Em assembleias extraordinárias, farmacêuticos iniciam debate sobre convenção coletiva

05/06/2017 – 10:43 / Atualizado em: 05/06/2017 · 10:43 Por: Assessoria de Imprensa

Com o objetivo de discutir a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) dos farmacêuticos empregados nas farmácias no Estado, o Sindifato (Sindicato dos Farmacêuticos do Tocantins) inicia, na quinta-feira, 8 de junho, em Palmas, uma série de três assembleias gerais.

Depois da Capital, ainda serão realizadas assembleias extraordinárias em Gurupi, no dia 9 de junho, e em Araguaína, no dia 13 de junho. Ao todo, o Estado tem cerca de 1.600 farmácias, que empregam 1.800 farmacêuticos.

Atualmente, o piso dos farmacêuticos está em R$ 3.750,00. “Com as assembleias gerais, o Sindifato terá poderes para fazer as negociações e buscar a justa reposição a este valor”, explica o presidente do sindicato, Pedro Henrique Goulart Machado Rocha.

A assembleia de Palmas vai ocorrer na sede do Sindifato, localizada na quadra 404 Sul, alameda 11.

Confira, abaixo, o edital completo

EDITAL DE CONVOCAÇÃO – ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA – SINDICATO DOS FARMACÊUTICOS DO ESTADO DO TOCANTINS – SINDIFATO – 02.889.429/0001-07.

O Presidente do Sindicato, em uso das suas atribuições legais e estatutárias, CONVOCA todos os Farmacêuticos do Estado do Tocantins, sindicalizados ou não, especificamente aqueles que laboram no setor do comércio varejista e atacadista de medicamentos, para participarem da ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA a ser realizada nas seguintes datas, horários e locais:

EM PALMAS/TO, no dia 08 de junho de 2017 às 19:30 horas. Na sede do sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins, localizado na Quadra 404 Sul, Avenida LO 11, lote 4, sala 8 em Palmas/TO.

EM GURUPI/TO, no dia 09 de junho de 2017, às 19h30 horas. No Campus I, do Centro Universitário UnirG, localizado na Rua Antônio Nunes da Silva, 2195 – Parque das Acácias. Gurupi – TO.

EM ARAGUAÍNA/TO, no dia 13 de junho de 2017, às 19h30. No auditório do Hotel Relicário, localizado na Avenida José de Brito, 777 – St. Anhanguera, Araguaína – TO. Para tratarem da seguinte ordem do dia:

a) leitura do edital convocatório; b) elaboração, discussão e aprovação da Pauta de Reivindicações a ser remetida à representação patronal, visando efetivação da CCT-2017/2018; c) votação para a aprovação da aludida pauta; d) autorização para que a Diretoria do Sindifato possa firmar acordo administrativo, com a assinatura da CCT, com ou sem mediador e na sua inviabilidade, conceder poderes para que seja ajuizado o competente DC; e) Compor Comissões de Negociação; f) deliberar sobre as contribuições e mensalidades; g) assuntos gerais da categoria. Não havendo número legal de presentes na primeira convocação, a segunda se realizará 30 minutos após, já com qualquer número de presentes. As deliberações tomadas nesta Assembleia prevalecerão para todos os fins de direito, e a ela se vinculam os trabalhadores sindicalizados ou não à entidade convocante. Palmas/TO, 03 de junho de 2017. Ass. Pedro Henrique Goulart Machado – Presidente.

Panvel abre nova loja em Ponta Grossa nesta semana

A rede Panvel de Farmácias, uma das maiores do Sul do Brasil, irá inaugurar outra unidade em Ponta Grossa. Após estrear no município em abril com a loja localizada na esquina da Avenida Bonifácio Vilela com a Rua Francisco Burzio, agora uma nova loja será aberta nesta semana na Rua Balduíno Taques, esquina com a rua Nestor Guimarães, na Vila Estrela. O imóvel é novo e foi construído em um terreno de 850 metros quadrados. Como diferencial, a área de vendas é ainda maior que a da primeira unidade, e conta com 253 m², por trazer a classificação ‘beleza e bem estar’. Aos clientes, são 15 vagas de estacionamento próprio.

