Drogarias Pacheco e Drogaria SP divulgam material do médico Drauzio Varella

As redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo começaram o ano com um novo trabalho de prevenção e cuidados com a saúde, desta vez por meio de uma parceria de 12 meses com o médico Drauzio Varella.

A parceria contempla a disseminação de conteúdo do próprio Drauzio – vídeos, textos, infográficos, ilustrações – além de encontros / bate-papos do médico com os consumidores (datas a definir), sempre com um tema diferente sobre saúde e prevenção de doenças.

Para ter acesso ao conteúdo, o consumidor das marcas do Grupo DPSP precisa estar cadastrado no programa de relacionamento da empresa, o “Viva Saúde”. O cadastro pode ser realizado de forma simples e rápida em qualquer loja. Neste caso, o consumidor passa a receber conteúdo dirigido, ou seja, com temas do seu interesse. Os conteúdos de saúde também serão compartilhados nas redes sociais das marcas e via SMS e Whatsapp – atendendo de forma personalizada o consumidor.

Principal patrocinador da RedeTV!, Ultrafarma vai investir em três programas da emissora em 2018

07/03/2018 às 22:09:08

Sidney Oliveira e Marcelo de Carvalho (Divulgação)

Como todos sabem, Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho são os donos da RedeTV!. Mas se um terceiro dono pode ser “escolhido”, esse alguém é Sidney Oliveira, presidente da Ultrafarma.

Nesta semana, Sidney fechou parceria para patrocinar pelo menos três programas da emissora de Osasco para este ano de 2018, além de estar diretamente envolvido em mais uma possível negociação.

Como o Observatório da Televisão noticiou recentemente, o programa Edu Guedes & Você, exibido a partir das 10h30, ganhou o naming rights na marca Sidney Oliveira.

Com isso, ele passou a se chamar Edu Guedes & Você By Sidney Oliveira. É o segundo naming rights adquirido pelo presidente da Ultrafarma na RedeTV!.

igualmente para este ano, foi renovado o naming rights do programa O Céu é o Limite, apresentado por Marcelo de Carvalho, vice-presidente da emissora, com ele se chamando O Céu é o Limite Sidney Oliveira por conta disso.

Por fim, o terceiro investimento é o patrocínio ao programa TV Kids, que a partir de agora será apresentado pelo grupo de palhaços Turma da Pakaraka, das 9h às 9h30, de segunda a sexta, e aos sábados, às 14h.

Vale lembrar igualmente que a Ultrafarma igualmente é a principal patrocinadora das transmissões da Série B do Campeonato Brasileiro e está por trás do dinheiro que a RedeTV! conseguiu para tentar renovar os direitos de transmissão para 2018.

Fonte: Observatório da TV

Ex-técnico Dunga é estrela da nova campanha da Ultrafarma

7 de março de 2018

A Ultrafarma, rede de farmácias de Sidney Oliveira, apresenta novo comercial de TV estrelado pelo ex-técnico da Seleção Brasileira Dunga. O filme de 30 segundos foi dirigido por Carlos Oliva e reforça ainda mais toda comodidade, praticidade e os melhores descontos que só a Ultrafarma oferece em seus produtos.

Sempre engajado a projetos sociais Dunga fez questão de doar o seu cachê para o Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre, Spaan, ICD – Instituto da Criança com Diabetes do Rio Grande do Sul, Cidade dos Anjos – Projeto do Centro Social de Porto Alegre e ainda mais 3 clubes de futebol, todos da capital do Rio Grande do Sul.

“Doar é um ato de amor e fico feliz em saber que o meu cachê poderá ajudar essas entidades que foram escolhidas com muito carinho”, declarou ele.

O comercial será veiculado em breve nas principais mídias nacionais.

Assista ao filme da campanha:

Ficha técnica:

Título: ULTRAFARMA DUNGA
Duração: 30 SEGUNDOS
Direção: Benedito Carlos Oliva
Agência: Alternativa Propaganda e Publicidade LTDA
Produtora: Oliva & De Vecchi Filmes, Produção e Locação LTDA – EPP

Farmácias fazem mutirão contra a obesidade

Última atualização 7 Março, 2018

Farmácias e drogarias de todo o país retomam neste mês de março as campanhas de saúde temáticas, com o objetivo de educar a população por meio de orientação clínica e realização de testes rápidos gratuitos. Encabeçada pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a nova edição estreia entre 26 e 30 de março e tem como foco o problema da obesidade, em alusão ao Dia Nacional da Saúde e da Nutrição (31 de março).

