Operação que investiga rede de farmácias cumpre mandados de busca e apreensão em Jundiaí

Policiais apreenderam objetos e documentos que serão utilizados nas investigações. Trabalho conjunto do Ministério Público com a Receita Federal começou há mais de três anos.

Por G1 Sorocaba e Jundiaí

28/06/2017 18h27

Operação que investiga rede de farmácias cumpre mandados de busca e apreensão em Jundiaí

Uma operação que investiga uma rede de farmácias por suspeita de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Jundiaí (SP), nesta quarta-feira (28).

As investigações são feitas pela Receita Federal e o Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial ao crime Organizado (Gaeco).

Os dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Jundiaí por policiais do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) de Campinas. Na cidade, não há mandados de prisão. Os policiais apreenderam objetos e documentos que serão utilizados nas investigações.

Os promotores apuram desde a utilização de laranja até a simulação de compra e venda de medicamentos. Tudo era feito para burlar impostos e permitir a venda de remédios por um preço mais baixo do que de concorrentes.

A investigação começou há cerca de três anos e meio depois que a Secretaria Estadual da Fazenda apontou indícios de fraudes fiscais realizados pela rede de farmácias. Segundo a denúncia do Ministério Público, o proprietário da farmácia teria criado várias empresas de fachada em nome de parentes para lavar dinheiro e sonegar impostos.

Na região de Campinas, foram cumpridos outros seis mandados em diversos endereços e, inclusive, em uma imobiliária. Os promotores do Gaeco e policiais do Baep fizeram várias apreensões, como computadores, celulares e documentos. Todo o material vai passar por análise.

Operação do MP cumpre mandados em Campinas sobre investigação de crimes em rede de farmácias de SP

Ação foi feita em seis endereços na cidade na manhã desta quarta-feira (28). Empresa é de suspeita de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos.

Por G1 Campinas e Região

28/06/2017 11h41

Promotores do Ministério Público (MP) cumpriram seis mandados de busca e apreensão em Campinas (SP) na manhã desta quarta-feira (28) na operação que investiga crimes em uma rede de farmácias com sede em São José dos Campos (SP). A empresa é suspeita de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos.

Segundo a operação, os mandados foram cumpridos em endereços residenciais e de empresas de pessoas ligadas ao grupo responsável pela rede Farma Conde. Um dos locais é uma imobiliária na Avenida Marechal Carmona.

Os responsáveis pelo cumprimento dos mandados são equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – ligado ao MP -, da Fazenda e da Receita Federal, com apoio das polícias Civil e Militar.

A empresa tem lojas em todo o estado de SP, sendo três em Campinas, segundo o site oficial da rede. A operação foi batizada como "Monte Cristo".

Em nota enviada à imprensa, o Grupo Conde considerou a ação desta quarta "arbitrária e abusiva".

Apreensões

Entre os materiais aprendidos estão documentos, computadores e celulares, que foram levados para a sede do Ministério Público de Campinas. Em um dos endereços, no entanto, os promotores apreenderam uma arma que estava com o registro vencido, e foi encaminhada para o 1º Distrito Policial da cidade. O proprietário dela foi detido para prestar depoimento e foi liberado em seguida.

No mesmo local um homem foi identificado como foragido e preso por falta de pagamento de pensão alimentícia. A prisão dele não tem relação com a operação na rede de farmácias.

No estado, os mandados – 67 ao todo – também foram cumpridos nas cidades de São José dos Campos, Jacareí (SP), Caçapava (SP), Caraguatatuba (SP), Ubatuba (SP), São Paulo (SP), Araçatuba (SP), entre outas.

Denúncia

Segundo a denúncia do Ministério Público, o proprietário da farmácia teria criado várias empresas de fachada em nome de parentes para lavar dinheiro e sonegar impostos. O objetivo da fraude era obtenção de vantagem ilícita ao grupo, com a diminuição do custo final dos produtos.

A investigação começou há cerca de três anos e meio, após a Secretaria Estadual da Fazenda de São Paulo identificar indícios de fraudes fiscais. São investigados o proprietário da Farma Conde, os parentes e as empresas em nome deles – como a própria Farma Conde.

Segundo o MP, a Justiça de São José também determinou, a pedido dos promotores do Gaeco, o sequestro de 60 imóveis e o bloqueio de ativos financeiros de diversas empresas ligadas ao grupo.

