Onda de furtos obriga empresários a reforçar segurança em supermercados

O comércio boa-vistense tem registrado uma onda de furtos. Na semana passada, houve o caso de três venezuelanas flagradas em um supermercado do Centro furtando produtos de higiene pessoal. Diante desse cenário, empresários de alguns dos principais supermercados da Capital decidiram reforçar a segurança dos estabelecimentos.

O gerente de supermercado Franco de Marchi explicou que, devido ao constante furto de mercadorias das prateleiras, a empresa aumentou a quantidade de câmeras e contratou uma equipe de segurança que se divide para trabalhar durante os três turnos de trabalho. Segundo ele, a medida foi tomada há quase um ano para prevenir que o suspeito fuja da loja.

Antes do reforço na segurança, o supermercado só contava com câmeras no setor de hortifrúti e nos caixas. Atualmente, o estabelecimento possui câmeras em todos os setores e corredores, além dos caixas e das portas de entrada e saída. Foram contratados 21 funcionários para todas as lojas, o que representa um aumento de quase R$25 mil por mês. O gerente não soube estimar o gasto com as câmeras.

Marchi destacou que já houve flagrante no supermercado onde trabalha. Normalmente, ele disse que os autores de furto guardam os produtos na bolsa ou em outras partes do corpo. Às vezes, também pode acontecer de o suspeito pegar um carrinho para fingir compras. “Não podemos parar porque ele pode alegar que vai pagar. Só depois que ele chega ao caixa e fecha a venda é que podemos pedir que ele pague”, enfatizou.

Gerente de outra rede de supermercados, Antônio Demétrio registrou o maior número de furtos na loja localizada na zona oeste. Ele informou que cada loja possui uma equipe de segurança desde a instalação. Contudo, diante da insegurança, foi decidido investir nas câmeras de monitoramento. Inicialmente, foram compradas 36 câmeras, o que custou mais de R$20 mil reais. Outras 36 foram solicitadas.

Por também já ter passado por situação de flagrante, ele afirmou que levar o suspeito à delegacia de imediato não surte efeito. “A gente só perde tempo e se estressa, porque nas audiências de custódia eles saem”, ressaltou ao frisar que a maioria das pessoas flagradas possui poder aquisitivo alto.

Apesar do investimento feito para a questão da segurança nos estabelecimentos comerciais, os gerentes entrevistados informaram que o preço dos produtos continua o mesmo. “O preço do produto vem com a margem tradicional e isso não muda. O supermercado é o responsável pelo reforço”, declarou Marchi.

Juiz libera venezuelanas

No início da semana passada, três venezuelanas foram presas suspeitas de furtarem 20 desodorantes, nove cremes dentais e outros produtos de um supermercado no Centro de Boa Vista. Os produtos furtados, segundo a Polícia Militar, somavam R$481,00 e apenas parte da mercadoria foi recuperada.

Na delegacia, elas disseram que iriam vender os produtos para comprar comida. Apesar do ocorrido, as mulheres foram soltas na audiência de custódia que ocorreu no dia seguinte ao ato. Na decisão, o juiz, que decidiu pela soltura das estrangeiras, alegou que "a questão deve ser vista principalmente sob a ótica dos princípios humanitários" e que seria razoável a imposição de medidas cautelares no caso. (A.G.G)

Crime de furto tem pena de prisão por até 4 anos e multa

O crime de furto está previsto no artigo 155 do Decreto Lei 2848 de 1940 do Código Penal, que diz: “Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel”. Para o crime a pena é de prisão por até quatro anos e multa. Contudo, apesar da pena prevista, o advogado Josué Filho explicou que cada situação é analisada individualmente pelo delegado responsável.

Quando pega em flagrante, ele explicou que a pessoa é levada de imediato à delegacia. Lá, o delegado vai ouvir e analisar a história, bem como todo o contexto. A partir daí, duas coisas podem acontecer: a pessoa é presa ou o delegado faz um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), que consiste em um registro de um fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo, ou seja, os crimes de menor relevância, que tenham a pena máxima cominada em até dois anos de cerceamento de liberdade ou multa.

