Grupo DPSP investe em marketplace e impulsiona as vendas no e-commerce

No varejo farmácia, Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo são pioneiras na implementação da plataforma.

O Grupo DPSP — companhia que administra as redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo — está investindo em marketplace. O modelo de negócio, que funciona como um shopping center virtual, permite que os produtos vendidos no e-commerce das marcas também sejam oferecidos em 10 sites que utilizam essa mesma mecânica, como por exemplo: Submarino, Americanas, Shoptime, Ponto Frio, Casas Bahia, Extra, Walmart, Mercado Livre e Magazine Luiza e Farmácias APP.

“Entendemos que essa ferramenta é uma excelente vitrine, já que os nossos parceiros varejistas expõem seus produtos de diversas marcas e modelos, oferecendo diferentes condições de pagamento”, explica Luis Souza, Gerente de E-commerce e Digital do Grupo DPSP. Ele destaca que o principal diferencial do marketplace é a exposição, alcance e praticidade para o consumidor. “O marketplace permite que consumidor tenha acesso a uma variedade de itens, que vão desde um corretor postural a um tapete de atividades infantis, proporcionando maior comodidade nas compras on-line”.

Atualmente a DPSP disponibiliza para os marketplaces todo o catálogo de produtos de beleza e higiene com aproximadamente 5 mil itens.

Marketplace DPSP — O bom desempenho deste modelo de vendas fez com que a DPSP investisse em seu próprio marketplace. Isso significa que os sites de vendas das redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo também estão trazendo produtos de outras lojas de e-commerce.

“O ponto forte do nosso marketplace é a ampliação no atendimento ao nosso cliente oferecendo produtos que não temos como vender nas nossas lojas físicas, como carrinho de bebê, babá eletrônica, cadeira de rodas e andadores, equipamentos de fisioterapia e ortopedia, além de aparelhos e acessórios médicos e de enfermagem, que atendem também os profissionais da área da saúde”, fala Luis.

Hoje os consumidores dos canais e-commerce das redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo podem encontrar produtos de parceiros como Multilaser, Multikids Baby, Mahogany, AZ Perfumes, Ideal Ortopédicos e Maconequi.| http://www.drogariaspacheco.com.br | http://www.drogariasaopaulo.com.br | http://www.grupodpsp.com.br.

Projeto de Lei prevê implantação de Farmácia Solidária em Sinop

On 31 outubro, 2017

O Projeto de Lei de nº 139/2017, de autoria do vereador Ademir Bortoli (PMDB), em parceria com universidades públicas e entidades, têm como objetivo facilitar o acesso a medicamentos para a população carente de Sinop.

O projeto prevê que os medicamentos recebidos no centro de distribuição (Farmácia Popular) passem por triagem, sejam catalogados e selecionados de acordo com sua validade, estado de conservação e, por fim, distribuídos gratuitamente.

A Lei visa incentivar o cidadão a doar medicamentos domésticos não utilizados na totalidade, seja pelo fim do tratamento prescrito ou por compra em quantidade maior que a necessária, pois ao retirar os remédios dos lares, reduzem-se as chances de automedicação, intoxicações e destino incorreto dos medicamentos.

Para o farmacêutico, Jeandson Carneiro, é muito importante para a sociedade que uma lei como esta seja aprovada. “Essa sobra em contra partida poderá ser distribuída a população carente que precisa e não tem como adquirir medicamentos, que muitas vezes são destinados de forma incorreta pelas pessoas”, explicou Carneiro.

Ademir Bortoli salientou que o projeto, além de ajudar quem precisa de medicação e não tem condições de comprar, também promoverá a conscientização quanto à destinação correta dos remédios. “É apenas uma questão organizacional do Município. Por meio da lei haverá uma conscientização mais abrangente quanto ao desperdício e economia”, concluiu o vereador.

Ainda poderá haver doações de medicamentos dentro do prazo de validade por parte das drogarias, distribuidoras, indústrias farmacêuticas e médicos, com o intuito de atender um número maior de pessoas.

Os remédios vencidos poderão também ser entregues no centro de distribuição para que sejam devidamente descartados.

