Tin Gomes quer ampliar o atendimento nas farmácias

Antonio Viana

terça-feira, 04 de julho 2017

Projeto de Lei número 146/17, de autoria do vice-presidente da Assembleia, deputado Tin Gomes (foto), em tramitação na Casa, dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos pelas farmácias e drogarias do Ceará. De acordo com o projeto, as farmácias ficam autorizadas a fazer procedimentos ambulatoriais e a proceder à aplicação de vacinas, mediante prescrição médica e responsabilidade técnica do farmacêutico, com autorização da vigilância sanitária e epidemiológica. O projeto de Tin Gomes veda a comercialização de produtos como: sucos, refrigerantes, bebidas alcoólicas, biscoitos, bolachas, chocolates e alimentos em geral.

O que vai mudar? Aprovado, o projeto define atribuições das farmácias e visa garantir ainda o respeito ao princípio de autonomia no exercício da profissão farmacêutico, nos moldes do princípio da dignidade da pessoa, de forma que não seja retirada de nenhum indivíduo a liberdade de agir sem que para isso sua situação seja claramente afrontosa à legislação, apresentando riscos aos direitos e garantias individuais. Ainda, deve ser assegurada a participação da sociedade nos assuntos relacionados à matéria, dada a relevante proximidade deste profissional com a população.

Lousa digital – A Prefeitura de Camocim, através da Secretaria Municipal de Educação, realizou na sexta-feira (30), no período da manhã, uma movimentada solenidade para inauguração da denominada Sala Tecnológica, com lousa digital e tabletes para os alunos. O evento ocorreu na Escola de Tempo Integral Coronel Libório Gomes da Silva.

Saiba mais – A Secretaria de Educação de Camocim executa o projeto visando à melhoria do ensino, facilitando e oportunizando aos alunos, através da digitalização dos ensinamentos, pois, com lousas os professores poderão usar todos os recursos multimídia de um computador com interatividade, inclusive, com o acesso à internet. “Com lousas digitais a escola poderá ampliar as formas que os professores ensinam com os conteúdos aos alunos”, enfatizou a secretária Elizabete Magalhães.

Palavra da prefeita – A prefeita Monica Aguiar, destacou o investimento da Prefeitura em diferentes formas de ensino, afirmando: “a nossa gestão tem trabalhado para melhorar a educação do município, e esse programa é uma dessas ações. A lousa é uma nova ferramenta para que os professores possam proporcionar aos seus alunos uma aula cada vez mais dinâmica, utilizando a tecnologia, qualificando ainda mais a nossa educação”.

Licitação em Horizonte – A pregoeira oficial da Prefeitura Municipal de Horizonte, Rosilândia Ribeiro da Silva, confirma que foi realizado no último dia 09 de junho último, o Pregão Presencial, julgamento pelo menor preço por lote, com a finalidade da aquisição por parte da Prefeitura, de todo o material de consumo, limpeza e descartáveis destinados a diversas secretarias do município. Ou seja, a administração Chico César outra vez na estrada para realizar um dos melhores governos em favor do povo horizontino.

1- E como fica mesmo a situação de alguns deputados estaduais que são tidos como infiéis a seus partidos, mas, continuam a usufruir deles na Assembleia Legislativa? Pergunta feita. 2- O excelente ex-secretário de Saúde do Estado do Ceará, Arruda Bastos, poderá ser candidato a Deputado Estadual. A Grande Fortaleza e o Maciço de Baturité aguardam sua definição. 3- Setores da imprensa especializada insatisfeitos com uma conhecida figura da gestão pública , que aliás, já chegou, inclusive longe demais à custa de padrinhos. Quem se arrisca a comentar? 4- Presidente do PSDC, deputado Ely Aguiar, vai iniciar uma série de viagens e encontros políticos, na capital e interior. Claro, 2018 está à beira do caminho. 5- De acordo com recente levantamento que fizemos, juntamente com outros companheiros, calçado em informações que nos chegam do interior, é ainda muito cedo para apontarmos vilões nas administrações municipais, mas os bons já começam a se sobressaírem. Fiquem atentos, fiquem ligados e vocês vão ficar sabendo..