Exposuper 2017 espera receber 35 mil visitantes em Joinville

Evento voltado para o setor supermercadista está na 30ª edição e será realizado até quinta-feira na Expoville

Hassan Farias
hassan.souza@an.com.br

Começa nesta terça-feira um dos mais importantes eventos do setor supermercadista do Brasil, que será realizado até quinta-feira no Complexo da Expoville, em Joinville. A 30ª edição da Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos para Supermercados (Exposuper) e a Convenção Catarinense de Supermercadistas foram lançadas nesta segunda-feira pela Associação Catarinense de Supermercados (Acats), com expectativa de 35 mil visitantes para os três dias de evento.

O governador Raimundo Colombo foi o palestrante de abertura, que também contou com a presença de autoridades locais e estaduais, além de profissionais do setor.A Exposuper 2017 vai contar durante os três dias de evento com mais de 200 empresas expositoras, apresentando as novidades da indústria e dos fornecedores, além de mais de 40 atividades como palestras, painéis, treinamentos e clínicas tecnológicas para os participantes.

Também haverá a Carreta Escola de Panificação e Açougue, criada da parceria entre Acats e Fecomércio/Senac, que terá cursos de aperfeiçoamento para supermercadistas.

– Santa Catarina tem o que é de melhor no setor supermercadista. Tem empresários corajosos e empreendedores que apostam em atendimento, inovação, qualificação e requalificação dos seus profissionais. A Exposuper está comemorando sua 30ª edição e, juntamente com a Convenção Catarinense de Supermercadistas traz um série de impactos positivos para a região – afirmou Paulo Cesar Lopes, presidente da Acats.

O evento também abre espaço para 30 pequenos produtores da agricultura familiar de Santa Catarina divulgarem o trabalho para os supermercadistas do Estado. O projeto é realizado desde 2009, com a parceria entre Secretaria de Estado da Agricultura e Pesca e a Epagri, para fortalecer a participação dos produtores.

– Esse é um dos resultados da Exposuper: os pequenos produtores se uniram, ganharam qualidade no seu produto e os supermercados fazem a compra direta. Isso fortalece a agricultura familiar, o pequeno produtor e é uma das grandes conquistas que nós temos para manter o modelo catarinense. Essa integração é muito importante – destaca o governador Raimundo Colombo.

Na noite de encerramento, a Associação de Supermercados ainda promove a premiação das empresas vencedoras do Prêmio Mérito Acats Exposuper 2017, nas categorias supermercados e fornecedores. Na primeira, os ganhadores serão divididos nas categorias regionais por porte, nas dez regiões catarinenses e na modalidade estadual, levando em consideração atendimento, preços e promoções, qualidade e variedade de produtos e a localização das lojas.

Na categoria de fornecedores, os vencedores serão divididos em categorias de produtos e serviços específicas.

Caixas de supermercado podem se tornar obsoletos

A entrada da Amazon no mundo do varejo alimentar leva para esse caminho

Imagina essa cena no futuro: você entra em uma loja e é cumprimentado pelo nome por um computador que usa reconhecimento facial e o direciona para os itens de que precisa. O local, pequeno, só trabalha com amostras, você acena com o celular para o que quer comprar e deixa a loja. Depois disso, robôs buscam seus itens no depósito e mandam entregá-los em sua casa, via carros sem motoristas ou drones.

A compra na semana passada pela Amazon da rede americana de supermercados Whole Foods (especializada em alimentos saudáveis) por US$ 13,4 bilhões pode acelerar o processo para que essa visão se torne realidade.

A entrada da Amazon no mundo do comércio, no fim dos anos 1990, fez com que quase todas as compras exijam menos tempo de espera e menos interação com funcionários – e agora ela pode fazer o mesmo para o mundo dos supermercados. Ela já está fazendo teste na cidade de Seattle (Estados Unidos), perto de sua sede, com uma loja sem vendedores ou filas de espera.

Quando pensamos em substituição de mão de obra humana por robôs, costumamos pensar em fábricas e grandes depósitos. Mas as próximas funções que devem acabar estão muito mais perto de nossas obrigações diárias: trabalhadores do varejo e atendentes de caixa em lojas e restaurantes.

Por muitos anos, economistas defendiam que empregos em fábricas e administrativos eram vulneráveis à automação, mas que postos nos setores de serviço e conhecimentos estavam seguros.