Nesse período, a população poderá solicitar aos farmacêuticos uma avaliação de peso, altura e taxa de gordura corpórea, além de receber orientações sobre hábitos alimentares. “Profissionais farmacêuticos estarão à disposição para aferir o Índice de Massa Corporal (IMC) e a circunferência do abdômen, medidas simples para saber se há gordura em excesso”, ressalta Sergio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma.

As campanhas de saúde integram o programa de Assistência Farmacêutica Avançada. Em 2017, nove ações do gênero foram realizadas, gerando mais de 123 mil atendimentos e mobilizando, em média, 1 mil farmacêuticos em torno de temas como hipertensão, diabetes, imunização, revisão da medicação, autocuidado e tabagismo.

Os serviços clínicos nas drogarias são legitimados pela Lei Federal n° 13.021/2014 e regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Hoje, mais de 1.600 lojas de grandes redes oferecem o atendimento personalizado em mais de 350 municípios brasileiros, com custos acessíveis e mediante o agendamento de consultas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Evento das Farmácias Associadas deve movimentar R$ 9 milhões

Última atualização 7 Março, 2018

O evento, que promove rodadas de negócios entre os mais de 458 associados da rede e empresas distribuidoras e da indústria farmacêutica, tem como expectativa girar R$ 9 milhões em vendas. Ao longo do dia, mais de 400 pessoas devem passar pelos 32 estandes montados no Hotel Continental, em busca de promoções e condições especiais colocadas à disposição pelos parceiros comerciais.

Um estande especial promove os produtos das marcas próprias e exclusivas da Farmácias Associadas, a Revitart, Santo Hábito, Crescendo, Revigore e Revimel. No local, serão apresentados os lançamentos e apostas de venda para os próximos meses, que incluem o kit “Amor Perfeito”, criado especialmente para o Dia das Mães, e a nova marca Vita Magna, voltada para o segmento de fraldas geriátricas.

A Farmácias Associadas foi fundada em 1999, e é hoje a maior rede associativista de farmácias do Brasil. Conta com 858 lojas em 284 cidades do Rio Grande do Sul, opera também por e-commerce, e realiza a gestão de mais de 250 produtos do seu mix de marcas próprias, que inclui itens cosméticos, de higiene e saúde, e nutrição.

O 6º Business meeting ocorre no Hotel Continental (Largo Vespasiano Júlio Veppo, 77), em Porto Alegre, das 9h às 17h.

Fonte: Consumidor RS

Farmácias São João abre loja em Butiá (RS)

Primeira filial da rede no município está localizada no centro da cidade

Nesta sexta-feira (2), a Rede de Farmácias São João vai inaugurar sua primeira filial em Butiá (RS). A loja, que está instalada na Avenida Piratini, 602, no centro da cidade, vai oferecer, além de medicamentos, um mix de produtos de higiene e beleza de marcas nacionais. Pensando na comodidade dos clientes, a unidade tem cerca de 200 metros quadrados e conta com estacionamento próprio.

“Temos um carinho muito grande pela comunidade de Butiá. Enxergamos o município com um bom potencial de desenvolvimento, e poder contribuir para o seu crescimento é muito gratificante para a gente”, afirma o presidente da rede, Pedro Henrique Brair.

O prefeito Daniel Almeida enxerga de forma positiva a vinda do grupo para a cidade. “O que mais nos agrada é a quantidade de empregos que isso vai gerar. Vimos que os empregos serão destinados ao público feminino, o que nos deixa muito felizes. Com a vinda da São João para cá, a nossa expectativa é de que outras grandes redes, de outros setores, passem a procurar o nosso município também”, acredita o prefeito.

A loja funcionará de segunda a sábado, das 7h30 às 22h, e com horário diferenciado nos domingos e feriados.

Sobre a Farmácias São João

A Farmácias São João possui cerca de 685 unidades espalhadas em mais de 200 cidades da região sul. Em 2017, pelo terceiro ano consecutivo, a pesquisa Top of Mind, da Revista Amanhã, confirmou a Farmácias São João como a marca mais lembrada do segmento em todo o estado do Rio Grande do Sul.