Fonte: Cenário MT

Indústria no varejo é tema de painel na Conferência E-Commerce Brasil RIO 2017

14 horas atrás Terça-feira, 31 de outubro de 2017

Segundo pesquisa do E-Commerce Brasil em parceria com o Sebrae, 8% dos negócios online pertencem ao setor industrial, entre eles a indústria farmacêutica que no Brasil é considerada a sexta maior mercado em vendas de medicamento do mundo e pode chegar ao quarto lugar em 2017.

Entre os principais desafios desta indústria no processo de digitalização e aproximação com o e-commerce está vencer mitos como o de que os médicos “não são digitais” ou “médicos não usam ferramentas dos laboratórios por que não passam transparência”.

Para Eric Gallardo, Digital IT Head Latam, GSK, painelista da Conferência E-Commerce Brasil RIO 2017,  além do obstáculo da regulação governamental sobre o acesso de médicos aos pacientes, existe um conflito na definição de quem é o “consumidor digital”: o médico ou o paciente. “Acredito firmemente que a medida que o representante conhecer o parque digital disponível pela sua empresa e conseguir orquestrar esse leque de oportunidades para que esses ativos realmente gerem valor ao médico na sua relação com os pacientes, aí então encontraremos um equilíbrio”, disse Gallardo.

Como uma das maiores multinacionais farmacêuticas do mundo, a GSK (GlaxoSmithKline) começou a mudar radicalmente este modelo de negócios quando decidiu não pagar mais viagens e palestras a médicos para a promoção de seus medicamentos. A empresa também alterou a forma de remunerar propagandistas, que deixaram de receber de acordo com o número de receitas prescritas pelos médicos que eles visitam.

“Esse pode ter sido o maior passo para uma direção mais ética e mais digital. Significa que o engajamento do médico com a marca não fica mais atrelado apenas ao momento da visita com o representante, e muito menos aos benefícios que esta relação proporciona”, ressalta. Para ele, o engajamento deverá ser cada vez mais complementado pelo digital com ferramentas de apoio à prescrição, conhecimento contínuo via webinars, portais de conteúdo, apps, email.

Nesse contexto, o e-commerce pode funcionar como “laboratório” para testar o lançamento de novidades na indústria, porém é preciso tomar cuidado com o aumento da demanda. “O e-commerce pode ter um alcance maior do que o previsto, e também pode atrair clientes ominichannel”, afirmou. Uma vez que não há provisão correta da demanda ou que o cliente não encontre o produto em outros canais, Gallardo explica que isso pode gerar uma frustração irreversível tanto para a indústria quanto para o e-commerce. “Outro erro é concentrar a estratégia digital de marketing num experimento com o e-commerce e esperar o mesmo sucesso sem mudar a estratégia de marketing para o cliente off-line”, pontuou.

Sob a ótica do consumidor, Gallardo aponta que poucos players já utilizam o e-commerce como um canal de comunicação da marca com o consumidor. Ainda persiste a imagem de que o e-commerce é apenas um canal de venda. “Mas o movimento de virada é agora, eu mesmo faço parte desse movimento”, concluiu Gallardo.

MP tem julgada procedente ação para que município regularize e fiscalize escala de plantões em farmácias

— Publicada em 31 de outubro de 2017 às 11:32

O Ministério Público do Estado de Rondônia teve julgada procedente pelo Judiciário ação civil pública para que o município de Pimenta Bueno regularize e fiscalize as escalas de plantões das farmácias. O Juízo confirmou os efeitos de liminar concedida, no início deste ano, para determinar que o município de Pimenta Bueno edite atos administrativos fixando, mensalmente, as escalas de plantões das farmácias/drogarias localizadas na cidade, publicando-os no órgão oficial e arquivando no setor competente da Secretaria Municipal de Saúde.

Determinou ainda que seja estabelecida que as escalas conste expressamente a obrigação de todas as farmácias/drogarias afixarem em seus estabelecimentos, tanto internamente como externamente, em local visível ao público, informativo sobre qual estabelecimento, incluindo seu endereço e telefone, estão de plantão naquela semana.

Outra obrigação será a fixação, semanalmente, de informações, em local visível ao público, no Hospital Ana Neta, sobre a farmácia/drogaria, constando seu endereço e telefone, que está de plantão, e ainda promover, semanalmente, a necessária fixação da execução das escalas de plantão pelas farmácias/drogarias, apresentando relatórios mensais.

O prazo para cumprimento das determinações judiciais é de 30 dias, sob pena de aplicação de multa no valor de R$ 10 mil, por dia de descumprimento, sendo aplicada de maneira solidária ao município e a prefeita.

