Brasil será autossuficiente em fármacos para câncer

Segunda, 22 Maio 2017 17:06 Escrito por Charles Magno
O Brasil deverá tornar-se autossuficiente em fármacos para o diagnóstico e tratamento de câncer e outras doenças com a construção do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cujo projeto detalhado começa a ser desenvolvido pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul).

Atualmente, o Brasil compra os insumos da Argentina, Rússia e África do Sul. Para atender à demanda anual de 2 milhões de procedimentos em medicina nuclear, o país importa cerca de US$ 15 milhões (cerca de R$ 48 milhões) em radioisótopos que são processados e enviados a mais de 400 hospitais e clínicas brasileiras.
Na assinatura do acordo de cooperação técnica entre a Cnen e a Amazul, o secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Elton Santa Fé Zacarias, garantiu que o ministério dará todo apoio à construção do RMB Brasileiro.
“Estamos confiantes na capacidade técnica da Amazul e da Marinha do Brasil para desenvolver esse projeto”, afirmou Elton Santa Fé Zacarias. “O ministro Gilberto Kassab entendeu a luta de tirar do papel grandes projetos como o navio oceanográfico, o satélite geoestacionário e o superlaboratório Sirius. Faltava o RMB e por isso tenho muito orgulho de participar deste momento”, acrescentou. Disse, ainda, que o Ministério da Saúde deverá participar também do financiamento do projeto.

A serviço da vida

“O RMB é a tecnologia nuclear a serviço da vida”, sintetizou o professor José Augusto Perrotta, coordenador técnico do projeto na Cnen. O reator produz radioisótopos que são usados na fabricação de fármacos para diagnóstico e tratamento do câncer e outras doenças;
“Para nós, o RMB tem um incalculável valor social, já que coloca a tecnologia nuclear a serviço da saúde dos brasileiros, salvando vidas e melhorando a qualidade de vida dos pacientes”, afirma Ney Zanella dos Santos, diretor-presidente da Amazul. “Além disso, promoverá uma sinergia de conhecimento com o Programa Nuclear Brasileiro.”
“A demanda reprimida de radioisótopos tanto na rede pública quanto na particular é muito grande e será melhor suprida quando o RMB estiver operando em sua plena capacidade”, reforçou o presidente da Cnen, Paulo Roberto Pertusi. Ele lembrou que a pesquisa a partir do RMB contribuirá também para o Programa Nuclear da Marinha e o Programa de Desenvolvimento de Submarinos.
“O projeto traz soberania ao país na área da saúde”, observou Silvia Maria Velasques de Oliveira, presidente da Sociedade Brasileira de Biociências Nucleares. “O reator é importante para produzir material para diagnóstico e terapia, mas também precisamos pesquisar sintomas e doenças para as quais ainda não existem remédios. Não vamos precisar esperar pelo que é desenvolvido lá fora, mas poderemos produzir aqui os medicamentos de que a nossa população precisa”, acrescentou.
Para Marília Marone, diretora da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, a entidade continuará a mobilizar médicos, clínicas, institutos de pesquisa e outras instituições ligadas à medicina nuclear para apoiar o desenvolvimento do projeto.
O RMB terá outras aplicações além da medicina nuclear. Ele disponibilizará tecnologias que poderão ser aplicadas na agricultura, no meio ambiente e na indústria. Essas tecnologias permitem, por exemplo, testar materiais, localizar fissuras em superfícies como asas de avião ou verificar a quantidade de agrotóxicos contida em alimentos.

