“Vamos recuperar o tempo perdido e botar o Carrefour em outra posição”, afirma Abilio Diniz

Em entrevista ao Valor, o executivo comenta sobre a saída de Charles Desmartis, a chegada de Noël Prioux, a gestão de Plassat e de Bompard

O grupo francês Carrefour está no centro de um processo de mudança e para o seu terceiro maior acionista, o empresário brasileiro Abilio Diniz, esse movimento deve colocar a varejista num novo rumo, e fazê-la dar um salto no negócio digital. "O Carrefour sempre teve pessoas decididas a permanecer na zona de conforto. Hoje, a determinação do Bompard [Alexandre Bompard, CEO mundial desde julho] é que não se vive na zona de conforto. Nós vamos recuperar o tempo perdido e botar o Carrefour em outra posição", afirmou o empresário em entrevista ao Valor.

"Eu disse no conselho [de administração] que nós temos que saber o tamanho da nossa ambição. Se nossa ambição é um pouco mais do mesmo ou melhor", diz Abilio, que completa 81 anos em dezembro. A Península Participações, empresa da família Diniz, tem 12% das ações do grupo Carrefour no país e 8% no mundo.
Os planos passam por recuperar o ritmo de vendas, especialmente na França, e acelerar a transformação no braço on-line para que a varejista se torne realmente uma operação multicanal.

Essa busca por mudanças exigiu a troca de comando mundial, com a saída, em julho, de Georges Plassat, e a entrada de Alexandre Bompard. Abilio diz que as dificuldades que a empresa passa têm relação direta com o ex-CEO, que resistia a certas transformações. "Para mudar a pessoa precisa querer e Plassat não queria", diz. "Ele virou quase um mito no Carrefour. Ele pegou a empresa com a ação a €13 e levou a €26 e agora voltou a €17. Esse grande salto fez dele uma estrela, precisava ter cuidado para mexer".

Procurado ontem pelo Valor, Georges Plassat, que comandou o Carrefour por cinco anos, não quis comentar as críticas à sua gestão. "Não tenho nada a dizer", afirmou, em tom irritado, quando informado do teor da entrevista. Seu mandato só terminaria em maio de 2018. Sua saída foi decidida em meio a fortes tensões no conselho. A principal razão era a desvalorização das ações desde 2015. Quando ele deixou o grupo, elas estavam cotadas a quase € 22, após terem atingido € 33 há dois anos.

No Brasil, os ajustes que começam a ser implementados pelo CEO mundial – a reorganização de cargos de diretoria – levou à troca do presidente da operação local. Em outubro, sai Charles Desmartis e entra Noël Prioux, ambos franceses. Abilio defende Prioux de críticas do mercado – desde o anúncio da troca, a ação no país caiu 7%. A seguir, trechos da entrevista:

Como o sr vê as mudanças no comando do Carrefour no Brasil e no mundo?
Abilio Diniz: Primeiramente, vou colocar um contexto geral. O que acontece no Brasil não é um fato isolado daquilo que acontece no Carrefour global. O Carrefour está passando por uma transformação, vinha num período ruim, difícil, em que fazia bobagens, até chegar o Plassat em 2012. Até o Lars [Olofsson, CEO de 2009 a 2012] era descendo a ladeira com velocidade. Então, em 2012, entrou Georges e num primeiro momento, recuperou um pouco da empresa, da satisfação e do orgulho de ser Carrefour. Isso foi no começo. Na minha visão, ele usou uma forma errada de buscar a recuperação. Vendeu ativos para investir em preço. Não adianta só investir em preço. Tem que ter muito mais solidez em outras coisas. Na França, fez pouco e enfiou dinheiro no ralo.

O problema de saúde de Plassat [afastado por dois meses em 2015 após uma cirurgia] acelerou a sua saída?
Diniz: Vendo que nada dava certo, em seus últimos anos e, principalmente, depois do problema de saúde dele em 2015, começou a ser preparada a sua saída e a empresa ficou abandonada, sem ordem. Então fomos buscar uma pessoa que realmente pudesse fazer uma transformação. O que a gente acredita agora é que Bompard esteja iniciando uma transformação que a empresa precisa.