Motivação

A ação civil pública foi ajuizada pela Promotora de Justiça Marcília Ferreira Da Cunha e Castro após haver notícias de fato de que, em janeiro de 2014, a inexistência de regulamentação dos plantões nas farmácias do município de Pimenta Bueno contribuiu para o falecimento de uma criança, diante da inexistência de medicação adequada no hospital local, somada a ausência de farmácia aberta em sistema de plantão.

Em resposta à solicitação feita pelo MP, o Poder Legislativo local encaminhou cópias da Lei complementar 0004/2011, que disciplina o funcionamento das farmácias. Diante da obrigatoriedade das farmácias funcionarem em regime de plantão durante a semana no período noturno, bem como nos fins de semana e feriados, o MP solicitou ao município que elaborasse escala de plantões das farmácias, mas que tal solicitação não for atendida.

Depois de várias tratativas, sem conseguir êxito, o MP ajuizou ações e requereu liminar para regularizar os plantões das farmácias nos fins de semana. O município teve o prazo para o cumprimento integral da liminar por diversas vezes dilatado sem que fosse efetiva e integralmente cumprida.

Autor / Fonte: Assessoria/Prefeitura

DMCard implanta ferramenta de CRM da Rede Farmaconde

Terça, 31 Outubro 2017 00:00 Escrito por Redação

Além de administrar cartões private label, empresa inicia trabalho de inteligência baseado no perfil dos clientes de seus parceiros

A DMCard é uma das líderes do segmento de administração de cartões de crédito de marca própria, o private label. Com histórico de uma companhia especializada no varejo, toda essa expertise também é aplicada em soluções de outras necessidades de seus parceiros, como a implantação e gestão estratégica de ferramentas de CRM. O mais novo usuário desse produto DMCard é a rede de farmácias Farmaconde, uma das maiores do país.

"A rede Farmaconde é um parceiro muito importante para a DMCard, pois foi com ela que inauguramos nossa entrada no segmento do varejo de farmácias. Agora, com a implantação do CRM, estamos inaugurando uma nova fase no relacionamento com esse mercado", explica Denis César Correia, diretor executivo da DMCard. "A partir de agora trazemos os holofotes para o trabalho de inteligência sobre o comportamento dos consumidores, que dará suporte em tomadas de decisões importantes que vão desde ações personalizadas para cada perfil de cliente, até a logística de organização das gôndolas e negociação com fornecedores", completa.

A Farmaconde é uma rede de farmácias com lojas espalhadas por 70 cidades do estado de São Paulo, totalizando 179 unidades. Todas elas emitem o cartão próprio "Cliente VIP Farmaconde" administrado pela DMCard, e a partir de agora passam a contar com ferramenta própria de CRM gerenciada pela empresa de São José dos Campos em todos os endereços.

A iniciativa tem como objetivo entregar a todos os gerentes das lojas informações sobre o hábito de compra de seus frequentadores, permitindo, assim, a criação de campanhas personalizadas e relevantes para os diferentes perfis de clientes existentes. Outras funcionalidades incluem a visualização dos melhores clientes, clientes fiéis ou clientes em abandono, plotagem dos clientes em mapas, segmentações por rentabilidade e/ou perfil e produtividade dos caixas no processo de identificação.

Essa ferramenta sanará uma grande dificuldade do varejo em geral que é o cliente entrar e sair da loja anônimo. A plataforma desenvolvida pela DMCard possibilita, através da coleta do CPF do cliente no check-out, o acompanhamento das compras ao longo do tempo, podendo criar um histórico de consumo e traçar um perfil de cada um dos clientes que se identificam. Depois, com esse histórico mapeado e estudado, um algoritmo pode direcionar ofertas exclusivas para aquele CPF.

Para o diretor financeiro da Farmaconde, Mario Muniz, a plataforma se soma a outras iniciativas de melhorias de gerenciamento, como a implantação de uma ferramenta de BI e o reforço de treinamento das equipes de loja. "O mercado está bem competitivo, e através dessas iniciativas buscamos entregar uma melhor experiência de compras para nossos clientes", comenta.