Convênio com a Finep

O projeto detalhado do RMB será desenvolvido por meio de convênio com a Financiadora de Projetos (Finep), no valor de R$ 150 milhões. O empreendimento, incluindo a construção do reator, absorverá investimentos de US$ 500 milhões (R$ 1,6 bilhão a câmbio atual), recursos que virão do Tesouro Nacional.
Também participará do desenvolvimento do projeto detalhado a Invap S.E., empresa pública argentina de tecnologia e projetos, uma das responsáveis pelo projeto básico do RMB.
A Amazul, co-executora do projeto, agregará a expertise de seus empregados que há décadas participam do Programa Nuclear da Marinha, Programa Nuclear Brasileiro e Programa de Desenvolvimento de Submarinos.
O projeto básico do RMB está pronto e o empreendimento já tem a Licença Prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Licença Local da Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear da Cnen.
O empreendimento será construído em terreno de 2 milhões de metros quadrados (cerca de 200 campos de futebol), parte cedido pela Marinha do Brasil e parte em processo de desapropriação pelo governo do Estado de S. Paulo, localizado ao lado do Centro Industrial e Nuclear de Aramar, em Iperó, onde também está sendo desenvolvido o reator para o submarino nuclear brasileiro.
“É um privilégio termos em São Paulo um projeto desta envergadura, que traz benefícios para a população e produção de conhecimento, numa região estratégica para o desenvolvimento do Estado de São Paulo, como é a região de Sorocaba”, observou o assessor da Casa Civil do governo do Estado de São Paulo, Ricardo Viegas, que representou o secretário Samuel Moreira no evento. “O governo do Estado, por meio da Casa Civil, está de portas abertas para dar o apoio necessário ao desenvolvimento desse projeto”, prometeu.

Sangue de dragão-de-komodo pode ser usado em medicamentos

Antes da pesquisa, o sangue do maior lagarto do mundo era visto como tóxico.

por Caroline Nunes seg, 22/05/2017 – 14:43

A Universidade George Mason, nos Estados Unidos, descobriu que o sangue do dragão-de-komodo possui substâncias que podem ser usadas como antibióticos. O estudo foi desenvolvido por especialistas durante quatro anos.

Os pesquisadores analisaram o sangue do animal em busca da identificação de peptídeos que tenham potencial para serem usados em remédios.De acordo com o bioquímico responsável pela pesquisa, Barney Bishop, os dragões-de-komodo se alimentam regularmente de carniça e raramente ficam doentes. “Isso se dá por conta das proteínas encontradas dentro do animal, chamadas de peptídeos antimicrobianos”, disse Bishop. Essas proteínas servem como mecanismo de defesa contra infecções. 

A proposta é de que esses peptídeos sejam utilizados para combater infeções por estafilococos, infecções no ouvido, fibrose cística e pneumonia. Será testado também em problemas dermatológicos, como queimaduras e dermatites. 

Segundo o bioquímico, os remédios poderiam combater bactérias resistentes, que matam cerca de 700 mil pessoas por ano.

Presidente do Cristália, Dr. Ogari Pacheco é reconhecido entre os 100 mais influentes da Saúde

22 de maio de 2017 8:33

O presidente do Conselho Diretor do Laboratório Cristália e fundador da empresa, Dr. Ogari de Castro Pacheco, foi reconhecido na categoria ‘Referência’ pelo Prêmio 100 Mais Influentes da Saúde.

A cerimônia de entrega da honraria aconteceu na última quinta-feira (18), no Salão Nobre Esporte Clube Sírio, em São Paulo. Esta é a segunda vez consecutiva que o médico e empresário foi reconhecido pelo prêmio. Em 2016, a premiação ocorreu pela categoria ‘Inovação’.

Além de estar à frente do Cristália, o Complexo Industrial Farmacêutico, Farmoquímico, Biotecnológico, de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 100% brasileiro, o Dr. Pacheco também preside a ABIFINA (Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades), atuando de maneira ativa na defesa dos interesses do setor.

O prêmio ressalta que o Dr. Pacheco já foi citado pela mídia nacional como o “Rei das Patentes”, por conta da intenção de inovar constantemente. Como base nisso, até o momento, o Laboratório Cristália possui 91 patentes registradas, marco que a posiciona como recordista nacional. Adicionalmente, o Cristália produz 53% dos IFAs (Insumos Farmacêuticos Ativos) utilizados em seus medicamentos, enquanto as indústrias farmacêuticas brasileiras importam mais de 90% desses IFAs. “Uma das grandes conquistas recentes do Cristália foi a obtenção do registro do primeiro IFA biotecnológico, obtido a partir da biodiversidade brasileira, após mais de uma década de investimentos em Biotecnologia. O IFA Colagenase representa um verdadeiro marco para a ciência brasileira. Em 2017, estamos focados na produção de medicamentos para o tratamento do câncer, especialmente os biológicos, que permitem tecnologias avançadas”, ressalta o empresário.