Farmácias municipais atuam de forma descentralizada

Setor passou a contar com onze farmácias no município; somente os medicamentos do Programa Alto Custo continuam disponibilizados na Central

Desde março deste ano o setor de assistência farmacêutica da Secretaria de Saúde da prefeitura de Americana vem atuando de forma regionalizada, com o direcionamento dos usuários para as farmácias mais próximas dos seus locais de residência. Com a regionalização, o setor passou a contar com onze farmácias distribuídas no município; somente os medicamentos do Programa Alto Custo continuam disponibilizados na Farmácia Central.

A medida tem como objetivo melhorar o fluxo da farmácia central, organizar melhor o processo de distribuição de medicamentos, reduzir o tempo de espera dos usuários na fila e melhorar o acesso, para que as pessoas não tenham apenas a farmácia central como único ponto de referência para obter os medicamentos.

Por meio das onze farmácias do município, moradores tem acesso aos medicamentos da assistência básica, como analgésicos e antibióticos, por exemplo. As farmácias estão localizadas nos bairros Mathiensen, Jardim São Paulo, Jardim Ipiranga, Parque Gramado, Parque das Nações, São Domingos, São Vito, Zanaga, Praia Azul, Jardim Alvorada, além da Farmácia Central.

De acordo com a coordenadora do setor, Daniela Batagin Santarosa Domingues, a regionalização é uma necessidade prevista pelo Programa de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, como um processo de organização do sistema, para possibilitar a melhoria do acesso à população, além de prestar um atendimento qualificado, sob a supervisão de um responsável técnico. “As pessoas têm como hábito procurar a farmácia central, achando que apenas lá irão encontrar o medicamento que precisam, quando na realidade as outras farmácias também podem e devem ser utilizadas”, explicou.

Para ela, uma das razões que têm levado usuários a optarem apenas pela farmácia central é falta de informação, o que leva as pessoas a acreditar que por ser uma farmácia com maior fluxo terão a garantia de que irão encontrar o medicamento. “Nós mapeamos os principais medicamentos utilizados, de acordo com o local de residência dos usuários, portanto, basta que eles procurem pela farmácia mais próxima que irão obter o produto”, enfatizou Daniela.

A coordenadora esclarece que somente não haverá como retirar o medicamento se o mesmo estiver em falta, situação que também pode ocorrer na farmácia central, uma vez que os produtos chegam primeiro no almoxarifado e são distribuídos para as farmácias.

Daniela lembra ainda que a população poderá obter os medicamentos do programa “Aqui tem Farmácia Popular” em diversas farmácias particulares da cidade; dentre os medicamentos que podem ser retirados gratuitamente nos estabelecimentos que possuem esse programa estão o Dipropionato de beclometasona (200mcg, 250mcg e 50mcg spray) e o Salbutamol (100mcg spray), ambos para o tratamento da Asma; o Metformina (500 e 850mg) comprimido, o Glibenclamida (5mg) comprimido, Insulina Humana NPH e Regular, indicados para o tratamento da Diabetes; Atenolol (25mg) comprimido, Captopril (25mg) comprimido, Propranolol (40mg) comprimido, Hidroclorotiazida (25mg) comprimido, Losartana potássica (50mg) comprimido e Enalapril (10mg) comprimido, esses utilizados para o controle da pressão arterial. Para a obtenção desses medicamentos é necessário que o usuário apresente o CPF, um documento com foto e a receita médica.

Já nas farmácias municipais e a de alto custo (central), para a retirada dos medicamentos se faz necessário apresentar, além da receita, o comprovante de endereço, RG, CPF e o cartão SUS.