Carlos Kussler, gerente de CRM e Fidelidade da DMCard, comemora a implantação. Segundo ele, a tecnologia atual permite o uso de inteligência artificial para monitorar o comportamento dos clientes e melhorar o relacionamento. "Identificar o cliente no holofote é o primeiro passo. Depois, com a plataforma que desenvolvemos nos últimos dois anos, podemos realmente conhecer o cliente, identificar padrões e criar um relacionamento verdadeiramente relevante entre empresa e cliente. Além disso, conhecendo e monitorando esse histórico, conseguimos oferecer crédito para aqueles clientes desbancarizados ou em situação de inadimplência no mercado".

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Comparador de preços de remédios contabiliza 6,5 milhões de visitas ao mês

Por
Redação E-Commerce News –

30/10/2017

Os buscadores e comparadores de preço se popularizaram na internet por ajudarem usuários na pesquisa por produtos e informações em geral. Agora, ferramentas desse tipo, porém mais segmentadas, têm ganhado protagonismo na rede.

O Consulta Remédios, comparador de preço de medicamentos e produtos de perfumaria, por exemplo, tem recebido mais de 6,5 milhões de visitas por mês. Os usuários que efetuam buscas pelo site ou aplicativo do buscador, têm acesso a mais de 65 mil produtos das categorias medicamentos, produtos de saúde e beleza.

Em entrevista exclusiva concedida ao portal E-Commerce News, o CEO do Consulta Remédios, Paulo Daniel Vion, ressalta que esses números têm se convertido em mais de R$ 120 milhões por mês em intenção de compra aos parceiros por pesquisas oriundas do buscador. Ele acrescenta que, por meio do Consulta Remédios, o consumidor pode comparar preços em mais de 2.800 lojas, desde grandes redes e farmácias independentes, em todo o Brasil.

O site foi lançado em 2000, mas se converteu em metabuscador em 2012. Além da busca geolocalizada pelo melhor preço, que permite ao usuário inserir o CEP e encontrar lojas que entregam com agilidade na região pesquisada, os consumidores têm acesso a informações detalhadas dos produtos. “Os clientes podem, inclusive, baixar a bula em PDF para ler e obter informações sobre genéricos e similares para apoiar na decisão de compra”, destaca. O usuário pode acessar o buscador pelo site ou aplicativo.

Vion destaca que a expectativa para o próximo ano é ampliar a quantidade de buscas e de parceiros do site. Ele destaca, ainda, outra frente que o Consulta Remédios tem buscado se especializar, que é a geração de conteúdo sobre medicamentos para auxiliar o cliente no processo de compra.

DECISÃO: Farmácia privativa de hospital não é obrigada a manter farmacêutico durante período de funcionamento

30/10/17 17:49

Por unanimidade, a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região confirmou sentença que concedeu a segurança para declarar o direito de o Instituto São Vicente de Paulo ter emitida sua Certidão de Regularidade Técnica (CRT) independentemente da contratação de farmacêutico pelo período integral de funcionamento. Na decisão, o relator, desembargador federal Marcos Augusto de Sousa, esclareceu que a obrigatoriedade limita-se, apenas, a farmácias e drogarias com livre aquisição de produtos por parte do público, não valendo para “farmácia privativa de unidade hospitalar”.

No recurso apresentado ao Tribunal, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de Minas Gerais sustentou, em síntese, que no presente caso não haveria direito líquido e certo a ser amparado por mandado de segurança, uma vez que ausente ilegalidade no ato impugnado.

O Colegiado rejeitou os argumentos. “O Superior Tribunal de Justiça, interpretando os artigos 4º, XIV, e 15 da Lei 5.991/73, nos autos do REsp 1.110.906/SP, em sede de recurso repetitivo, firmou entendimento segundo o qual não é exigível a presença de responsável técnico farmacêutico nos dispensários de medicamentos situados em hospitais e clínicas, exigência afeta tão somente às farmácias e drogarias”, citou o relator.

Ele também citou precedentes do próprio TRF1 no sentido de que “a Lei nº 5.991/73 prescreve a obrigatoriedade de inscrição de farmacêutico no Conselho Regional de Farmácia, bem como a permanência do profissional no local, em se tratando de drogaria e farmácia tão somente, não contemplando os dispensários de medicamentos localizados no interior dos hospitais e clínicas”.