Isso porque essas funções exigem habilidades humanas que são difíceis para uma máquina imitar, como capacidade crítica e adaptabilidade. Essas habilidades são úteis quando um executivo estabelece uma estratégia de negócio ou quando um chef de restaurante frita um ovo para um cliente, enquanto outro prefere ele mexido.

Mas está cada vez mais claro que partes de cada trabalho serão afetadas pela automação – e que o setor de serviços deve ser o próximo. Ainda que alguns postos na área de serviços ainda pareçam a salvo (como enfermeiro ou professor de ensino infantil), outros (aqueles envolvendo o varejo e o segmento de alimentação, por exemplo) já estão sendo substituídos.

Não é muito difícil ensinar uma máquina a fazer tarefas rotineiras, como ler códigos de barra, repor produtos em prateleiras ou colocar batatas fritas no óleo.Segundo estudo da consultoria McKinsey, metade do tempo gasto por vendedores e caixas envolve tarefas que podem ser automatizadas por tecnologias já existentes – no caso dos trabalhadores de mercados, esse número aumenta para dois terços.

No caso dos mercados, ainda de acordo com a consultoria, a economia com a substituição seria três vezes o gasto, o que torna mais provável (ainda que se desconfie dessas estimativas) que essa troca seja rápida.

Fonte: The New York Times e Folha de S. Paulo

Carrefour realiza promoção que dará ingressos para o ‘Arraial da cidade de São Paulo’

19/06/2017

O Carrefour patrocina a primeira edição do Arraial da Cidade de São Paulo e realiza promoção especial para o evento, que será realizado nos dias 24 e 25 de junho no Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte da cidade.

A partir de R$ 75,00 em compras nos hipermercados e supermercados da rede na capital paulista (exceto Osasco e Guarulhos), contendo, pelo menos, um item das marcas participantes da ação (consultar regulamento no site), o cliente ganha um par de ingressos para um dos dias do evento indicado no cupom fiscal no ato da compra. A promoção irá vigorar entre 16 e 23 de junho.

O arraial, já considerada uma das maiores festas da capital paulista em comemoração ao Dia de São João, conta com o apoio da São Paulo Turismo (SPTuris) e organização da PlayCorp. O evento terá shows e outras atrações musicais, além de dezenas de barracas com comidas e bebidas típicas, assim como brincadeiras para todas as idades.

Arraial da Cidade de São Paulo

No sábado (24), as atrações começam às 14h e se estendem até as 23h. No domingo (25), a festa começa mais cedo, às 12h, e será encerrada às 21h após show da dupla sertaneja Fernando & Sorocaba. O evento reunirá ainda a dupla sertaneja Henrique & Diego, grandes nomes do forró pé de serra, como Trio Virgulino, Peixelétrico e Sinhá Flor, além de grupos de dança folclórica nordestina, deste eles a Quadrilha Junina Tia Valdelice e Quadrilha Junina Tia Bola.

Nas barracas de comidas e bebidas típicas o público encontrará quitutes caseiros, além do cardápio oferecido pelo restaurante do Centro de Tradições Nordestinas com pratos típicos da região. A festa contará ainda com um espaço exclusivo para food trucks e barracas de brincadeiras juninas.

Fonte:: Redação

Minuto Pão de Açúcar inaugura loja em Santos

A unidade, localizada no bairro do Gonzaga, possui área de 199,79 m²

O Minuto Pão de Açúcar, rede de formato de Proximidade do GPA (Grupo Pão de Açúcar), inaugurou na última sexta-feira (16/6) a loja localizada no bairro do Gonzaga, em Santos, litoral sul paulista. A unidade tem área de mais de 199,79 m² e 4 checkouts.

Segundo informações da varejista, o Minuto Pão de Açúcar – formato de proximidade lançado em 2014 – é pensado para o cliente que deseja uma compra prática, fácil, rápida e perto de casa e busca produtos para atender desde a uma necessidade do dia a dia, até aquele momento especial.

