DIPIRONA E OMEPRAZOL ESTÃO MAIS CAROS

By GRPCOM
Posted on 3 Abril, 2018 Usuário deve ficar atento aos três níveis de reajustes. Patamar mais alto é de 2,84%

Com a entrada em vigor do aumento dos preços dos remédios no dia 1º, os consumidores devem ficar atentos. São três patamares de reajustes: o nível 1 de 2,84%, o maior, atinge os medicamentos mais usados pela população, segundo a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Os outros dois níveis são 2,47% (2) e 2,09% (3), que também pega grande parte dos medicamentos mais vendidos.

Os campeões de vendas, segundo Guilherme Assis, farmacêutico da Drogabel, na Lapa, são os antihipertensivos, seguidos de medicamentos de diabetes e transtornos psiquiátricos, como Valdoxan, por exemplo.

Os aumentos são válidos para mais de 19 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro, informou a associação. O reajuste leva em conta a inflação pelo IPCA, cuja taxa foi de 2,84% no período de março de 2017 a fevereiro de 2018.

Mas porque índices diferentes para reajustar os preços? Segundo a Interfarma, os reajustes são concedidos conforme o perfil de venda dos produtos, seguindo a lógica de que, nas categorias com maior número de genéricos, a concorrência é alta e, portanto, o aumento também pode ser maior.

São três níveis diferentes de reajuste. De acordo com o Ministério da Saúde, o primeiro grupo é o dos medicamentos de maior concorrência, aqueles que possuem mais laboratórios produzindo diversas marcas ou genéricos substitutos. São, por exemplo, os remédios para problemas de estômago (omeprazol, pantoprazol, etc.) e estatinas (sinvastatinas, atorvastatina, entre outros). Esse grupo foi o que teve o maior reajuste: 2,84%.

O segundo grupo é composto pelas posologias que têm concorrência moderada, como antifúngicos sistêmicos (cetoconazol, fluconazol, etc) e analgésicos narcóticos (tramadol, morfina, etc.). Os preços aumentaram 2,47%.

Já o terceiro grupo é o dos medicamentos com baixa concorrência, como os corticosteróides oral puro – tipo de anti-inflamatório – (betametasona, dexametasona, etc.) e penicilinas injetáveis (ampicilina, amoxicilina, etc.). Os medicamentos desse grupo respondem por mais da metade do mercado de medicamentos e terão os menores ajustes de, no máximo, 2,09%.

“Essa é uma correção de preços que fica abaixo da inflação. O país acumula 117% de inflação desde 2005, enquanto os medicamentos tiveram 82% de reajuste no período. São 35 pontos percentuais de diferença”, diz Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma.

No ano passado, o reajuste variou entre 1,36% e 4,76%. Em 2016, o reajuste máximo autorizado foi de 12,5%. Em 2015, foi de 7,7%. Em 2014, o reajuste foi de 5,68%.

FONTE: O Dia

Drogasil alcança 100% de presença no Nordeste com chegada ao Maranhão

A Drogasil, que faz parte da RD, maior empresa do varejo farmacêutico do Brasil e da América Latina, agora está presente em todo o Nordeste brasileiro. A rede abrirá três unidades na cidade de São Luís, no Maranhão. Foram inauguradas duas lojas no dia 27 de março e a terceira unidade no dia 29. O projeto faz parte da estratégia de expansão por meio do ingresso e fortalecimento de suas operações em mercados relevantes.

“O projeto de expansão para a região Nordeste começou em 2012 na Bahia. Nesses seis anos, conquistamos muito espaço e o carinho dos consumidores, ponto extremamente importante para nosso sucesso local. Foram 145 unidades inauguradas por toda a região, um centro de distribuição em Jaboatão dos Guararapes (PE), outro em Salvador (BA) e milhões de pessoas atendidas ao longo de quase seis anos. Temos a certeza de que vamos continuar a abrir muitas lojas Drogasil nas melhores esquinas do Nordeste”, afirma Marcilio Pousada, presidente da RD.

Guiada pelo propósito de cuidar de perto da saúde e do bem-estar das pessoas em todos os momentos da vida, a Drogasil oferecerá aos clientes o padrão único de atendimento, característico da rede, experiências de compras diferenciadas, com programas de fidelidade e acesso a mais de 14 mil itens. Além disso, a rede é a única no País a comercializar medicamentos especiais para doenças graves e raras como câncer, hepatite C, infertilidade e problemas de crescimento. As lojas são amplas, modernas, contam com farmacêutico durante todo o horário de funcionamento, além de ter colaboradores treinados e preparados para esclarecer dúvidas e proporcionar apoio qualificado aos clientes.

