Jarbas Barbosa abre conferência em MG

Diretor-presidente fez Palestra Magna na abertura da “Conferência Livre dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Vigilância em Saúde: Nenhum Direito a Menos”.

Publicado: 02/08/2017 11:40
Última Modificação: 02/08/2017 00:02

O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, proferiu a Palestra Magna na abertura da “Conferência Livre dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Vigilância em Saúde: Nenhum Direito a Menos”, realizada na noite desta terça (01/08), em Belo Horizonte (MG). Promovida pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais, a conferência aborda o tema “Vigilância em Saúde: Direito, Conquistas e Defesa de um SUS Público de Qualidade” e se constitui como uma das etapas da Conferência Estadual de Vigilância em Saúde naquele estado.

Já na manhã desta quarta (02/08), o diretor-adjunto da Diretoria de Gestão Institucional da Anvisa (Diges), Pedro Ivo Ramalho, participou da conferência no Ciclo de Debates “O lugar da Vigilância em Saúde no SUS e as responsabilidades do Estado e dos governos”.

As conferências estaduais de Vigilância em Saúde são preparatórias para a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (CNVS), que será realizada pelo Conselho Nacional de Saúde de 21 a 24 de novembro, em Brasília.

As limitações das novas terapias contra o câncer

Revista ‘The Lancet’ publica editorial alertando contra a “febre do ouro” em torno das imunoterapias

Daniel Mediavilla

2 AGO 2017 – 14:55BRT

Células tumorais GETTY IMAGES / XRENDER

Há quase uma década, a imunoterapia é a grande estrela dos medicamentos contra o câncer. Do ponto de vista comercial, o interesse dos laboratórios farmacêuticos se justifica. Alguns analistas calculam que o mercado potencial desses tratamentos pode alcançar os 50 bilhões de dólares (156,5 bilhões de reais) por ano. Entretanto, alguns especialistas, como os autores do editorial deste mês da prestigiosa revista médica The Lancet, consideram haver em torno dessas terapias uma “febre do ouro” que deveria ser controlada.

A imunoterapia é um sistema que ajuda as defesas do próprio organismo a atacarem os tumores. Há mais de um século sabe-se que é possível combater alguns tipos de câncer através de uma reação imunológica induzida. William Coley, um cirurgião norte-americano, injetava bactérias em seus pacientes após observar que algumas infecções fortuitas tinham ajudado doentes de câncer a se recuperar. Entretanto, durante várias décadas não foi possível organizar testes rigorosos que provassem a eficácia desse enfoque. Até 2008.

Em um acompanhamento após cinco anos de uma imunoterapia, 80% dos pacientes não apresentaram benefícios prolongados

Naquele ano, na reunião da Sociedade Americana de Oncologia, os primeiros resultados na fase inicial de ensaios com um fármaco chamado ipilimumab levavam a crer que finalmente seria possível comprovar a eficácia de uma imunoterapia. Três anos depois, um ensaio em fase 3 com o mesmo medicamento provou as possibilidades de um enfoque que consistia em desmontar as defesas das células cancerosas e deixá-las à mercê dos glóbulos brancos. Desde então, os grandes laboratórios se empenham em desenvolver seus próprios fármacos com base nessa ideia. Conforme recordava recentemente um artigo no Financial Times, há atualmente cerca de 800 ensaios clínicos testando diferentes imunoterapias em mais de 100.000 pacientes só nos EUA . Para os editorialistas da The Lancet, esse imenso esforço pode estar afogando financeiramente outras linhas de pesquisa e acelerando a realização de ensaios em humanos sem a necessária pesquisa pré-clínica e com falta de rigor.

“Um problema fundamental com a atual velocidade de desenvolvimento é a falta de tempo e pesquisa a fim de compreender as razões pelas quais um ensaio falhou ou por que ele deu certo”, aponta o editorial. “Além disso, como a reprodutibilidade dos estudos pré-clínicos [feitos com animais] e as conclusões que podem ser transferidas aos ensaios clínicos [com humanos] são frequentemente superestimadas, é necessária uma pesquisa transnacional mais completa, com validação independente, para assegurar uma boa compreensão da correlação clínica”, acrescentam.