Shopping ABC anuncia chegada do Carrefour Express

Ofner e My Gloss também estão entre as inaugurações previstas em 2017

Para oferecer ainda mais qualidade, conforto e inovação aos clientes, o Shopping ABC anuncia a abertura do Carrefour Express. Em um ambiente de 252 m², a loja vai apresentar um layout especialmente desenvolvido para melhor atender os visitantes, levando em consideração os seus hábitos de compras, com produtos organizados para facilitar a localização no ponto de venda. A previsão é que a unidade abra as portas em outubro.

E as novidades não param por aí! Ainda para o ano de 2017, o empreendimento prepara outras inaugurações que prometem atender a todas as diferentes demandas dos clientes. Para fortalecer ainda mais o mix, o Shopping ABC contará em breve com uma loja Ofner em um layout moderno e aconchegante. Entre as novas marcas que chegam ao centro de compras, também estão My Gloss, e Estúdio Mais, com diversos serviços de estética.

“Estamos muito felizes em trazer novas operações para o Shopping ABC. Sempre buscamos inovações que fortaleçam o nosso mix de lojas, para que a experiência dos nossos clientes dentro do centro de compras seja cada vez mais completa e especial”, comemora o superintendente Marcos Gnecchi.

Supermercados de SC projetam alta de apenas 1%, mas abertura de unidades está mantida em 2017

19/06/2017- 03h00min  –  Atualizada em 19/06/2017- 03h00min

Por
Larissa Neumann

Abertura do principal encontro do segmento, a Exposuper, ocorre segunda-feira à noite em Jonville

Com expectativa de retomada das vendas neste ano, as redes de supermercados catarinenses preparam planos de expansão no segundo semestre. Estão previstas pelo menos sete novas lojas até o fim de 2017. Para o presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Paulo Cesar Lopes, o crescimento será discreto em 2017, entre 1% e 2%. Porém, termômetros do setor dão indicativos positivos: em abril, o índice da entidade fechou com alta pelo segundo mês consecutivo, em 0,21%. Na comparação com o ano passado, o avanço mensal foi de 5,71%.

O resultado da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgado na semana passada pelo IBGE, também reforça a projeção positiva. De janeiro a abril, na comparação com 2016, a alta para os supermercadistas foi de 14,5%. Na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-SC), a deflação dos alimentos ajudou no resultado.

— Santa Catarina tem um cenário diferente do restante do país. Aqui, a maioria das empresas familiares mantém planos de expansão. Obviamente, não no ritmo de antes da crise, mas percebo que os investimentos no setor crescem — afirma o vice-presidente de Supermercados da Fecomércio-SC, Adriano Santos.

Sete novos pontos serão inaugurados

A rede Fort Atacadista, atacarejo do Grupo Pereira, é uma das que mantém plano de crescimento. Apenas em Santa Catarina, há previsão de quatro novas lojas no segundo semestre. Içara, Porto Belo, o bairro do Campeche, em Florianópolis, e Joinville estão na mira da empresa catarinense.

A nova loja de Içara, no Sul do Estado, tem previsão de abrir as portas no começo de agosto. Este ano, além das 15 lojas que a rede já opera em território catarinense e das outras nove no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal, foram inauguradas unidades em Cuiabá (MT) e em Taguatinga (DF).

A rede Giassi, com sede no Sul catarinense, também investe para crescer. Conforme o fundador da empresa e presidente, Zefiro Giassi, uma nova unidade será aberta, provavelmente em meados de setembro, em Jaraguá do Sul. Atualmente, a empresa tem lojas em Araranguá, Criciúma, Joinville, São José, Tubarão, Blumenau, Içara, Palhoça e Sombrio.

— Torcemos para que a economia melhore. Em Jaraguá do Sul, vamos erguer um complexo, com várias lojas, mas só na parte do supermercado deve gerar 350 novos empregos — diz o presidente.

Já em Blumenau, a expansão fica por conta da Cooper, que abre a 14ª loja na região. A nova filial, no bairro Vila Nova, está prevista para ser inaugurada em julho, com 2,5 mil metros quadrados de área de vendas. A Cooper tem outras cinco lojas em Blumenau, uma em Ibirama, duas em Indaial, quatro em Jaraguá do Sul e uma em Rodeio. Em Joinville, está prevista a abertura de mais uma loja da rede Condor Supermercados, no bairro América.