Como tem sido esse início de mudança?
Diniz – A primeira coisa que Bompard fez foi montar o time. Ele acredita em algo que eu acredito, gente certa no lugar certo faz as coisas acontecerem. Na França, reestruturou a equipe e aqui no Brasil ele sabia que o Charles Desmartis não é uma pessoa do ramo, é um financeiro.

Por que o Charles Desmartis saiu da empresa?
Diniz – O Charles foi colocado no Brasil porque o Carrefour teve um período de descontrole nas contas, com perda de R$ 1 bilhão, [por fraude contábil nos balanços, descoberta em 2010]. Ele veio consolidar as contas e para dar segurança para a França. Isso ele fez bem feito. E a operação foi sendo tocada pelas pessoas do time. Quando nós, da Península, entramos entre 2014 e 2015, junto com a [consultoria] McKinsey, com uma reestruturação planejada, Charles fez metade do plano, e teve um avanço.

Mas o mercado recebeu mal, na semana passada, a notícia de mudança no comando no Brasil. Por que trocar de maneira tão rápida?
Diniz – Porque esse é o Bompard e é isso que nós esperamos dele. Na nossa visão e do conselho de administração, o que me interessa é o global. Porque aqui é um reflexo do global. Esse não é um movimento isolado, é da França e a transformação está a caminho. Sempre defendi que estejamos alinhados com o global.

Isso não está acontecendo? Não há alinhamento?
Diniz: Estava [alinhado], mas com uma matriz que soltava demais as regiões. A coisa mais importante, é que na primeira reunião que tive no conselho, em 2016, eu olhei aquele orçamento dos próximos três anos e não me agradou. Eu disse: temos que saber o tamanho da nossa ambição. Se nossa ambição é um pouco mais do mesmo ou melhor.

Mas investidores ficaram surpresos com a troca no Brasil.
Diniz: O que quero dizer é que não tem nada de inesperado, porque esse é o Bompard que esperamos. O que temos agora é que organizar o time. O Brasil é o grande mercado hoje da companhia, a expectativa que o conselho de acionistas coloca no Brasil é enorme, o Brasil pode ser o centro. A França é a casa mãe, mas o grande desenvolvimento pode se dar no Brasil.

Como foi o trabalho de ajustes no país, com o apoio da consultoria McKinsey, após 2015?
Diniz – Um dos motivos de a Península ter entrado no Carrefour é porque sabiam que a parte do varejo da empresa estava operando pior que o que sabíamos ser possível. Especialmente com relação ao peso do 'overhead' [despesas gerais]. Por isso, provocamos a contratação da McKinsey junto com o Carrefour. Outro ponto foi o 'approach' diferente com os fornecedores, de parceria, que é muito o nosso DNA, que era diferente de como o braço de varejo operava. No Carrefour Brasil, ainda tem muito ajuste para fazer, na estrutura mesmo. São ajustes para diminuição de níveis, para deixar a empresa mais leve.

O mercado tem questionado se foi boa solução a vinda de Noël Prioux para presidência no Brasil, por ele não conhecer o varejo aqui. Como vê essa questão?
Diniz: Eu acho que foi uma solução excelente, e nós, os sócios, avaliamos juntos os nomes. O Bompard não fez isso isoladamente. Se não der certo a Península é responsável também. Prioux tem abertura para aprender, é ágil e tem vontade. Quando eu busco alguém, eu não quero um técnico, eu quero um gestor, no caso do Noël, não quero um especialista em Brasil, isso a gente tem aqui. Eu quero um cara que entende de distribuição, que seja capaz de implementar o varejo online. Na França, o Carrefour está muito atrasado no online, mas nós vamos dar um salto. Não falo só que vamos recuperar aos poucos terreno. Vamos fazer algo transformador no online.