O Gerente Regional no Paraná da Panvel, Fernando da Rosa, afirma que Ponta Grossa, com seu potencial de desenvolvimento, não poderia ficar de fora dos planos da Panvel. “O motivo é a prospecção de novos negócios na região. A rede é bem forte em Curitiba e entende que no interior do Paraná também tem mercado, onde estamos atendendo de maneira forte, como Londrina. E Ponta Grossa, polo com mais de 340 mil habitantes, já estava há algum tempo na prospecção de novos negócios”, reforça.

A abertura desta segunda unidade em um curto espaço de tempo (dois meses), segundo o gerente, é normal da rede. E assegura que a primeira loja em Ponta Grossa já registra boa aceitação. “É difícil fechar a entrada em uma cidade com apenas uma unidade. Entendemos que quando há o direcionamento para uma operação, não é possível demonstrar todos os serviços. Quando fechamos com Ponta Grossa já tínhamos esses dois negócios, e estamos tendo boa aceitação, com clientes que já compraram e retornando, fazendo a fidelização”, informa.

Para esta nova operação, 13 pessoas foram contratadas, todas de Ponta Grossa. E por ser uma loja na categoria ‘beleza e bem estar’, conta com alguns diferenciais. “A loja conta com uma ampla linha de produtos importados”, informa.

A loja já está pronta e depende apenas da liberação da Prefeitura de Ponta Grossa para abrir as portas. O grupo acredita que esta liberação ocorra nesta terça (6) ou quarta-feira (7). Assim que receber o documento, iniciará o atendimento.

Escolha do ponto foi estratégica

De acordo com o gerente da rede no Paraná, a escolha daquele ponto para a instalação (na Vila Estrela) foi bastante estratégico. “Fizemos um estudo e entendemos que a região tem um potencial de consumo alto, e por ter varejo próximo ajuda, como supermercado e clinicas médicas”, disse. A escolha de um terreno maior e de esquina também foi estratégica, segundo ele, para poder contemplar diversas vagas para veículos e evitar que os clientes sofram com a falta de estacionamento.

Grupo segue prospectando

Mesmo agora com duas unidades em Ponta Grossa, a Panvel segue analisando os mercados, com a possibilidade de novas operações não apenas para a principal cidade dos Campos Gerais, mas também para a região. “Seguimos prospectando e não somente em Ponta Grossa, mas toda a região. A empresa tem a intenção de seguir investindo no Paraná, já que teve bom aceite e então continuará a investir em produtos, serviços e atendimento. A Panvel também tem consciência que vai contribuir para o PIB da região, por trazer mais empregos”, conclui.

Crise faz com que população procure por medicamentos genéricos

O consumidor está dando prioridade ao preço em relação à marca na hora de adquirir medicamentos

por Da Redação
Publicada em 05/06/2017 14:47:05

A possibilidade de economia sem riscos, proporcionado pelos medicamentos genéricos está fazendo com que grande parcela da população já considere essa opção na hora da compra.

Os dados são resultados da pesquisa Análise do perfil de compra dos consumidores de medicamentos, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC).

Segundo a pesquisa o número de brasileiros que consideram essa opção na hora da compra é bastante expressivo, sendo que 37% dos consumidores apontam que adquiriram medicamentos dessa modalidade, outros 32% compraram os de marcas e 31% compraram uma mescla dos dois tipos.

“Os genéricos já venceram uma desconfiança inicial e natural que enfrentaram no mercado e hoje já fazem parte das opções de escolhas dos consumidores, eles possuem um grande potencial competitivo por causa da economia que ele proporciona, sendo que os preços são fundamentais na escolha”, analisa Edison Tamascia, presidente da Febrafar, que encomendou a pesquisa.