Os autores também recordam tudo o que se desconhece sobre o sistema imunológico, com suas grandes variações entre indivíduos, e como é pouco apropriado que a combinação entre as imunoterapias se baseie em filosofias desenvolvidas para os medicamentos da primeira etapa da luta contra o câncer, que destruíam as células tumorais graças a uma toxidade que também danificava intensamente as células saudáveis.

A pressa em obter resultados está levando a descuidar da qualidade dos estudos

O artigo cita também as limitações das imunoterapias. Por um lado, “muitos dos antigos ensaios, depois de pelo menos cinco anos de acompanhamento, estão descobrindo uma série de efeitos secundários pouco frequentes que exigem intervenções de apoio diferentes”, afirma o texto. “Essas conclusões enfatizam a importância de acumular uma quantidade suficiente de informação antes de pôr em marcha um novo estudo, especialmente ao combinar várias terapias imunológicas, cada uma com características de segurança desconhecidas.”

Por último, o editorial ressalta que, embora a resposta de alguns tumores a esse tipo de tratamento seja extraordinária, os estudos de longo prazo mostram que a maioria dos pacientes morre por causa da doença. Um desses trabalhos, em que se empregou o ipilimumab – o fármaco que iniciou a revolução da imunoterapia –, mostra que a taxa de sobrevivência cinco anos depois do início do tratamento é de 18,2%, o que significa que mais de 80% dos doentes não tiveram bons resultados em longo prazo. “Embora se anuncie como uma tentadora oportunidade de tratamento, é essencial levar em conta que a atual geração de imunoterapias só prolonga a vida de uma pequena percentagem de pacientes”, alertam. Isto, sustentam, deveria reduzir o uso de alguns destes fármacos contra tipos de câncer para os quais não foram passados, algo que se faz e que pode dar “falsas esperanças”. Outra consequência desse uso indiscriminado seria limitar o investimento a uma só linha de pesquisa, deixando de lado outras com potencial.

Portaria cria comitê que acompanhará implantação do Sistema de Controle de Medicamentos

Saude Jur

A Portaria de nº 1.260, de 27 de julho de 2017, publicada na edição da última sexta-feira (28/7) do Diário Oficial da União (DOU), institui, no âmbito da Anvisa, o Comitê de Acompanhamento da Implantação da Fase Experimental do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). Esta é a fase que sucede a de regulação, com duração prevista para um ano e cujas ações estabelecidas, além, do Comitê, incluem a conclusão da estruturação do Sistema, testes e avaliações. A implantação do SNCM é regulamentada pela RDC 157/2017.

O Comitê, a ser coordenado pela Anvisa, terá a seguinte composição:

Anvisa

Ministério da Saúde;

Conselho Nacional de Secretários de Saúde – Conass;

Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems;

Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de SP – Sindusfarma;

Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa – Interfarma;

Grupo FarmaBrasil;

Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais – Alanac;

Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos – Pró-Genéricos;

Associação de Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil – Alfob;

Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico – Abafarma;

Associação Brasileira de Distribuição de Logística de Produtos Farmacêuticos – Abradilan;

Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico – ABCFarma;

Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias – Abrafarma; e

Associação Nacional de Hospitais Privados – ANAHP.

O Comitê terá a prerrogativa de convidar representantes de órgãos e entidades, públicas e privadas, bem como profissionais e especialistas ligados ao tema, para as discussões em torno da implementação do SNCM. O grupo apresentará, a cada três meses, em reunião pública, os resultados do acompanhamento da implantação da Fase Experimental.

São atribuições do Comitê:

Assessorar a Anvisa na implantação e execução da Fase Experimental do SNCM;

Apoiar a identificação de critérios e parâmetros técnicos e operacionais para a execução da Fase Experimental do SNCM;

Apoiar a Anvisa na articulação com os membros da cadeia de movimentação de medicamentos envolvidos na Fase Experimental do SNCM;

Cooperar para a promoção da divulgação de informações relativas à Fase Experimental do SNCM; e Colaborar com a Anvisa na elaboração de documentos de orientação e relatórios pertinentes à Fase Experimental do SNCM.