Isso, sem precisar de uma fusão ou aquisição? Há informações no mercado de busca de um parceiro digital, numa fusão global.
Diniz: Não precisa de nada disso, nós temos condições de fazer. E eu não jogo para o mercado. Uma coisa é você estar atrasado e vir correndo atrás dos outros. Outra coisa é buscar o que há de mais novo no mundo e saltar lá na frente.

Por meio desse chamado plano transformador global?
Diniz: Não sei, isso é o que Bompard está discutindo. Como ele veio da Fnac-Darty, aí falam: "Ah vai ter uma fusão". Isso não tem nada a ver. Esse plano tem que transformar também a cultura. O Carrefour global sempre teve, desde que conheço nos últimos anos, pessoas decididas a permanecer na zona de conforto. Hoje, a determinação do Bompard é que não se vive na zona de conforto, nós vamos fazer o que precisa ser feito. De concreto tem a determinação do Bompard de que nós vamos recuperar o tempo perdido. Vamos botar Carrefour em outra posição.

O 'timing' não foi errado? Mudar o comando logo após o IPO [oferta pública de ações] no país?
Diniz: Para que perder tempo? Esse [timing errado] é uma ideia sua. Para mim, faz todo o sentido o nome do Prioux, uma escolha que eu apoiei. Quando foi anunciada mudança no país, na sexta-feira, o mercado não entendeu nada e gente nossa [da Península] entrou [fez contatos com investidores] e a ação passou a cair menos. Acho que o mercado tem uma grande confiança em nós porque ele sente que, na fase com Bompard, a Península vai estar muito mais perto.

Outra crítica feita é de que Prioux vem para o Brasil após deixar a operação francesa em situação difícil.
Diniz: Vou deixar uma coisa clara aqui, eu conheço Prioux há muito tempo, e negociei todo esse tempo com Georges Plassat. Não se faz nada que Plassat não queira. Eu já vinha percebendo que o Plassat bloqueava o Prioux. Não tinha espaço para fazer as coisas que precisava. Não é justo atribuir a ele [Prioux] as dificuldades da França. Isso tem que ser atribuído a Plassat. As dificuldades da empresa têm que ser atribuídas a ele. As pessoas se esquecem que quem fez a base para o crescimento recente na Espanha foi o Prioux [ele foi diretor no mercado espanhol].

Com as questões de saúde de Plassat, a saída dele foi acelerada?
Diniz: Eu diria até que a clareza veio depois do problema de saúde. O Plassat virou quase um mito dentro do Carrefour. Ele pegou a empresa com a ação a €13 e levou a €26. Chegou a bater pico de €32, mas voltou pra € 16 agora, mas esse grande salto de €13 para €26 fez do Plassat uma estrela, precisava ter cuidado pra mexer. E ele era uma pessoa conhecida e bem relacionada. Desde que converso com eles [sócios], eles sabiam que precisávamos de uma transformação, havia uma ideia inicial de que Plassat poderia liderar essa transformação. Mas num certo momento, se viu que isso era impossível.

Por que impossível?
Diniz: Porque para mudar a pessoa precisa querer e Plassat não queria.

Houve um anúncio, pelo diretor financeiro global semanas atrás, de que a queda na inflação no Brasil ajudou a reduzir previsões de vendas no mundo. O mercado reagiu, as ações caíram aqui e lá fora. A deflação está atrapalhando o grupo?
Diniz: Lançamos a ação no Brasil a R$ 15, em algum momento bateu em R$ 17. É natural uma oscilação após IPO e não seria à toa até mesmo que caísse um pouquinho. Agora está estável. Mas ligar isso com inflação não faz sentido.

Mas o CFO do grupo, Pierre-Jean Sivignon, falou em revisão da meta das vendas globais, afetadas pela queda da inflação no Brasil, principalmente.
Diniz: Coitada da inflação deixa ela quieta lá, porque ela não tem nada com isso. Os resultados foram um desastre, foi tudo ruim, menos que as piores expectativas do mercado e a fala dele [Pierre-Jean Sivignon] ainda foi uma fala complicada. É evidente que o papel tem que cair, não tem nada a ver com inflação, se mencionou é bobagem.