Ele se refere ao fato de que a pesquisa também aponta a prioridade que o consumidor está dando ao preço em relação à marca na hora de adquirir medicamentos. Segundo a pesquisa, 45% dos consumidores, acabaram comprando produtos diferentes do objetivo inicial e a quase totalidade desses clientes buscavam economia.

“É importante reforçar, porém, que o cliente não está indo contra a indicação médica, mas sim buscando uma alternativa real, sendo que o genérico possui a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem que o medicamento original”, complementa Tamascia.

A pesquisa teve como objetivo apurar as características de compras de medicamento dos brasileiros, bem como o tipo de medicamento adquirido, o índice de troca de medicamento e os motivos que levaram a essa troca.

Segundo a pesquisa, dos entrevistados que foram às farmácias 72% adquiriram os medicamentos, contudo, apenas 24% compraram exatamente o que foram comprar, 31% modificou parte da compra e 45% trocaram os medicamentos por vontade própria ou por indicação dos farmacêuticos.

“Esse fato demonstra a existência de uma característica muito comum nos brasileiros que é não ser fiel ao produto que foi procurar em uma farmácia, ouvindo a indicação dos farmacêuticos. O principal fator de troca é o preço, demonstrando que o brasileiro se encontra mais preocupado com o bolso”, explica o presidente da Febrafar. Tal afirmação se baseia no fato de que a pesquisa constatou que 97% dos entrevistados que trocaram de medicamentos compraram uma opção de menor preço.

A pesquisa foi realizada com quatro mil consumidores de todos o Brasil que quando esses saíam das farmácias em que estiveram para efetuar a compra

Labfin/PROVAR abre inscrições para MBA Gestão de Negócios e Varejo Farmacêutico

Segunda, 05 Junho 2017 17:12 Escrito por Caroline Portes
O Labfin/Provar, da FIA – Fundação Instituto de Administração – está com inscrições abertas para o MBA Gestão de Negócios e Varejo Farmacêutico com início das aulas previsto este mês.

O curso tem como objetivo principal atualizar conhecimentos, apresentar e discutir conceitos e métodos relacionados com diferentes áreas de negócios do varejo farmacêutico. É destinado para profissionais com mais de quatro anos de experiência em cargos de gestão relacionados à indústria farmacêutica, varejo e distribuição farmacêutica, e que buscam aprofundamento e atualização nas questões relativas à gestão, evolução do varejo farmacêutico e às atividades relacionadas ao setor.

Entre as competências, este curso capacitará o aluno para: aplicação de conceitos aos negócios do varejo farmacêutico, suas práticas, técnicas e ferramentas gerenciais atualizadas; A tomar decisões em ambientes de alta competitividade; Aprimorar habilidades e competências de gestores e líderes de diferentes organizações com foco na ampliação de mercado, alinhando questões estratégicas, administrativas e operacionais a partir de aulas dinâmicas e debates com especialistas; inter-relacionar conceitos e aplicações entre as teorias e as práticas de varejo e mercado de consumo.

"O segmento farmacêutico é bastante competitivo e está em pleno crescimento no Brasil. E o mercado precisava de um curso com a especificidade de informações que este setor exige. Assim apresentamos uma visão ampliada, sistêmica e abrangente da gestão varejista, com enfoque nas estratégias e nas tendências do varejo farmacêutico no Brasil e no mundo, essa é a proposta do curso”, comenta Teresa Cristina Zanon, professora e coordenadora do curso no Labfin/Provar.

Segundo a professora, o grande diferencial deste curso é trazer a expertise da equipe do Labfin-Provar com enfoque mais estratégico e avançado de acordo com os critérios da Acreditação AMBA.

Algumas das disciplinas aplicadas durante o curso:

Economia e contabilidade gerencial;

Estratégia empresarial e Marketing estratégico;

Finanças corporativas;

Formação de preços e análise tributária;

Gestão varejista: mercados e formatos no Brasil e no mundo;

Gestão e criação de valor de marcas (Branding);

Comportamento e atitudes de compras no varejo farmacêutico;

Gestão de Operações no varejo;

Gestão de Projetos em sistemas de saúde;

Gestão de Trade Marketing no varejo farmacêutico;

Prevenção de Perdas no varejo;

Simulação Empresarial, entre outras.