Para reunir os 100 nomes Mais Influentes da Saúde, o Grupo Mídia, organizador do prêmio, elencou cinco profissionais para cada uma das 20 categorias incluídas na premiação. O objetivo do prêmio é homenagear quem se destacou em diversas áreas relevantes para a saúde, contemplando executivos de hospitais, de operadoras de saúde, de empresas e outros players que fomentam o segmento. “O Prêmio 100 Mais Influentes da Saúde representa um importante instrumento de fomento do mercado, pois estimula o aprimoramento da indústria a cada ano, por meio da busca pela inovação, modernização e profissionalização da área como um todo. É com satisfação e sentimento de dever cumprido que recebo o prêmio, sobretudo por ter sido lembrado como Referência do setor”, conclui Dr. Pacheco.

Fundado há 45 anos, o Laboratório Cristália é um Complexo Industrial Farmacêutico, Farmoquímico, Biotecnológico, de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 100% brasileiro. É pioneiro na realização da cadeia completa de um medicamento, desde a concepção da molécula até o produto final, possui 91 patentes, sendo recordista nacional, e em anestesia, é líder de mercado na América Latina. Na vanguarda quando o assunto é inovação, produz 53% das matérias-primas dos seus medicamentos na planta Farmoquímica. Está presente em mais de 95% dos hospitais brasileiros, e é referência no âmbito internacional com exportação de princípios ativos e produtos acabados para mais de 30 países. Investe há 15 anos em biotecnologia, possuindo as primeiras plantas privadas de Biotecnologia do Brasil. O Grupo Cristália conta com cerca de 5.200 colaboradores considerando as empresas coligadas, como os laboratórios Sanobiol, IMA e Latinofarma.

FCE Pharma 2017 está mais completa

22 de maio de 2017

Evento traz soluções em logística, embalagens e atualização profissional para o setor farmacêutico

A edição deste ano da FCE Pharma, que abrirá as portas de 23 a 25 de maio, no São Paulo Expo, em São Paulo, está mais completa, com diversas inovações e muito conteúdo para visitantes, compradores e expositores. Com o intuito de trazer informações de qualidade e soluções inovadoras para os participantes, a FCE Pharma realizará o 2º Simpósio FCE ANF de Inovação e Ciência Farmacêutica, que tem como mentor o Professor Doutor Lauro Moretto. Resultado da parceria entre a NürnbergMesse Brasil, organizadora da FCE Pharma, e a Academia Nacional de Farmácia (ANF), o simpósio nasceu com a finalidade de incentivar e desafiar os participantes a inovar e criar novos produtos e serviços.

Entre as soluções no pavilhão, estão as embalagens para medicamentos e produtos farmacêuticos. Segundo o estudo Brasil Pack Trends 2020, elaborado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) em 2012, esse segmento aumentou 5,6% ao ano em valor e em volume entre 2011 e 2015.

De acordo com o Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/ FGV de fevereiro de 2017, coordenado pela Associação Brasileira da Embalagem (ABRE), só o segmento de cartolina e papel-cartão movimentou R$ 6 bilhões no último ano; embalagens metálicas, R$ 11,2 bilhões; e produtos de vidro, R$ 3,1 bilhões. O valor bruto da produção física de embalagens no Brasil chegou a R$ 64,3 bilhões em 2016, o que representou crescimento de 6,6% sobre 2015. A indústria farmacêutica tem um papel importante nos números, com blisters laminados, cartuchos de papel, cartão e frascos de vidro.

Logística Reversa e IoT são temas de destaque do Espaço Logístico

Garantir a integridade do produto destinado ao consumidor final é essencial para as indústrias farmacêutica e cosmética. Para isso, tecnologias como a internet das coisas (IoT – internet of things) já são aplicadas a equipamentos como empilhadeiras, esteiras, máquinas e sistemas de controle de temperatura. Conectados entre si, fornecem informações sobre o ambiente dos armazéns, segurança, operação, movimentação de estoque, entre outros. Além disso, a logística reversa é outra metodologia para assegurar o descarte correto de medicamentos com prazos de validade vencidos.

No Espaço Logístico, um espaço de conteúdo e exposição de empresas especializadas em guarda e transporte de cosméticos e fármacos, desenvolvido em parceria com a Revista Painel Logístico, os visitantes terão acesso às inovações atuais e também à Arena de Conteúdo Logístico, que traz casos de sucesso explicados por executivos de renome.