E o efeito da queda da inflação nos números do grupo e no Atacadão?
Diniz: Inflação é zero de problema e o Atacadão está absolutamente redondo. O mercado não sabe o que está falando, porque se não cresce no nominal [queda da inflação cai receita nominal], por outro lado tem no aumento de consumo e as pessoas passam a gastar mais.

O ambiente no Carrefour global então melhorou?
Diniz: É outra empresa. Aqui existia um time mais acomodado, na zona do conforto. Na França era pior, a empresa vivia para seus funcionários, para felicidade e bem-estar deles. Quando você tem uma mudança você tem uma turma que quer continuar na zona de conforto, com as comodidades. Alguns dizem que essa mudança é um horror, cria um clima de insegurança e intranquilidade. Por enquanto, vamos mostrar números [globais] bons, mas nada excepcional. Os grandes números virão em 2018, e aí o mercado vai entender o que está sendo feito.

A operação aqui reflete muito o que ela é na matriz?
Diniz: Exatamente, ela reflete o que é lá e o Bompard vai diminuir níveis e encurtar o caminho entre o topo e a base. Tudo isso deve se refletir no Brasil. O Noël vai seguir as diretrizes da França da mesma forma que Charles seguia tudo que era delineado lá. "

O sr. ganhou espaço no grupo com a saída do Plassat?
Diniz: A Península vem avançando desde o fim de 2015, quando fui indicado pra observador [do conselho de administração] e viemos ganhando [espaço] com conselho, se nós não ganhávamos espaço antes é porque o Plassat não dava espaço, mas nós fomos ganhando mais espaço com o conselho, a ponto de que, com a saída do Colony [sócio que vendeu sua posição neste ano] conseguimos mais uma cadeira no conselho.

Há dois movimentos de mudança de CEOs, na BRF e no Carrefour, e são mudanças importantes, cada uma dentro de um contexto…
Diniz: Esse é o Abilio, as coisas comigo acontecem assim. Na realidade, não fui eu que fiz, mas em torno de mim foram três CEOs, Charles Desmartis, Alexandre Bompard e Pedro Faria [presidente da BRF, na qual Abilio é sócio]. Não fui eu que troquei eles.

Mas o mercado tem penalizado e há uma pressão maior por resultados nas empresas.
Diniz: Já disse que não jogo para a plateia, nunca joguei, nunca vou aceitar pressão do mercado, de jeito nenhum. Isso não quer dizer que não respeito o mercado e não o ouça, quando chega perto da divulgação, vejo nosso resultado e o consenso, respeito e ouço, mas ajo de acordo com minha cabeça com o que considero melhor para a empresa.

O Carrefour pensou em colocar José Roberto Müssnich [presidente do Atacadão] no comando da operação brasileira? Ele acenou com a hipótese de deixar a empresa se não fosse promovido?
Diniz: Eu nem sei se ele gostaria [de ter o cargo]. Müssnich é um cara de Atacadão, é um gênio, foi ele que criou isso, nem sei se gostaria disso [ser CEO]. Ele quer ajudar a França a fazer experiências e levar o modelo para fora.

Ele cogitou sair da operação?
Diniz: Não existe nenhuma possibilidade, ele está fechado conosco.

Podem ocorrer mudanças na equipe com a entrada do novo presidente e após a saída do vice-presidente comercial Antonio Ramatis, que era um nome indicado pelo sr.? Houve uma queda de braço interna e Ramatis saiu?
Diniz: Ramatis saiu e não volta e ele nem quer voltar. O Gutierrez [o espanhol José Luis Gutierrez, diretor de formatos de varejo do Carrefour Brasil] é um grande operador, e deve ficar mais um ano, um ano e meio. Isso já estava acertado com o Charles.

Houve uma disputa por espaço entre Gutierrez e Ramatis?
Diniz: Um conflito numa empresa como essa sempre existe, isso é natural, entre comercial e operações. No Grupo Pão de Açúcar eu convivia com isso e tomava medidas para que trabalhassem juntos. No Carrefour Brasil, ainda tem muito ajuste para fazer, na estrutura mesmo, e com o plano da McKinsey, que ainda tem de ser completado. São ajustes para diminuição de níveis, para deixar a empresa mais leve.