Receita da Pfizer fica abaixo das estimativas devido a vendas menores de Prevnar e Enbrel

Reuters

(Reuters) – A Pfizer divulgou receita trimestral abaixo das estimativas de Wall Street nesta terça-feira, devido a menor demanda pelo medicamento para artrite reumatóide Enbrel e vacina contra pneumonia Prevnar.

As vendas da Enbrel, que é revendido pela Pfizer fora dos Estados Unidos e Canadá, recuaram 19,5 por cento, para 617 milhões de dólares, devido à competição com biosimilares.

As vendas de Prevnar caíram 8,2 por cento, para 1,15 bilhão de dólares, enquanto as vendas do tratamento para câncer de mama Ibrance somaram 853 milhões de dólares, ante 514 milhões de dólares no mesmo trimestre do ano anterior.

As vendas de seus genéricos e biossimilares caíram 13,5 por cento no trimestre para 5,23 bilhões de dólares, enquanto a receita de seus medicamentos protegidos por patentes aumentou cerca de 8 por cento para 7,67 bilhões de dólares.

No geral, a receita caiu para 12,9 bilhões de dólares no segundo trimestre, ante 13,15 bilhões de dólares, abaixo da estimativa dos analistas de 13,08 bilhões de dólares, de acordo com o Thomson Reuters I/B/E/S.

No entanto, o lucro líquido atribuível à maior farmacêutica dos Estados Unidos subiu para 3,07 bilhões de dólares, ou 0,51 dólar por ação, ante 2,05 bilhões de dólares, ou 0,33 dólar por ação, um ano antes.

Excluindo itens, o lucro da Pfizer foi de 0,67 dólar por ação, acima das estimativas média de analistas em um centavo.

A farmacêutica também estreitou sua estimativa de lucro de 2017 para uma faixa entre 2,54 e 2,60 dólares por ação, ante estimativa anterior de 2,50 a 2,60 dólares por ação.

(Por Natalie Grover)

Aché lança nova apresentação de Cordarex

Terça, 01 Agosto 2017 15:38 Escrito por Renata Lopes
Presente há mais de 20 anos no mercado brasileiro, Cordarex (besilato de anlodipino) aumenta a família com as novas apresentações com 60 comprimidos, proporcionando um tratamento completo para pacientes hipertensos.

A hipertensão é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, cerca de 80% das pessoas que tiveram AVC (acidente vascular cerebral), possuem pressão alta. A nova apresentação de Cordarex 60 comprimidos, visa a promover a adesão ao tratamento por meio da ampliação do acesso aos pacientes, por isso, as novas apresentações (2,5 mg e 5 mg com 60 comprimidos) chega ao mercado com uma estratégia comercial chamada “flat price”, que traz o mesmo preço para as duas apresentações.

Marca conhecida e reconhecida pelos cardiologistas, Cordarex possui todas as titulações de doses e é adequado para todos os estágios de tratamento da hipertensão arterial.

O produto disputa um mercado que movimentou 489 milhões de reais em 2016 com 18 milhões de unidades vendidas. Cordarex está entre as quatro marcas mais prescritas no mercado da molécula responsável por 663 mil unidades vendidas no último ano.

Cordarex – nova apresentação com 60 unidades

Princípio ativo: besilato de anlodipino

Apresentação: Cordarex é indicado como medicamento de primeira escolha no tratamento da hipertensão (pressão alta). Cordarex pode ser usado isoladamente ou em combinação com outros medicamentos para tratar hipertensão.

Registro MS: 2,5mg 1.1213.0010.013-7 / 5mg 1.1213.0010.015-3

PMC (ICMS 18% SP): 2,5mg e 5mg com 60 comprimidos: R$ 47,13

CAC Aché: 0800-701-6900

Sobre o Aché Laboratórios

O Aché é uma empresa 100% brasileira com mais de 50 anos de atuação no mercado farmacêutico que tem como propósito levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam. Conta com três complexos industriais: em Guarulhos (SP), São Paulo (SP) e Londrina (PR) e participação na Melcon do Brasil, no Laboratório Tiaraju e na Bionovis, joint-venture brasileira dedicada à pesquisa e desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos. Emprega 4.600 colaboradores e possui uma das maiores forças de geração de demanda e de vendas do setor farmacêutico no Brasil. Para atender às necessidades dos profissionais da saúde e consumidores, o Aché oferece um portfólio com 326 marcas em 804 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e MIP (isentos de prescrição), além de atuar nos segmentos de dermocosméticos, nutracêuticos, probióticos e biológicos. Ao todo, são 142 classes terapêuticas e 25 especialidades médicas atendidas. Com a internacionalização, a empresa fechou acordo de exportação para 20 países das Américas, África e Ásia.

