Procon aponta variação de preço de 484% entre supermercados de Criciúma

03/01/2018 Maior diferença de valor encontrado em produtos semelhantes foi de 1488%. No hortifrúti, o Procon identificou aumento de 42% entre novembro e dezembro.

Arroz, feijão, carne, frutas, legumes e produtos de higiene e limpeza são alguns dos itens que a população mais consome diariamente. Pensando no consumidor, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Criciúma realizou uma pesquisa de preços, na última semana, com as mercadorias que integram a cesta básica. O órgão constatou uma variação de 484% nos produtos de higiene e limpeza entre os dez estabelecimentos pesquisados de Criciúma.

Conforme o coordenador do Procon de Criciúma, Gilberto Santos, a pesquisa de preços em produtos da cesta básica iniciou em outubro. No mês de novembro foram acrescentados os produtos de higiene e limpeza. “Realizamos a pesquisa mensalmente para acompanhar a variação dos preços. Conseguimos identificar um aumento de 42% entre os meses de novembro e dezembro em produtos hortifrúti”, relata.

Entre os 24 itens que integram a cesta básica, o que apontou maior variação foi o macarrão parafuso de 500g, sendo encontrado entre R$ 1,67 e R$ 9,45, totalizando uma diferença de 466%. No hortifrúti, foram pesquisados 18 itens, sendo a banana caturra o maior índice de diferença, chegando a 265%, entre R$ 0,68 a R$ 2,48. Na categoria higiene e limpeza, a maior variação encontrada foi na esponja, apresentando uma diferença de 1.488%, com os preços entre R$ 0,49 a R$ 7,78.

“O nosso propósito é fortalecer a pesquisa de preços. Os estabelecimentos possuem uma grande diferença de valores entre os produtos semelhantes, e com a nossa análise os consumidores terão uma noção maior da importância de pesquisar. Escolhemos os 51 itens mais comuns nas casas das famílias”, destaca Santos.

A pesquisa de preços completa pode ser conferida no site do Procon de Criciúma, através do link procon.criciuma.sc.gov.br.

Comissão aprova proposta que facilita visualização de preços em gôndolas de supermercados

Áureo: informações que somente são lidas quando próximas dos olhos implicam um constante curvar-se ou abaixar-se

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara aprovou proposta que disciplina a oferta e as formas de afixação de preços de produtos para consumidores com acuidade visual limitada, ou seja, pessoas que tenham dificuldades para visualizar as informações nas gôndolas por problema na visão.

O texto aprovado é o substitutivo do deputado Aureo (SD-RJ) ao Projeto de Lei 8344/17, de autoria do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB). Aureo incluiu no texto a exigência de disponibilizar as informações de preço e validade dos produtos também em braile, sempre que for tecnicamente possível.

A proposta aprovada determina que nos supermercados, as informações de preços deverão ser disponibilizadas de forma a permitir claro entendimento de seu conteúdo por pessoas com acuidade visual limitada, sem que estas tenham de realizar qualquer manobra física para aumentar seu entendimento da informação.

“A questão de que o projeto se ocupa é relevante, pois informações de preço que somente são lidas quando próximas dos olhos, implicarão um constante curvar-se ou abaixar-se para a leitura de informações em prateleiras inferiores. A repetição dessa ação por pessoas idosas é, sem dúvida, muito desgastante. Caso as informações fossem disponibilizadas à altura da vista de uma pessoa mediana ou seu tamanho fosse ampliado para visualização a distância, essa dificuldade seria certamente mitigada”, argumentou o relator.

Para ele, o custo para implantação da obrigação do projeto é mínimo e seria compensado pelo aumento de afluxo de clientes de terceira idade ou com deficiência.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
PL-8433/2017
Repórter – Geórgia Moraes
Edição – Rachel Librelon

Giga Atacado projeta 2018 como o ano de maior investimento

Com a retomada da economia, puxada pelo consumo, o grupo MGB, dono da rede de supermercados Mambo, decidiu acelerar os investimentos em expansão. A empresa também tem a bandeira Petit Mambo, de lojas de vizinhança), e o Giga, de atacarejo.