As possibilidades de crescimento e de inovação, entre outros assuntos, serão tratados na 30ª Exposuper, evento que tem abertura oficial marcada para a noite desta segunda-feira na Expoville, em Joinville. Considerada como um dos maiores eventos em geração de negócios no setor em Santa Catarina _ 35 mil pessoas passaram pelo evento ano passado _, a feira deste ano segue até quinta-feira. O evento não é aberto ao público em geral.

A previsão é de que pelo menos 200 empresas do ramo participem da programação que prevê 40 atividades na área técnica, entre palestras, cursos e clínica. Segundo a Acats, responsável pela organização da Exposuper, pelo menos metade dos participantes são catarinenses. O setor movimenta por ano cerca de R$ 18 bilhões em Santa Catarina. Nos últimos dez anos, cresceu a uma média anual de 4,9%.

— O setor supermercadista é responsável pelo abastecimento de cerca de 85% da população em produtos de alimentação, higiene e limpeza. Cerca de 1,2 milhão de catarinenses frequentam as nossas lojas a cada dia — ressalta Paulo Cesar Lopes, presidente da Acats.

Esse ano, entre os principais destaques da Exposuper está novamente a participação dos pequenos produtores da agricultura familiar no Estado. Conforme dados da Epagri, serão cerca de 30 expositores no evento. O fomento dos produtores foi implementado na feita em 2009 e, desde lá, a participação de pequenas empresas sediadas em SC têm crescido.

Assim como em outros anos, na edição 2017 da Exposuper haverá também, durante a solenidade de encerramento, marcada para quinta-feira à noite, a premiação das empresas vencedoras do prêmio Mérito Acats.

Amazon adquiriu cadeia de supermercados orgânicos por US $ 13,7 bilhões

A Amazon anunciou uma aquisição de bola curvada, já que o gigante da Internet revelou planos para aumentar a cadeia de supermercados saudável Whole Foods Market em um acordo de caixa total que vale cerca de US $ 14 bilhões.

Fundada em Austin, Texas, em 1980, Whole Foods Market é especializado em alimentos orgânicos que não possuem conservantes artificiais, cores, sabores e edulcorantes.

"Milhões de pessoas adoram o Whole Foods Market, porque eles oferecem os melhores alimentos naturais e orgânicos, e eles são divertidos para comer saudáveis", disse o fundador da Amazon, Jeff Bezos, em um comunicado de imprensa . "Whole Foods Market tem sido satisfatório, deliciando e alimentando os clientes por quase quatro décadas – eles estão fazendo um trabalho incrível e queremos que isso continue".

O Whole Foods Market tem sido uma empresa pública desde 1992, com suas ações atingindo um máximo histórico de cerca de US $ 65 em 2013. Suas ações estão pairando em torno da marca de US $ 33 nos últimos anos, fechando as ações da empresa em US $ 33,06 ontem. A Amazon oferece US $ 42 por ação para a empresa, um prêmio de cerca de 27% no preço de fechamento de ontem, representando um valor total de US $ 13,7 bilhões.

"Esta parceria oferece uma oportunidade para maximizar o valor dos acionistas da Whole Foods Market, ao mesmo tempo que amplia nossa missão e traz a mais alta qualidade, experiência, conveniência e inovação aos nossos clientes", acrescentou o cofundador e CEO da Whole Foods Market, John Mackey.

O acordo ainda tem que obter a aprovação dos acionistas, é claro, bem como as condições habituais de fechamento regulatório e costumeiro, que a dupla espera acontecer no segundo semestre de 2017. Supondo que o acordo seja concluído, o Whole Foods Market continuará Como está sob sua própria marca, com Mackey permanecendo no CEO hotseat.

A Amazon há muito transcende suas raízes como livraria on-line e hoje oferece tudo, desde serviços de transmissão de vídeo até a entrega de restaurantes sob demanda . Embora sua decisão de se fundir efetivamente com o Whole Foods Market pode parecer uma estranheza na superfície, não está inteiramente fora de linha com suas recentes iniciativas no domínio da mercearia.

A Amazon ofereceu um serviço de entrega de supermercados há uma década – lançado pela primeira vez em 2007 em Mercer Island, Washington, AmazonFresh expandiu-se mais tarde nos EUA para Seattle, São Francisco, Los Angeles, San Diego, Nova York, Filadélfia e Londres , O último dos quais representou seu primeiro lançamento internacional no ano passado.