Processo nº: 0003647-25.2006.4.01.3800/MG
Decisão: 9/10/2017

JC

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região

Edifício Sede I: SAU/SUL Quadra 2, Bloco A, Praça dos Tribunais Superiores

CEP: 70070-900 Brasília/DF – Telefone: (61) 3314-5225

CNPJ: 03.658.507/0001-25

Conselho indica falta de farmacêuticos em 56% das farmácias de Campinas

On 30 outubro, 2017

Lei publicada em 2014 diz que estabelecimentos devem contar com assistência de profissional habilitado. Relatório aponta descumprimento em outras unidades; Prefeitura defende legalidade.

m relatório produzido pelo Conselho Regional de Farmácia em São Paulo (CRF-SP) mostra que 56,4% das 85 farmácias existentes em Campinas (SP) funcionam sem farmacêuticos. Embora uma lei publicada pelo governo federal em 2014 obrigue as unidades a contarem com assistência de um profissional habilitado, a Prefeitura defende que atua de forma legal e há trabalho de técnicos.

Segundo documento obtido pela EPTV, afiliada da TV Globo, além de farmácias públicas e privadas, o problema também ocorre em 45 unidades distribuídas pela cidade, incluindo postos, centros de saúde, hospitais, Samu, Serviço de Atendimento Domiciliar e na Farmácia de Quimioterápicos.

O Centro de Saúde Vila Esmeraldina está entre os locais que não têm farmacêuticos para atender ao público. “São pouquíssimos os centros de saúde que têm farmacêutico”, falou uma funcionária que preferiu não ser identificada. A situação se repete na região da Vila Ipê, enquanto que no posto Santa Odila a orientação é para que os pacientes busquem por outra unidade.

Já no posto São Vicente, onde há farmacêutico, a cuidadora Maria de Lourdes Silva Cruz diz se sentir segura. “É uma pessoa que estudou para isso, nos informar do que a gente precisa”, destacou.

O que diz o governo?

A diretora de Saúde em Campinas, Mônica Nunes, defende que as unidade de saúde públicas funcionam dentro da legalidade.

“Nós funcionamos apenas como dispensários. Todas as nossas farmácias têm técnico de farmácia, que é um profissional qualificado, e ele só dispensar mediante prescrição de receita. Além disso, todas as nossas farmácias estão dentro de alguma unidade de saúde, então tem médicos, enfermeiros, outros profissionais que, na eventual necessidade, vão poder também estar auxiliando com alguma informação, explicação, tirar dúvidas”, explica.

Legislação

De acordo com o CRF, a medida provisória que suspendia a exigência de farmacêuticos nos chamados dispensários foi revogada, por isso, a presença do profissional é obrigatória. O conselho destacou que já multou o governo e encaminhará denúncia sobre a falta ao Ministério Público.

Além disso, o coordenador de fiscalização do órgão, Paulo Roberto de Souza, explica que não basta atendimento feito por profissional qualificado, com técnico em farmácia. “Além de previsão legal, de você ter esse profissional farmacêutico, em termos práticos eu posso dizer que o técnico em farmácia não tem o mesmo domínio técnico que possui um farmacêutico e isso envolve a questão de verificar interações medicamentosas, alguma superdosagem que pode gerar intoxicação.”

A pensionista Maria de Fátima Melari contou já ter sido prejudicada pela falta de profissional adequado no atendimento. “Se é para ter, tem que ter. Por que tudo para eles tem que ser justo na medida deles, e o pobre se dê por satisfeito com o que tem? Não é assim”, criticou.

Outras falhas

O trabalho de fiscalização do CRF-SP ocorreu no período de 5 a 13 de julho, e os dados foram divulgados nesta semana. Ao todo, foram lavrados 53 autos de infração e 32 termos de visita.

Entre as outras irregularidades apontadas pelo conselho estão:

Preenchimento inadequado de receituários de controle especial; faltam dados obrigatórios que garantam a rastreabilidade; Medicamentos vencidos armazenados, inclusive controlados pela Portaria 344/98, com os demais medicamentos dentro do prazo de validade, sem identificação e segregação devida, conforme determina legislação vigente e boas práticas farmacêuticas; Falta de documentos obrigatórios como “Manual de Boas Práticas Farmacêuticas e Plano de Gerenciamento de Resíduos do Serviço de Saúde”; Ausência de termo-higrômetros e ar-condicionado em várias farmácias caracterizando armazenamento inadequado de medicamentos pois, em dias quentes, os locais destinados ao armazenamento atingem temperaturas superiores ao descrito pelo fabricante para manter a integridade, eficácia e segurança dos produtos conforme constatado nas inspeções.
A Secretaria de Saúde defendeu, por meio de assessoria, que não há lei que obrigue as farmácias a funcionarem em todo o período de abertura da unidade de saúde, e que a assistência está garantida a todos os pacientes.

