ABRAS e MAPA se unem para discutir programa de Compliance e segurança alimentar

O superintendente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), Marcio Milan, e o diretor de Relações Institucionais da entidade, Alexandre Seabra, se reuniram ontem (27), em Brasília, com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para discutir proposta do Mapa de campanha conjunta nos supermercados de todo o País com o objetivo de garantir a segurança alimentar da população.

Na oportunidade, também foi discutida a possibilidade de parceria e adesão da ABRAS no programa de Compliance do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que busca implementar e aprimorar mecanismos de prevenção, detecção e remediação de fraudes, irregularidades e desvios de conduta no agronegócio brasileiro.

Do Mapa, também participaram da reunião o secretário executivo Eumar Novacki, o chefe da Assessoria de Comunicação, Ronaldo Clay, e a coordenadora de Comunicação, Paola Le Gargasson Coimbra.

Redação Portal ABRAS/MAPA

Supermercados aumentam projeção de vendas reais para 1,5% em 2017

Em junho, o avanço real foi de 2,71%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior

A melhora do desempenho no fim do primeiro semestre levou a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) a revisar a previsão de crescimento real do setor de 1,3% para 1,5% em 2017 (deflacionado pelo IPCA/IBGE), informou ontem a entidade. Se atingir essa faixa, o aumento ficará próximo ao verificado no ano passado, quando o mercado cresceu 1,58%.

A liberação do saldo das contas inativas do FGTS, a queda na inflação, que pode disponibilizar uma renda maior para consumo, e o fato de o mercado de trabalho ter registrado leve melhora justificam a mudança, diz a entidade.

"Chegamos a considerar um cenário mais otimista, com aumento de 1,8%, mas o fim dos repasses do FGTS e incertezas envolvendo esse cenário político, que tornam mais difícil determinadas previsões, nos levaram a preferir uma posição mais cautelosa", disse o presidente da Abras, João Sanzovo Neto.

Ontem (27/07), a associação informou que as vendas do setor em valor tiveram crescimento real de 2,71% em junho sobre mesmo mês do ano anterior. Em comparação a maio, a elevação é de 0,59% (deflacionado pelo IPCA/IBGE).

De janeiro a junho, as vendas apresentaram expansão real de 0,95% em cima de uma estabilidade no mesmo intervalo de 2016, quando a alta foi de 0,07%.
Apesar do maior otimismo da Abras, a consultoria Nielsen informou que o volume vendido no varejo alimentar no país (incluindo supermercados, hipermercados e atacado) não cresceu de janeiro a junho sobre o ano anterior – houve leve queda de 0,2%. Mas o desempenho é visto como positivo, porque indica uma interrupção no processo de queda mais forte.

Sanzovo Neto disse que sinais iniciais mostram que a demanda nas lojas em julho se manteve em crescimento em relação ao ano passado e indicam estabilidade em comparação a junho. A entidade ainda não tem prévia de dados relativos a este mês.

Dados publicados pela Abras, com base numa pesquisa da Nielsen, mostram que de, janeiro a junho, o atacado foi o único segmento com expansão no volume vendido, com alta de 5%. As lojas de vizinhança (que têm de um a dois caixas) apuraram queda de 1,6%; os supermercados, redução de 1,4%; e os hipermercados, queda de 10%.

Fonte: Valor Online

Supermercados- Existem sinais que vão rever abrir aos domingos

*Redação

Na segunda experiência de abertura, crescem os indícios contrários de o consumidor maringaense estar mesmo prestigiando a abertura dos supermercados nos domingos. Mais uma vez, a reportagem percorreu, neste domingo, (30) algumas lojas das redes e notou que o movimento só está valendo a pena no período da manhã. A tarde o mercado fica entregue as moscas”, comentou uma funcionária.

Um outra loja de rede, que domingo passado abriu entre 8 e 20 horas, resolveu diminuir o período de atendimento. Neste domingo (30) a loja fechou às 13 horas. Hoje, a reportagem descobriu uma outra situação desconfortável para o consumidor: uma filial enfrentou muitas reclamações no sábado (29) no período das 11h30 e 12 horas.

Com apenas dois balconistas, a fila se avolumou e os consumidores reclamaram da falta de balconistas no setor de frios e carnes. Questionado, um dos atendentes argumentou que era hora de almoço para outros empregados do supermercado, mas não convenceu. Um dos consumidores registrou a fila e enviou a foto (veja acima) para a reportagem da RCP. Continuamos de olho.