Em 2017, 2016 e 2015, o Aché ficou em 1º lugar na categoria Farmacêuticas e Ciências da Vida do prêmio Inovação Brasil do jornal Valor Econômico, em parceria com a consultoria Strategy&. Em 2017, pela 1ª vez, ficou entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil. Em 2016, foi reconhecido como o 1º do setor farmacêutico nas dimensões Desempenho Financeiro e Responsabilidade Socioambiental, no anuário Época Negócios 360º – As Melhores Empresas do Brasil, e conquistou o 1º lugar na categoria Indústria Farmacêutica na 14ª edição do estudo Empresas que Mais Respeitam o Consumidor. Em 2016 e 2015, conquistou a 1ª colocação do setor no Prêmio Empresas Mais, pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Fundação Instituto de Administração (FIA), ligada à Universidade de São Paulo.

www.ache.com.br
www.facebook.com/achelaboratorios

Iniciativa de educação para a saúde chega a São Paulo com o apoio da EMS

Terça, 01 Agosto 2017 14:06 Escrito por Caroline Vaz
Projeto “Saúde É” impacta 5 mil crianças da rede pública de ensino por meio de oficinas lúdicas e distribuição gratuita de livros

Chega ao município de São Paulo o projeto “Saúde É”, uma iniciativa da OSCIP Instituto Saúde e Sustentabilidade para levar informações sobre saúde básica para mais de 5 mil crianças de 4 a 10 anos da rede pública de ensino nos bairros do Butantã, M’Boi Mirim, Freguesia do Ó e Brasilândia. A proposta, viabilizada pelo Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, é integralmente apoiada e financiada pela EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil, e visa promover a educação ao longo de 2017 para a saúde e o desenvolvimento pessoal por meio da leitura interativa do livro de ilustrações “Saúde Colorida” com crianças, professores e familiares.

Autora do livro e diretora técnica da OSCIP, a médica Evangelina Vormittag defende que “associar saúde e qualidade de vida é essencial para formar esta nova geração, e nosso livro consegue fazer isso de uma forma lúdica e consciente”. A partir de uma perspectiva inovadora, a ação busca demonstrar que a saúde emocional e a física são igualmente relevantes para a promoção do bem-estar. Aspectos como respeito ao próximo, harmonia com o meio ambiente e felicidade são elencados ao lado da alimentação, do esporte e da higiene pessoal, todos essenciais para o desenvolvimento pessoal saudável. “Importante ter isso nas escolas para as crianças já crescerem saudáveis e conscientes. Precisamos de mais iniciativas que tragam essa questão de saúde nas salas de aula para que os alunos possam começar a mudar hábitos”, afirmou Renato Rocha de Lima, pai de Lucas, aluno que frequenta a EMEI Joaquim Manoel de Macedo, escola onde quase 500 crianças já foram impactadas pelo projeto.

A EMS acredita na educação como principal ferramenta de transformação social e, por isso, investe em diversos projetos na área. “Essa parceria nos enche de orgulho, especialmente por envolver crianças em ambiente escolar e a promoção da saúde e bem-estar na infância, com mensagens e aprendizados que irão certamente valer por toda a vida dos pequenos”, afirma Josemara Tsuruoka, gerente de Marketing Institucional da EMS. Em 2015, a empresa já havia firmado sua primeira parceria com o Instituto Saúde e Sustentabilidade, para viabilizar a distribuição do livro “Saúde Colorida” para crianças de 4 a 10 anos na 1ª Virada da Saúde de São Paulo. O projeto “Guga, Lelé e a Lagarta” é outro exemplo deste tipo de patrocínio realizado pelo laboratório e levou três contos infantis e uma equipe de contadores de histórias para crianças hospitalizadas e suas famílias em oito instituições públicas de saúde em São Paulo, nos anos de 2014 e 2015. Seguindo a linha de apoios em educação, a EMS é ainda mantenedora da EMEI Emiliano Sanchez, em Hortolândia (SP); patrocinadora do Instituto Qualidade no Ensino (IQE) no Nordeste brasileiro; e realizadora do projeto “Ciência em Ação” em escolas públicas municipais de Hortolândia.

