça à sua sobrevivência, porém revelou-se que a regulação foi instrumental na melhoria das fábricas e nos processos de produção de medicamentos", escreveram os autores.

Assista à reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa

Proposta de Resolução sobre validação de métodos analíticos está na pauta da reunião desta terça-feira (9/5). A plenária será transmitida, ao vivo, a partir das 10h, pela internet.

Por: Dicol
Publicado: 08/05/2017 16:45
Última Modificação: 08/05/2017 17:01

A Diretoria Colegiada da Anvisa irá se reunir, nesta terça-feira (9/5), a partir das 10h, para deliberar sobre proposta de Resolução que dispõe sobre validação de métodos analíticos.

A 11ª reunião pública da Diretoria será transmitida, ao vivo, pela internet, pelo link:

https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/b46c981888a94df5a51bc2ff6615dd07 (a transmissão é via Skype, em tempo real, e você também pode rever o vídeo após a reunião).

Ou assista à transmissão via Datasus pelo link:

http://datasus.saude.gov.br/emtemporeal (somente pelo Internet Explorer)

Confira a pauta completa da 11ª Reunião Pública da Anvisa em 2017.

FCE Pharma – Bosch mostra soluções para a indústria farmacêutica

8 de maio de 2017

A Bosch é mundialmente conhecida por ser uma das principais fornecedoras de tecnologias de processamento e soluções de embalagens para medicamentos líquidos e sólidos especialmente para as indústrias farmacêutica e de biotecnologia. Durante a FCE Pharma, principal plataforma de negócios para a cadeia produtiva do setor farmacêutico na América Latina, que ocorrerá de 23 a 25 de maio no São Paulo Expo, a empresa apresentará suas soluções em máquinas para tratamento de água, equipamentos de laboratórios para o processamento de medicamentos sólidos e sistema de inspeção de punções.

A expertise da Bosch no segmento farmacêutico inclui ainda embalagem primária, tecnologias de processamento e de inspeção para diferentes campos de aplicação. A empresa também disponibiliza soluções para embalagem secundária com qualificação e validação, software track and trace, além de serviço técnico completo ao consumidor. Já na área de biotecnologia, o portfólio da Bosch conta com o desenvolvimento e especificação de sistemas e soluções completas para a produção de medicamentos.

Tratamento de água
Os visitantes do evento poderão conferir no estande da Bosch a nova linha de geradores de vapor e unidades de destilação com alta eficiência energética. A utilização térmica otimizada de aquecimento permite obter rendimentos elevados de WFI e de vapor puro. Para isso, a Bosch otimizou a quantidade de modelos de geradores de vapor puro e unidades de destilação e definiu novos tamanhos de máquinas dentro de uma gama consistente para reduzir os prazos de entrega, bem como os custos de investimento. O PSG (gerador de vapor) abrange uma faixa de desempenho de 100 a 7.500 quilogramas por hora, enquanto a unidade de destilação (still series) fornece de 350 a 12.000 litros de WFI por hora.

Os geradores de vapor puro e unidades de destilação para a produção de WFI da Pharmatec usam a circulação natural como princípio. As partículas, as endotoxinas e outras impurezas permanecem na água durante a fase de transição da mesma para o vapor. O vapor estéril é convertido em água puríssima na qualidade de WFI na fase de condensação.

O vapor estéril, por sua vez, é indispensável para a biotecnologia e na indústria farmacêutica em geral, pois é usado na limpeza e esterilização de sistemas de produção ou em autoclaves. Com isso, o vapor é produzido a partir de água purificada em uma coluna de destilação aquecida pelo vapor, já os gases não condensáveis são eliminados por desgaseificação térmica ou por um módulo integrado na membrana.

As Unidades de Destilação de Efeito Múltiplo para geração do WFI também
utilizam o processo de circulação natural. O vapor industrial é utilizado para aquecer a primeira coluna e todos os outros módulos são aquecidos a partir do calor residual, o que garante alta eficiência energética em todo o sistema. As unidades de destilação também podem ser programadas para produzir vapor puro por demanda. No modo duplo, por exemplo, o vapor está disponível como opção ao invés de WFI e, no modo triplo, é possível produzir vapor paralelamente a produção da água limpa. Além disso, há opções adicionais, como pré-aquecedores, controle de produção baseado em consumo, módulos de desgaseificação, sensores e interfaces adicionais, que estão disponíveis que visam atender as demandas específicas dos clientes.

Processamento de sólidos
A Bosch também apresentará na FCE Pharma plantas modulares para laboratórios – o Solidlab 1. Essa solução baseia-se no uso eficiente de equipamentos periféricos, sistemas de controle e aquisição de dados em combinação com a integração inteligente de processos de alta qualidade. Os módulos individuais são estruturados como se fossem uma linha completa de produção. A empresa disponibiliza no mercado dois modelos: o Solidlab 1, que processa lotes de 0,05 a 1 kg e o Solidlab 2 – baseado no mesmo princípio – processa lotes de 0,25 a 12 kg.