Em meados deste mês, inaugurou a sétima loja da rede Giga na zona Norte de São Paulo, um dia após fechar um contrato de arrendamento de duas lojas de atacarejo da rede Alta Rotação, localizadas em Osasco e Várzea Paulista.

André Nassar, presidente do grupo, que deve fechar este ano com vendas de R$ 1,7 bilhão e crescimento de 35% em relação a 2016 e 17 lojas em funcionamento diz que, com esse negócio estão sendo antecipadas duas lojas previstas para o ano que vem. “2018 será o maior ano de investimentos da história da empresa.” A intenção é aplicar R$ 75 milhões em 13 lojas. Neste ano, foram R$ 40 milhões em três novas lojas: dois atacarejos tradicionais de grande porte (6 mil m²), modelo que consome mais recursos, e uma loja de vizinhança. O plano inicial era abrir quatro lojas em 2017.

Das lojas previstas para 2018, a maioria será voltada para o varejo – seis lojas de vizinhança e três supermercados. Isso porque, depois da forte expansão do atacarejo, com taxa de crescimento de vendas de dois dígitos nos últimos anos, em 2017 o desempenho foi mais modesto em razão da deflação dos preços dos alimentos e da forte concorrência que chegou no setor.

Nassar explica que, levando-se em conta as mesmas lojas, as vendas do atacarejo ficaram estáveis neste ano em relação a 2016, descontada a inflação. Já nas lojas da bandeira Mambo, de supermercados, houve crescimento real de 4%, considerando as mesmas lojas. “Depois de três anos, o Mambo cresceu mais que o Giga na base de mesmas lojas”, diz.

Segundo o consultor de varejo Cláudio Felisoni de Ângelo, presidente do Provar/Ibevar, a perda de fôlego do atacarejo é um movimento natural, diante da saída da recessão. Ele diz que ajustes no modelo são necessários para atravessar o novo momento do consumo.

Novos formatos. Nessa direção, especialmente para rebater a maior concorrência, o grupo aposta, por exemplo, em dois novos formatos de loja para o ano que vem. Um deles é o atacarejo compacto. Os dois pontos de venda que a empresa acaba de arrendar serão destinados ao modelo.

São lojas de 2 mil m² de área de venda, bem menor do que um atacarejo tradicional. “A intenção de ter atacarejos menores é poder estar em bairros da periferia, onde a concorrência é menor. Além disso, é muito difícil encontrar lojas de grande superfície na periferia para instalar um atacarejo tradicional”, argumenta o executivo.

A outra aposta do grupo para 2018 será o primeiro atacarejo de hortifrutigrangeiros. O Giga Frúti irá funcionar em Jundiaí (SP). “Vamos vender laranja em caixa, batata em saco”, exemplifica Nassar. Os clientes serão hotéis, restaurantes. Segundo ele, detectou-se que há uma lacuna para esse público que tem dificuldade de fazer compras na Ceagesp.

Supermercados apostam em saldão de produtos no início do ano

No ritmo das férias, entre as principais apostas da rede para este Saldão estão os pneus aro 14, com 50% de desconto na compra da segunda unidade, e as bicicletas e brinquedos, com 20% de desconto

Tradicionalmente, o início do ano é repleto de ações promocionais, com oportunidades imperdíveis para quem busca economizar. Mais uma vez, a rede Extra realiza o seu já tradicional Saldão, entre os dias 3 e 7 de janeiro, com ofertas em diversas categorias e condições de pagamentos diferenciadas para começar o novo ano com o pé direito.