Para atender os clientes de São Luís, a Drogasil contratou 36 pessoas, que atuam em diversas posições, de balconistas a farmacêuticos. “Acreditamos no potencial de compra do consumidor local e, com essas inaugurações, queremos criar, o mais rapidamente possível, um relacionamento muito próximo com o povo maranhense, já que a maioria dos profissionais contratados é de São Luís”, reforça Pousada.

As novas unidades da Drogasil estão localizadas na Avenida Coronel Colares Moreira, 6, na Avenida Coronel Colares Moreira, 28 e na Avenida dos Holandeses, 1, que estará em funcionamento a partir do dia 29 de Março. Todas funcionam de segunda a domingo, das 7 às 23 h. O próximo passo da companhia, que está presente em 21 Estados, é continuar a expandir suas operações para o Norte, com a chegada ao Pará.

Drogarias criam espaço interativo para comunicar inaugurações de lojas

Ambiente promove experiência de compra em ambiente virtual aos consumidores das redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo.

As redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo estão com uma ação especial para destacar a abertura de lojas e oferecer uma experiência de compras personalizada aos seus clientes também no ambiente virtual. Ao longo de 2018, gradativamente, todos os locais que estiverem em processo de abertura de uma nova unidade, passam a apresentar um tapume interativo, com ofertas exclusivas.

O primeiro modelo de tapume interativo já está inserido no condomínio corporativo onde está localizada a sede do Grupo DPSP — companhia que administra as redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, na Vila Leopoldina, em São Paulo. A loja em construção tem inauguração prevista para a segunda semana de abril. No local, o tapume com ilustração semelhante ao ambiente de loja apresenta uma gôndola virtual, que pode ser acessada pelo consumidor de forma simples e rápida no aplicativo da drogaria.

“A novidade nos permite ativar o aplicativo de vendas e reforçar o conceito de atender o cliente da maneira mais cômoda e fácil para ele. Para vivenciar essa nova experiência o consumidor só precisa baixar o aplicativo das nossas drogarias e escolher os itens de sua preferência”, explica a Gerente Executiva de Marketing do Grupo DPSP, Thaís Lima.

Há duas inserções do tapume interativo programadas com a marca Drogarias Pacheco. Uma no Shopping Praia da Costa, no Espírito Santo, e outra no Shopping DownTown, no Rio de Janeiro.

Ministério reduz repasse para 22 produtos do Farmácia Popular

Medida não atinge população, mas provoca reação do setor farmacêutico; pasta estima economia de até R$ 800 milhões

Lígia Formenti, O Estado de S.Paulo

23 Março 2018 | 18h45

BRASÍLIA – O Ministério da Saúde vai alterar a forma de cálculo do pagamento de medicamentos do Aqui Tem Farmácia Popular. Portaria que será editada na próxima semana vai trazer detalhes da mudança. Pela regra atual, o valor do repasse feito pelo ministério às farmácias credenciadas tem como ponto de partida o preço máximo de venda permitida para o produto no varejo, estabelecido pela Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos. Pelo novo formato, o valor do reembolso para farmácias será norteado pelo Sistema de Acompanhamento de Mercado de Medicamentos (que leva em conta não o preço máximo, mas o valor que as distribuidoras vendem os produtos para as farmácias).

Além do valor apresentado por esse sistema, cuja sigla é Sammed, o ministério irá repassar às farmácias 40%, que será a margem de lucro, somado ainda os gastos com o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que varia de acordo com Estado.

A pasta estima que a mudança trará uma economia de até R$ 800 milhões. A alteração, no entanto, vale apenas para produtos distribuídos no Aqui Tem Farmácia Popular gratuitamente para população. Nesta lista, estão remédios para hipertensão, diabete e asma.

O ministério afirma que a mudança não vai alterar a vida do paciente. A medida é anunciada dias antes da saída de Ricardo Barros do posto de ministro da Saúde. Ele deixará o cargo para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Estado do Paraná.