Já o Mycromix da Hüttlin é o menor granulador high-shear para laboratórios. O equipamento também é adequado para fins de pesquisa e trabalha com lotes de 0,1 a 3,5 quilos. O granulador com acionamento inferior e o sistema Hüttlin Gentlewing assegura uma mistura homogênea de alta qualidade para grânulos, com capacidade de troca rápida entre “product container” e Gentlewing. É a solução ideal para todos os tipos de laboratórios em combinação com o Solidlab 1 ou 2.

Inspeção de punções
Outro destaque será o Sistema Automático de Inspeção e Análise de Ferramental (TIAS – Tooling Inspection and Analysis System) para compressão de comprimidos.

O TIAS substitui o processo manual de medição por um método novo de mensuração automática com precisão e repetibilidade dos punções. Os resultados da inspeção são registrados eletronicamente e geram relatórios que possibilitam uma análise do histórico para uma melhor previsão de uso do ferramental, bem como sua reposição. Pela fácil identificação dos punções fora de especificação, o tempo da compressora parada pode ser reduzido. Com isso, o TIAS permitirá um melhor gerenciamento do inventário completo dos ferramentais da compressora.

A versão mais recente do software TIAS pode combinar diferentes componentes de hardware e seu sistema modular visa atender as diversas demandas dos clientes. Assim sendo, o TIAS é adequado para a maioria dos punções existentes no mercado, independentemente do modelo de compressora ou fabricante. A Bosch oferece ainda instalação especializada, inicialização e treinamentos que visam garantir o bom funcionamento de todo o sistema.

Evento discute novas tecnologias e terapias avançadas

Em parceria com Agência de Desenvolvimento Industrial, evento ocorre em dois dias, 8 e 9/5, e terá a participação da Rede Iberoamericana de Terapias Avançadas.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 05/05/2017 09:56
Última Modificação: 05/05/2017 00:41

Nos dias 8 e 9 de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) coordena, em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o seminário sobre produtos de terapias avançadas e novas tecnologias que utilizam células humanas.

O evento acontecerá na sede da ABDI, em Brasília será transmitido ao vivo no canal da ABDI no YouTube. Confira no link: http://www.youtube.com/ABDIgov.

O seminário tem como objetivo discutir sobre as boas práticas regulatórias para o desenvolvimento de novas tecnologias e registro de produtos de terapias avançadas no Brasil, além das peculiaridades para os ensaios clínicos e não-clínicos.

Além disso, o evento irá tratar dos desafios regulatórios no desenvolvimento de tecnologias que utilizam células humanas no Brasil e no mundo.

O seminário é voltado para centros de pesquisa da rede de terapia celular brasileira, fabricantes dos produtos de terapias avançadas, empresas e associação de empresas relacionadas, além das áreas técnicas e consultorias jurídicas dos ministérios da Saúde, Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações e Indústria e Comércio Exterior e órgãos como Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – (Conep/MS), a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Advocacia Geral da União (AGU).

Representantes de Anvisa, ABDI e países que compõem a Rede Iberoamericana de Terapias Avançadas – RITA, irão participar do evento, presencialmente e via Internet.

Evento: Seminário sobre Produtos de Terapias Avançadas e novas tecnologias que utilizam células humanas – Anvisa e ABDI

Local: 08/05/2017 a 09/05/2017

Confira também a programação completa dos dois dias de seminário.

Novo medicamento reforça arsenal de tratamento contra mieloma múltiplo

Daratumumabe é alternativa inovadora para muitos pacientes que, até o momento, contavam com poucas opções de tratamento.

São Paulo — Uma nova opção de tratamento para o mieloma múltiplo já está disponível para os brasileiros. Daratumumabe chega para responder a uma necessidade não atendida de pacientes que experimentam recaída ou não respondem às terapias já existentes. O registro da droga, primeira molécula de uma nova classe terapêutica, está sendo considerado pela comunidade médica um avanço considerável e expressivo. A chegada de Daratumumabe renova a esperança de muitos pacientes que, até o momento, contavam com poucas opções de medicamentos.

O medicamento foi avaliado em regime de priorização pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (Anvisa), o que antecipou em um ano e meio o acesso dos brasileiros à terapia, praticamente ao mesmo tempo em que os principais países do mundo. O Brasil foi o segundo a ter o medicamento aprovado para o tratamento combinado da doença a partir da segunda linha. Daratumumabe aumenta de forma significativa o tempo em que a doença não progride, além disso, atua no resgate de pacientes que não conseguem mais responder a outros tratamentos.

A droga pertence a uma nova classe de medicamentos por ser uma terapia-alvo, que foca especificamente nas células tumorais, na tentativa de tratar as doentes sem atingir as saudáveis, garantindo, assim, maior precisão ao tratamento, menos efeitos colaterais e, consequentemente, melhora na qualidade de vida do paciente. Além disso, Daratumumabe é o único anticorpo monoclonal aprovado para o mieloma múltiplo e introduz, no tratamento da doença, o conceito de imuno-oncologia, que usa o próprio sistema imunológico do paciente para combater o câncer.

