Yogoberry quer retomar crescimento no Rio e no Brasil
Rede carioca de frozen yougurt tem nove unidades na cidade e espera chegar a 47 pontos de vendas entre quiosques e lojas; expectativa é crescer 30%
Rio de Janeiro – Quando foi criada, a rede de frozen yogurt Yogoberry logo virou sensação entre o público pela proposta de sorvete saudável com sabor de iogurte. Dez anos depois, a empresa carioca se reinventa e lança o modelo de quiosque para tentar voltar a crescer.
Criada pela empresária sul coreana radicada no Rio, Un Ae Hong, a Yogoberry abriu sua primeira loja em Ipanema e chegou a ter 120 franquias no país, 16 delas na capital fluminense. Hoje, são apenas 37 no Brasil, nove no Rio, e outras cinco lojas no Irã. Com o novo modelo de negócio, a empresária espera abrir dois quiosques e crescer 30% este ano.
"O cenário socioeconômico mudou bastante, mas a Yogoberry se sustenta na força da marca e na reputação junto aos consumidores e aos diversos fornecedores, com condições mais vantajosas para o franqueado e para o público final. Entre as estratégias da rede, está o lançamento do quiosque, que requer espaço e investimento menores. Além disso, sempre procuramos aumentar o mix de produtos, com lançamentos sazonais e liberdade para o franqueado escolher os produtos de acordo com o seu público e demandas", explica Un Ae.
O público da rede é bem abrangente, e atinge mulheres e homens entre 25 e 60 anos, além de crianças, majoritariamente das classes A e B. Pelo estudo de viabilidade da Yogoberry, o Rio tem capacidade para 17 quiosques e 30 lojas, principalmente nas zonas sul, oeste e no centro.
A proposta é que os quiosques estejam em shoppings e galerias pela grande movimentação e por terem o tamanho e estrutura adequados para receber uma Yogoberry. Antes da instalação do ponto, a rede avalia fatores como principais vias de acesso, classe social predominante, localização, dias e horários de funcionamento do comércio local, visibilidade do ponto, entre outros.
Investimento
Un Ae diz que a empresa não pretende centralizar esforços em promover apenas um modelo de negócios, no entanto, destaca que as taxas do quiosque são menores do que aquelas cobradas da lojas.
"Treinamos todos os nossos funcionários para atender os clientes com respeito e simpatia e manusear os produtos com máxima higiene, em um ambiente de loja moderno e impecável. Tudo isso se reflete em cada produto da Yogoberry", valoriza a empresária, destacando que os preços seguem uma tabela nacional.
Ao optar por esse novo modelo de negócio, o franqueado pode economizar cerca de R$ 55 mil. Para uma loja a partir de 30 m² é preciso desembolsar aproximadamente R$ 235 mil, que inclui R$ 120 mil para instalação de maquinário e mobiliário, além de R$ 50 mil de capital de giro. O faturamento médio mensal é de R$ 50 mil com retorno em 36 meses.
Já no quiosque, o investimento é de R$ 180 mil, com R$ 70 mil para instalação e R$ 50 mil para capital de giro. A estimativa é que o faturamento médio mensal seja de R$ 70 mil, superior ao da loja justamente pela localização privilegiada. O retorno é de 36 meses.
Thaise Constancio
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