Informações: http://www.saojoaofarmacias.com.br/

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Farmácia Sant’Ana tem até sábado para entregar plano de recuperação judicial

Desde janeiro há cerca de 500 colaboradores demitidos; empresa está em recuperação judicial

A Farmácia Sant’Ana tem até o próximo sábado (10) para apresentar o plano de recuperação judicial. Após demitir cerca de 500 funcionários e fechar 46 das 114 lojas no estado, a empresa, que já foi a maior rede de drogarias da Bahia, enfrenta a pior crise de sua história, com dívida de R$ 1,2 bilhão com o banco BTG Pactual.

Esta segunda-feira (5) foi determinada, em decisão da 16ª Vara do Trabalho, como a data final de pagamento de 478 ex-varejistas (balconistas, caixas e estoquistas) demitidos pela drogaria. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Farmácia e Similares (Sintfarma), mais de 400 funcionários já receberam os valores no último dia 23 de fevereiro. A holding propôs aos varejistas a quitação de 70% do valor corresponde aos custos das rescisões. Somada, a quantia chega a R$ 3,7 milhões.

Na próxima terça-feira (6), será realizada uma audiência na Justiça do Trabalho para tratar do processo referente à segunda leva de demitidos – são 113 trabalhadores. Neste segundo processo, a dívida da Sant'Ana é entre R$ 700 mil e R$ 800 mil.

Os farmacêuticos demitidos não aceitaram a proposta da Brasil Pharma, gestora da Sant’Ana desde 2012, e devem se reunir em assembleia nos próximos dias para acertar os próximos passos. Pelo menos 30% deles não concordam em ter os benefícios trabalhistas cortados em 30% pela gestora da Sant’Anna, diz a diretora da ala jurídica do Sindicato dos Farmacêuticos da Bahia (SindFarma), Eliane Simões.

No dia 10 de janeiro deste ano, a holding ajuizou na Justiça de São Paulo um processo de pedido de recuperação judicial. Na prática, significava que o grupo, endividado em R$ 1,2 bilhão com o banco BTG Pactual, não conseguiu resolver os problemas financeiros.

A derrocada da Farmácia e o início da série de demissões e fechamento de lojas se tornaram públicos em janeiro, quando a Brasil Pharma ajuizou na Justiça de São Paulo um processo de pedido de recuperação judicial. Os detalhes do plano precisam ser apresentados pela empresa no próximo sábado (10).

Comprada pela empresa em fevereiro de 2012, a farmácia não teve como sair ilesa de medidas geralmente adotadas durante a fase de recuperação judicial, como demissões. A lei, explica o advogado e especialista no trâmite Rodrigo Accioly, é utilizada para que grupos “em quadro de endividamento muito forte” criem estratégias de recuperação fiscal. “Esse plano vai dizer: eu vou pagar os credores trabalhistas em tal tempo, despedirei tantas pessoas, fecharei tantas lojas. Isso com base no cenário do mercado que a empresa atua”, detalha.

As primeiras demissões de funcionários da farmácia aconteceram nos dias 30 e 31 de janeiro de 2018, antes mesmo da apresentação final do plano. O que não significa ilegalidade, já que uma empresa em fase de recuperação pode e deve funcionar normalmente, ressalta Accioly. Ocorre que, a partir do dia do deferimento do pedido, as corporações têm um prazo de 60 dias para apresentar o plano final. Antes disso, desde que não haja destruição do patrimônio ou pagamentos indevidos, a empresa em recuperação pode agir como queira.

A história e os porquês
O Centro de Itaberaba foi o primeiro endereço da Farmácia Sant’Ana, em 1947. Seu dono, o pojuquense José Lemos de Sant’Ana, escolhera a então pacata cidade da Chapada Diamantina para trabalhar como médico. Entre um paciente e outro, surgiu a ideia de construir uma farmácia, a segunda do lugar, depois da Farmácia Saraiva. “O homem empreendedor que havia nele falou muito alto e ele decidiu arriscar”, resume Juraci Queiroz, 70, pesquisador da história da cidade.

Na década de 50, o médico empreendedor decidiu se mudar com a esposa, Lucia Laranjeiras, para Salvador, e vendeu a farmácia para João Cícero Magalhães. A história da Sant’Anna, no entanto, estava apenas no início. Instalado em Salvador, e disposto a continuar no ramo, José fundou a primeira farmácia que daria início à rede de drogarias, nas Mercês, hoje fechada. De venda em venda, o negócio se expandiu pela capital e retornou ao interior até se tornar a principal drogaria do estado. No auge, de 1990 a 2012, a Farmácia Sant’Anna chegou a ter 120 lojas distribuídas por 14 cidades baianas.