Fonte: Valor Econômico

Tendências para os pequenos

Publicação: 29/09/2017 03:00

A Super Mix 2017 segue até hoje, no Centro de Convenções, Olinda, tendo como foco os pequenos empresários do setor varejista pernambucano, que devem representar cerca de 60% do público da feira, estimado em 20 mil pessoas. Justamente por causa disso, este ano, o evento traz, além de 131 expositores, um minimercado modelo montado para orientar os microempreendedores sobres as tendências do segmento. No espaço com 144 metros quadrados, erquido pela primeira vez pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa) e de Supermercados (Apes), os visitantes poderão conferir novidades tecnológicas e posicionamento de produtos de acordo com conceitos do neoromarketing.
A responsável pela organização do espaço é Mônica Leão, especialista em layout de loja. Segundo ela, a primeira tendência que os microempreendedores devem aderir é a da alimentação saudável, que pode ser contemplada com a colocação dos hortifrutis na frente da loja e não no final, como é mais usual, além de produtos sem glúten e sem lactose. “O conceito de frutas e verduras no final da feira não agrega mais. Hoje, o ideal é usar esses produtos no espaço frontal dos mercados, mostrando itens frescos e coloridos, que ajudarão a atrair novos clientes”, ressalta. Outra dica da especialista para os pequenos é roteirizar a compra. “Ao invés de você colocar itens semelhantes juntos, você tem que montar um roteiro de soluções para os clientes. Por exemplo, a dona de casa que vem buscar um sabão para lavar roupa, a o que ela gostaria de encontrar para solucionar esse problema?”, questiona.
A tecnologia também é um diferencial para os microempresários que querem crescer. O minimercado traz etiquetas digitais, placas de LED para atualização automática de preços e terminais de self-checkout, onde o cliente realiza sozinho os passos da sua conta, inclusive pesagem e pagamento. A feira acontece das 16h às 22h com entrada é gratuita.

Procon Estadual autua dois supermercados em Maricá

28/09/2017 – 18:07h – Atualizado em 28/09/2017 – 20:08h
» Ascom do Procon

Em um deles, a carne estava depositada em contato direto com o chão

O Procon Estadual do Rio de Janeiro realizou, nesta quinta-feira (28/09), uma nova etapa da Operação Secos e Molhados. Desta vez foram vistoriados supermercados do município de Maricá, na Região dos Lagos. Dos quatro estabelecimentos vistoriados, dois foram autuados.

No Supermercado Bonanza, que fica na Avenida Roberto Silveira, 2.151, a entrada da câmara de congelados e resfriados está com o encaixe da porta enferrujado. Os fiscais encontraram na câmara resfriada de carnes 9kg de lagarto sem prazo de validade em contato direto com o chão. Também havia 15kg de contra filé sem especificação da data de vencimento.

Já na filial dos Supermercados Grão de Ouro, localizada na Rua Domício da Gama, 125, o piso da câmara de congelados, tanto na estrada quanto no interior, estava quebrado. Alguns produtos não apresentavam seu preço de venda e não havia leitores óticos de código de barras para que o consumidor conferisse o valor deles. Não foi apresentado aos fiscais os certificados do Corpo de Bombeiros e de potabilidade da água.

Não foram encontradas irregularidades em duas filiais dos Supermercados Princesa, localizadas na Rua Abreu Sodré, s/n° e na Praça Conselheiro Macedo Soares, 102.


Mais uma unidade da rede Supermercados BH é inaugurada em Contagem, na RMBH

– 28/09/2017

Foi inaugurada na manhã desta quinta-feira (28) mais uma unidade da rede Supermercados BH. A loja, localizada no bairro Nacional, em Contagem, tem 1,5 mil metros quadrados de área de vendas, 14 check outs e 80 vagas de estacionamento.