Outro lado

De acordo com a empresa, ação do MP nas instalações do Grupo Conde no interior paulista foi "arbitrária e abusiva". Na nota enviada à imprensa, o grupo afirma que "trata-se de uma retaliação dos promotores ao pedido da empresa de encerramento das investigações, que já duram quatro anos, sem qualquer evidência de irregularidade".

O grupo informou também que atua com correção e respeito à lei e sempre esteve à disposição para esclarecimentos e apresentação de documentos. "Serão tomadas todas as medidas judiciais cabíveis em relação às ilegalidades cometidas contra a empresa", completa a nota.

Fechamento de unidades da Farmácia Popular afetará pacientes do Alto Tietê

Até agosto, governo federal vai fechar unidades próprias do programa e repasse será feito às secretárias municipais de Saúde.

Por Diário TV

27/06/2017 20h36

Governo Federal vai fechar unidades do programa Farmácia Popular

Até agosto o governo federal vai fechar todas as unidades próprias do Programa Farmácia Popular. O dinheiro gasto com elas vai agora para as secretarias municipais de Saúde que devem aumentar o estoque de remédios pra compensar o fechamento das unidades. Mas em Poá, essa mudança está pegando muita gente de surpresa.

Quem vai até a unidade em Poá, já não encontra remédios. “A resposta que dera é que não tem os medicamentos e que vai fechar”, disse o aposentado Pedro Rodrigues Cunha

O aviso informa o público que falta pouco pro encerramento das atividades das unidades da farmácia popular, que disponibiliza medicamentos de graça ou pelo valor de custo.

O governo federal anunciou que, a partir de agosto, vai destinar R$ 100 milhões anuais, que antes iam pra Farmácia Popular, para estados e municípios fazerem a compra direta de medicamentos oferecidos, por exemplo, nos postos de saúde.

O governo federal defende que a medida ampliará o acesso da população aos medicamentos, já que, em 2016, apenas 20% da verba repassada ao programa Farmácia Popular foi pra compra de remédios, o restante, segundo o Ministério da Saúde, foi pra gastos com a infraestrutura de unidades, como a de Poá.

Tem gente que não concorda com a medida, principalmente, os que não querem ter que ir aos postos de saúde. “Nos postos de saúde é um descaso tremendo. Não tem remédio e o atendimento é péssimo. Pessoas incapazes em frente, atendendo a gente”, disse a aposentada Jesuíta Santos Amaral.

Enquanto uns vão sentir falta, outros estão longe disso. Um asilo atende 43 idosos. As funcionárias fazem a separação diária porque todos tomam remédios. Mas nenhum vem da Farmácia Popular. “Eu pego a medicação na rede básica nos postos. Todos estão disponíveis. O que tem de graça na Farmácia Popular, também tem no posto. Alguns medicamentos quando estou em falta, retiro quando for reestabelecido”, explica a cuidadora Izabel Tomaz.

Segundo a direção do asilo, 25% por cento dos remédios usados são manipulados, o que segundo a Izabel sai mais barato do que comprar na Farmácia Popular, mesmo com o desconto por lá.

Os outros 75 % dos medicamentos, não tem custo já que saíram de postos de saúde. Por isso a cuidadora, aprovou a mudança do destino dos repasses. “Se for bem fiscalizado e funcionar, está ótimo”

O Ministério da Saúde explica ainda que a rede própria da Farmácia Popular vai ser fechada, mas o projeto "Aqui tem Farmácia Popular" que funciona dentro de farmácias privadas, continua normalmente e vai ser, inclusive, ampliado.

A prefeitura de Poá disse que essa rede credenciada tem parceria com sete drogarias da cidade, mas não se manifestou sobre a falta de remédios, como disse uma das entrevistadas. Informou apenas que estuda incorporar nos postos de saúde os remédios da Farmácia Popular que ainda não fazem parte da rede municipal.

OMS: excesso de antidepressivo faz mais mal do que a depressão

por Daniel Brunet
27/06/2017 08:05

O ato público pela saúde mental que o Canal Futura fez, quinta passada, com transmissão pelo Facebook, abordou um dos grandes perigos modernos: O uso massivo e indiscriminado de antidepressivo.

É que o estudo da Organização Mundial da Saúde, divulgado em 7 de abril passado, aponta que esse excesso de consumo de medicamentos "cria um problema maior do que a depressão".

A questão foi lembrada pelo psiquiatra Paulo Amarante, doutor em Saúde Pública e pesquisador titular do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Fiocruz.

Ele ressaltou que as pessoas que administram melhor o uso desses medicamentos apresentam resultado de “cura” melhor do que aqueles que fazem uso contínuo do mesmo.