No período, de 1995 a 2017, a Farmácia Sant’Anna foi campeã em todas as edições que concorreu ao Top Of Mind, prêmio entregue a empresas destacadas nos seus ramos de atuação. Os troféus representavam o que os baianos sabiam: uma marca da terra ascendia em um segmento ainda pouco explorado. A hospitalidade e a atenção dos funcionários aos clientes passaram a ser associadas ao sucesso.

Mas, no dia 20 de dezembro de 2011, o incêndio na central de funcionamento da rede, localizada na Avenida Paralela destruiu, além de medicamentos, a própria Sant’Ana, avaliam pessoas próximas da família. Doutor José, como era chamado, já estava morto, e seu filho, conhecido como Zezinho, estava à frente do negócio. Sem nunca ter explicado se as chamas que reduziram a escombros o depósito foram o motivo, ele vendeu a rede à Brasil Pharma, pouco tempo depois, em fevereiro de 2012.

“Ele [Zezinho] parecia não saber o que fazer com todo o dinheiro que ganhava. Deitava e rolava literalmente. Mas, antes a Sant’Ana remava sozinha, depois veio a concorrência, aconteceu o incêndio, aí a gestão ruim começou a transparecer”, opina um empresário que prefere não ser identificado. Para uma ex-funcionária, também faz sentido creditar a crise da drogaria, mesmo após vendida à Brasil Pharma, à antiga gestão da farmácia. “A estrutura da farmácia era sucateada, com operações à moda antiga, sistemas velhos”, revela. Em 2011, contaram ex-funcionários do galpão incendiado, o trabalho ainda era feito em máquinas de datilografia. Durante uma semana, o CORREIO tentou entrar em contato com Zezinho, mas ele não foi localizado.

A gestão, o incêndio e a chegada de concorrentes, afirma o professor e diretor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Horácio Nelson Hastenreiter, podem sim ter contribuído para o quadro atual da Sant’Ana.

“Certamente se exigiu um grau de investimento que a farmácia, depois, não conseguiu manter. As farmácias foram mudando de escopo, investindo em logística, no mercado de informação. E pode ser que a Sant’Ana não tenha acompanhado”, afirma Horácio.

Ao assumir a gestão da farmácia, a Brasil Pharma modernizou os sistemas de operação. Chegaram os computadores, a internet, a tecnologia. No entanto, dizem ex-colaboradores e empresários próximos, faltou o básico nos novos administradores: conhecimento no setor farmacêutico. A holding, criada em 2009, começou a investir no ramo em 2010 e comprou sete grandes grupos. Um deles, a Big Ben teve 64 lojas fechadas em Pernambuco, com 574 demitidos, no mesmo intervalo que a Sant’Anna.

Uma farmácia a cada esquina

A retração da Farmácia Sant’Ana acontece justamente quando o mercado farmacêutico registra um crescimento nunca antes visto em Salvador. Apenas de 2011 a 2018, calcula o Conselho Regional de Farmácias da Bahia (CRF-BA) a pedido do CORREIO, o número de drogarias saltou de 734 para 1.416. E o avanço do setor deve muito ao envelhecimento dos brasileiros, defende o presidente da entidade, Mário Martinelli. “Com isso, vem a necessidade de tratar doenças crônicas com uso contínuo de medicamento, por exemplo”, associa.

Em 2012, viviam em Salvador 302 mil idosos, o correspondente a 10,6% dos moradores da cidade. Quatro anos depois, a velhice havia chegado para 439 mil soteropolitanos. Foi o segundo maior crescimento porcentual do país, abaixo apenas de Vitória, segundo o IBGE. A elevação é similar ao cenário baiano: o número de pessoas de 60 anos no estado passou de 1,7 milhão a 1,91 milhão no mesmo período.

Mas, não só da velhice se abastece o ramo das farmácias, ressalta Horácio Nelson Hastenreiter. O pipoco de estabelecimentos pelas ruas da cidade também está ligado ao “apelo à vida saudável”. “Vitamínicos, uma série de outros produtos passaram a ser mais demandados. Tanto que 33% do que é vendido em farmácias não são fármacos e sim produtos de conveniência, como escova de dente, desodorante, creme de barbear”, explica.