Confira a relação de farmácias municipais:

Vila Mathiensen – Rua Alfazema, 316
São Vito – Rua Chucri Zogbi, 540
Jardim Ipiranga – Rua Itambé, 236
Antônio Zanaga – Rua Ari Barroso, 485
Jardim Alvorada – Rua dos Asteróides, 298
Parque Gramado – Rua Ema Italia Bufarah, sem número
São Domingos – Rua Salvador Giordano, 320
Parque das Nações – Rua Austrália, 288
Jardim São Paulo – Rua das Poncianas, 900
Praia Azul – Rua Maranhão, sem número, ao lado do Centro Comunitário
Farmácia Central – Rua Dom Pedro II, 87

Para saber o horário de funcionamento de cada farmácia, o usuário deverá acessar o site da Secretaria de Saúde.

Seis municípios pernambucanos são desabilitados do Farmácia Popular

Programa deixa de atuar em Araripina, Petrolina, Caruaru, Gravatá, Goiana e Camaragibe

Publicado em 03/07/2017, às 14h35

Seis municípios pernambucanos tiveram unidades do programa Farmácia Popular do Brasil desabilitadas nesta segunda-feira (3). A medida foi publicada através da portaria Nº 1.630 de 30 de junho do Diário Oficial da União e faz parte de um plano de corte de gastos do Governo Federal.

Os municípios atingidos pela determinação do Ministério da Saúde são: Araripina e Petrolina, no Sertão do Estado; Caruaru e Gravatá, no Agreste; Goiana, na Mata Norte; e Camaragibe, no Grande Recife. As mudanças no programa do Governo foram anunciadas pelo ministro Ricardo Barros no início do mês passado. Segundo o ministério, dos R$ 100 milhões investidos na rede própria das farmácias populares anualmente, 80% era destinado ao pagamento de aluguéis e salários de funcionários.

ALTERNATIVAS

Os medicamentos poderão ser adquiridos através do programa Aqui Tem Farmácia Popular, vinculado a farmácias da rede privada, ou ainda nas farmácias municipais.

Farmácia Popular: dez municípios gaúchos devem desativar as unidades até o fim do mês

Em Bagé, Erechim, Gravataí, Montenegro, Passo Fundo, Santiago, São Francisco de Paula, São Leopoldo, Uruguaiana e Torres, população vai ter de buscar remédios em farmácias privadas ou postos de saúde

Dez municípios do Rio Grande do Sul aparecem em uma lista que determina a desativação de unidades do Programa Farmácia Popular, publicada pelo Ministério da Saúde, nesta segunda-feira. Bagé, Erechim, Gravataí, Montenegro, Passo Fundo, Santiago, São Francisco de Paula, São Leopoldo, Uruguaiana e Torres devem perder as unidades. Com isso, o Estado passa a contar com farmácias populares em 16 cidades. No total, consta a desabilitação de 265 unidades em 229 municípios de todo o Brasil.

A medida foi tomada pelo governo federal após o anúncio de que não serão mais destinados recursos à Rede Própria do Farmácia Popular, que incluía 367 unidades. Com a mudança, quatro medicamentos da lista do Sistema Único de Saúde (SUS) que antes eram distribuídos nas farmácias da rede serão entregues pelas prefeituras, em postos de saúde. Os demais deverão ser retirados em estabelecimentos privados, associados ao programa “Aqui tem Farmácia Popular”, com distribuição gratuita à população ou pagamento de uma diferença no valor que não é repassado pela União.

Em São Leopoldo, no Vale dos Sinos, a Farmácia Popular fica localizada no centro da cidade e atende de 140 a 160 pessoas por dia. Os seis funcionários serão remanejados para outras unidades de atendimento do município. Conforme o secretário de saúde do município, Fábio Bernardo, o fechamento da unidade deve ocorrer durante o mês e, depois, os medicamentos serão distribuídos na Farmácia Municipal. No entanto, há uma preocupação com a sobrecarga do atendimento no local. “Hoje nós já temos uma população considerável que vai na Farmácia Municipal, mas isso vai acrescentar um número maior de pessoas. Já estamos até pensando em trocar a farmácia de local, mas hoje os recursos são insuficientes”, adverte.

