Carnaval: 66% dos consumidores vão concentrar compras em supermercados

Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que o Carnaval deve mobilizar mais de 72 milhões de consumidores em todas as capitais do país. De acordo com o estudo, 48% dos brasileiros devem realizar alguma compra ou contratação de serviços para aproveitar os dias de feriado. Os que não devem consumir produtos relacionados ao Carnaval somam 27% dos entrevistados, enquanto 25% mostram-se indecisos.

Por ser um dos feriados mais extensos do calendário, o Carnaval é uma data em que muitas pessoas decidem viajar para aproveitar a folia longe de casa. De acordo com o levantamento, 32% dos entrevistados devem viajar a lazer na data, 27% pretendem viajar para a casa de parentes e amigos, enquanto 20% devem participar de eventos na própria cidade onde moram. Os que vão descansar em retiros espirituais somam 4% da amostra. Os locais de hospedagem mais comuns devem ser a casa de familiares e amigos (46%), hotéis e pousadas (23%) e apartamentos, sítios ou casas alugadas (14%).

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, além de fazer parte da cultura nacional, o Carnaval representa um grande potencial de consumo para os empresários brasileiros. “Mais do que uma grande festa, o Carnaval é um grande negócio, que impulsiona muitos setores da economia. Se por um lado, o país inteiro está prestes a mergulhar em um longo feriado coletivo, por outro, a indústria do turismo e empresas de comércio e serviços comemoram o enorme alcance da data e se preparam para atender a uma demanda de consumo diversificada”, afirma Pellizzaro Junior.

De acordo com o levantamento, considerando os brasileiros que devem desembolsar no Carnaval deste ano, 49% planejam participar de blocos de rua para comemorar o feriado. Outras atividades comuns neste ano serão as festas em clube ou boates (26%), ensaios de escola de samba (24%), shows em trios elétricos (23%) e deA?sfiles em escolas de samba (20%).

De acordo com a pesquisa, a maior parte dos consumidores deve reduzir os gastos com o Carnaval ou mantê-los parecidos com os do ano passado. Quatro em cada dez (40%) entrevistados planejam gastar menos, enquanto 32% vão desembolsar a mesma quantia que em 2017. Os que pretendem aumentar os gastos somam 21% da amostra.

No total, o gasto médio do consumidor brasileiro com os dias de folia deve ser de aproximadamente R$ 847,35, cifra que sobe para R$ 969,10 entre os homens e para R$ 1.185,42 entre as pessoas das classes A e B.

Bebidas, como cerveja (57%), refrigerantes (52%) e água (52%), além de lanches (51%) e protetor solar (43%) serão os produtos mais consumidos no Carnaval deste ano. Destaca-se ainda que três em cada dez (31%) entrevistados devem adquirir alguma fantasia ou adereços para comemorar o feriado e 24% vão comprar preservativos.

Considerando os serviços, os mais procurados devem ser os de bares e restaurantes (50%), taxis ou serviços de transporte por aplicativos (31%), passagens aéreas (24%) e hospedagens em hotéis e pousadas (23%).

Os supermercados são os locais que devem concentrar a maior parte das compras ligadas ao Carnaval: 66% dos consumidores devem frequentar algum desses estabelecimentos. Em segundo lugar aparecem os shopping centers (30%), em terceiro as lojas de rua (30%) e logo depois, as lojas de departamento (27%).

Apesar de a inflação ter se mantido abaixo da meta estipulada pelo governo em 2017, a maioria dos entrevistados (51%) acredita que os preços dos produtos e serviços ligados ao Carnaval estão mais caros neste ano do que no mesmo período do ano passado. Outros 30% consideram que estão na mesma faixa de preço, ao passo que 15% pensam estar mais baratos.

Considerando as despesas com comida e bebida, a pesquisa indica que a maioria tem a intenção de pagar à vista, seja em dinheiro (68%) ou no cartão de débito (47%). Algo semelhante ocorre com os gastos previstos com viagens nesse período. A metade (50%) desses entrevistados planeja pagá-las em dinheiro, enquanto 39% vão optar pelo cartão de débito e 38% escolherão as parcelas no cartão de crédito. Para quem vai dividir as despesas da viagem em prestações, a média é de seis parcelas, o que significa que o orçamento do consumidor ficará comprometido com esses gastos pelo menos até o mês de agosto.

Dois em cada dez entrevistados vão curtir o Carnaval sem ter planejado orçamento. Carnaval do ano passado deixou 21% com o nome sujo

O levantamento demonstra que a empolgação com os gastos de Carnaval pode comprometer as finanças do brasileiro. Embora a maioria (80%) dos foliões garanta ter feito um planejamento para os gastos que farão no feriado, 20% das pessoas ouvidas disseram que vão aproveitar a data sem ter estipulado um teto de gastos ou juntado dinheiro para isso.

De modo geral, 40% dos consumidores que terão gastos no Carnaval deste ano admitem ter o costume de extrapolar o orçamento quando festejam a data, sobretudo com comidas e bebidas (24%), festas (14%) e viagens (12%).