Entre os palestrantes, estão Luís Maurício Gardolinski, da StarTrade, que fala sobre o aumento de competitividade com desenvolvimento de embalagens e otimização de cargas, apresentando um caso com o conceito out of the box. Também serão apresentadas tendências em equipamentos de intralogística, boas práticas de gerenciamento de risco, entre outros temas igualmente relevantes. Acesse a programação completa neste link. A participação é gratuita para os visitantes.

II Simpósio FCE ANF de Inovação Farmacêutica

Ao longo da tarde de 23 de maio, primeiro dia da feira, o II Simpósio FCE ANF de Inovação Farmacêutica discutirá diversos temas que permeiam a pesquisa do setor no Brasil e no mundo. O encontro é organizado pela Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil / Academia Nacional de Farmácia (ANF) e a programação completa está disponível no site.

O conteúdo do Simpósio está dividido em dois eixos: o acesso aos programas de incentivos e a propriedade intelectual. Também abordará drug discovery, que é a descoberta de novos princípios ativos para o mercado atual. O presidente da ANF, Prof. Dr. Lauro Moretto, responsável pela grade, acredita que o Brasil já se aproxima da realidade regulatória e legislativa de cenários como o europeu, o norte-americano e o asiático. Ações como o Simpósio auxiliam na disseminação de tecnologias e novas pesquisas. “Nosso objetivo é mostrar as novidades das Ciências Farmacêuticas, como novas tecnologias, metodologias, geração de conhecimento novo para eliminar duplicações e ensaios desnecessários”, afirma. Moretto apresenta a sessão final do simpósio, a partir das 16h50, com o tema “A gestão do conhecimento com base nas diretrizes ICH Q12”.

Durante o dia, serão realizados os painéis “Inovação, Propriedade Intelectual e Informações tecnológicas: o que todo mundo deveria saber” (Henry Suzuki, Axonal Consultoria Tecnológica, das 14h10 às 14h40); “Drug Discovery: da modelagem à aplicação de novos fármacos na terapêutica” (Eduardo Pagani, Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, das 14h40 às 15h10); e “A Indústria Farmacêutica do futuro com base nos conceitos de Manufatura avançada ou Indústria 4.0” (Jair Calixto, Sindusfarma, das 15h50 às 16h20).

Rastreabilidade

Um dos assuntos que têm dominado os debates do setor farmacêutico é a implantação de tecnologias de rastreabilidade nas embalagens de medicamentos. Agora, essa mudança ganhou prazos mais definidos. Com as novas regras para o funcionamento do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, a indústria tem o prazo de um ano para a implementação de um sistema experimental.

Um dos padrões oferecidos pela entidade GS1 Brasil, Associação Brasileira de Automação, apoiadora do evento, é o GS1 DataMatrix, código bidimensional que é referenciado pelo órgão regulador como código de barras que será impresso nos rótulos dos medicamentos, contendo informações como GTIN – código de identificação do item padrão GS1, número do registro da apresentação do medicamento junto à Anvisa, número serial, validade e lote. Todos esses dados são exigidos pelo novo Sistema Nacional de Controle de Medicamentos. A GS1 Brasil é uma organização multissetorial sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços (código de barras e EPC/RFID), e comunicação (EDI e GDSN) na cadeia de suprimentos.

A lei (13.410/2016) define o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos – que garante a rastreabilidade para o setor farmacêutico – foi publicada em dezembro de 2016, a partir de alterações de legislação de 2009. A partir do novo texto, existe o prazo de um ano para que indústrias possam, em caráter experimental, receber e transmitir dados referentes a, no mínimo, três lotes de medicamentos através de tecnologias como o código bidimensional DataMatrix. Após essa etapa, oito meses serão destinados a análise e correções dessa experiência. Posteriormente, dentro de três anos, o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos deverá ser implementando de maneira integral no território brasileiro.

Fonte: 2PRÓ Comunicação

Rede Consumo Seguro e Saúde implanta sede em Sergipe

Evento ocorre no próximo dia 25 de maio, em Aracaju-SE.

Publicado: 22/05/2017 13:31
Última Modificação: 22/05/2017 17:03

A Rede Consumo Seguro e Saúde (RCSS), organização que discute a segurança de produtos e serviços e o impacto de seu consumo na saúde das pessoas, irá realizar um encontro no próximo dia 25 de maio, em Aracaju-SE, para a implantação de uma unidade da RCSS no estado.