O valor repassado para insulina também será alterado. O reembolso para farmácias será calculado com base no preço pago pelas compras públicas. A esse valor, será acrescido 40% como margem de lucro e o ICMS. De acordo com a pasta, a verba desembolsada pelo ministério com cada insulina fornecida no Aqui Tem Farmácia Popular é 152% maior do que aquele que a pasta adquire diretamente para distribuição nas unidades públicas de saúde.

O orçamento do Farmácia Popular para este ano é de R$ 2,8 bilhões.

Estão incluídos no Aqui Tem Farmácia Popular 42 produtos. Do total, 26 medicamentos (para o tratamento de hipertensão, diabetes e asma) são adquiridos pelo Ministério da Saúde e distribuídos aos pacientes de forma gratuita. Para os demais produtos, os descontos chegam a 90%.

Para o presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo, Nelson Mussolini, as mudanças vão desordenar o setor e colocar em risco um programa que auxilia o acesso da população a medicamentos usados para doenças crônicas, como hipertensão e asma.

"Não entendemos por que isso foi feito sem debate. Desde janeiro o ministro Ricardo Barros já havia anunciado a intenção de fazer as mudanças. E alertamos sobre os riscos de fazer isso de forma apressada", disse Mussolini. Na ocasião, foi acertado que um grupo de trabalho seria criado. "Nenhuma reunião foi feita."

Mal foi anunciada, a medida provocou uma rápida reação do setor da indústria e comércio varejista de medicamentos. Em uma nota conjunta, assinada pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), pela Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), pela Sindusfarma, pela Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica de Pesquisa e de Capital Nacional (Farmabrasil) e pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Prógenéricos), entidades afirmam que a mudança "não parece oportuna ou sensata", principalmente às vésperas da mudança de ministro.

"O setor privado quer essa discussão. Mas quer, ao mesmo tempo, garantir que a população brasileira não será gravemente afetada por equívocos que podem inviabilizar um programa que vem dando certo."

Droga Raia expande atuação e inaugura duas lojas no Paraná

A Droga Raia avança na abertura de lojas pelo Brasil com duas inaugurações no Paraná. Localizadas em Londrina e Campo Largo, as novas unidades seguem o padrão de excelência de atendimento, serviços e o mesmo sortimento de produtos de higiene, beleza e medicamentos presentes nas outras 745 filiais da rede em oito Estados.

“Ficamos felizes de chegar a Londrina e Campo Largo. Acreditamos muito nestas novas lojas. Estamos trazendo para os moradores do município o que há de melhor no varejo farmacêutico. Entendemos que é fundamental oferecer bom atendimento, preços competitivos, amplo estoque de medicamentos e a maior variedade de produtos de higiene e beleza, para que o consumidor tenha sempre as melhores vantagens para manter sua saúde em dia”, afirma Eugênio De Zagottis, vice-presidente de Planejamento e Relações com Investidores da empresa.

Na Droga Raia, os consumidores encontram um ambiente diferenciado e uma equipe de especialistas pronta para cuidar da sua saúde, qualidade de vida e bem-estar.

Com 110 anos de tradição, a Droga Raia faz parte da RD, maior empresa do varejo farmacêutico na América Latina, com mais de 1.610 unidades distribuídas em 20 Estados, gerando mais de 32 mil empregos em todo o país. Com a inauguração dessa loja, a Droga Raia dá continuidade à sua estratégia de consolidação em território nacional.

Grupo Martins, dono da rede Smart, vai atuar nos segmentos de fármacos e materiais de construção a partir de 2019

– 23/03/2018

Um dos maiores distribuidores atacadistas do País, o Grupo Martins, sediado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, tem cada vez mais se especializado no setor de franchising. Por meio da rede varejista de bandeira Smart, o grupo já está presente em 23 estados brasileiros, com um modelo que, aos poucos, se aproxima de uma franquia. E, a partir do ano que vem, vai começar a franquear também nos segmentos de fármacos e materiais de construção, com as redes “Mais que Farma” e “Para casa”, além de construir Centros de Distribuição (CDs) voltados para suas filiais.

Para isso, o grupo está investindo pesado no que chama de Sistema Integrado Martins, que inclui as empresas: Martins Atacado, Tribanco, Tricard, Tribanco Seguros, Rede Smart de Supermercados, Universidade Martins de Varejo, Instituto Alair Martins, Efacil (e-commerce), e o business-to-business (B2B) do atacado.