Em Gravataí, na região Metropolitana, a medida também é vista de maneira negativa pelo secretário da Saúde, Laone Pineda. O município vai investir em materiais de divulgação para explicar à população quais medicamentos devem ser retirados direto nas farmácias privadas. ”Vamos ter que orientar a população, explicar. Mostrar às pessoas o que a farmácia do município entrega”, explica.

Já o município de Santiago, na região Central, se antecipou à medida e fechou a Farmácia Popular ainda no dia 31 de maio. Segundo o prefeito Tiago Gorski, com o indicativo de encerramento do programa e o atraso nos repasses, a medida foi antecipada, mas está prejudicando os moradores. “É extremamente negativo o impacto para a população porque é mais um programa que deixa de ser atendido, principalmente porque quem usava eram as pessoas de baixa renda”, considera. Cerca de duas mil pessoas eram atendidas no local mensalmente e agora passaram a buscar medicamentos nos postos de saúde.

O Ministério da Saúde defende que, antes, a maior parte dos valores era destinada à administração dos estabelecimentos e o objetivo agora é aumentar os repasses para compra de medicamentos. O órgão disse que vai aumentar o valor repassado anualmente aos estados e municípios, de R$ 5,10 para R$ 5,58 por habitante.

O uso de medicamentos durante o aleitamento

Nem todos os medicamentos passam para o leite

O incentivo ao aleitamento materno é unanimidade entre os profissionais da saúde. São poucas as situações em que ele é desaconselhável. Assim, é muito importante que a sociedade em geral dê suporte aos pais para que mantenham essa prática, de forma exclusiva, até os seis meses de vida. Às mães têm de ser dado todas as informações possíveis para que esse momento sublime da vida não seja transformado em inquietações.

Medos e aflições são naturais quando a mãe faz uso de medicamentos durante o período do aleitamento. A maioria dos remédios é compatível com o ato de mamar no peito. Nem todos os medicamentos passam para o leite. Entre os que aparecem no leite, alguns se apresentam em pequenas concentrações, insuficiente para causar danos ao bebê. Por exemplo, os antidepressivos sertralina e paroxetina são mais seguros do que a fluoxetina.

Todo medicamento usado, mesmo em um adulto, baseia-se na relação entre o risco e o benefício que ele provoca. O médico, ao escolher o medicamento, procura as melhores alternativas. Quando os medicamentos apresentam maior risco à criança, é possível monitorar as concentrações do medicamento no sangue da mãe e/ou do bebê. Além disso, mesmo em quantidades menores, os efeitos da substância podem ser controlados. A mãe precisa verificar mudanças nos padrões de sono da criança, da respiração ou das fezes.
Obviamente, nem todos os medicamentos foram testados com as nutrizes, por questões de risco e éticas, porém muitos medicamentos têm seu uso histórico nas mães que amamentam, desses estudos, se sabe quais são os que apresentam menores riscos. Alguns medicamentos são mais seguros para os bebês e o médico pode escolhê-los.

Existem três categorias de medicamentos quanto sua segurança durante a lactação. Tem aqueles que é sabidamente seguros, por sua história de uso em crianças. Aqueles que podem ser usados, porém merece atenção sobre seus efeitos sobre o bebê. E aqueles totalmente contraindicados. Nesse caso a o aleitamento deve ser substituído, preferencialmente por leites provenientes de bancos de leite. Na impossibilidade do leite natural de outras mães, o uso de preparações substitutas do leite materno.

A OMS elaborou um documento em que apresenta situações médicas aceitáveis. Do mesmo modo, o Ministério da Saúde mantém uma lista dos medicamentos classificados quanto a sua segurança no uso durante o aleitamento. De um modo geral, apenas hormônios e medicamentos antineoplásicos (contra o câncer) são contraindicados. Nas demais classes de medicamentos, sempre é possível encontra-se um opção mais segura.

Se ainda tiver dúvidas, encaminhe sua dúvida para o Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM) do curso de Farmácia da Unisantos. O contato pode ser pelo e-mail cim@unisantos.br ou por carta endereçada ao CIM, avenida Conselheiro Nébias, 300, 11015-002.