Segundo o sócio-diretor da empresa, Pedro Lourenço de Oliveira, até o final deste ano a empresa deve abrir mais cinco unidades.

Maior rede mineira do ramo, a Supermercados BH informou ao Ranking Abras de 2017 (números de 2016) um faturamento de R$ 4, 95 bilhões e 167 lojas. Além desta no bairro Nacional , neste ano, a empresa inaugurou uma unidade em São José da Lapa e outra em Pitangui no mês de fevereiro. Em março foram mais duas, sendo uma na cidade de Formiga, no Centro-Oeste mineiro e outra no bairro Gloria, na Capital.


Grupo Muffato inaugura loja gourmet em Maringá

Grupo Muffato – quinta maior rede de supermercados do país – inaugura hoje, 28, sua 53ª loja. Localizada em Maringá, terceira maior cidade do Paraná, a nova loja tem conceito gourmet e é o quarto empreendimento do Grupo na cidade. O Super Muffato Gourmet está localizado na Avenida São Paulo, um dos melhores pontos comerciais de Maringá, e tem 4 mil metros quadrados de de área construída, estacionamento gratuito, 24 caixas de atendimento, sendo quatro autocaixas, e mais de 25 mil itens entre nacionais e importados (alimentação, bebidas, bazar, perfumaria e limpeza).

“É uma loja conceitual, moderna e gourmet, com foco em serviços. Um paraíso da alimentação onde o cliente encontra, além dos produtos para atender às necessidades do seu dia a dia, uma seleção de itens da alta gastronomia para elaborar pratos mais sofisticados e requintados", explica o diretor Eduardo Muffato.

Segundo ele, a loja foi planejada para oferecer uma nova experiência de compras aos clientes, em um ambiente agradável, aconchegante e com layout arrojado e diferenciado, levando em conta o marketing sensorial, que trabalha com os cinco sentidos (audição, paladar, olfato, tato e visão). "Da iluminação à decoração, do design aos aromas e sabores, tudo foi pensado para despertar sensações positivas nos clientes, criando um vínculo emocional e uma proximidade ainda maior com a marca”, comenta Muffato.

A nova loja emprega 280 pessoas, entre colaboradores diretos e indiretos, que passaram por um intenso processo de treinamento e capacitação na Uniffato – Universidade Corporativa do Grupo Muffato.

Grupo Muffato

O Grupo Muffato tem 43 anos de história e conta com 53 lojas espalhadas em 18 cidades do Paraná e interior de São Paulo. Com 12 mil colaboradores diretos, o Grupo também gera mais de 4,5 mil empregos indiretos. Ocupa a quinta posição no ranking nacional do setor e é a única empresa 100% brasileira a figurar no top cinco.

Super Muffato Gourmet

Av. São Paulo, 1197 | Maringá | PR

Horário de funcionamento: todos os dias, das 8h00 às 22h00.

Gerente: Wil Braynner

Fonte: Assessoria de Comunicação do Grupo Muffato


Produtores serão capacitados para fazer negócios com supermercados

Da Redação O governo de Minas Gerais, por meio das secretarias de Desenvolvimento Agrário (Seda) e de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedf) e a Associação Mineira de Supermercados (Amis), em parceria com a Emater-MG e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel) promove amanhã a capacitação e apresentação dos produtos da agricultura familiar na nova edição do Circuito Mineiro de Compras Sociais (CMCS).

Na ocasião, os produtores concorrerão a vaga de expositor na 31ª SuperMinas Food Show 2017, uma das maiores feiras de supermercado e da panificação do País, promovida pela Amis. O evento representa uma grande oportunidade para que agricultores familiares acessem novos mercados.

Podem participar do Circuito Mineiro de Compras Sociais todos os negócios enquadrados como “pequenos” (MEI, microempresa, empresa de pequeno porte, cooperativas de pequeno porte e agricultores familiares), ou seja, empreendimentos com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões.

Produtores que participaram das edições anteriores do Circuito Mineiro de Compras Sociais também poderão concorrer novamente a uma vaga no SuperMinas Food Show. Os empreendimentos interessados em expor na SuperMinas, devem preencher uma ficha de inscrição até o dia 29/09.