A vinda de gigantes do mercado de medicamentos a Salvador ilustra o balanço positivo do setor que cresce 20% ao ano, segundo o Fórum Expectativas 2018, do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma). Uma delas é a Rede Pague Menos, com 39 lojas em Salvador. O pico de construção de farmácias na cidade ocorreu entre 2012 e 2018, com 21 estabelecimentos abertos. A expectativa da empresa é de mais crescimento: para este ano, a meta é abrir 200 lojas em todo o Brasil, onde já possui 1.903 sedes.

Já a Drogaria São Paulo tem 43 lojas espalhadas por Salvador e 12 no interior do estado. Em 2017, foram inauguradas 11 novas filiais da marca na Bahia. A Drogasil, outro fenômeno em Salvador, não repassou o número de lojas à reportagem.

Os anos de venda e crise da Farmácia Sant’Anna também coincidem com o alastramento de farmácias e apontam para a hipótese de que sua queda contribuiu para a construção de drogarias na capital. Quanto a isso, não há consenso. Mas, entre uma novata e outra, aos 71 anos, a Farmácia Sant’Anna luta para viver, se reinventar e permanecer na memória e tradição do povo baiano.

A cada seis dias, uma nova farmácia é inaugurada em Teresina

A efervescência do setor surpreende os teresinenses, anima os profissionais da área e gera memes nas redes sociais.

03/03/2018 08:30h

No lugar da hamburgueria, na zona Leste de Teresina, agora vê-se o letreiro de uma importante rede de farmácias que se instalou recentemente na cidade. No Centro da Capital, pontos comerciais também dão lugar a empreendimentos farmacêuticos. Nas demais zonas, seja Norte, Sul ou Sudeste, os moradores acompanham a instalação de grandes ou medianas redes do setor. E não é pura impressão: no ano de 2017, a média, em Teresina, é que, a cada seis dias, uma farmácia nova abria as portas na Capital, desbancando empreendimentos de variados ramos.

Dados da Junta Comercial do Estado do Piauí (Jucepi) mostram o cenário que segue a todo vapor para o ramo de medicamentos: em 2015, foram abertas 39 farmácias na Capital; em 2016, 35 novos empreendimentos; e o ano de 2017 apresentou um recorde dos três últimos anos, com a abertura de 60 farmácias.

A efervescência do setor é entendida por um contexto maior. Teresina tem, entre um de seus mais importantes destaques, o Polo de Saúde. A cidade concentra o chamado ‘turismo de saúde’, já que muitas pessoas de municípios piauienses e de outros Estados vem à Capital do Piauí em busca de tratamentos médicos. Essa demanda por serviços de saúde gera, concomitantemente, uma busca por redes de medicamentos, também em ascensão.

Para o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Piauí (CRF-PI), Luiz Júnior, a ampliação do setor é vista de forma muito positiva. “A gente vê com enorme euforia esse crescimento. As farmácias, a venda de medicamentos como um todo, já que falamos da indústria farmacêutica, que engloba a distribuição, varejo, seja esse varejo com droga industrializada, como é o caso da drogaria, ou com droga farmacomanipulada, que é o caso da manipulação, é um setor que não conhece crise. A população sempre vai precisar usar medicamentos por mais que a qualidade de vida tenha aumentado, a prática de atividade física expandido, por mais que o acesso à saúde tenha melhorado, a população sempre vai precisar de medicamentos”, considera.

Mas a explicação para o boom de farmácias, não só no Piauí como em todo o Brasil, está também no fato de que o setor se modernizou. As empresas não oferecem apenas medicamentos, mas também produtos de beleza, higiene, alimentação e até utilidades. As grandes redes se tornam pequenos shoppings de saúde, onde o consumidor tem, ao alcance da mão, um enorme leque de possibilidades.

Memes

Como toda cidade, Teresina tem algumas características marcantes. O seu calor habitual, por exemplo, é um detalhe quase indissociável quando se fala na Capital do Piauí. Muitos elementos se somam às características de Teresina e, agora, um comumente citado é a expansão do setor farmacêutico.

Páginas de humor nas redes sociais, como o Facebook e Instagram, que são destinadas a transformar em piada os aspectos presentes na cidade, já embarcaram na onda de fazer da presença massiva das drogarias em Teresina motivo de sorrisos.