Sobre o Instituto Saúde e Sustentabilidade

O Instituto Saúde e Sustentabilidade é uma OSCIP cujo objetivo é contribuir para o viver saudável em cidades, a partir da preservação e promoção da saúde humana, por meio da realização de projetos que envolvam os mais diversos atores sociais, como órgãos do governo, organizações da sociedade civil, empresas, instituições de ensino, comunidades, entre outros.

Sobre a EMS:

Maior laboratório farmacêutico no Brasil, líder de mercado tanto em unidades comercializadas quanto em faturamento, pertencente ao Grupo NC. Com cinco mil colaboradores e mais de 50 anos de história, atua nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, fabricando produtos para praticamente todas as áreas da Medicina. Tem presença no mercado norte-americano por meio da Brace Pharma, empresa com foco em inovação radical. A EMS também investe consistentemente em inovação incremental e é uma das acionistas da Bionovis, de medicamentos biotecnológicos – considerados o futuro da indústria farmacêutica. A empresa possui unidades produtivas em São Bernardo do Campo, em Jaguariúna e em Hortolândia (SP), onde funciona o complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, um dos maiores e mais modernos da América Latina, e a unidade totalmente robotizada de embalagem de medicamentos sólidos; conta com a Novamed, localizada em Manaus (AM), uma das maiores e mais modernas fábricas de medicamentos sólidos do mundo; e se instalou em 2017 em Brasília (DF). A EMS exporta para mais de 40 países – www.ems.com.br.

Novo remédio para diabetes vai melhorar o controle glicêmico

Tratamento para diabetes tipo 2 aprovado pela Anvisa esta semana, tem gerado discussões entre especialistas e pacientes

Mas ainda é muito caro para a população. O novo tratamento para o diabetes tipo 2 aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esta semana, tem gerado discussões entre especialistas e pacientes.