Mais informações e inscrições podem ser realizadas pelo e-mail: ou pelo site: clubelabfinprovar.com

Curso: MBA Gestão de Negócios e Varejo Farmacêutico

Início das aulas: 06 de junho de 2017.

Dias: Terças-feiras, das 19h às 23h.

Local: FIA Pinheiros

Carga horária: 600 horas distribuídas entre:

400 horas-aulas de disciplinas presenciais

100 horas de disciplinas EaD (disciplinas suplementares)

100 horas de TCC.

Vereador tenta tranquilizar a população sobre o fechamento da “Farmácia Popular”

02/06/2017

Rodrigo Garcia/CMU

Vereador, Ronaldo Amâncio, explica que governo federal fechará as unidades próprias, mas o governo continuará atendendo por meio da rede credenciada das farmácias particulares

Relator da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Uberaba, vereador, Ronaldo Amâncio (PTB), discutiu com empresários do setor de farmácias e drogarias sobre as mudanças no programa “Farmácia Popular do Brasil”. A reunião aconteceu na sede do Sindicato da categoria, nessa semana, onde foi discutido sobre o anúncio do governo federal de fechar as unidades próprias do programa e manter o fornecimento dos medicamentos com desconto à população, somente por meio da rede credenciada. “A população e os pacientes em tratamento podem ficar tranquilos, pois não ficaram desassistidos”, afirma Amâncio.

O parlamentar disse que o Ministério da Saúde decidiu fechar, a partir desse mês de junho, 393 unidades da rede própria do programa Farmácia Popular, de distribuição de medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto. Agora, os produtos serão distribuídos pela rede de farmácia particular conveniadas. No caso de Uberaba, Ronaldo Amâncio disse que procurou se informar sobre o fechamento da unidade e segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até aquele presente momento, ainda não haviam recebido nenhum comunicado de corte do repasse para a manutenção da Farmácia Popular que fica localizada na avenida Dr. Fidélis Reis.

A maior preocupação se dá em virtude, dos pacientes que procuram alguns medicamentos específicos que não estão disponíveis nos estabelecimentos conveniados. Na rede própria, são ofertados, hoje, 112 remédios: já nas drogarias, com descontos, são disponibilizados à população apenas 32. Entretanto, os empresários revelaram ao vereador Ronaldo que quase 90% das pessoas que procuram remédios da “Farmácia Popular” são para controle da hipertensão, diabetes e asma – que garantem estão disponíveis em toda a rede credenciada das farmácias populares.

Mudança – Cada cidade onde as unidades forem desativadas irá adotar um procedimento diferente para continuar garantindo o fornecimento do medicamento da “Farmácia Popular”. Apesar desse não ser o caso de Uberaba, Ronaldo revelou que sugeriu a prefeitura transferir a unidade instalada no prédio alugado na Avenida Fidélis Reis para uma local especifico, como dentro de uma das UPAs. “Aproveitando a reformulação com a saída da Pró-Saúde na gestão das UPAs, certamente, esse seria um bom momento para promover as adequações necessárias para os pacientes que utilizam o programa para que não tenham prejuízos”. (LR)

Programa Farmácia Popular será descontinuado

Governo federal desativará 393 unidades ativas do benefício, mas promete repassar os recursos que eram destinados ao programa para os municípios

13:15 | 03/06/2017

Criado em 2004, o programa Farmácia Popular do governo federal em parceria com os municípios brasileiros será descontinuado. O benefício disponibiliza vários medicamentos gratuitos e descontos de até 90% para população. Em todo o País, são 504 unidades farmacêuticas habilitadas, sendo 393 delas ativas. Em Fortaleza, são três unidades.
Uma delas, localizada no Centro da cidade, é administrada 100% pelo Ministério da Saúde. As outras duas, que ficam nos terminais da Parangaba e Siqueira, são parcerias entre o governo federal e o município de Fortaleza. "O município aluga o espaço e arca com os pagamentos dos trabalhadores. Já o governo repassa o valor da manutenção do estabelecimento e os medicamentos", explica a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que todo o valor continuará sendo repassado aos municípios com o propósito de “aumentar o número de medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica” e “os estados/municípios possuem autonomia para dar continuidade às farmácias, provendo o financiamento completo ou com parte dos valores transferidos, caso julguem adequado”.