De acordo com o diretor da Rede Smart, Ismael Carrijo, este é o diferencial do grupo: oferecer uma série de serviços aos clientes, de maneira que seus negócios funcionem de forma integrada, organizada e chancelada pela marca Martins. E os resultados da rede Smart têm mostrado que este é o caminho.

“Trata-se de um modelo de fidelização junto aos mais de 300 mil clientes do grupo. Trabalhamos basicamente com o pequeno e médio varejista, perfil de empresário que precisa de informação, metodologia e também união para se fortalecer e vencer a concorrência. Mas somos mais do que uma central de compras, porque além da negociação conjunta com fornecedores, oferecemos uma carteira de outros benefícios que complementam e otimizam o negócio”, explicou.

Ao todo são 780 lojas com a bandeira Smart em quase todo o País. Essas são administradas por 520 empresários diferentes. A maioria se encontra em Minas Gerais (239), logo em seguida destaca-se a Bahia, com 91 pontos de vendas. A meta para este exercício é chegar a 1.000 lojas filiadas, que serão concentradas nos estados de Minas, Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Porém, por questões estratégicas, o volume a ser aportado não foi revelado.

Em termos de desempenho, Carrijo afirmou que enquanto o setor supermercadista nacional cresceu 4,3% em 2017 sobre 2016, as lojas Smart tiveram um desempenho 12% maior na mesma base de comparação. A justificativa para o aumento bem acima da média, segundo o diretor, está no modelo de gestão. “Dificilmente você vê um supermercado quebrar por falta de vendas. O empresário supermercadista quebra porque tem uma gestão ruim. E é neste ponto que a rede entra, ajudando na capacidade de administrar e gerar resultados”, ressaltou.

Em termos de relevância para os negócios do grupo, ele contou que a bandeira tem uma importância muito grande, porque dentro dos 300 mil clientes, os pequenos varejistas estão no topo da cadeia. “Eles têm uma representatividade de 10% dos negócios e nosso objetivo é aumentar essa participação para 25% em cinco anos”, revelou.

Desta forma, a rede pretende se desenvolver mais, crescer e abrir novas lojas. Além disso, desde o ano passado, começou a investir também em CDs voltados para as filiais. O primeiro deles foi construído em Goiânia (GO), mas a partir de 2019, outras unidades serão abertas em outros estados.

Tendência

Carrijo defendeu que o modelo de franchising é uma tendência para o setor supermercadista. Isso porque, segundo ele, o empresário precisa de um modelo de gestão que o permita administrar o negócio e, ao mesmo tempo, se dedicar ao ponto de venda. “A grande diferença do pequeno varejo para os grandes concorrentes é que ele está dentro das lojas e o consumidor final sabe quem ele é. Quanto mais tempo ele estiver na loja, melhor ele vai administrar o negócio e o modelo de franquia permite isso”, concluiu.

O diretor da Rede Smart participou, na última quarta-feira, do Bloco do Conhecimento com o tema “O futuro do franchising no setor supermercadista”, durante a 52ª edição da Convenção da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), realizada no Rio de Janeiro e reunindo milhares de varejistas de todo o Brasil.

(Fonte: Diário do Comércio)

Ministério Público investiga uso de dados de clientes por farmácias

Gizmodo 11 horas atrás Alessandro Feitosa Jr.

É comum ouvir do caixa na farmácia: "CPF para desconto?" A frase parece inocente e bem é convidativa afinal, quem é que não quer um desconto? No entanto, como foi muito bem apontado nesta reportagem da Vice, o buraco é mais embaixo: o pedido faz parte de uma coleta sistemática de dados dos cidadãos que pode beneficiar empresas e prejudicar você no final das contas.

Agora, o Ministério Público do Distrito Federal abriu uma investigação para saber o que as farmácias estão fazendo com esses dados. A preocupação é se elas repassam ou vendem as informações dos clientes para empresas de planos de saúde e de análise de crédito.

A iniciativa começou em janeiro deste ano quando o MP enviou dez perguntas sobre o tratamento de dados dos consumidores ao Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do DF (Sincofarma). A entidade disse que não poderia falar pelos procedimentos adotados por cada uma.

O próximo passo é enviar as perguntas para as dez maiores redes farmacêuticas do Brasil e não poderão negar esclarecimentos, já que se trata de uma requisição oficial.