Grupo RD alcança 1.500 lojas próprias

Coluna do Broad
04 Julho 2017 | 05h00

A RD, grupo de farmácias que detém as marcas Raia e Drogasil, inaugurou a loja de número 1.500 em Alphaville, São Paulo. A rede, composta apenas por lojas próprias, é a líder do setor e uma das maiores em número de lojas em todo o varejo do Brasil. Com uma projeção de abertura de 200 lojas para 2017, a RD ingressa em três novos Estados ainda este ano: Ceará, Piauí e Maranhão. (Dayanne Sousa)

Venda De Marca Própria Aumenta 26% Nas Farmácias Pague Menos

Sexta, 30 Junho 2017 19:00 Escrito por Paulo Piratininga
Rede atrai e fideliza clientes em busca de itens com valores mais acessíveis

Em busca de produtos mais acessíveis e compatíveis com sua renda nas gôndolas das farmácias, os consumidores brasileiros aquecem o segmento de marcas próprias.

Nas Farmácias Pague Menos, por exemplo, a venda de artigos do gênero cresceu 26% no ano passado em comparação a 2015, com 20,6 milhões de unidades comercializadas e faturamento de R$ 354 milhões.

O portfólio de linha própria da rede aumentou 12% e passou a abranger 1.239 itens de cosméticos, higiene pessoal, perfumaria e primeiros socorros, vinculados a marcas como Amorável, Dauf, Pague Menos, Power Vita, Balance, ProVider, Gnano, Hiulife, Cepura, Atividay, Speed+ etc. A categoria registra 6% de participação no faturamento total da companhia e em torno de 20% se contabilizados apenas os não medicamentos.

“Nosso projeto de expansão geográfica priorizou, nos últimos anos, cidades com o máximo de 80 mil habitantes, com menor poder de compra em proporção às grandes capitais, o que contribuiu para elevar a demanda nesse segmento”, acredita o gerente de compras especiais, Franzé Barros. O investimento nessa categoria também propicia elevar a fidelização do cliente e a fixação de marca. “Hoje temos 72 fornecedores ativos especialmente para a marca própria, distribuídos por todas as regiões do país”, complementa.

Sobre as Farmácias Pague Menos

As Farmácias Pague Menos são a primeira rede varejista presente nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. Mantêm um crescimento médio anual (CAGR) de 20% nos últimos dez anos, um dos maiores índices de crescimento contínuos do Brasil. Contam hoje com 995 lojas, cerca de 530 unidades do Clinic Farma e mais de 22 mil colaboradores que atuam em 345 municípios.

Unidade do Farmácia Popular será fechada em Araraquara, diz prefeitura

Verba do governo federal para o programa vai para as secretarias de Saúde, que devem aumentar o estoque de remédios para compensar o fechamento.

Por G1 São Carlos e Araraquara

30/06/2017 15h19

Sem verbas, Farmácia Popular vai fechar as portas em Araraquara, SP

A Unidade do Farmácia Popular de Araraquara (SP) será fechada até o término do estoque de remédios, segundo comunicado da prefeitura. O dinheiro do governo federal gasto com todas as unidades próprias do país vai agora para as secretarias municipais de Saúde, que devem aumentar o estoque de remédios para compensar o fechamento.

“A responsabilidade da manutenção e provimento de medicamentos era do Ministério da Saúde, que tomou a decisão de fechar o programa e manter apenas as farmácias credenciadas, que fornecem medicamentos gratuitos em três programas: hipertensão, diabetes e asma. Em contrapartida iremos incrementar a distribuição de medicamentos nas unidades de saúde”, contou a secretária de Saúde de Araraquara, Eliana Honain.

O último lote de medicamentos chegou há cerca de 20 dias e deve durar no máximo 15 dias, segundo a secretária. A mesma grade de medicamentos oferecidas pelo programa está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Recursos

Ao todo, 367 unidades do Farmácia Popular em todo o Brasil deixaram de ser custeadas pelo governo federal, após decisão do Ministério da Saúde. Segundo o governo federal, estados e municípios terão um incremento de 10% para a compra de medicamentos da atenção básica do SUS, equivalente a R$ 100 milhões por ano.