Segundo ainda o Ministério da Saúde, o programa custa para os cofres da União R$ 100 milhões. Atualmente, todas as cidades do Brasil recebem R$ 5,18 por cidadão para compra de medicamentos de assistência básica. De acordo com a pasta, a partir de agora, esse valor vai aumentar para R$ 5,58, por conta do “incremento” do valor que seria gasto com o programa Farmácia Popular.

Por meio da assessoria, o ministério argumenta que o custo administrativo para a manutenção das farmácias da rede própria chegava a 80% do orçamento do programa, custando quase R$ 100 milhões por ano, e apenas cerca de R$ 18 milhões, de fato, estavam sendo utilizados na compra e distribuição de medicamentos.

A assessoria da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza informou ao O POVO Online que não foi notificada sobre o fim do programa Farmácia Popular.

Redação O POVO Online

Preço de remédios genéricos em Campinas varia 868%, diz Procon

Maior diferença foi encontrada no medicamento Nimesulida, com valores que vão de R$ 1,86 a R$ 18,02. Pesquisa foi feita em dez drogarias com 66 produtos.

Por G1 Campinas e região

02/06/2017 17h08

O Procon de Campinas (SP) divulgou, nesta sexta-feira (2), uma pesquisa de preço dos remédios no município. Nos comparativos entre os genéricos, a maior diferença foi encontrada no medicamento Nimesulida, com valores que vão de R$ 1,86 a R$ 18,02, que equivale a uma variação de 868,82%. O balanço foi feito em dez drogarias da cidade com 66 produtos.

Já nos medicamentos de referência, a maior variação chegou a 378,51%. De acordo com o Procon, o preço do Amoxil vai de R$ 16,24 a R$ 77,71. O órgão ainda constatou que os remédios genéricos são 52,89% mais baratos que os de referência.

Foram pesquisados de 34 medicamentos de referência e 32 genéricos entre os dias 9 e 10 de maio. A pesquisa completa pode ser conferida no site do Procon Campinas.

Raia Drogasil é a maior farmácia do País em todos os requisitos

A companhia lidera em faturamento e número de lojas – conheça as outras redes do ranking. Setor de farmácias cresce 9,26% no primeiro trimestre
cred: Douglas Luccena / Grupo Padrão

A Raia Drogasil tem se consolidado trimestre a trimestre. Ela lidera o ranking da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) em faturamento e número de lojas.

No quesito faturamento, a companhia lidera o ranking das 27 redes de farmácias desde 2011. Atrás dela estão as Drogaria Pacheco São Paulo e as Farmácias Pague Menos. A Panvel, do Rio Grande do Sul, subiu uma posição, assumindo o quarto lugar. A Drogaria Araújo retornou à quinta colocação.

Em número de lojas, o estudo também mostra a Raia Drogasil na liderança dos grupos farmacêuticos, deixando para trás a Drogaria Pacheco São Paulo, Farmácias Pague Menos, BR Pharma (SP) e Panvel. O maior destaque na área foi o surgimento da D1000 Varejo Farma* – divisão de varejo da Profarma e controladora das redes Drogasmil, Farmalife, Tamoio e Rosário. Com as aquisições, o grupo saltou da 16ª para a oitava posição em um ano.