A AmazonFresh oferece uma gama de produtos domésticos, incluindo frutas e vegetais, como frutas, vegetais e carne – no mesmo dia ou no dia seguinte, dependendo do momento em que são encomendados. O serviço está disponível para US $ 99 / ano Prime membros, que devem pagar US $ 15 por mês para acessar o AmazonFresh.

A Amazon também buscou lojas de tijolos e argamassa de marca própria , incluindo livrarias , a mais recente inaugurada em Nova York . A Amazon também estreou sua própria mercearia em Seattle no ano passado , já que a empresa buscava iluminar uma nova experiência de compra "sem pagamento".

Então, por que a Amazon está comprando Whole Foods Market? Bem, o gigante da internet é uma empresa de entrega e logística, uma vez que é um mercado on-line para comprar memory stick USB, livros e telefones celulares baratos. Como resultado desta aquisição, a Amazon está entrando na briga de supermercado de uma maneira importante – enquanto as coisas acontecem , o Whole Foods Market oferece entregas de uma hora via Instacart , mas, uma vez que esta aquisição está completa, você pode apostar em seus bootlaces que a Amazon colocará Mantimentos de frente e a centro dentro de sua rede de pedidos e entrega on-line.

Venture Beat

Alexandre Bompard fará mudanças e pretende contar com confiança da equipe

Provavelmente, dizem especialistas, ele deve seguir a cartilha básica do varejo alimentar: transformar redução de custos em eficiência e transferir isso para os preços, ampliando escala

O mercado pode esperar mudanças visíveis na operação do Carrefour – tanto nos corredores da sede da varejista francesa quanto do portão para fora. Se irão funcionar ou não, a história é outra.

Alexandre Bompard, ex-CEO da Fnac, à frente do Carrefour a partir de julho, terá que tratar questões internas delicadas no curto prazo, e outras, especialmente ligadas à estratégia e à gestão do grupo, que devem ter efeito maior em 2018.

Num primeiro momento. Bompard, jovem, com 44 anos, carismático e astuto – conseguiu driblar as pressões públicas sobre os efeitos à Fnac, caso abandonasse a rede, após bônus recordes – vai ter que usar de alguma habilidade para não "queimar pontes". Com base em seu histórico, é provável que já esteja trabalhando para trazer parte do time para perto dele, especialmente considerando que o francês nunca trabalhou no varejo alimentar.

Vai depender de sua capacidade para ganhar a confiança da equipe, alguns na faixa dos 60 anos (Georges Plassat, o atual CEO que deixa o cargo, tem 68) e muitos há mais de meia década na empresa.

Parte deles, inclusive, andou muito perto da cadeira do novo chefe. Plassat defendia publicamente a escolha de um nome interno para o cargo, mas venceu a aposta dos sócios Philippe Houzé e Abilio Diniz em um executivo do mercado. Chegaram a ter seus nomes mencionados para a função Pascal Clouzard, executivo do Carrefour na Espanha; Noël Prioux, diretor-executivo do grupo na França e Pierre-Jean Sivignon, diretor financeiro.

Este último, é talvez um dos que ficará mais próximo de Bompard daqui para frente. Isso se mudanças não ocorrerem na equipe.

Apesar de Bompard precisar estabelecer uma rede de confiança próxima, tem circulado informações no setor de que ele poderia indicar nomes de fora para o Carrefour, inclusive na área financeira. O tema é sensível e Bompard tem algum histórico nisso.

Após ter entrado na Fnac em 2010, ele trocou mais da metade da diretoria executiva da empresa. Em 2016, apenas 5 dos 12 diretores restavam na liderança. "Uma das prioridades de Bompard será fazer o time embarcar em seu plano de negócios. Isso irá requer muito de sua habilidade pessoal", escreveu em relatório o analista do UBS, Daniel Ekstein.

Se mudanças internas podem ocorrer nos próximos meses, os ajustes estratégicos devem começar a mostrar resultados após a segunda metade de 2018, pelos cálculos de analistas.