Os descontos nas categorias de Bazar e Eletro podem chegar em até 60% e para os clientes que optarem por utilizar o cartão Extra, o pagamento dos produtos de eletro pode ser feito em 20 vezes sem juros; nos demais cartões, o parcelamento chega a 10 vezes sem juros.

No ritmo das férias, entre as principais apostas da rede para este Saldão estão os pneus aro 14, com 50% de desconto na compra da segunda unidade, e as bicicletas e brinquedos, com 20% de desconto. Já em Eletro, todos os fogões, micro-ondas e fornos elétricos estarão com 25% de desconto.

Além disso, o Extra está com ótimas oportunidades nas linhas de televisores, principalmente os produtos de telas grandes e SmarTVs, e de smartphones, com preços ainda mais competitivos. Na categoria de Bazar, os itens para casa são os principais destaques, como as jarras de 1,5 L e conjunto de 6 copos a partir de R$ 5,99 cada, e todos os bancos dobráveis com 30% de desconto.

Grupo Muffato gerou mais de mil empregos em 2017

28/12/17 às 16:17 Da Redação Bem Paraná com assessoria

O Grupo Muffato – quinta maior rede de supermercados do país – gerou 1.200 empregos diretos e 200 indiretos em 2017 com a abertura de quatro novas lojas e a repaginação e ampliação de outras duas.

Mesmo em um ano marcado pelos altos e baixos da economia do país, o Grupo manteve seus planos de crescimento. “Uma das características do Grupo é a resiliência. Decidimos não recuar diante da situação econômica desfavorável e seguir adiante com os planos de expansão traçados para este ano, gerando 1.400 empregos entre diretos e indiretos”, comenta o diretor Everton Muffato.

A rede abriu três novas lojas sob a bandeira Super Muffato (supermercados e hipermercados) nas cidades de Birigui (SP), Londrina e Maringá e uma unidade do Max Atacadista – bandeira de atacarejo do Grupo – em São José dos Pinhais, também no Paraná. “A unidade de Birigui foi nossa sexta loja no interior de São Paulo e a de Maringá nossa segunda loja no conceito gourmet”, explica Everton.

Além das quatro inaugurações, o Grupo também ampliou e repaginou as unidades do Super Muffato da Avenida João Paulino em Maringá, que ganhou 55% mais espaço e do Parque Shopping em Presidente Prudente (SP).

Com as novas unidades, o Grupo Muffato encerra o ano com 53 lojas e 12,5 mil colaboradores diretos, além de gerar 4,7 mil empregos indiretos. “Sabemos da nossa imensa responsabilidade, afinal são mais de 17 mil famílias que direta ou indiretamente dependem da capacidade do Grupo de gerar emprego e renda, contribuindo para o desenvolvimento das cidades onde atuamos”, afirma Everton.

Para 2018, a rede pretende continuar investindo em novas unidades e também na modernização e ampliação de algumas lojas. Um dos investimentos já anunciados pelo Grupo é a construção de mais um Max Atacadista em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, cuja inauguração está prevista para o segundo trimestre do ano que vem. “Temos muitas novidades que ainda não podemos antecipar, mas o processo de expansão consolidada continua forte, sem, contudo, perder o foco. Somos uma empresa de pessoas para pessoas cuja proposta é oferecer uma experiência única de compras aos nossos clientes”, conclui Everton.

Supermercados iniciam as promoções pós-Natal em Sorocaba

28/12/17 | Priscila Fernandes – priscila.fernandes@jcruzeiro.com.br

Preços das aves congeladas baixaram entre 25% e 30% nos supermercados – FÁBIO ROGÉRIO

Passado o Natal, alguns itens típicos da ceia natalina ainda podem ser encontrados nas prateleiras dos supermercados, mas com preços mais convidativos. Os descontos atingem especialmente as aves natalinas, como o peru e o chester, que chegavam ontem a custar 30% menos em alguns locais. Para os fãs de produtos da época, é uma oportunidade de aproveitar os sabores natalinos por mais tempo e mais barato.