Veja o desempenho dos grupos farmacêuticos em faturamento e número de lojas, respectivamente:
Setor segue forte

O setor farmacêutico foi o que menos sofreu durante a crise econômica. E segue assim em 2017. Levantamento da Abrafarma mostra que, considerando as 27 grandes redes do País, o faturamento do varejo farmacêutico alcançou mais de R$ 10 bilhões no primeiro trimestre de 2017 – um aumento de 9,26% sobre o mesmo período do ano anterior.

A abertura de novas lojas foi o principal impulsionador do setor. Outro fator, segundo a Abrafarma, é o investimento em logística e centros de distribuição próprios e à política de preços.

O número de lojas cresceu 5,35%, passando de 5.962 em março de 2016 para 6.281 unidades, no terceiro mês deste ano. Mais de 3.335 empregos formais foram gerados, cerca de 1.680 mil deles para o cargo de farmacêutico. Ao todo, as grandes redes empregam 109.699 profissionais, sendo mais de 19.815 mil farmacêuticos.

Farmácia Escola fornece medicamentos gratuitos

A Farmácia Escola, localizada no campus da Universidade Estadual de Londrina (UEL), fornece medicamentos gratuitos para as comunidades externa e interna. Para a retirada desses remédios, os pacientes devem estar cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa é uma parceira com a prefeitura londrinense.

Segundo a farmacêutica-técnica e supervisora da Farmácia Escola, Sandra Iara Sterza, qualquer pessoa que tenha cadastro no SUS de Londrina tem direito aos medicamentos. "Mas há uma confusão, porque as pessoas acham que estamos fornecendo qualquer remédio gratuito, mas não."

Os remédios disponíveis na Farmácia Escola são os mesmos distribuídos no Postos de Saúde. "Os medicamentos são os que fazem parte da lista da Remume, Relação Municipal de Medicamentos de Londrina. É uma lista com levantamento de remédios feito pela prefeitura na cidade", explica Sterza.

A lista da Remume não é a mesma que contemplava a Farmácia Popular e, por isso, algumas pessoas fazem confusão. "Infelizmente, a lista de remédios da Farmácia Popular é outra. Outro programa. Às vezes tem um ou outro produto. As pessoas têm ligado muito aqui e outras se deslocaram de bairros distantes. Das pessoas que vieram, em busca do remédio gratuito, nenhuma tinha a prescrição com os remédios que temos disponíveis."

A Farmácia Escola começou funcionar com essa lista de medicamentos em 2 de maio. O horário de atendimento é das 8 horas ao meio-dia, e das 13 horas às 17 horas. Os telefones para contato são 3371-5611 ou 3371-4998.

Veja a lista dos medicamentos disponíveis pelo Remume:

LISTA DE MEDICAMENTOS
Ácido Acetilsalicílico
Ácido Fólico
Albendazol 400mg
Albendazol 40mg/ml
Amoxicilina 250mg/5ml e 150ml
Amoxicilina 500mg
Benzoato de Benzila 25%
Brometo de N-Butilescopolamina
Cefalexina 250mg/5ml
Cefalexina 500mg
Cloreto de sódio
Dexametasona 0,1%
Digoxina
Dipirona
Dipirona (sódica)
Eritromicina 500mg
Eritromicina 250mg/5ml
Gentamicina, sulfato (colírio)
Hidróxido de Alumínio
Ibuprofeno 50mg/ml
Ibuprofeno 600mg
Levotiroxina 100mg
Levotiroxina 25mg
Levotiroxina 50mg
Lidocaína Tópica 2%
Loratadina 10mg
Loratadina 1mg/ml 100ml
Metoclopramida, cloridrato
Metronidazol (geleia vaginal)
Metronidazol 250mg
Metronidazol 4%
Nistatina 25.000 UI/g
Nitrofurantoína
Omeprazol
Paracetamol 200mg/ml
Paracetamol 500mg
Permetrina 1%
Ranitidina, cloridrato
Sais para reidratação oral
Sinvastatina 20mg
Sinvastatina 40mg
Sulfametoxazol 4% + Trimetoprim 0,8%
Sulfametoxazol 400mg + Trimetoprim 80mg
Sulfato Ferroso 125mg/ml (25mg/ml-Fe)
Sulfato Ferroso 40mg