Por que é preciso saber o que estão fazendo com seu CPF
A ideia do MP é entender, entre outras coisas, por que o CPF é exigido para se obter desconto. “Existe uma verdadeira obsessão das farmácias em dar desconto. E no capitalismo, não existe obsessão de graça. Há um interesse por trás", disse o promotor Frederico Meinberg, coordenador da Comissão de Dados Pessoais do MP, diz ao G1.

Caso as farmácias realmente estejam repassando os dados dos consumidores para terceiros, o MP deve acionar a Justiça para coibir a conduta em todo o país. O caso pode configurar violação do direito constitucional à privacidade, muito embora não tenhamos uma legislação específica que trate sobre a privacidade de nossos dados. O Projeto de Lei 5276/16, hoje anexado ao PL 4060/2012, aguarda parecer do relator em Comissão Especial da Câmara – o projeto não avança há mais de um ano.

Ainda assim, o caso pode configurar violação do direito constitucional à privacidade e caberia indenização coletiva. Não está claro ainda como isso se desenrolaria, já que o impacto desse esquema é desconhecido.

A proteção desse tipo de dado é importante para evitar que empresas façam campanhas publicitárias altamente direcionadas e mais do que isso, para que as informações não interfiram em outros momentos da vida do consumidor. Como bem apontado por Meinberg, um cruzamento entre o seu CPF e o tipo de remédio que compra poderia mostrar para uma prestadora de plano de saúde que você tem uma condição médica específica – o que poderia encarecer o contrato.

Outra possibilidade para empresas é consultar a sua reputação para crédito. As informações poderiam revelar que você sofre de uma doença terminal e assim cobrar juros mais altos por entender que existem mais riscos para o não pagamento da dívida.

Em nota enviada por email ao Gizmodo Brasil, a Serasa Experian disse que "não utiliza dados de compra de remédios em redes de farmácias em seus relatórios e scores de crédito". O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) foi na mesma linha e afirmou que "não utiliza informações de compra de remédios e dados de saúde de consumidores para a elaboração de produtos, relatórios e consultas relacionadas a crédito".

A ANS disse que "caso o MP confirme o envolvimento de operadoras no caso, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) adotará as providências administrativas cabíveis".

A Abramge – Associação Brasileira de Planos de Saúde nos enviou um posicionamento por email:

A Abramge – Associação Brasileira de Planos de Saúde – ressalta que, ao contrário do aventado, as operadoras não diferenciam o preço do plano de saúde segundo o perfil dos beneficiários, muito menos conforme a utilização dos medicamentos. A legislação e a regulação do setor, inclusive, proíbem tal prática.

Logo, o interesse das operadoras de planos de saúde ao firmar convênios junto às redes de farmácia é único e exclusivamente para facilitar o acesso do beneficiário ao tratamento indicado pelo profissional de saúde, com vistas a evitar o agravamento de doenças e promover a saúde do beneficiário.

É importante esclarecer para que fins esses dados estejam sendo utilizados, caso a investigação do MP aponte que as informações de consumo de medicamento estão sendo comercializadas tanto para a indústria farmacêutica quanto para as empresas de crédito.
O Gizmodo Brasil entrou em contato também com a ABCFARMA (Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico) e com a ABRAFARMA (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. Atualizaremos a publicação se obtivermos alguma resposta.

Farmácias realizarão ações gratuitas contra obesidade

Público contará com avaliação de peso, altura e taxa de gordura corpórea
por Nathan Santos sab, 24/03/2018 – 14:59

Obesidade atinge milhões de pessoas Pixabay

Da próxima segunda-feira (26) até 30 de março, grandes redes de farmácias realizarão ações em todo o país contra a obesidade. As iniciativas integram as campanhas temáticas de saúde da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

De acordo com a Abrafarma, os clientes contarão, de maneira gratuita, com orientações clínicas e testes rápidos, como avaliação de peso, altura e taxa de gordura corpórea. A escolha do tema obesidade, sobretudo, faz alusão ao Dia da Saúde e da Nutrição (31 de março).

O presidente executivo da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, garante que o público terá um atendimento especializado. “Profissionais farmacêuticos estarão à disposição para medir o Índice de Massa Corporal (IMC) e a circunferência do abdômen, medidas simples para saber se há gordura em excesso, que pode ser um sinal de perigo”, destacou Barreto, conforme informações da assessoria de imprensa.