Carrefour abre loja-conceito e shopping na rua Pamplona

Menos de uma semana depois de abrir capital na B3, bolsa de valores brasileira, o Carrefour inaugurou loja-conceito (flagship) em São Paulo, que reúne, nas palavras do CEO do grupo no Brasil, Charles Desmartis, "o que há de melhor no Carrefour em todo o mundo". "Esse empreendimento e a abertura de capital do grupo na bolsa provam o compromisso que temos com o Brasil, como frisou Abílio [Diniz], a confiança que o Carrefour deposita na economia do País."

Com 40% da área de vendas dedicada a itens perecíveis, a renovada loja da rua Pamplona, no Jardins, que ficou um ano e meio fechada para reforma, impressiona pela beleza e pelo mix de qualidade, com frutas, legumes e verduras (FLVs) em destaque logo na entrada, seguidas por seção de fiambres e queijos finos, padaria, rotisseria, açougue e peixaria com produções e processamento internalizados e visíveis aos clientes que circulam por seus corredores.

"Esperamos gerar seis mil tíquetes de venda por dia com esta loja", disse Desmartis. O CEO salientou o perfil socioeconômico alto da região. Outro ponto bastante enfatizado pela empresa foi o uso de tecnologias interativas para facilitar a vida dos clientes. Painéis com informações e campanhas institucionais, totens com mapas da loja e por meio dos quais os clientes podem obter cupons de descontos e registrar seus dados, para receberem informações promocionais em primeira mão, são alguns de seus diferenciais.

O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), João Sanzovo Neto, o vice presidente da entidade, Stéphane Engelhard e o superintendente da ABRAS, participaram da inauguração do Carrefour.

Jardim Pamplona

É possível dizer que os diferenciais começam já na fachada. Para quem passa pela rua Pamplona, fica claro que ali há, além de um hipermercado, um shopping batizado de Jardim Pamplona. O "Jardim", aliás, é do Grupo Carrefour e sua administração está por conta da Property Division, empresa do grupo responsável por esse tipo de empreendimento.

Dois dos quatro andares do shopping, além do térreo, onde está a maior parte do hipermercado, que também ocupa, com as seções de bazar e eletroeletrônicos, um pedaço do primeiro andar, ainda estão vazias. Mas empresas como Renner, Livraria da Vila, Outback, Bar do Alemão e a academia Competition firmaram contrato de locação de espaços no shopping, que conta, ainda, com 350 vagas de estacionamento, além de serviço de valet.

O diretor-presidente da Property Division, Fernando Lunardini, explica que o Jardim Pamplona é um shopping de passagem e não de destino, ou seja, aproveita a alta densidade demográfica e o fluxo de pedestres da região. Lunardini informa que o novo empreendimento permite ao grupo usar toda a área do edifício, o que não acontecia antes. "Havia andares inteiros ociosos. Um deles era usado para depósito e outro tinha alguns departamentos técnicos."

Segundo o executivo, o grupo tem outras áreas na cidade que podem ser aproveitadas por meio da edificação de empreendimentos com características semelhantes. "Nosso objetivo é encontrar outras oportunidades como esta."

"Esse empreendimento e a abertura de capital do grupo na bolsa provam o compromisso que temos com o Brasil", Charles Desmartis, CEO do Carrefour Brasil.

Fonte: SuperHiper

Procon-JP encontra variação de 185% no quilo da batata inglesa nos supermercados

2017-07-26 16:31:00.0

Pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, para preços de hortifrutigranjeiros nos supermercados da Capital, encontrou a maior variação no quilo da batata inglesa, 185,24%. O alimento é comercializado com preços entre R$ 2,10 (supermercado Latorre – Torre) e R$ 5,99 (Pão de Açúcar – Epitácio Pessoa), o que representa uma diferença de R$ 3,89.

O levantamento, que traz preços de 29 produtos e foi realizado entre os dias 24 e 25 de julho em nove supermercados, constatou que a menor variação ficou com a uva Isabel, 14,1%. O quilo é vendido com preços entre 6,30 (Superbox Brasil (Geisel) e R$ 7,19 (Manaíra – Manaíra e Santiago – Torre). Para consultar a pesquisa completa, o consumidor deve acessar o link http://bit.ly/2tDjJsP

Para o secretário do Procon-JP, Ricardo Holanda, as variações nos preços dos produtos que compõem a feira de hortifrutigranjeiros estão significativas e quem consultar a pesquisa do Procon-JP verá que a diferença nos valores pode resultar em uma economia considerável. "A nossa pesquisa mostra que vale à pena comprar esses produtos em mais de um lugar porque, no final das contas, o consumidor vai perceber uma economia real".