PROGRAMA DE TOXOPLASMOSE
Ácido folínico/ Folinato de cálcio 15mg
Espiramicina 1,5 MUI
Pirimetamina 25mg
Sulfadiazina 500mg

PROGRAMA MUNICIPAL DE ASMA E RINITE
Beclometasona 250mcg/dose – inalatório oral
Beclometasona 50mcg/dose – inalatório oral
Mometasona, furoato 50 mcg – inalatório oral
Salbutamol 0,4mg/ml – xarope 120ml
Salbutamol 100mcg/dose – spray

PLANEJAMENTO FAMILIAR
DIU unidade
Estradiol 5mg + Etisterona 50mg
Etinilestradiol 0,03 + Levonorgestrel 0,150
Lubrificante íntimo
Medroxiprogesterona, acetado 150mg
Noretisterona 0,35mg
Preservativo masculino e feminino

ANTI-HIPERTENSIVOS E HIPOGLICEMIANTES
Anlodipina 5mg
Captopril 25mg
Carvedilol 12,5mg
Carvedilol 25mg
Enalapril 10mg
Enalapril 20mg
Espironolactona 25mg
Furosemida 40mg
Glibenclamida 5mg
Hidroclorotiazida 25mg
Insulina Humana Regular 100 UI/ml – 10ml
Isulina NPH 100UI/ML – 10 ml
Losartana 50mg
Metformina 850mg
Metildopa 250mg
Propranolol 40mg

MEDICAMENTOS CONTROLADOS
Fenitoína 100mg
Fenobarbital 100mg
Fenobarbital 4% sol – 20ml
Zuclopentixol, decanoato 200mg/ml – 1ml

Marina Gallo
Grupo FOLHA

Em Ribeirão Preto, preço de um mesmo medicamento pode variar até 300%

Pesquisa do Procon encontrou um remédio genérico no município vendido por valores de R$ 15 até R$ 60

Leonardo Santos 04 Jun 2017 14h00

Pesquisa realizada pelos núcleos regionais da Fundação Procon-SP em 80 farmácias e drogarias de 11 cidades do interior e litoral do Estado revelou diferenças de até 868,82% nos preços dos medicamentos. Em Ribeirão Preto foram pesquisados os preços em oito drogarias, e a diferença de preços chegou a 300%.

Foram pesquisados 67 medicamentos, sendo 34 de referência e 33 genéricos. Entre os medicamentos de referência, a maior diferença de preço encontrada entre uma drogaria foi de 151,81% do medicamento Novalgina na embalagem de 500 mg/ml – gotas 10 ml. O maior preço encontrado foi de R$ 20,90 e o menor de R$ 8,30.

A pesquisa comparativa de preços de medicamentos foi realizada entre os dias 09 e 11 de maio.

Entre os medicamentos genéricos, a maior diferença de preço encontrada foi de 303,33% no medicamento Atorvastatina Cálcica na embalagem de 10 mg – 30 comprimidos. O maior preço encontrado foi de R$ 60,50 e o menor preço de R$ 15.

No Estado, o medicamento genérico Nimesulida, 100 mg, 12 comprimidos, foi encontrado em um estabelecimento da cidade de Campinas por R$ 18,02 e em outro, R$ 1,86 – diferença de 868,82% e de R$ 16,16 em valor absoluto, a maior do estado, segundo o Procon.

O órgão indica aos consumidores para que seja verificada a lista de Preços Máximos (PMC) dos medicamentos, que fica disponível no site da Anvisa e também nas farmácias e drogarias, que devem disponibilizá-la aos consumidores.

No ato da compra, o consumidor deve observar se o número do lote, prazo de validade e data de fabricação que constam na caixa do medicamento são iguais aos marcados nas cartelas ou frascos. E também se consta o número de registro no Ministério da Saúde na embalagem