"Os supermercados têm uma grande preocupação no pós-Natal de ficar com o estoque retido, pois precisam liberar espaço nas gôndolas para o próximo ciclo, que é o verão", explica o economista da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Thiago Berka. Desta forma, os panetones, aves natalinas, vinhos e frutas secas darão espaço para as cervejas e sucos, típicos da estação mais quente do ano. Entre os produtos de Natal estão também os chocolates, normalmente dados como presentes. "O Natal é a segunda melhor data para a venda de chocolates do ano", observa.

Isac procura preços mais baixos – FÁBIO ROGÉRIO

Neste ano, a expectativa da Apas é de ter faturado com o Natal de 1,5% a 2% mais que no ano anterior. A perspectiva é bem melhor que a de 2016, quando o setor amargou queda de 5% na venda de panetones, ficando com grande estoque. O economista aponta que para este ano os supermercados não devem acumular um estoque tão grande, ficando com um volume típico da época, que será liquidado por meio de descontos. "O consumidor vai encontrar muitas promoções interessantes", diz.

Aves natalinas

Carlos: aves não são para Réveillon – FÁBIO ROGÉRIO

O gerente da unidade do bairro Árvore Grande da Coop, Reginaldo Lopes, explica que as promoções, por enquanto, estão concentradas nos congelados típicos de Natal. "As aves natalinas baixaram em torno de 25% a 30%", diz. Ele conta que os outros produtos de fim de ano costumam ter quedas maiores de preço após o ano-novo. Os panetones, por exemplo, seriam alvo de renegociação com as fornecedoras em janeiro.

Para o aposentado Pedro Lopes, 64 anos, pesquisar promoções em vários locais é importante para economizar. "Temos que dar uma segurada, porque a situação não está fácil", observa. O vigilante Carlos Roberto Coelho Gonzales, 51 anos, lembra que apesar de estarem em promoção, as aves não costumam figurar nas ceias de ano-novo, pois de acordo com a tradição popular, não se deve comer animais "que ciscam para trás" na data, evitando assim não progredir no ano seguinte. Contudo, ele pondera bem-humorado que essas promoções podem ser aproveitadas para o consumo na semana seguinte, e vê os descontos pós-Natal como uma boa opção para economizar. "É gostoso e vale a pena", aponta.

Na unidade de Sorocaba do supermercado Boa, vários produtos da época ganharam descontos. "Nós já estamos com promoções, aproveitando o encerramento do ano", aponta o gerente Luís Carlos da Silva. "Hoje estamos trabalhando forte nos preços do peru, chester e houve também uma queda de preços nos panetones", conta.

Fábio comprou um panetone – FÁBIO ROGÉRIO

O operador de máquinas Fábio de Oliveira Presença, 39 anos, aproveitou para adquirir por R$ 7 um panetone que antes das festas tinha encontrado por cerca de R$ 12. "Está em um preço um pouco abaixo do que estava", observa. O aposentado Isac Vieira de Barros, 63 anos, acredita que esse tipo de promoção atrai o consumidor. "(Compro) onde eu achar o preço mais em conta", diz.

Vendas no Natal foram positivas; supermercado e vestuário estiveram em alta

Conjuntura / 28 Dezembro 2017

No período entre 18 e 24 de dezembro, as vendas totais no varejo brasileiro registraram alta de 4,5% quando comparado com o mesmo período do ano passado. Este é um dos resultados do Indicador de Varejo da Mastercard – Spending Pulse – que informa sobre os gastos no varejo e o desempenho do consumo. Os setores que mais comemoram a alta nas vendas são supermercados com 2,9% e vestuário com 3%.

De acordo com César Fukushima, economista-chefe da Mastercard Advisors no Brasil, 2018 registrou o melhor natal dos últimos dois anos, cenário que deve se manter no curto prazo.