A Anvisa compõe a RCSS junto com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A participação da Agência na RCSS se dá por meio das Vigilâncias Sanitárias Estaduais. As chamadas Visas foram mobilizadas e estimuladas pela Rede para reproduzir a fórmula criada em nível federal pela organização, com a finalidade de terem uma atuação alinhada e que ofereça mais efetividade do que as ações antes executadas individualmente.

O objetivo do evento, além de implantar uma representação da Rede no estado, é melhorar o intercâmbio de informações, experiências e alinhamento dos Planos de Ação para a organização, além de definir estratégias locais.

No encontro estarão representantes de várias instituições para a criação da Rede. A RCSS-SE será coordenada pela Coordenação Estadual de Vigilância Sanitária (Covisa/SES), pelo Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS), e pela Coordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor (Procon), além da participação de Ministério Público, Corpo de Bombeiros e outros órgãos de vigilância de mercado.

Coordenada pelo Grupo de Trabalho Brasil Consumo Seguro e Saúde, a RCSS tem representado o país em encontros internacionais e já realizou encontros em diversos estados com o intuito de multiplicar a integração entre os órgãos responsáveis pela proteção da segurança sanitária nas relações de consumo.

Saiba mais sobre a Rede.

Integravisa: reunião conclui Plano de Descentralização

Encontro promovido pela Anvisa reúne representantes do SNVS para discutir etapas do projeto de Qualificação da Gestão das Ações Prioritárias de Vigilância Sanitária.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 22/05/2017 11:55
Última Modificação: 22/05/2017 13:37

Entre os dias 18 e 19 de maio, a Anvisa promoveu uma oficina para finalizar o Plano de Descentralização e iniciar o Plano de Harmonização, que são etapas do projeto de Qualificação da Gestão das Ações Prioritárias de Vigilância Sanitária, o IntegraVisa. O evento ocorreu em São Paulo e reuniu 90 profissionais da área para discutir o processo de integração das ações de vigilância sanitária no país.

Além do Plano de Descentralização e o de Harmonização, o Integravisa também é formado pelo Plano de Gerenciamento. O objetivo do projeto é identificar, em conjunto, os requisitos necessários para a harmonização das 12 ações consideradas críticas para o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), considerando o risco, o impacto econômico, o nível de complexidade e o conhecimento específico para a sua realização.

Representantes das coordenações de vigilância sanitária de 50 municípios de dez estados brasileiros estiveram presentes no evento, que reuniu também representantes da Agência, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e membros do Grupo Técnico de Vigilância Sanitária (GTVisa).

O IntegraVisa é uma iniciativa da Anvisa, contando com o apoio do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. A próxima oficina do projeto será realizada em Brasília, nos dias 6 e 7 de julho, quando será encerrado o Plano de Descentralização.

Bristol-Myers Squibb investe em programas para incentivar a igualdade de gêneros e o empoderamento feminino

A igualdade de gênero é um assunto cada vez mais debatido dentro das corporações, mas, na prática, segundo um estudo realizado em 2016 pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo Instituto Ethos, a realidade ainda é bem diferente no Brasil.  O levantamento aponta que apenas 13,6% dos postos mais altos das 500 maiores empresas brasileiras são ocupados por mulheres, sendo que no quadro executivo, a proporção de homens é seis vezes maior que a de mulher (86,4% de homens, comparado com 13,6% de mulheres). *

Atenta a esse cenário e preocupada em fazer do ambiente corporativo um lugar que proporciona oportunidades iguais a todos, a biofarmacêutica Bristol-Myers Squibb, por meio do seu programa Diversidade & Inclusão tem mudado a forma como os altos cargos são distribuídos: hoje, as mulheres representam 57% da força de trabalho total, 56% dos cargos de liderança e 67% no comitê diretivo.

Mara D’Avella, diretora financeira e sponsor do projeto liderado pela área de Recursos Humanos explica que a ascensão das mulheres tende a ser impulsionada conforme outras mulheres vão conquistando promoções internamente: “Não só no Brasil, como em outros países, verificamos esse movimento. As pessoas acabam desenvolvendo uma empatia com seus colegas e naturalmente são atraídas para  trabalharem juntas. Se for uma mulher, ela puxa outra mulher. É uma mudança de cultura”. Desde que o programa foi lançado em 2015, a empresa vem disseminando o projeto por meio de treinamentos sobre o tema e incentivando grupos de colaboradores voluntários, que atuam em conjunto para ajudar a orientar as prioridades globais de D&I.