O perfil ‘Teresina Ordinária’ com mais de 50 mil curtidores já produziu conteúdo em que mostrava o PIB de Teresina ser derivado em sua grande parte de drogarias.

No Twitter, usuários reforçam a brincadeira: “Eu tenho a impressão de que nos próximos anos todas as doenças serão erradicadas de Teresina pq em breve vai ser uma farmácia pra cada 10 habitantes”, relata um usuário.

Assim, os empreendimentos que aquecem a economia local e oportunizam emprego e renda para centenas de pessoas, também movimentam a internet.
Por: Glenda Uchôa

Entenda o cálculo do reajuste dos preços de medicamentos

Quatro fatores são os pilares da conta da CMED

Para o cálculo do reajuste de medicamentos são usados: Índice de Preços ao Consumidor Aplicado (IPCA), a produtividade do setor farmacêutico, os preços relativos intrassetor e os preços relativos entre setores. A conta é feita pelo Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), formado por uma equipe interministerial, liderada pelo Ministério da Saúde.

O percentual de 2018 ainda não foi definido, mas deve ficar por volta de 2,8%, o menor reajuste dos últimos 11 anos, de acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).

A fórmula adotada pela CMED para calcular o reajuste é:

VPP = IPCA – (X + Y + Z)

VPP = variação percentual do preço do medicamento;

IPCA = Índice de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE (inflação);

X = fator de produtividade repassado ao consumido;

Y = o fator de ajuste de preços relativos entre setores;

Z = fator de ajuste de preços relativos intra-setor, estipulado pela CMED e calculado em função da produtividade do setor.

Petrópolis tem uma farmácia para cada dois mil habitantes

Cidade tem concentração maior do que o preconizado como ideal pela OMS; mercado tem mudança no perfil
Philippe Fernandes

Há algum tempo, uma curiosidade chama a atenção dos petropolitanos: o grande número de farmácias e drogarias da cidade. E os números de fato impressionam: de acordo com a Secretaria de Fazenda, Petrópolis conta com 159 estabelecimentos deste tipo. Isso resulta em uma média de uma farmácia para cada dois mil habitantes, índice bem superior ao estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o ideal – que seria de uma farmácia para cada 8 mil moradores.

A concentração é mais visível no Centro Histórico: são 59 farmácias, sendo 31 concentradas em apenas nove vias: 16 na Rua do Imperador, quatro na Paulo Barbosa, três na Porciúncula, mais três nas ruas Montecaseros e Sete de Abril, duas na Dezesseis de Março, duas na Marechal Deodoro, uma na Caldas Vianna e outra na Praça Duque de Caxias.

O grande número de farmácias e drogarias, no entanto, não está apenas na região central. O distrito de Itaipava, por exemplo, é a segunda região da cidade com maior número de lojas, com 20 unidades. O Alto da Serra vem em seguida, com 10 drogarias, seguido pelo Bingen, com nove estabelecimentos. Cascatinha tem oito lojas. A região do Quissamã e do Itamarati tem sete drogarias, assim como Corrêas. No Quitandinha e no Retiro, são cinco unidades; na Posse, quatro; no Roseiral, Independência, Coronel Veiga e Araras, três; e, em Secretário, duas. Os bairros Castrioto, Mosela, Nogueira, São Sebastião e Castelânea têm apenas uma drogaria cada, e não há registro de drogarias em Pedro do Rio.

Um mercado que se transforma

O mercado de drogarias sempre foi uma das principais atividades do comércio varejista em Petrópolis e nas outras regiões do país. No entanto, nos últimos dez anos, o segmento começou a sofrer uma transformação, com a capilarização e a concentração de mercado em grandes redes, que, aos poucos, substituem as drogarias locais. Em todo o Brasil, já são mais de 6,2 mil unidades dos grandes conglomerados. A concentração pode ser observada por um estudo da consultoria IMS Health, indicando que o faturamento das farmácias independentes representaram, em 2016, 43% do volume total de vendas do setor – há dez anos, esse índice era de 60%.

Segundo dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), os maiores grupos do Brasil em número de lojas são a Raia Drogasil, que aparece em primeiro lugar; a Pague Menos, que figura em segundo; e o grupo Pacheco São Paulo, em terceiro.