Os resultados apresentados fazem Daratumumabe ser considerado no meio científico como um marco na evolução do tratamento para mieloma múltiplo. Segundo o hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Jairo Sobrinho, o medicamento demonstrou resultados considerados sem precedentes em seus estudos clínicos, tanto em uso exclusivo quanto em combinação com outras drogas. O retardo na progressão da doença e as taxas de resposta foram os achados mais impactantes dessas pesquisas.

Mieloma Múltiplo — O mieloma múltiplo é um câncer hematológico incurável, que ocorre quando as células plasmáticas malignas crescem descontroladamente na medula óssea. O mieloma múltiplo refratário ocorre quando a doença progride em vigência de um determinado tratamento ou num curto período após o término do tratamento. Mieloma múltiplo recorrente é quando a doença retornou após um período de remissão inicial, parcial ou completa. Representando cerca de 1% de todos os cânceres e 15%-20% de malignidades hematológicas em todo o mundo, o mieloma múltiplo é o segundo câncer hematológico mais frequente e continua sendo uma doença incurável devido à sua recidiva inevitável e à evolução da resistência aos medicamentos disponíveis. A sua evolução pode variar muito de paciente para paciente, exigindo avaliação criteriosa para a definição da melhor abordagem. Pacientes com doença recidivada e refratária ao tratamento padrão normalmente têm prognósticos menos favoráveis.

Tratamentos — Atualmente, o tratamento da doença no Brasil é feito com quimioterapia, drogas antineoplásicas, administração de corticoides ou transplante de medula óssea. Neste contexto, a aprovação de daratumumabe representa uma grande evolução, pois os estudos com o novo medicamento em combinação com bortezomibe e dexametasona mostram que este esquema reduz o risco de progressão de doença ou morte em 67% vs. o tratamento padrão, além de proporcionar uma taxa de resposta global ao tratamento de84%. Quando utilizado mais precocemente, em 2ª linha de tratamento, a redução do risco de avanço da doença chega em 78%, sugerindo que os pacientes que utilizam antes tenham maior benefício.

O daratumumabe — Daratumumabe é o primeiro anticorpo monoclonal (mAb) anti-CD38, que é uma proteína altamente presente nas células do mieloma, independente do estágio da doença. Estudos adicionais estão em curso ou planejados para avaliar o seu potencial em outras doenças malignas e pré-malignas em que o CD38 se expressa, como o mieloma assintomático e linfoma não-Hodgkin. Daratumumabe foi aprovado nos EUA em regime de priorização por ser considerado uma terapia breakthrough, e já está disponível na Europa, no Canadá e em alguns países da América Latina. Daratumumabe foi aprovado no Brasil pela Anvisa em regime de priorização.

Na Janssen, trabalhamos para criar um mundo sem doenças. Transformar vidas buscando maneiras novas e melhores de prevenir, interceptar, tratar e curar doenças nos inspira. Nós reunimos as melhores mentes e buscamos as mais promissoras inovações científicas. Somos a Janssen. Colaboramos com o mundo para a saúde de todos. | www.janssen.com.

Comissões debatem eficácia de remédio chinês contra leucemia

As comissões de Defesa do Consumidor; e de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados realizam audiências públicas, na quarta-feira (10) e na quinta-feira ((11), para debater a eficácia do remédio contra a leucemia produzido na China, o asparaginase.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, é o convidado da primeira audiência, requerida pelo deputado Aureo (SD-RJ).

O deputado cita dados de especialistas mostrando que quatro mil crianças precisam do medicamento, que não é fabricado no Brasil. Os remédios utilizados aqui, desde a década de 1970, são produzidos por laboratórios dos Estados Unidos e da Alemanha, importados pelo governo e distribuídos aos hospitais por meio do Programa de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde.

Nos últimos meses, segundo Aureo, o governo começou a comprar a asparaginase chinesa, de laboratório representado no Brasil pela empresa uruguaia Xetley S.A. O problema, diz o deputado, é que órgão não fez licitação, valendo-se da lei que permite a dispensa em caso de emergência ou calamidade pública.

Há também muitas dúvidas entre os especialistas em tratamento de câncer infantil sobre a eficácia do remédio e a forma como é adquirido, afirma Aureo.

Seguridade
Na quinta-feira, na Comissão de Seguridade Social e Família, o tema será debatido com representantes do ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de laboratórios e médicos, atendendo a requerimento do deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).

“O objetivo é debater a eficiência da droga chinesa adquirida pelo ministério da Saúde, bem como seu controle e fiscalização", explica o deputado. O valor total do contrato para a aquisição do medicamento é de R$ 4,9 milhões, segundo Pestana, e o ministério comprou 309,6 mil frascos, o suficiente para seis meses de tratamento dos pacientes brasileiros.

A audiência de quarta-feira está marcada para o plenário 8, às 9 horas, na Comissão de Defesa do Consumidor. Na quinta-feira, será no plenário 5, às 9h30, na Comissão de Seguridade Social.

Da Redação/RN