– A perspectiva é de melhora gradativa no comércio varejista e, aos poucos, o consumidor passa a ter uma percepção de mais otimismo no cenário econômico reflexo da queda na taxa de juros e do desemprego combinado ao aumento no crédito e redução no endividamento das famílias – analisa.

Bom desempenho do comércio eletrônico – Dados da Linx+Neemu+Chaordic mostram que as lojas virtuais apresentaram bom desempenho nas compras de final de ano, especialmente no segmento de moda.

Foi analisada a performance de grandes varejistas do segmento de moda no Brasil. Ao final do estudo, que compreende o período entre 4 e 24 de dezembro, a conclusão foi que as visitas ao comércio eletrônico tiveram um aumento de 14% em relação ao ano passado. Quanto às vendas, houve crescimento de 20% neste mercado.

O levantamento indicou ainda que o consumidor passou a antecipar suas compras de final de ano. De acordo com a análise da Linx, a receita do período ocorreu mais cedo que no ano passado. Segundo a empresa, as duas primeiras semanas de dezembro apresentaram pico nas vendas.

No que diz respeito ao número de itens comprados por transação, houve aumento de 2,4% de produtos por pedido. No segmento analisado, o tíquete médio foi mais alto em relação ao mesmo período do ano passado. O estudo mostra que o valor pago por itens de vestuário aumentou 11% em relação a 2016.

Vendas de Natal voltam a ter resultado positivo em lojas e supermercados

Resultado ficou abaixo do esperado, mas foi o primeiro balanço no azul desde 2013

Correio do Povo

Foi de 1% o crescimento real das vendas de Natal das lojas no Rio Grande do Sul em relação à mesma data em 2016, conforme levantamento da Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV). O desempenho poderia ter sido melhor. “Esperávamos 2% ou 3% reais sobre o ano  passado, mas o importante é que pela primeira vez o resultado foi positivo na comparação com o Natal dos anos de 2014, 2015 e 2016”, observou o presidente Vilson Noer.

Outro dado importante, conforme o dirigente, é que a alta é indicativa de 2018 melhor ao varejo. As vendas foram gerais, envolveram TVs, celulares e outros eletrônicos, além da confecção, perfumaria e calçados. Dois fatores atrapalharam os negócios deste Natal.

Um deles foi o feriadão. “O Natal caiu na segunda e o melhor dia, que seria a véspera, foi domingo: 90% das lojas no interior não abrem no domingo”, disse. A forte chuva de sábado em todo o Estado, que deveria ser o melhor dia para vendas, afastou clientes de lojas de rua.

Supermercados

Nos supermercados gaúchos o saldo foi mais positivo: na média 5% superior ao do ano passado com as vendas de produtos típicos para as comemorações do Natal, segundo balanço da Associação Gaúcha dos Supermercados (Agas), informado pelo presidente Antônio Cesa Longo.

Para o setor, diferentemente do que ocorreu ao comércio lojista, o calendário deste ano proporcionou a concentração das compras de Natal pelos consumidores no final de semana. Isso foi favorável aos comerciantes – cerca de 20% das vendas de dezembro foram realizadas sexta, sábado e domingo.

O feriado de Natal na segunda-feira permitiu aos consumidores compras nos supermercados sem pressa no fim de semana. Segundo Longo, as cestas e maletas de Natal apresentaram incremento de 15% nas vendas. Já os pequenos carrinhos e bonecas de baixo custo foram os carros-chefes em vendas de presentes, além das caixas de bombons, que registraram crescimento de 5% nas vendas.

Rede de supermercados anuncia investimento de R$150 milhões na construção de quatro unidades em Ribeirão Preto

Rede varejista investe em expansão e cria 1.200 empregos diretos

Após reunião realizada nesta sexta-feiraentre executivos da rede varejista Pague Menos e o prefeito Duarte Nogueira, ficou definida a instalação de quatro unidades Pague Menos em Ribeirão Preto em 2018. A Rede vai gerar mais de 1200 empregos diretos e outros milhares de empregos indiretos na cidade. Na ocasião foi apresentado pela varejista o projeto das unidades que seguirão o conceito moderno e inovador das lojas da rede.