Essa tendência já pode ser observada também por aqui. Além de haver loja dos três maiores conglomerados do país, 34% do número de farmácias da cidade são de grandes redes. São, ao todo, 55 unidades de 13 conglomerados, espalhados por toda a cidade. A Boa Saúde conta com 21 unidades; a City Farma, cinco; as redes Brasileiras, Galanti e Pacheco têm quatro unidades cada; a Droga Raia e a Legítima, três; a Ofertão, Ita Center, Pague Menos, Extra e Conceito; duas, e a Tamoio, uma.

Essas redes trazem um conceito diferente do modelo antigo de farmácias, seguindo a ideia norte-americana de drugstore, com um mix de produtos ampliados, em que são vendidos não apenas medicamentos, mas produtos que estão dentro do conceito de qualidade de vida – beleza, alimentação, entre outros.

Mas o que explica essa transformação de mercado e a situação atual do segmento de farmácias e drogarias? Em entrevista ao Diário de Petrópolis, o presidente da Associação de Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro (Ascoferj), Luiz Carlos Marins, explicou a realidade atual do segmento e traçou um panorama para o futuro. Ele destacou que a característica de mercado explica a boa fase do setor.

– Ao longo das últimas décadas, o segmento do canal farmacêutico apresentou um crescimento bem acima da média da economia do país. Isso porque, basicamente, não há, como em outros setores, aquecimento ou queda muito simultânea. Alguns segmentos têm movimento sazonal, mas o canal farmacêutico é linear em relação à comercialização, por tratar de algo com característica diferenciada. Você não pode deixar de tomar um remédio, por exemplo – explicou, destacando que o segmento cresceu 9% no ano passado, bem acima do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

“Verticalização é uma realidade”

Segundo Marins, a verticalização e a concentração de mercado são realidades. Isso acontece porque as grandes redes têm maior poderio econômico, que se reflete no poder de negociação com as indústrias, no volume de faturamento, na condição de comercialização com preços mais competitivos e a possibilidade de conseguir melhor localização, em áreas centrais, especialmente em cidades de porte médio.

– O setor tem uma característica interessante, que estamos percebendo a nível nacional e de forma abrangente, que é uma verticalização da concentração de venda e faturamento. Hoje temos 29 empresas que concentram 42% do faturamento do setor a nível nacional. Isso acontece de forma nacional. Em Petrópolis, por exemplo, já há a presença dessas grandes redes – lembrou.

De acordo com ele, nas cidades médias e grandes, com população a partir de 100 mil habitantes, as redes regionais e empresas independentes precisaram mudar o seu perfil, indo para os bairros e regiões periféricas.

– Onde chega uma grande rede, chegam todas as outras, e as empresas de menor porte, por não ter condição de competir em pé de igualdade, ficam nas periferias – disse.

Caminhos para os empresários locais

De acordo com Marins, no entanto, há um caminho para as empresas de pequeno e médio porte: investir cada vez mais na comercialização e no associativismo, para que, unidas, elas consigam resistir.

– O empresário de pequeno e médio porte, para que possa se manter no mercado, precisa ter um alto grau de profissionalismo. Se a empresa não estiver bem administrada, não terá condições de sobreviver. As farmácias menores têm como resistir. Outro caminho é buscar, de alguma maneira, a união em torno de uma bandeira, denominação de marca e o associativismo. É necessário que elas possam se agrupar para fazer frente, ter competitividade, e ganhar escala. Cada vez mais, as drogarias independentes estão se agrupando, de alguma maneira – disse Marins.

Impostos encarecem medicamentos

Apesar dos altos índices de faturamento, um ponto ainda causa transtornos para os pacientes e desagrada os próprios proprietários das farmácias: a alta carga tributária que incide sobre os medicamentos. Durante a entrevista ao Diário, o presidente da Ascoferj, Luiz Carlos Marins, destacou que essa questão precisa ser debatida com urgência. A análise sobre a taxa de impostos nos medicamentos já está sendo feita pelo Senado Federal.

– É uma coisa que precisa ser levada ao conhecimento público. Hoje, a carga de impostos que incide sobre os medicamentos é de 33%. Ou seja, para três caixas de medicamento, uma é apenas de impostos. Estamos fazendo uma mobilização nacional para que o tributo passe para o valor da cesta básica. Trata-se de um produto essencial para a saúde da população, uma vez que, se reduzirmos os impostos, aumentamos o acesso da população aos medicamentos e, com isso, a possibilidade de agravamento da patologia ou da enfermidade é menor, diminuindo também os custos com a saúde pública – considera.