Maiores variações – Outras grandes variações foram registradas no quilo da goiaba, 158,82%, com preços entre R$ 4,59 (Latorre –Torre) e R$ 11,88 (Hiper Bompreço – Bessa), diferença de R$ 7,29; melão espanhol, 155,28%, com preços entre R$ 1,99 (Extra – Epitácio Pessoa e Manaíra – Manaíra) e R$ 5,08 (Hiper Bompreço – Bessa), diferença de R$ 3,09; cebola branca, 146,91%, com preços entre R$ 1,94 (Hiper Bompreço –Bessa) e R$ 4,79 (Bemais – Bancários), diferença de R$ 2,85; e macaxeira, 135,37%, com preços entre R$ 2,29 (Bemais – Bancários) e R$ 5,39 (Carrefour – Bessa), diferença de R$ 3,10.

A pesquisa de hortifrutigranjeiros foi realizada nos seguintes supermercados de João Pessoa: Santiago e Latorre (Torre); Carrefour e Hiper Bompreço (Bessa); Manaíra (Manaíra); Pão de Açúcar e Extra (Epitácio Pessoa); Superbox Brasil (Geisel) e Bemais (Bancários).

Queda no preço dos alimentos atingirá receita do GPA também no 3° trimestre

O Assaí, que vinha sendo destaque nos balanços da companhia, foi o mais atingido pela inflação em baixa de abril a junho; agora, a tendência é que o cenário só volte a normalizar no 4º trimestre

São Paulo – A queda no preço dos alimentos, que impactou negativamente o resultado do Grupo Pão de Açúcar (GPA) no segundo trimestre, deve seguir pressionando a receita líquida da empresa no período de julho a setembro. A perspectiva é que a situação só se normalize nos últimos três meses do ano.

Os preços menores da categoria – que em junho, por exemplo, apresentou deflação de 0,47%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE -, prejudicou principalmente a receita líquida do Assaí. A rede de atacarejo do GPA conseguiu, no entanto, compensar os efeitos negativos com aumento no volume de produtos vendidos e cresceu 27,7% no intervalo de abril a junho, frente ao mesmo período do ano passado.

Apesar da alta ainda expressiva, o resultado representa uma desaceleração, já que nos trimestres anteriores a rede vinha crescendo a níveis mais elevados (veja no gráfico). "No Assaí vimos um impacto muito importante da deflação de commodities. No ano passado tivemos uma inflação de dois dígitos, e agora estamos vivendo um período de deflação. Mesmo assim o Assaí tem evoluído nas receitas de maneira positiva", afirmou ontem o presidente do grupo, Ronaldo Iabrudi, em teleconferência com analistas.

A perspectiva da companhia, de acordo com o presidente do Assaí, Belmiro Gomes, é que a queda expressiva dos preços de alimentos pressione os resultados no balanço do terceiro trimestre, mas estabilize no período de outubro a dezembro. O executivo pontua, contudo, que o cenário inflacionário distinto fez com que o crescimento da rede ficasse menor, em comparação com 2016, em termos nominais. Já em termos reais ele afirma que a expansão deste ano foi superior. "Em volume de mercadorias temos uma expansão em 2017 superior aquela que tivemos durante o ano passado", afirmou Gomes.

Nas bandeiras Pão de Açúcar e Extra o impacto da redução no preço dos alimentos também foi sentido, aponta o diretor da divisão de multivarejo do grupo, Luis Moreno. "Essa deflação alimentar impactou significativamente na categoria de perecíveis, que tem um peso importante dentro das duas redes", ressaltou.

Apesar do impacto no resultado da empresa, o presidente do GPA, Iabrudi, explica que a inflação menor, no médio e longo prazo, é positiva para o desempenho do varejo. "No primeiro momento gera perdas nas vendas porque pelo mesmo volume comprado temos uma receita menor. Mas no médio e longo prazo ela é benéfica, já que estimula o consumidor a comprar mais."

Pão de Açúcar e Extra

Além da inflação menor, outro ponto que prejudicou o resultado das vendas do Extra, no segundo trimestre, foram as conversões de hipermercados da marca em Assaí. No período três conversões foram concluídas e mais 11 entraram em processo de conversão. Com a somatória dos dois fatores, a receita líquida da rede cresceu apenas 1,1%, na comparação interanual. No Pão de Açúcar, o desempenho de vendas foi ainda pior e a rede de supermercados apresentou retração de 1,2% de abril a junho.