“A Rede de Supermercados Pague Menos vem crescendo mais de 30% ao ano e pretende ampliar sua atuação a partir da criação de um complexo de 200 mil m² em Santa Bárbara D’Oeste, onde serão injetados um total de R$ 75 milhões, destinado a sustentar as operações em Ribeirão e região com um centro de distribuição robusto, um centro administrativo e um frigorífico”, afirma Jefferson George Nunes, diretor Comercial e Expansão da Rede. “Escolhemos Ribeirão Preto devido ao imenso potencial econômico e ao crescente nível de desenvolvimento da cidade”, acrescenta Nunes.

“O grupo é muito bem-vindo a Ribeirão Preto, principalmente pela geração de novas oportunidades de trabalho e também pela ampliação deste importante setor da economia para nossa cidade. Os novos investimentos chegam em um bom momento, porque depois de um ano marcado pela reconstrução da cidade, a prefeitura está com suas finanças em ordem, suas receitas equilibradas e terá possibilidade de fazer maiores e melhores investimentos em 2018”, diz o prefeito Duarte Nogueira aos diretores do grupo.

Sobre a Pague Menos

Inaugurada em 1989, a Rede de Supermercados Pague Menos é hoje a maior rede do interior do Estado de São Paulo e a 10ª maior rede de supermercados do Brasil. Atualmente tem 27 lojas em funcionamento nas cidades de Americana, Araras, Artur Nogueira, Boituva, Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Limeira, Nova Odessa, Paulínia, Piracicaba, Salto Santa Bárbara d'Oeste, São Pedro, Sumaré e Tietê. A empresa também possui um Auto Posto, um Centro Administrativo, Centro de Distribuição, uma Fábrica e um Frigorífico instalados em Nova Odessa (SP). Com mais de 6 mil colaboradores, a empresa segue em constante expansão. A fórmula do bom atendimento somada aos produtos de qualidade e preços imbatíveis faz do Pague Menos sinônimo de qualidade, economia, comodidade, competência e variedade. Pague Menos: tudo que você precisa em um só lugar!

A inteligência artificial e a nova era do varejo

O varejo evoluiu e com ele, as formas de se observar a concorrência e os consumidores também

Mateus Azevedo, Administradores.com, 23 de dezembro de 2017, às 14h02

Primeiro, o homem vivia da caça e da pesca. A natureza lhe provia o básico para seu sustento. Depois, começou a desenvolver artefatos que lhe permitiam caçar e pescar melhor. Novos produtos foram surgindo. Desenvolveu-se a agricultura, o artesanato, a manufatura. O excedente passou a ser trocado por novos itens. Não demoraram a surgir as moedas, os bancos, e o abastecimento das comunidades por meio de uma "loja geral". Era o início da atividade comercial, a primeira linha da história do varejo como conhecemos hoje.

O varejo evoluiu e com ele, as formas de se observar a concorrência e os consumidores também. Se antes o lojista caminhava até a loja do concorrente para tirar fotos e ouvir a opinião de clientes ou ver o que compravam para pensar na sua próxima estratégia de vendas, hoje a tecnologia já permite métodos bem mais refinados e assertivos, mas com o mesmo propósito: entregar a melhor experiência de compra e, com isso, evidentemente, vender mais.

O "olhômetro" cedeu lugar à Inteligência Artificial. É ela que cada vez mais regulará os passos dos varejistas. Aqueles programas de fidelidade que todos conhecemos, que nos levaram a carregar cartões a mais na carteira ou falar o CPF no ato do pagamento, agora ganham novas e importantes funções: eles mapearam o comportamento dos usuários e contribuem significativamente para a estratégia dos varejistas.