Além dele, participaram do bate-papo Mara Faget, diretora médica e de assistência do Instituto Philippe Pinel, e Sofia Amaral, documentarista da Agência Pública de Jornalismo Investigativo.

Cofen participa de Consulta Pública da ANVISA sobre Vacinação em Farmácias

Durante o ato, foi defendido que os serviços de Enfermagem devem ser gerenciados por profissionais Enfermeiros nas salas de vacina

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), através dos membros da Câmara Técnica de Legislação e Normas – CTLN e da Câmara Técnica de Atenção à Saúde – CTAS, participou da consulta pública nº 328, de 24 de abril de 2017, realizada pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que tratou sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação, além de discutir regras para a realização de vacinação nas farmácias.

Após análise foi verificado que a consulta é de relevância pública e de interesse da Enfermagem, pois, após a apreciação da minuta, alguns temas foram evidenciados. No texto do artigo 6º – “O estabelecimento que realizar o serviço de vacinação deve ter um responsável técnico e um substituto” – foi ressaltado o profissional responsável técnico de sala de vacina deve ter nível superior. Portanto, o enfermeiro seria o mais adequado ao serviço, já que traz em sua formação qualificação teórica e prática para o pleno desenvolvimento de todas as atividades relacionadas a imunobiológicos.

Outro ponto destacado pelos presentes foi o artigo 7º da consulta pública que traz a seguinte redação: “Os serviços de vacinação devem contar com o profissional legalmente habilitado para desenvolver as atividades de vacinação durante todo o período em que o serviço for oferecido”. Novamente o artigo não fez referência a qual profissional da área da saúde será considerado legalmente habilitado, tampouco qual o grau de escolaridade mínima exigido para o desenvolvimento de tal atividade laboral ou se haverá necessidade de formação complementar proveniente de curso de capacitação.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem sua maior força de trabalho representada quantitativamente e qualitativamente pela equipe de Enfermagem. Os membros das Câmaras Técnicas representantes da autarquia federal ressaltam que, além da Enfermagem integrar conhecimento técnico e científico, pressupostos legais do exercício profissional que garante a ética e a legalidade, esses profissionais asseguram à sociedade uma assistência segura e de excelência nos serviços públicos de saúde.

Por isso, o Cofen esclarece, mais uma vez, que os serviços de Enfermagem devem ser obrigatoriamente gerenciados por profissionais Enfermeiros, que também são responsáveis pela supervisão do Técnico e do Auxiliar de Enfermagem nas salas de vacina nos serviços de saúde durante todo o período de funcionamento das instituições.

Fonte: Câmara Técnica de Atenção à Saúde – CTAS

Dicas para economizar na compra de remédios

Quer dicas para economizar com medicamentos? Veja aqui uma lista de como conseguir comprar remédios mais baratos e economize!

Andreia Silveira

27/06/2017 – 08:42

Quem faz uso de medicamentos contínuos sabe o quanto os preços dos medicamentos aumentam. Em todo o primeiro semestre do ano, o Governo autoriza esses aumentos em mais de 19.000 tipos de remédios.

A lista dos medicamentos que sofrem essa mudança nos preços se divide entre terapêuticos fortemente concentrados, terapêuticos sem evidência de concentração e terapêuticas moderadamente concentradas. Esses medicamentos possuem um valor máximo para vendas e também um “x” de aumento, conforme a classe, respectivamente.

Nesse ano, o aumento foi permitido de até 4,76%, porém, já oferece uma grande diferença para os consumidores que precisam dos medicamentos. A boa notícia é que existem formas de economizar com medicamentos. Confira algumas!

Como economizar com medicamentos

Se você tem que comprar um determinado remédio, então não tem como fugir de gastar com a aquisição, não é mesmo? Porém, você pode conseguir driblar os altos preços nos medicamentos. Quer saber como? Conheça alguns jeitos:

– Descontos nos laboratórios farmacêuticos

Você pode aproveitar vários programas de descontos dos laboratórios farmacêuticos, incluindo para o caso de doenças crônicas. Mas para isso, você precisa se cadastrar no laboratório que disponibiliza o remédio. O cadastro é realizado por telefone ou pelo próprio site e você poderá retirar o medicamento com a receita em mãos.

– Descontos em farmácias conveniadas aos planos de saúde

Para atrair mais beneficiários e melhor atendê-los, os planos de saúde oferecem descontos em medicamentos. Com esse benefício, os beneficiários conseguem economizar muito mais ao comprar o remédio que precisa. Este pode ser oferecido tanto na própria farmácia do plano, como é o caso da Unimed, como também através de programa de desconto.