Apesar do resultado fraco das duas bandeiras, o especialistas em varejo da GS&Consult, Alexandre Van Beeck, afirma que a estratégia adotada pelo GPA é assertiva. Ele cita como exemplo a criação do programa Meu Desconto, que usa o banco de dados da rede para oferecer ofertas personalizadas aos clientes dos programas de fidelidade; e a aposta do grupo no crescimento das categorias de não alimentos, principalmente nos supermercados e hipermercados Extra. De acordo com o diretor executivo de multivarejo, Marcos Samaha, o segmento de não alimentos "tem apresentado performance muito positiva no crescimento das vendas e contribuído na rentabilidade."

Em relação ao lucro líquido, o GPA apresentou no período um resultado de R$ 169 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 583 milhões registrado no balanço financeiro do segundo trimestre do ano passado.

Pedro Arbex

Fort inaugura operação de R$ 35 milhões

– Com um investimento de R$ 35 milhões, o Grupo Pereira inaugurou ontem, uma nova unidade do Fort Atacadista em Campo Grande/MS, no bairro de Coronel Antonino.

A operação possui 6 mil m² de área de vendas e disponibilizará cerca de 8 mil itens e a expectativa da direção é que pelo local passem 100 mil clientes por mês. Essa é a 61ª unidade de negócios do Grupo Pereira, que também detém as bandeiras dos Supermercados Comper e Atacado Bate Forte em cinco estados e no Distrito Federal. Entre os itens que compõem o mix de produtos da unidade estão frutas, legumes, verduras, bebidas, mercearia e carne fresca, uma novidade na rede, com diversos cortes de carnes vendidos em bandeja. Segundo a varejista, a unidade conta, ainda, com iluminação 100% em LED, gerando maior eficiência energética. /Agências

Assaí pode ser maior bandeira do Grupo Pão de Açúcar

A bandeira já corresponde a 40% do faturamento total do Grupo Pão de Açúcar, excluindo a Via Varejo, e não dá sinais de desacelerar
Por Karin Salomão
26 jul 2017, 18h24 – Publicado em 26 jul 2017, 17h18

São Paulo – O formato de atacarejo do Grupo Pão de Açúcar foi, mais uma vez, o destaque da apresentação de resultados da companhia. As receitas do Assaí cresceram 27,7% no segundo trimestre do ano, em comparação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o grupo cresceu, ao todo, 9,5%.

A bandeira já corresponde a 40% do faturamento total do Grupo Pão de Açúcar, excluindo a Via Varejo, e não dá sinais de desacelerar.

“É o projeto que mais cresce e que mais vai crescer nos próximos anos. Ele terá uma relevância cada vez maior dentro do grupo e com certeza ultrapassará 50% do faturamento”, afirmou Daniela Sabbag, diretora de relações com investidores a EXAME.com.

Parte desse crescimento vem da consolidação das lojas abertas no ano passado. Outra parte vem da abertura de novas unidades, tanto com conversões de supermercados da bandeira Extra Hiper quanto com aberturas orgânicas de lojas, que serão de 6 a 8 este ano.

Segundo Belmiro Gomes, presidente do Assaí, o fluxo de clientes nas lojas convertidas cresce em 50% e as vendas sobem, em média, 3 vezes em relação à bandeira anterior.

Para bancar esse avanço, muito do capex estimado para o ano, de 1,2 bilhão de reais, será aplicado no Assaí.

O balanço desconta os números da Via Varejo, que concentra as operações da Casas Bahia e Ponto Frio. Em processo de venda, a divisão não consolida mais seus resultados no balanço do Grupo desde o 4o trimestre de 2016, por regra contábil.
Novidades

O grupo também divulgou algumas iniciativas para modernizar sua operação.

Um exemplo é o Meu Desconto, aplicativo de promoções voltado para membros dos programas de fidelidade. Mais de 1 milhão de pessoas baixaram o aplicativo nos primeiros dez dias.

Outra novidade é a reformulação do comércio eletrônico alimentar da bandeira Pão de Açúcar.

Para integrar as operações on e off-line, a empresa está testando o clica e retira – o consumidor compra pelo site e retira na loja. Cinco unidades Pão de Açúcar já contam com o serviço e até o fim do ano deverão ser 15.

Uma iniciativa para melhorar o nível de satisfação dos consumidores é o projeto de polivalência. Mais funcionários estão sendo treinados para operarem no caixa, para poder abrir novas filas em horários de pico.