Mais de 200 empreendimentos já participaram do treinamento e mais de 120 expuseram, de forma gratuita e inédita, seus produtos nas maiores feiras empresariais de Minas Gerais. Com informações da Agência Minas.

Startup promete ligar pessoas à supermercados – e nós testamos!

O Supermercado Now é uma startup que promete conectar pessoas e lojas, facilitando a vida de todos os envolvidos. Mas será que funciona? Descubra.

De acordo com um estudo feito pela CNDL e pelo SPC Brasil, 60% dos consumidores preferem usar a internet na hora de comprar. Conscientes disso, diversas empresas investem no canal de venda online, em divisões de e-commerce e afins. Um exemplo disso é o Pão de Açúcar Delivery. A marca conta com as lojas físicas, mas também está presente na internet, disponibilizando esse recurso para quem prefere esperar pelas comprar no conforto da própria casa.

Além disso, existem empresas que apostam exclusivamente no e-commerce, desenvolvendo negócios que giram em torno do uso da internet. Recentemente, descobrimos, aqui na Consumidor Moderno, o supermercado Now – uma startup que promete conectar pessoas e supermercados por meio da internet.
Confira a edição online da revista Consumidor Moderno!

A promessa é: você escolhe os produtos de que precisa, faz a compra e recebe tudo dentro de duas horas, ou em um horário agendado. Para o cliente, a vantagem é a comodidade. Para o lojista, a ideia é valiosa pois aumenta as vendas e a influência.

Ficamos curiosos e decidimos testar: como pessoa física, sem nos identificar como Consumidor Moderno, fizemos um pedido às 11h30 de uma segunda-feira; realizamos o pagamento de forma automática, pelo próprio site; alinhamos que a entrega seria feita no mesmo dia, entre 12h e 14h. A surpresa foi boa: às 13h50, a entrega foi feita. E o Supermercado Now nos enviou o recibo por e-mail, com todos os detalhes da compra.

Com base nessa experiência, poderíamos indicar a startup em questão – afinal, toda nova ideia que promete melhorar a vida do consumidor merece apoio.
Startup consciente

Alguns dias após a compra, recebemos um e-mail do Supermercado Now – e não era uma promoção! Na verdade, a startup nos enviou dicas de como conservar alimentos. Confira:

1) Organize a geladeira separando as carnes das verduras e frutas;
2) Na hora de guardar as verduras na geladeira, conserve-as em sacos plásticos ou potes. A exposição direta fará com que fiquem murchas;
3) Quando comprar carne no supermercado, na hora de armazenar é melhor congelar em porções individuais;
4) Prefira guardar as cebolas em locais secos e arejados para que elas durem mais. Evite guardar na geladeira;
5) Guarde sua salada num recipiente tampado ou filme plástico e juntamente com as verduras coloque uma folha de papel toalha para que ele absorva a umidade.
6) O melhor período para comprar frutas, verduras e legumes é na metade da semana. Isso porque os mercados repõem esses itens fresquinhos nesses dias!

Workshop Gestão de Categoria apresenta novas estratégias ao setor supermercadista

Janine Alves – 27/09/2017 19h47

O workshop Gestão de Categoria – sua gôndola ao gosto do consumidor será realizado no próximo dia 10 de outubro a partir das 13h em Florianópolis, uma iniciativa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) através da Revista Superhiper, publicação oficial do setor supermercadista brasileiro, e em parceria com a Associação de Catarinense de Supermercados (Acats). O evento acontece no auditório da Fecomércio/SC, centro de Florianópolis.

O presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Paulo Cesar Lopes, considera que o evento é uma excelente oportunidade para que os profissionais que atuam nas lojas dos supermercados promovam trocas de experiências e se conectem com novas tendências e soluções trazidas por cases a serem apresentados pelos palestrantes.

O editor da SuperHiper, Wagner Hilário, destaca que o objetivo principal da revista, produzida pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), é levar às associações estaduais filiadas à entidade nacional, conteúdo de qualidade que possa contribuir para melhorar a gestão e a produtividade das empresas.