Um exemplo interessante é o do Grupo Pão de Açúcar. Seu programa de fidelidade, o Pão de Açúcar Mais, conseguiu reunir informações de 13 milhões de clientes ao longo de 17 anos, como traz a reportagem da Época Negócios "Inteligência Artificial: varejo usa dados para direcionar ofertas e vender mais". As transações são convertidas em perfis de comportamento com a ajuda de ferramentas de IA, baseadas em algoritmos complexos. Imagine o poder de tantos dados? É possível conhecer em profundidade quem são os consumidores, seus desejos, seu estilo de vida e criar campanhas segmentadas e, com isso extremamente mais assertivas, gerando uma conversão de vendas infinitamente maior.

Saber quem é o cliente e seus hábitos de compra também pode contribuir para elevar o ticket médio ao se oferecer itens correlatos aos que o consumidor costuma comprar. Por exemplo, uma mãe que compra regularmente fraldas pode ser impactada com uma oferta de xampu de bebê.

Outro exemplo da contribuição da IA para o varejo é de uma assistente virtual criada pela Totvs para atender a pequenas e médias empresas. A Carol, como é chamada a robô, está integrada ao sistema de frente de caixa da Bematech e analisa de forma coletiva e anônima os dados das 15 mil empresas que o utilizam. O resultado desta análise é uma lista dos produtos de maior saída e o preço médio de cada um por bairro onde esses caixas estão instalados, além de sugerir produtos complementares que o lojista poderia oferecer à clientela. A Carol monitora ainda dados de redes sociais e previsão do tempo.

A inteligência artificial também vem atender a um novo perfil de consumidor que somos nós. Quem nunca começou uma pesquisa de produto na internet, deu uma passadinha na loja e concretizou a compra? Ou fez o contrário, viu algo na loja, ficou de pensar, fechou no e-commerce? Cada vez mais somos omnichannels, multicanais, nossa mente já não separa mais o físico do online e queremos que o varejo nos acompanhe nisso, o que só é viável, mais uma vez, com a IA. Quando você faz um desses movimentos, é preciso que um sistema tenha, minimamente, as informações integradas do estoque da loja virtual e da física para garantir o abastecimento correto e atender a logística de entregas.

Imagine ainda que você entre em uma loja com etiquetas de preços inteligentes. Você dá sorte e lá vai: aquela peça que você tanto queria entrou em promoção. Na verdade, o preço pode ter sido reduzido em virtude da IA que detectou que o movimento estava fraco e que valeria a pena fazer uma promoção relâmpago.

Pode até parecer muito futurista, mas a loja do futuro já está sendo testada em um shopping em São Paulo. Tudo dentro da loja é monitorado e um sistema de reconhecimento facial identifica se o cliente que entrou é homem ou mulher e qual a sua faixa etária. Vitrines inteligentes exibem ofertas de produtos que interessam especificamente para aquele consumidor. Com o monitoramento e um mapa de calor é possível saber quanto tempo o cliente ficou na loja, o que comprou, e qual a área que mais circulou. Na hora de pagar, o cliente pode pagar via celular, sem se dirigir a um caixa e ainda escolher receber o produto em casa. Mais detalhes nesta reportagem do O Globo: "Com ponto de venda físico e inteligência artificial, 'loja do futuro' chega ao Brasil". O nome da loja? Omnistore.

Estamos, sem dúvida alguma, vivendo uma nova era do varejo, impulsionada pela Inteligência Artificial. O relacionamento com os clientes, a estocagem, regulação de preços, criação de campanhas, logística de entregas, tudo está sendo modificado pela tecnologia de forma positiva e sem volta, visando atender as demandas desse consumidor omnichannel que está mais do que preparado para essa "loja do futuro". Varejistas, acelerem o passo, porque já estamos no futuro.

Mateus Azevedo — Sócio da BlueLab e responsável pela Diretoria de MKT e Vendas