Para aproveitar o benefício, é preciso apenas ter um convênio médico e verificar se a operadora contratada oferece essa vantagem. Fique atento, pois cada operadora possui a rede ou redes credenciadas. Peça sempre a lista para o seu plano e compre o medicamento no estabelecimento que faz parte do benefício.

Além disso, você precisa se atentar, já que não são todos os medicamentos que entram na lista de descontos.

– Farmácia Popular

Ela se encontra tanto na rede própria do Governo como também em uma rede de comércio varejista. Na lista disponível dos medicamentos da Farmácia Popular, você pode encontrar os medicamentos gratuitos e também os que possuem descontos excelentes.
A lista é vasta e você só precisa ter uma receita médica para usufruir o benefício.

– Outras formas de economizar com medicamentos

Você também pode pesquisar em várias redes de farmácias, pois as diferenças entre valores de uma para outra pode ser bem grande. Além disso, peça descontos e não é porque se trata de uma farmácia que não há margem para negociação. Mostra preços mais baixos na concorrência e peça para diminuir e não apenas fazer o mesmo.

Você também pode optar por comprar medicamentos genéricos, já que, por regra, tende a ser mais barato. E por falar em genéricos, verifique vários laboratórios e opte pela compra do mais em conta. Para facilitar, peça ao seu médico para receitar o remédio pelo princípio ativo, ao invés do nome da marca.

E não se esqueça! Remédios para o tratamento de diabetes, hipertensão, asma e até os anticoncepcionais são encontrados na lista do Programa Farmácia Popular. Peça ao seu médico para receitar um desses.

Por: Andreia Silveira, colaboradora do site PlanodeSaúde.net

Farmacêuticos questionam negócio da maconha estatal no Uruguai

(Arquivo) Uma planta de maconha é vista em Caloto, Colômbia, no dia 23 de maio de 2016 – AFP/Arquivos

AFP
26.06.17 – 19h43

Os farmacêuticos do Uruguai se mostram céticos sobre a rentabilidade da venda de maconha sob o controle do Estado, segundo declarações difundidas nesta segunda-feira.

Os donos de farmácias, locais onde se deveria vender a maconha com fins recreativos no âmbito de uma lei de regulação aprovada em 2013, se mostram preocupados pela quantidade de inscritos no registro que permitirá o acesso à maconha estatal, e a consequente viabilidade do negócio.

“Até agora não vimos nada concreto, não há um cronograma, não sabemos como vão preparar as pessoas que vão vender”, disse ao jornal El Observador Martín Álvarez, gerente geral da San Roque, uma das maiores redes de farmácias do Uruguai.

O governo anunciou que a venda de maconha em farmácias, que estará disponível para cidadãos e residentes legais que se inscrevam em um registro oficial, começaria em julho.

Desde que começou o processo de inscrição, em 2 de maio, 4.339 pessoas foram registradas, segundo dados do Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (IRCCA).

“Se temos 5.000 possíveis clientes disseminados por todo o país, e a maioria deles estaria em Montevidéu, teríamos apenas 10 ou 20 clientes por mês no interior, o que de nenhuma forma é negócio”, disse Álvarez ao jornal.

O presidente da Associação de Farmácias do Interior, que reúne os estabelecimentos fora da capital, Fermín Aguiñarena, disse à rádio local Carve nesta segunda-feira que “muitos (farmacêuticos) estão esperando para ver o que acontece (…) para se registrarem” ante o IRCCA.

“Precisamos fazer os cálculos”, afirmou Aguiñarena. O volume máximo mensal de compra de “40 gramas, a 0,30 de dólar, dá 12 dólares por mês. Isso tem que ser multiplicado pela quantidade de usuários. (…) Se forem 10 não dá resultado”.

O Uruguai aprovou uma lei de Regulação da Cannabis que habilita três mecanismos para ter acesso legalmente à droga: o autocultivo em casa, o cultivo cooperativo em clubes e a venda de maconha produzida por empresas privadas controladas pelo Estado através de farmácias, última etapa que resta para implementar completamente a norma.

Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo abrem 40 oportunidades de emprego para PCD

As vagas estão distribuídas em São Paulo e no Rio de Janeiro

O Grupo DPSP – administrador das marcas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo – está com 40 vagas de emprego para pessoas com deficiência que tenham interesse em atuar como auxiliar de atendimento ao público, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Para participar do processo seletivo é preciso ter ensino fundamental completo e idade mínima de 18 anos. A experiência com atendimento ao público não é exigida, mas pode ser um diferencial do candidato. Os currículos podem ser encaminhados para:

andreia.barbosa@dpsp.com.br . A empresa oferece salário, vale transporte, vale alimentação, vale farmácia, cesta básica, assistência médica e odontológica, além de plano de carreira.

ATENDIMENTO À IMPRENSA | IMAGEM CORPORATIVA
Monica Agnello – monica.agnello@imagemcorporativa.com.br
(11) 3526-4569

Farmácias tomam conta da avenida do CPA, em Cuiabá

DIÁRIO DE CUIABÁ

Quem transita pelas principais vias da Capital fica com a sensação de que há uma farmácia em cada esquina. E é quase isso. Com menos de sete quilômetros de extensão, a Avenida do CPA, em Cuiabá, tem 20 desses estabelecimentos. O ápice da overdose é um trecho de 200 metros, entre o viaduto do CPA e a Rua da Cereja, onde estão concentradas seis lojas.

Há no segmento uma preferência pelos pontos de esquina. É o fenômeno das cornershops, uma estratégia para ter maior visibilidade e atrair os consumidores que ziguezagueiam em busca de ofertas e descontos. Nessa disputa, entram também as garrafas de chá e café, as cadeiras de espera, estacionamento e até brinquedoteca.

Com 285 farmácias e drogarias, Cuiabá tem um estabelecimento para cada 1,9 mil habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que essa relação seja de uma para 8 mil habitantes. Sinal de tempos “hipocondríacos e narcísicos”, diz o psicanalista Mario Corso. Em duas décadas, o número de farmácias cresceu 45% na cidade.

Mas essa proliferação não é exclusividade de Cuiabá, que ocupa a nona colocação no ranking das capitais brasileiras. Nos últimos anos, a febre se alastrou para municípios do Interior. Mato Grosso conta, atualmente, com 1812 farmácias e drogarias comerciais, o que significa um salto de 45% em cinco anos (dados do Conselho Regional de Farmácia do Estado, o CRF-MT, indicam que em 2013 existiam 1249 estabelecimentos). Ou seja: uma farmácia para cada 1,6 mil habitantes, proporção próxima da Capital.

O que explicaria o fenômeno? A indústria farmacêutica tem o diagnóstico na ponta da língua: o crescimento da classe média, o aumento da expectativa de vida, a diversificação do negócio e o melhor acesso a diagnósticos e tratamentos seriam algumas das causas da expansão. “O aumento da quantidade de farmácias é reflexo da demanda por qualidade de vida, de estar bem consigo mesmo. É uma demanda dos tempos modernos e, além disso, o Brasil está envelhecendo”, avalia o presidente da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto.

Há, no entanto, quem considere o boom de estabelecimentos farmacêuticos sintoma do descontrole de uma complexa engrenagem envolvendo laboratórios, médicos e pacientes e que leva ao excesso de medicalização da vida. Autor do livro Voltando ao Normal (Versal Editores, lançado no Brasil em 2016), o renomado psiquiatra norte-americano Allen Frances afirma que milhões de pessoas saudáveis – incluindo crianças – estão tomando remédios sem necessidade. Ao contrário do que muitos pensam, a culpa, segundo ele, não é do nosso atual ritmo alucinante de vida, mas da “inflação diagnóstica” induzida pelos fabricantes de pílulas. “A vida sempre foi difícil. O crescimento de transtornos mentais não ocorre porque a vida está mais estressante ou porque estamos adoecendo mais. Está relacionado com o interesse comercial dos laboratórios, o desorganizado sistema médico e alguns critérios de diagnóstico mais frouxos – diz Frances, em entrevista por e-mail.

Na avaliação da psicóloga Helivalda Pedroza Bastos, a dependência de pílulas foi gerada, ao longo dos anos, a partir de ações deliberadas dos laboratórios para disseminar a “cultura do remédio”. A pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) diz que as pessoas passaram a confiar mais nos comprimidos do que na própria resiliência. Uma das consequências seria o uso abusivo de medicamentos, como a Ritalina, utilizada no tratamento do transtorno de deficit de atenção e hiperatividade (TDAH), sobretudo em crianças e adolescentes. Em 10 anos, o consumo do medicamento saltou 775% no país.

Pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o médico Flavio Danni Fuchs, autor do livro Farmacologia Clínica e Terapêutica, afirma que o ser humano é movido pelo “instinto de cura”. Em busca de alívio, lota as farmácias, que são vistas como uma espécie de “paraíso”, onde há solução para quase tudo: “As pessoas são suscetíveis a imaginar que os remédios são mais eficazes do que realmente são. Muitas coisas têm uma resposta independentemente do tratamento. É o famoso efeito placebo. Por isso, costumo dizer para meus pacientes: não aça nem da doença nem do remédio o centro da sua vida”.

LEGISLAÇÃO – Presidente do CRF-MT, o farmacêutico Alexandre Henrique Magalhães, 37 anos, diz que “ao mesmo tempo que pode parecer um número elevado de farmácias é preciso analisar também a distribuição geográfica desses estabelecimentos. Pois existem localizações que podem estar desprovidas ou com acesso difícil e do outro lado podemos ter localizações com estabelecimentos em número excessivo. Uma análise que deve ser feita junto com a quantidade de estabelecimento é quanto à distribuição deles e ainda como se apresenta esse estabelecimento para sociedade”, disse.

Vários conselhos de farmácias no país defendem leis de zoneamento urbano, estabelecendo distância mínima entre as lojas, poderiam evitar a alta concentração que estimula a automedicação. Houve, recentemente, a tentativa de incluir essa exigência em uma legislação federal, mas não vingou. Entidades como a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) argumentam que a medida fere princípios constitucionais como os da “livre iniciativa, da livre concorrência e do livre exercício de qualquer atividade econômica”.

O modelo de negócio inspirado nas drugstores norte-americanas é alvo de críticas. O médico José Ruben Bonfim, coordenador da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos (Sobravime), defende que as farmácias e drogarias deixem de ser estabelecimentos comerciais, que também vendem produtos de higiene e beleza, e sejam apenas estabelecimentos de saúde. É o que determina a Lei 13.021, sancionada em 2014, mas ainda pendente de regularização. Membro do Fórum Sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, Bonfim considera fundamental o fim do enquadramento de medicamentos como isentos de prescrição médica. Essa distinção, segundo ele, “só interessa ao mercado” e leva as pessoas a acreditarem que os produtos com essa classificação não causam danos à saúde.

“É um problema muito sério. Você entra numa farmácia e é só estender a mão e sair enchendo uma sacola de venenos. Um remédio, mesmo autorizado pela Anvisa, pode ser um veneno. Não tem cabimento se vender anti-inflamatórios do jeito que se vende no país. Muito tardiamente passamos a controlar os antibióticos. As tragédias que estamos vivendo são tragédias ocultas”, disse.

Autora do livro Tarja Preta, a jornalista Marcia Kedouk lembra que “medicamentos salvam e prolongam vidas e não faz sentido ser contra eles”: “A questão é o excesso. Muitos dos nossos males não são tratáveis com comprimidos e a medicalização cria uma ditadura da felicidade. Todo mundo precisa estar sempre bem e feliz. Acontece que sentimos dor e tristeza, ansiedade, medo e desânimo. Faz parte da natureza humana e nem sempre requer um remédio”.

Convênio Farmácia DPSP recebe prêmio pelo segundo ano consecutivo

São Paulo — O Convênio Farmácia DPSP recebeu este mês o prêmio Fornecedores de Confiança 2017, pelo segundo ano consecutivo. A premiação é realizada pela editora Segmento, a partir da metodologia Net Promoter Scores (NPS) — indicada pela Harvard Business School — que tem como missão avaliar o grau de comprometimento de clientes em relação a uma empresa.

“O maior valor deste prêmio é que ele indica o nível de satisfação das empresas conveniadas com a qualidade do nosso serviço. Uma preocupação constante do nosso trabalho”, fala Mathias Pereira, Gerente de Novos Canais do Grupo DPSP – companhia que administra as marcas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo.

Entenda o benefício — O Convênio Farmácia é um benefício atraente para as empresas contratantes e também para seus funcionários. Ao realizar a adesão, a empresa passa a ceder ao colaborador um valor mensal para compras em farmácias, garantindo também o acesso a medicamento e itens de farmácia com descontos especiais. O custo é automaticamente debitado na próxima folha de pagamento de salário.

Para os empresários trata-se de mais uma opção de benefício para cuidar e reter talentos, com descontos na folha de pagamento e sem custo adicional. Já para os funcionários este é mais um caminho prático e economicamente interessante, além de ser um meio de cobrir gastos emergenciais. | http://www.dpspconvenios.com.br.