Bompard vai ter que seguir um caminho diferente daquele traçado por Plassat, se quiser bater expectativas já colocadas na mesa do executivo. Se Plassat teve que avançar no plano de reinvenção dos hipermercados, com foco maior em serviços, atendimento, conveniência e na integração dos diversos canais de compra, Bompard provavelmente não deve focar, agora, neste caminho.

O novo presidente terá que lidar com queda na participação de mercado na França, perda de competitividade em termos de preço (especialmente para a rival Leclerc) e, em termos mundiais, deve voltar o olhar para a necessidade de reduzir estruturas e custos. É o que o relatório do Barclays, de 12 de junho, resume em uma linha "Novo CEO, mesmos desafios". As despesas operacionais em relação à receita foram a 18% no grupo em 2016 (acima da faixa história de 16% a 17%). Na era de Bompard na Fnac, a empresa acumulou € 290 milhões em corte de custos entre 2012 e 2016, calculou Ekstein.

Provavelmente, dizem especialistas, ele deve seguir a cartilha básica do varejo alimentar: transformar redução de custos em eficiência e transferir isso para os preços, ampliando escala. Na Fnac, com Bompard, o "gap" de preços entre a rede e a Amazon, caiu de 10% em 2011, para entre 2% e 3%.

Sobre o Brasil, analistas tentam entender o que Bompard pensa sobre a oferta pública inicial de ações no país. "Questionamos se ele irá continuar com o IPO no Brasil neste ano, dada a visibilidade limitada sobre a economia brasileira", escreveu em relatório Nicolas Champ, analista do Barclays.

Fonte: Valor Econômico

Apas projeta alta de 15% em itens juninos

Associação supermercadista afirma que festas típicas de meio de ano impulsionam venda de alimentos

Para alavancar vendas, supermercadistas apostam em estandes de exposição e promoções

Os meses de junho e julho são tipicamente conhecidos pelas festas juninas e julinas. As comemorações ajudam a impulsionar as vendas de produtos relacionados às festividades e trazem boas expectativas para o setor supermercadista.

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) projeta um aumento de 10% a 15% nas vendas de itens relacionados às celebrações de meio de ano, como amendoim, milho para pipoca, canjica, milho, vinho e pinhão. Segundo a associação, para as indústrias de alimentos diretamente relacionadas a esse período festivo, as vendas de junho e julho representam uma parcela significativa na comercialização anual dos produtos.

Em Jaú, esse crescimento já é sentido nos estabelecimentos. O supervisor de loja dos Supermercados Ferracini, Antonio Simões Mathias Junior, cita que as vendas dos produtos típicos dessa época do ano estão bem aquecidas, tanto que a primeira parte do estoque já foi vendida.

Os consumidores estão procurando amendoim, milho e doces, como paçoca e cocada, no local. “Montamos três estandes na loja para contemplar a venda desses itens típicos, cujo faturamento cresce em torno de 50% entre o fim de maio e a metade de julho”, comenta Mathias Junior. Outro item que também cresce, em quesito de vendas, é o vinho – a procura chega a registrar alta em torno de 20% a 30%.

A maioria dos clientes é dona de casa, como Maria de Fátima dos Santos Baroni, 61 anos, que pretende fazer doce de amendoim para levar na festa de aniversário da sobrinha. Ela cita que os preços dos produtos estão caros, bem como todos os outros itens diante da situação econômica do País.

A Apas crê que as festas juninas irão auxiliar o setor supermercadista no crescimento de 1% das vendas em junho e julho, segundo a assessoria de imprensa, na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado é positivo, principalmente levando em consideração os atuais cenários econômico e político do Brasil, desemprego e a queda da renda.

Queridinhos

Entre os produtos juninos que mais vendem na rede de Supermercados Jaú Serve estão milho de pipoca, canjica, amendoim, farofa, gengibre, batata doce, pé de moleque, pé de moça, cocada, doce de leite, vinhos populares e cachaça nacional. “Com a chegada dessa época mais fria mais cedo, já identificamos uma alta de 40% nas vendas em relação ao mesmo período de 2016”, afirma Rafael Gonçalves, diretor comercial da rede.

Para aumentar as vendas e atrair os clientes, eles apostam em exposições diferenciadas nas lojas, degustações de produtos, encartes em jornais de ofertas e promoções.