Dentro da estratégia de Diversidade & Inclusão da companhia, há ainda os PBRG’s (People & Business Resource Groups) – grupos de colaboradores que atuam em conjunto em uma das dimensões da diversidade para ajudar a orientar as prioridades globais de Diversidade e Inclusão focadas nas estratégias da força de trabalho, do local de trabalho e do mercado. “É uma excelente oportunidade para aprender novas habilidades, participar de eventos de aprendizagem e desenvolvimento contribuindo para os objetivos do negócio”, afirma Jennifer Wendling, diretora de Recursos Humanos. Mundialmente são oito grupos que compõem os PBRGs.

Na BMS Brasil há uma forte representatividade do grupo CLIMB, que tem por objetivo discutir e disseminar as informações na nova geração, os famosos Millennials, ou geração Y, a fim de fazer com que a empresa seja atraente à eles. Até o meio deste ano, teremos mais duas lideranças locais: o B NOW (Bristol-Myers Squibb Network of Women), voltado à inclusão das mulheres e o BOLD (Black Organization for Leadership and Development), com foco na  inclusão dos negros. Em cada um dos grupos, os voluntários participam de diversas atividades, como palestras e workshops voltadas ao desenvolvimento profissional e de competências relativas ao tema.

Com foco nos millenials,  há ainda o projeto BioAge que, por meio do envolvimento dos colaboradores em início de carreira, busca identificar oportunidades de melhorias na organização. O BioAge é formado por cerca de 35 estagiários e tem como objetivo incentivar os jovens a criarem projetos inovadores que façam a diferença na organização e, ao mesmo tempo, dar a oportunidade de interação entre os jovens talentos e os colaboradores mais experientes.

Outra iniciativa de D&I já implementada pela empresa é o programa de Mentoring e o Mentoring Reverso com líderes mais sêniores,  formatado para incentivar a ascensão profissional de homens e mulheres, porém, sempre assegurando igualdade de gênero no acesso ao programa. “Queremos ser uma empresa que atraia talentos diversos e tenha um ambiente de trabalho inclusivo e com diferentes representatividades, já que entendemos D&I como um fator de competitividade”, garante Jennifer. =8ptFonte: =8pt*Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) =8pthttps://publications.iadb.org/bitstream/handle/11319/7606/
Perfil_social_racial_genero_500empresas.pdf?sequence=1=8pt 

Em Brasília, medicamentos antroposóficos são tema de encontro de Anvisa e Sindusfarma

Em workshop realizado por Anvisa e Sindusfarma, em Brasília, especialistas internacionais discutiram a origem, o cenário atual e aspectos técnicos regulatórios da medicina antroposófica no Brasil e no mundo. O encontro ocorreu nos dias 18 e 19, na sede da Agência.
Rosana (dir.), Mendes e Perfeito participam da abertura do evento
Os palestrantes discutiram o processo de registro de medicamentos antroposóficos em países como Alemanha e Suíça, onde são amplamente utilizados.

Outro tema de destaque foi a Antroposofia aplicada à saúde e à Medicina Integrativa. Foram apresentados dados sobre o crescimento dessa especialidade no sistema de saúde brasileiro.

O workshop contou com a presença de especialistas da Gerência de Medicamentos Específicos, Notificados, Fitoterápicos, Dinamizados e Gases Medicinais (GMESP) da Anvisa e possibilitou o intercâmbio de informações técnicas ligadas à fabricação e controle de qualidade destes produtos.

Estiveram presentes à abertura do encontro o diretor da Anvisa Fernando Mendes e o gerente da GMESP, João Perfeito.