Apresentações

Tópicos importantes relacionados à gestão de categoria serão debatidos no evento juntamente com os especialistas que foram convidados : Alessandra Lima (Mind Shopper), Alessandra Parigi (GS1 Brasil), Luciano Lima (Panasonic do Brasil), Sabrina Battistella (Johnson & Johnson), Georgia Póvoa (Coty) e Geraldo Aniceto (Supermercado São Francisco).

O workshop Gestão de Categoria – sua gôndola ao gosto do consumidor é uma iniciativa da revista SuperHiper em parceria com as associações estaduais de supermercados, e está sendo realizado em vários estados durante o ano de 2017, chegando neste mês de outubro a Santa Catarina.

A participação é aberta e gratuita, mesmo para supermercadistas não associados, mediante confirmação de inscrição pelo e-mail eventos@acats.com.br

As vagas são limitadas e serão preenchidas por ordem de inscrição.

Gerenciamento de categorias pode afetar o comportamento do consumidor

Gerenciamento por categorias é um processo de parceria entre varejista e fornecedor que consiste em definir categorias de produtos conforme a necessidade que atendam (ex: matinais, beleza, limpeza) e gerenciá-las como se fossem unidades estratégicas de negócios. Na prática, o Gerenciamento de Categoria é uma metodologia para definir o espaço na gôndola e determinar o sortimento ideal para cada loja a fim de influenciar de modo positivo a decisão de compra do consumidor.

Redes mineiras são autorizadas em abrir nos feriados sem necessidade de negociação em CCT

A decisão passa a valer devido ao decreto nº 9.127 de 16 de agosto de 2017 que incluiu o comércio varejista de hiper e supermercados no rol de atividades essenciais

De acordo com comunicado feito pela AMIS (Associação Mineira de Supermercados), com a publicação do Decreto nº 9.127 de 16 de agosto de 2017, o comércio varejista de supermercados e hipermercados passa a compor o rol de atividades essenciais previstas na Lei nº 605/1949 e por isso fica, ao lado por exemplo, de farmácias, autorizado a abrir suas lojas nos dias de feriado sem necessidade de negociação em CCT (Convenção Coletiva de Trabalho).

O comunicado da entidade mineira afirma ser “importante reiterar o acima exposto, tendo em vista que, de maneira equivocada, data vênia, alguns colegas interpretaram que o Decreto nº 9.127 pretendeu se sobrepor a Lei nº 10.101/2000, que disciplina a abertura das lojas no comércio em geral. Nada disso. Bem sabemos, não é possível um Decreto alterar uma Lei. Portanto, o que ocorreu em 16 de agosto de 2017 foi a inclusão do comércio varejista de supermercados e hipermercados no rol de atividades essenciais previstos na Lei nº 605/1949 que está em plena vigência regulando as chamadas atividades essenciais, a exemplo de comércios como as farmácias”, ressaltou a AMIS.

Fonte: Portal Amis

Validade de produtos em promoção deverá estar visível, prevê projeto aprovado

27/09/2017 às 17h45 – Por Redação SRzd

Os mercados e lojas que fizerem promoção para esgotar estoques terão de avisar ao cliente o prazo de validade dos produtos.

É o que prevê o projeto de lei 1.885/2015, de autoria da deputada federal Mariana Carvalho, que foi aprovado na manhã desta quarta-feira (27) pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.

De acordo com a autora, os supermercados e estabelecimentos similares ficam obrigados a divulgar, através de cartazes afixados em locais de destaque, a data de vencimento da validade dos produtos anunciados como promoções-relâmpago ou especiais.

“Muitas vezes, essas promoções acabam atraindo clientes, que não se atentam à data de validade e perdem o produto anunciado. As datas de vencimento deverão possuir a mesma visibilidade dos preços anunciados. A aprovação desse projeto é um sinal de respeito desta Casa com o consumidor”, explicou Mariana Carvalho, autora da proposta.