“Sobre a instalação de aparelhos de ar-condicionado, a pasta esclarece que tem realizado essas adequações. Além disso, todas as novas unidades e as que estão sendo reformadas já estão sendo contempladas com os equipamentos”, informa nota.

Fonte: G1

Vereadores aprovam regulamentação dos serviços farmacêuticos em Taboão da Serra

On 30 outubro, 2017

A Câmara Municipal de Taboão da Serra aprovou por unanimidade de votos no dia 24, projeto de lei que regulamenta os serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias da cidade. O PL 50/2017, de autoria do vereador José Aparecido Alves, o Cido, (DEM), dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos pelas farmácias e drogarias.

Entre os serviços previstos estão a aplicação de nebulizações, medicamentos injetáveis, acompanhamento farmaquímico, terapêutico, medição e monitoramento de pressão, medição de temperatura corporal, monitoramento de glicemia capilar, atenção farmacêutica inclusive domiciliar.

A aprovação do projeto foi comemorada pelo Conselho Regional de Farmácia do estado São Paulo, alguns representantes da entidade foram acompanhar a votação.

“Essa conquista é um ganho para a saúde pública da nossa cidade. Vamos criar um canal de diálogo com o CRF-SP e outros municípios da região (Itapecerica da Serra e Embu das Artes) para que esse benefício atinja mais pessoas”, afirmou o vereador Cido.

“A aprovação de mais uma lei municipal demonstra o grande trabalho político que vem sendo feito pelo CRF-SP nos municípios, através das suas seccionais. É a profissão Farmacêutica conquistando espaços que antes não tinha”, comentou o presidente do CRF-SP, Dr. Pedro Eduardo Menegasso.

Fonte: Jornal na NET

A Amazon estaria de olho no ramo farmacêutico?

Uma notícia aparentemente sem muita importância reforçou as especulações de que a Amazon estaria de olho no setor farmacêutico. Entenda

Uma notícia publicada na semana passada reforçou recentes rumores de que a Amazon estaria de olho em um novo mercado: o ramo farmacêutico. Desde o ano passado, a empresa de Seattle vem recebendo sucessivas licenças de funcionamento para farmácia como um atacadista. Até o momento já seriam permissões em 12 diferentes estados norte-americanos.

A notícia foi publicada no jornal St. Louis Post. De acordo com a publicação, os estados seriam: Nevada, Arizona, Dakota do Norte, Louisiana, Alabama, Nova Jersey, Michigan, Connecticut, Idaho, New Hampshire, Oregon e Tennessee. Há também um pedido pendente de análise no estado do Maine.

No entanto, isso ainda não significa que a Amazon pensa em vender medicamentos diretamente para o consumidor. Para isso, segundo a notícia, seria necessário outro tipo de licenciamento para a venda de material com prescrição.
Outros negócios

A reportagem especula ainda se a Amazon poderia ser um distribuidor de objetos usados por médicos e até mesmo gás medicinal, segundo sugere a licença da Dakota do Norte.

Em outra licença, há detalhes de como poderá funcionar o negócio da Amazon no ramo farmacêutico. A licença enumera: “produtos farmacêuticos legais, suprimentos ou dispositivos e dispositivos hipodérmicos”.
Reage, CVS!

Já faz um tempo que o noticiário americano especula a entrada da Amazon no ramo farmacêutico. Mais do que isso, a imprensa americana e especuladores tem pressionado a CVS Health, a maior do setor nos EUA, para que “marque território” o quanto. E foi o que aconteceu.

Na semana passada, surgiram especulações de que a Aetna, empresa de planos de saúde, estaria na mira da CVS. O negócio poderia ser fechado por US$ 66 bilhões – o que poderia ser a maior a aquisição do ano nos EUA. “A potencial combinação diversificará as fontes de receita da CVS ante uma potencial entrada da Amazon no setor e prepara o caminho para um novo modelo de entregas de saúde e varejo”, disse analistas do Morgan Stanley em entrevista à Reuters.