A fórmula do Soliqua une duas substâncias já usadas por diabéticos no Brasil, a insulina glargina — que é deficiente em organismos com diabetes tipo 2 — e o hormônio lixisenatida — que evita o ganho de peso. E a novidade é justamente a combinação delas em um só produto, o que promete tornar mais prática a vida de muitos que têm a doença.
De acordo com o endocrinologista da Associação Carioca dos Diabéticos do Rio de Janeiro, Izidoro de Hiroqui Flumignan, esta aprovação da Anvisa é um passo importante já que a associação das substâncias em uma só caneta aplicadora é uma inovação. “O remédio fornecido será capaz de melhorar o controle glicêmico nos casos em que medicamentos orais já não conseguem fazer isso” explica o especialista lembrando que é uma tradição médicos receitarem drogas injetáveis depois da falência dos tratamentos por via oral.” Há uma tendência disto mudar. O que importa não é ser um medicamento oral ou injetável. É a eficácia em promover a saúde que realmente interessa. Temos muitos estudos mostrando importantes benefícios do tratamento injetável se for usado antes dos orais”.
Outro ponto importante é esclarecer que 85% dos pacientes diabéticos tipo 2 estão acima do peso. Quando eles precisam tomar insulina, acabam engordando ainda mais. “Por isso é tão importante incluir a lixisenatida no tratamento, já que esse hormônio consegue retardar o esvaziamento gástrico, fazendo com que a pessoa se sinta saciada por mais tempo. Assim, ela controla melhor a fome e mantém estável o nível de açúcar pós-digestão” esclarece Izidoro.
Segundo o cirurgião vascular Jackson Caiafa, presidente da Associação Carioca dos Diabéticos-RJ, o Soliqua é uma inovação na terapia do diabetes, abrindo novas perspectivas para o tratamento do diabetes tipo 2, e o preço dessa combinação não deverá ser mais caro do que o valor de cada uma das duas substâncias separadamente, uma vez que cada caneta aplicadora de insulina glargina custa em torno de R$ 100 e cada uma de lixisenatida, cerca de R$ 300. “A combinação fixa dos dois não deverá custar mais que R$ 400, entretanto é caro para a população e ainda não existe qualquer previsão para o medicamento ser distribuído pelo SUS que distribui só os remédios básicos. Mas no futuro, com a consagração dos benefícios desta associação hormonal numa só aplicação, poderá sim, estar também disponível no SUS”, prevê Caiafa esclarecendo que o diabetes mellitus, atualmente é a doença mais cara do mundo, considerando sua epidemiologia e morbimortalidade. “Num recente estudo realizado pela nossa associação, concluímos que o custo do tratamento moderno do diabetes tipo 2 no Brasil fica por volta de oitocentos reais por mês. Mas para os associados da ACD- Associação Carioca dos Diabéticos, ponderamos que deva ter algum tipo de subsídio financeiro do governo, como uma redução de impostos, para podermos estender estes benefícios também para os diabéticos mais carentes”, explica o médico.
Entre as vantagens do medicamento recém-aprovado está a facilidade de adesão por parte dos pacientes ao tratamento diário. Ainda de acordo com o Jackson Caiafa, quando dois medicamentos estão em uma única caneta, facilita a aplicação diária. “A diabetes é uma doença multifatorial, exigindo um tratamento baseado em várias medicações. Existem diversos mecanismos no corpo responsáveis por fazer a glicose subir e cada remédio tem a função de combater um deles. Não há um que cubra todos”, afirma.
O país tem, atualmente, 14,3 milhões de pessoas com diabetes, o que representa 9% da população. Metade delas, entretanto, não sabe que tem o problema. Caiafa explica ainda que os maiores desafios no tratamento do diabetes são o controle do peso e a educação dos fatores envolvidos na prevenção da doença e das suas principais complicações. “O diagnóstico tardio e o tratamento insuficiente ou equivocado são responsáveis pela incomoda liderança mundial do diabetes como maior causador de amputações não traumáticas dos membros inferiores, de cegueira adquirida em adultos e de insuficiência renal. A obesidade é uma pandemia mundial. Combater a obesidade é combater o diabetes” finaliza.

Cientistas criam teste que identifica remédios perigosos na gravidez

Numa primeira fase, a equipe de pesquisadores "avaliou o impacto de 1.280 químicos, identificando dois particularmente perigosos"

Um teste que permite identificar medicamentos "potencialmente perigosos na gravidez", contribuindo para a redução de má formações fetais, acaba de ser desenvolvido por pesquisadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) de Coimbra.

O novo teste "propõe uma alternativa aos atuais testes pré-natais que, além de serem realizados exclusivamente em animais, apresentam limitações quando testados em contexto clínico", afirma a Universidade de Coimbra (UC).

+ Gravidez: saiba quais são os bons e maus alimentos para as gestantes

O estudo foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

O teste irá permitir avaliar, de acordo com a UC, "a toxicidade dos medicamentos num sistema 'humanizado' e poderá contribuir para a redução de defeitos no desenvolvimento do sistema vascular do embrião".

Numa primeira fase, a equipe de pesquisadores do CNC da UC "avaliou o impacto de 1.280 químicos, identificando dois particularmente perigosos".

Hypermarcas tem lucro líquido de R$ 194,9 milhões no 2º trimestre

Estadão Conteúdo
28.07.17 – 20h05

A Hypermarcas fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 194,9 milhões, um crescimento de 10,5% ante os R$ 176,4 milhões apurados no mesmo período do ano passado. Já no acumulado do primeiro semestre, o lucro recuou 68,1%, para R$ 378,4 milhões.

A companhia apresenta também o lucro das operações continuadas, que entre abril e junho ficou em R$ 238,6 milhões, avanço de 35,5% na comparação anual. No semestre, as operações continuadas lucraram R$ 490,9 milhões, que representa um avanço de 67% em relação a 2016.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das operações continuadas ficou em R$ 318,9 milhões no trimestre, crescimento de 4,6% em relação ao ano passado. Nos seis primeiros meses do ano, o Ebitda neste critério ficou em R$ 668,3 milhões, crescimento de 8,6%. A margem Ebitda no segundo trimestre ficou em 37,4%, ante 37,8% em 2016.