Especialistas

Os palestrantes foram:Dr. Thomaz Breitkreuz, presidente da Federação Internacional das Associações de Medicina AntroposóficaDr. Ricardo Ghelman, médico da família e coordenador do Programa de Pediatria Integrativa do Instituto da Criança-FMUSP, com foco em oncologia pediátrica e enfermagem antroposóficaMonica Mennet, farmacêutica chefe de produção da Weleda e presidente da Associação Suíça de Farmácia AntroposóficaDrª Iracema Benevides, Presidente da Associação Brasileira de Medicina AntroposóficaDaniel Magano, farmacêutico e membro fundador da Associação Brasileira de Farmácia AntroposóficaRosana Mastellaro, Diretora de Assuntos Regulatórios do Sindusfarma

Melhores fornecedores da indústria farmacêutica recebem Prêmio Qualidade em cerimônia no Tom Brasil

Os melhores fornecedores e prestadores de serviço da indústria farmacêutica receberam o Prêmio Sindusfarma de Qualidade na noite desta segunda-feira (22), em cerimônia realizada na casa de espetáculos Tom Brasil, em São Paulo. A jornalista Jacqueline Brazil foi a mestre de cerimônias.

Em sua 21ª edição, o Prêmio contou com a participação de 129 fornecedores, em 24 categorias, dos quais 68 foram selecionados para a etapa final.

Patrono

Em 2016, o Prêmio Sindusfarma de Qualidade instituiu a categoria Patrono. Assim, a cada edição é homenageada uma personalidade da indústria farmacêutica, cuja trajetória está ligada à qualidade e ao aprimoramento tecnológico e científico do setor.

O patrono do Prêmio Sindusfarma de Qualidade 2017 é o empresário Victor Siaulys.

Falecido em 2009, Victor Siaulys foi um dos fundadores do laboratório Aché, tendo sido responsável pelo lançamento de medicamentos nos anos 1960, 1970 e 1980 que, por sua eficácia, qualidade e novidade, conquistaram a preferência de prescritores e profissionais da saúde.

Votação

Num processo de votação iniciado em fevereiro, as indústrias farmacêuticas apontaram os melhores fornecedores em 24 categorias, divididas em cinco classes: Máquinas e Equipamentos; Prestadores de Serviço; Matéria-Prima; Material de Embalagem; e Materiais, Equipamentos e Serviços de Controle de Qualidade.

A apuração dos votos foi validada por uma Comissão Organizadora e uma Comissão de Auditoria. O processo foi auditado pela Auris Assessoria Contábil & Auditoria.

O Prêmio Sindusfarma de Qualidade é coordenado por Jair Calixto, gerente de Boas Práticas e Auditorias Farmacêuticas do Sindusfarma.

FCE Pharma

O Prêmio Sindusfarma de Qualidade é uma realização do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), em parceria com a Nürnberg Messe Brasil, promotora da FCE Pharma – Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria Farmacêutica, maior feira do setor na América Latina, programada este ano para 23 a 25 de maio no Expo São Paulo.

Anvisa promove debate sobre NSP

Evento reúne especialistas e pesquisadores para aperfeiçoar combate às Novas Substâncias Psicoativas (NSP).

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 22/05/2017 16:00
Última Modificação: 22/05/2017 16:26

A Anvisa realiza, nesta segunda-feira (22/05), o “Simpósio sobre Novas Substâncias Psicoativas: aspectos regulatórios e forenses”. O evento, que ocorre em Brasília e conta com o apoio da Academia Brasileira de Ciências Forenses, tem por objetivo promover o debate sobre o tema entre especialistas, pesquisadores e representantes de organismos internacionais. A ideia é aperfeiçoar o combate ao aparecimento das Novas Substâncias Psicoativas (NSP).

O Simpósio antecede a Interforensics, conferência realizada pela Academia Brasileira de Ciências Forenses e pela Sociedade Brasileira de Ciências Forenses que reunirá diversos profissionais como peritos criminais, médicos-legistas, policiais, juízes e membros do Ministério Público.

Mais informações sobre o evento, que será realizado no Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada, podem ser obtidas pelo site http://interforensics.com/.
NSP

De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), as NSP são substâncias de abuso, seja na forma pura ou como parte de uma mistura, que podem representar ameaça à saúde pública, mas não são controladas internacionalmente pela Convenção Única de Entorpecentes e nem pela Convenção de Substâncias Psicotrópicas. Os produtos são sintetizados de forma a mimetizar os efeitos de substâncias controladas internacionalmente, com o objetivo de evadir as medidas de controle. As NSP apresentam efeitos similares aos de outras drogas, como Cannabis sp., cocaína, heroína, LSD, ecstasy ou metanfetamina.