Ao todo, 1.600 farmácias das grandes redes, tais como Pague Menos e Drogasil, oferecem atendimentos de saúde em mais de 300 cidades. As campanhas temáticas promovidas pela Abrafarma seguirão até novembro e abordarão ainda os temas vacinação, tabagismo, asma, autocuidado, colesterol, hipertensão, revisão da medicação e diabetes.

Obesidade – Hipertensão, diabetes, infarto e dificuldades de articulação. Esses são alguns dos problemas ocasionados pelo sobrepeso. A Organização Mundial da Saúde estima que 700 milhões de adultos serão considerados, até 2015, obesos. No Brasil, o Ministério da Saúde calcula que metade da população está acima do peso considerado ideal.

Drogaria Araujo completa 112 anos de olho em expansão

Última atualização 23 Março, 2018

Neste mês de março, a Drogaria Araujo comemora 112 anos, com previsão de faturamento de R$ 2,1 bilhões e abertura de mais 32 pontos de venda até o fim do ano. Segundo o ranking da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o grupo mineiro, que detém 180 lojas, ocupa a segunda colocação em faturamento por loja e a sétima em faturamento no varejo. Em 2018 já foram inauguradas unidades em Barbacena e Conselheiro Lafaiete e, na próxima, semana será a vez de Nova Serrana.

Na década de 60, Modesto Carvalho de Araujo, o fundador da rede, já vislumbrava abrir uma unidade em cada esquina de Belo Horizonte. Ele fez isto com a criação do Drogatel em 1963, o primeiro delivery do Brasil. Agora, Modesto Araujo Neto, terceira geração à frente da drogaria, está realizando o sonho de seu avô com a abertura de lojas por todo o estado de Minas Gerais. “O segredo da longevidade é satisfazer e encantar nossos clientes, ter visão de futuro, evoluir com ousadia, investir em tecnologia e valorizar cada um dos nossos colaboradores”, enfatiza o presidente. A empresa mantém mais de 7 mil funcionários, atendendo 45 milhões de clientes por ano.

A drogaria conta com um mix completo de produtos. São mais de 18 mil itens comercializados, que contemplam as áreas de higiene pessoal, mamãe e bebê, beleza, dermocosméticos, pet shop, fitness, melhor idade, ortopédicos e diets.

Para completar, a Araujo também dispõe da Central Farmacêutica, que oferece atendimento 24 horas de farmacêuticos em vídeo-chamada em loja; e o Serviço Farmacêutico, programa de atendimento personalizado que orienta a adoção de novos hábitos de saúde e complementa o tratamento prescrito pelo médico.
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Como parte das comemorações, a rede lançou uma criativa campanha de marketing nas redes sociais

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Panvel é Top 10 no RS

Levantamento realizado pela pesquisa Marcas de Quem Decide elegeu a marca como uma das mais lembradas pelos gaúchos

A Panvel foi eleita como uma das marcas TOP 10 do Rio Grande do Sul, segundo pesquisa Marcas de Quem Decide, realizada pelo Jornal do Comércio e Instituto Qualidata. A escolha foi realizada a partir de votação popular e pesquisa entre leitores do Jornal do Comércio e envolveu o nome de 60 empresas que têm se destacado no cenário empresarial nos últimos 20 anos.

A edição de 2018 foi especial por comemorar duas décadas de realização do levantamento. A cerimônia, realizada nessa terça-feira (6/3) no Teatro do Sesi, na Fiergs, contou com a participação do governador do RS, José Ivo Sartori, e do Prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, e de empresários.

A Panvel também se destacou na categoria farmácias e manteve o primeiro lugar na lembrança, com 47,5%, e na preferência dos entrevistados, com 43,1%. Roberto Weber, conselheiro administrativo do Grupo Dimed, representou a empresa no evento e subiu ao palco para receber os certificados da pesquisa. “Esses reconhecimentos representam o respeito do consumidor pela trabalho que temos desenvolvido com a nossa marca. E também nos deixa o compromisso de nos aprimorarmos cada vez mais e trazer novidades para manter essa liderança. Nos enche de satisfação e aponta que estamos no caminho.

Este ano, 455 pessoas foram ouvidas entre outubro e dezembro de 2017, sendo que 89% dos entrevistados são gestores de negócios em cargos de direção, com participação expressiva no PIB do Rio Grande do Sul, cobrindo todas as regiões do Estado.

Fonte: Moglia Comunicação