Uma alternativa para a população é o programa Aqui tem Farmácia Popular, disponível em farmácias privadas credenciadas diretamente com o governo federal. Os medicamentos podem ser retirados gratuitamente ou com descontos nos preços.

Farmácias populares ligadas à Farmarcas crescem 80% em número de lojas em um ano e meio

30 de junho de 2017 Ray Santos

A aposta em um modelo de farmácias atrativas, com aparência chamativa, instalações práticas e preços competitivos fez com que as  lojas das redes populares ligadas à Farmarcas conquistassem um expressivo crescimento no mercado.

Em relação ao número de farmácias, as redes Ultra Popular, Super Popular e Maxi Popular começaram 2016 com 255 lojas abertas em todo o país e no fim do primeiro semestre de 2017 atingiram a marca de 461 estabelecimentos, um crescimento de mais de 80% em menos de um ano e meio. Porém, o mais relevante é a conquista de mercados estratégicos que pareciam muito complexos pela distância geográfica, como é o caso de aberturas de unidades em Manaus, Acre e Pará.

Em relação ao faturamento os dados também são positivos, apenas em números relacionados à 2016, somando todas as lojas das redes populares, se obtém um índice de crescimento orgânico no faturamento de 83,44%, chegando ao montante de R$683 milhões; em 2015, o valor foi de R$372,5 milhões. Os números são o resultado da soma do crescimento do número de lojas e do aumento do faturamento individual.

“Temos o objetivo de atuar nas mais variadas localidades do país, por isso, montar uma logística para atender associados nessas localidades e acompanhar os ótimos resultados obtidos é fundamental para a Farmarcas. Isso garante que não existem fronteiras dentro do país para esse modelo inovador de farmácia”, explica Edison Tamascia, presidente da Farmarcas, acrescentando que já existem lojas em 18 estados.

Posicionamento estratégico

As redes populares possuem um posicionamento estratégico bem definido: serem reconhecidas em qualquer lugar do Brasil como referência em preço baixo ao consumidor com um alto nível de atendimento, mesclando isso à padronização de layout e excelência na gestão.

“Infelizmente, ainda se tem uma percepção por parte dos empreendedores de que lojas populares não priorizam a qualidade e a boa gestão, mas com o modelo adotado e os resultados apresentados quebramos esse paradigma. A satisfação dos proprietários das lojas é tão positiva que grande parte está projetando ou abrindo novas farmácias”, conta Tamascia.

A Farmarcas busca proporcionar constante capacitação para as farmácias das redes associadas e um modelo de gestão de negócios inovador, oferecendo facilidade no acesso a informações estratégicas para a tomada de decisão.

Outro benefício se dá na negociação coletiva com fornecedores, como ocorre com a obtenção de taxas mais competitivas junto às operadoras de cartão de crédito e débito e com compras em condições comerciais agressivas.

Porém, para que os resultados sejam atingidos é necessário que os associados se atentem a uma séria de ajustes que proporcionam a excelência nas operações, tendo um acompanhamento muito próximo por parte da sede central, localizada em São Paulo. Mas, para as farmácias, as estratégias são passadas de forma simples e ágil, permitindo que o proprietário tenha maior foco e assertividade em ações que visem o crescimento do negócio.

Fonte: Dsop Educação Financeira

Expansão Drogaria Araújo

A Drogaria Araújo, comandada por Modesto Araújo, empresa familiar com 111 anos de existência, ainda não está em primeiro lugar entre as maiores redes de farmácias do país, mas está chegando perto. Não para de abrir filiais. Este ano inaugura 40 novas lojas em todo o estado. Só este mês foram abertas três filiais em BH (Lourdes, Praça Tiradentes e Caiçara) e uma em Ibirité. As próximas unidades a serem inauguradas no interior são as de Pará de Minas, Itaúna, Divinópolis e Nova Serrana. Atualmente, a Araújo, conta com um total de 7 mil funcionários, o que, decididamente, não é pouco.