Empresários concluem etapa teórica do Varejo Top Loja no sudoeste do PR

26/07/2017 às 10:15 – por Assessoria

Na última semana, foi realizado o último dos 18 encontros agendados no programa Varejo Top Loja Minimercados na região sudoeste do Paraná. O módulo “Gestão Operacional de Loja” foi coordenado pelo consultor Francisco Flavio de Paula, de Curitiba, especialista em gestão de supermercados. Nos próximos meses, os participantes receberão consultorias nas próprias empresas e passarão por diagnóstico para analisar a evolução dos negócios.

O Varejo Top Loja Minimercados é realizado pela Fecomércio-PR e pelo Sebrae/PR, em parceria com a Apras (Associação Paranaense de Supermercados). O programa, na região Sudoeste, começou em 2015, com minimercados e mercearias de Realeza, São João, Dois Vizinhos, Chopinzinho, Pato Branco, Clevelândia e Palmas.

Segundo Francisco , o último módulo teórico abrange todos os conteúdos a que os empresários tiveram acesso, como planejamento estratégico, marketing no varejo, comunicação visual e controladoria, entre outros. “São aplicações simples e práticas, mas exigem que os empresários tenham os controles de gestão e saibam interpretar os indicadores. Eles têm os conhecimentos, recebidos durante a capacitação”, detalha.

O consultor do Sebrae/PR, Sabino Oltramari, destaca que os módulos do Varejo Top Loja Minimercados contaram com consultorias ligadas à Apras e que as empresas participantes passaram por diagnóstico no início do programa, que serão reaplicados ao final para mensurar a evolução de forma individualizada. “Nos próximos meses, os minimercados receberão consultorias nos seus ambientes e, no final do programa, passarão por novo diagnóstico. O encerramento do Varejo Top Loja Minimercados será em novembro, em Curitiba, com integrantes do programa de todo o Estado”, informa.

Paikan Salomon de Mello e Silva, assessor da presidência da Fecomércio-PR e responsável pela gestão dos projetos de Desenvolvimento Empresarial da federação, observa que os próximos meses serão decisivos para as empresas que estão no Varejo Top Loja. “Será talvez a fase mais importante do processo, em que poderemos validar, junto aos empresários, todas as ações em sala de aula e também as atividades externas, como missões técnicas e trabalhos nos ambientes”, afirma.

De acordo com Paikan, a expectativa é que o programa possa melhorar o ambiente comercial da região, graças à capacitação do empresariado e da qualificação dos colaboradores, e oferecer melhores serviços para a sociedade local. “Assim, estamos cumprindo a missão da Fecomécio-PR, que é fomentar o desenvolvimento econômico, empresarial e social do Estado”, completa.

Lojas da bandeira Pão de Açúcar serão remodeladas

Expectativa é de renovar entre 15 e 20 unidades nos próximos trimestres. Conheça as principais mudanças

A bandeira Pão de Açúcar terá de 15 a 20 lojas renovadas nos próximos trimestres. O novo modelo foi implementado inicialmente na unidade Anália Franco, na capital paulista, que serviu de piloto. “A ideia é ampliar a experiência de compras, fazendo com que o cliente possa ficar mais na loja”, explicou Marcelo Bazzali, diretor do Pão de Açúcar, durante teleconferência com analistas de mercado, realizada hoje (26/07).

Para isso, ganharam ainda mais ênfase a área de serviços, como o espaço sushi e o tapioca. A área de perecíveis passa a formar um “U” no layout da loja. Nele, seções como padaria, confeitaria, hortifrútis, entre outras, “contornam” a área de vendas. O FLV, que são geradores de tráfego, ficam no final desse “U”.

As categorias consideradas “fortalezas” da bandeira passaram a ter maior destaque. Entre elas, estão vinhos, cervejas especiais e queijos. “Ganharam mais espaço produtos associados ao bem-estar, como os sem glúten e lactose”, acrescenta Bazzali. Outra novidade é a introdução do conceito “store in store”, no qual a rede firma parceria com varejos de outros segmentos, que se instalam nas lojas do Pão de Açúcar. É o caso da Etna, especialista na venda de móveis.

A empresa tem realizado pesquisas com clientes para identificar oportunidades de tornar a loja mais funcional e atraente. Está sendo analisado, por exemplo, se a maneira atual de circular pela área de vendas é realmente a mais indicada. Para aprimorar ainda mais as unidades da bandeira, foram feitas visitas técnicas em supermercados de Chicago (EUA). “Nelas, observamos iluminação, equipamentos e tudo o que pudesse ajudar a melhorar a experiência de compra como um todo”, disse o executivo.