A receita líquida da Hypermarcas no segundo trimestre registrou R$ 852,3 milhões, um avanço de 5,6% em relação ao mesmo espaço de tempo em 2016. No semestre, a receita ficou em R$ 1,78 bilhão, avanço de 8,9%.

A Hypermarcas fechou o mês de junho com uma posição de caixa líquida de R$ 1,451 bilhão, já que a dívida bruta soma R$ 664 milhões, e as disponibilidades chegaram a R$ 2,115 bilhões. Após o resultado da redução de capital, que tirou R$ 821,9 milhões do caixa, a posição líquida de caixa ficou em R$ 636,1 milhões.

Pesquisadores da Fiocruz desenvolvem nova metodologia para tratamento do câncer

29/07/2017 10h35 Ana Luiza Vasconcelos (*)

Segundo a instituição, com base no estudo, a escolha de medicamentos relevantes para cada paciente será favorecida, minimizando-se os efeitos colaterais e facilitando o tratamento personalizado da doença Talita Cavalcante Soares de Moura

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveu uma nova metodologia, inédita no mundo, para o tratamento do câncer. Análises feitas pelo Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS), responsável pela aceleração de processos de inovação na área, permitiram traçar o perfil molecular do tumor e do tecido saudável de cada indivíduo.

Segundo a instituição, com base no estudo, a escolha de medicamentos relevantes para cada paciente será favorecida, minimizando-se os efeitos colaterais e facilitando o tratamento personalizado da doença.

A iniciativa teve seu potencial reconhecido pelo edital Apoio ao Empreendedorismo e Formação de Startups em Saúde Humana do Estado do Rio de Janeiro, da Federação de Apoio à Pesquisa (Faperj), e ganhou o investimento inicial para que chegue à população. O projeto é inovador, e não há concorrente no mercado para esse tipo específico de diagnóstico, diz a instituição.

“A proposta da Fiocruz permite a indicação de uma terapia mais precisa, o que significa, em termos de benefícios diretos, mais chance de cura, menos efeitos colaterais e melhor sobrevida para os pacientes", diz Nicolas Carels, especialista em bioinformática da fundação, ao citar benefícios da nova metodologia. Carels ressaltou que as terapias atuais são muito agressivas. "Além disso, a economia representada pela escolha adequada do medicamento pode ser revertida para ampliar o acesso da população ao tratamento”, acrescentou.

O método foi desenvolvido para ser aplicado a pacientes com qualquer tipo de câncer e testado em linhagens celulares tumorais e não tumorais, com resultados de máxima eficiência para o câncer de mama,informou Tatiana Tilli, especialista do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde, que divide o desenvolvimento da metodologia em bioinformática.

“Indiretamente, representa uma economia financeira substancial para o gestor hospitalar em termos de despesas com efeitos colaterais, novas internações e ciclos longos de tratamento. Isso é parte da inovação em saúde que estamos propondo”, disse Tatiana.

O novo tratamento não beneficia apenas os pacientes com medicamentos mais específicos para cada caso, mas também os médicos, a equipe médica, os gestores e os laboratórios farmacêuticos, destacou o coordenador-geral do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fiocruz, Carlos Medicis Morel.

Para Morel, a mudança de paradigma com o primeiro edital da Faperj para investimento em inovação e startups é motivo de comemoração. Startups são empresas, geralmente de tecnologia, que começam a operar no mercado. "A tecnologia é objeto de empreendedorismo, de investimentos e parcerias públicas e privadas, e a missão do CDTS/Fiocruz é levar o novo conhecimento gerado pela pesquisa e desenvolvimento tecnológico até a população.”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que os casos de câncer no mundo poderão chegar a 27 milhões até o ano de 2030. O câncer de mama, o mais comum em mulheres, representa cerca de 25% do total de casos da doença. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por 70% do tratamento realizado para todos os tipos de câncer.

Ana Luiza Vasconcelos, estagiária sob supervisão de Nádia Franco
Edição: Nádia Franco