O Carnaval do ano passado é um lembrete de que o excesso de gastos não planejados no orçamento pode trazer prejuízos e complicar a vida financeira do consumidor. Dados do levantamento apontam que 21% dos brasileiros que tiveram gastos no período do Carnaval de 2017 ficaram com o nome sujo por conta de pagamentos pendentes da data. E considerando aqueles que manifestaram a intenção de gastar no Carnaval de 2018, 31% estão com o CPF em cadastros de inadimplentes, principalmente os consumidores de 35 a 49 anos (41%) e das classes C, D e E (36%).

Para o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, a descontração e euforia típicas do Carnaval são naturais, mas os excessos podem custar caro ao bolso do consumidor. “Se o consumidor se deixar levar pela empolgação, o risco assumido é o de passar grande parte de 2018 lidando com as dívidas de poucos dias de festa. É necessário estabelecer um limite para os gastos e planejá-los com antecedência”, orienta Vignoli.

Outra constatação do estudo é que a maioria dos foliões vai pegar a estrada para passar o Carnaval. Considerando o meio de transporte, 64% vão optar pela viagem de automóvel, 35% escolherão ônibus e outros 23% devem viajar de avião.

De modo geral, sete em cada dez (69%) consumidores que vão aproveitar o Carnaval pretendem usar seus perfis nas redes sociais para compartilhar com os amigos os momentos de descontração. Apesar de toda a alegria associada ao Carnaval, 72% dos entrevistados temem sofrer algum tipo de violência durante as festas do feriado.

Extra e Pão de Açúcar estimam alta de 10% nas vendas de bebidas no Carnaval

Por Redação SM – redacao@sm.com.br – 06/02/2018
Redes incrementam as gôndolas de águas, bebidas mistas, cervejas, sucos e destilados para o feriado

As bandeiras Extra e o Pão de Açúcar, do GPA (Grupo Pão de Açúcar) já entraram no clima de Carnaval e prepararam os estoques de bebidas das lojas. A varejista aposta em um crescimento de 10% na categoria de bebidas.

Segundo dados da empresa, a grande aposta é a categoria de bebidas mistas, cerveja premium e aperitivos. Para a categoria de cerveja, as redes projetam, juntas, uma expectativa de 5% de crescimento nas pilsen, premium e especiais. O forte apelo do verão fica por conta das tradicionais Skol Beats – com lançamento exclusivo para a rede nos sabores Skol Beats Fire e Frost. Além disso, ele investem na linha de cervejas premium, como Coronita e Budweiser, que têm acréscimo no consumo neste período.

Também na linha de cervejas Pilsen, as marcas irão lançar, em parceria com a Ambev, uma nova Skol, produto exclusivo para as redes da companhia. A Skol Flint 275 ml é uma cerveja com embalagem repaginada e voltada para o verão. Para essa categoria, todas as lojas do Mini Extra e do Minuto Pão de Açúcar do Estado de São Paulo prepararam uma promoção válida para o período entre 08/02 e 18/02: o cliente que comprar 15 unidades de cerveja de qualquer marca e tipo, ganha um copo com suporte para curtir o Carnaval.

Já em todos os hipermercados Extra, na compra de três caixas de Skol o cliente leva grátis um cooler inflável. Já na compra de duas caixas de Skol, o cliente leve grátis um copo exclusivo da Skol para curtir a folia.

Destilados e não alcoólicos

Outras apostas para a folia estão nas bebidas quentes, em especial nas marcas pouco tradicionais e em alta entre os jovens, como Gin Torquay e Catuaba Selvagem Pina Colada, que está há apenas dois meses no mercado. Além disso, destaca-se a Half Crown (Gin), importação própria da rede. Extra e Pão de Açúcar também esperam um aumento de 15% nas vendas de vodcas. Neste ano, o Extra foca em marcas como Smirnoff, Askov, Sky e os produtos de importação própria, principalmente vindos da Rússia. A rede também traz uma oferta focada nos foliões: a vodca saborizada Askov (900ml), que custará menos de R$ 10,00. Já o Pão de Açúcar aposta em marcas como Ciroc, Absolut e Smirnoff.

Na seção de whiskies, o aumento esperado é de 10%. Com o crescimento esperado para o destilado, aumentam também as expectativas para a venda de energéticos e as bandeiras apostam em 30% a mais na comparação com o ano passado. Uma aposta das redes nesse segmento é o energético Red Bull. Além disso, há as marcas Fusion e Monster.

Na categoria de não alcoólicos, as redes apostam em um aumento de 15% nas vendas de água e 20% na categoria de sucos prontos para beber e integrais, com destaque para os sabores uva, laranja e maçã, considerados os preferidos pelos clientes. Os com embalagens para consumos imediatos estão com ofertas diferenciadas, como sucos integrais, Linha Do Bem, Natural da Fazenda, Aurora entre outros.

PANE DI PASQUA PANCO: A MELHOR COMBINAÇÃO DE SABOR E TRADIÇÃO PARA A PÁSCOA SABOR BRIGADEIRO E NOVAS EMBALAGENS SÃO AS NOVIDADES DE 2018

A Panco traz uma deliciosa combinação de tradição e sabor para as comemorações da Páscoa: o Pane di Pasqua, cuja receita é baseada no original Pão de Páscoa italiano, que se espalhou pelo mundo e já se incorporou às festividades como uma alternativa deliciosa para este momento de união das famílias.

A grande novidade deste ano é o sabor Brigadeiro, que se juntou aos tradicionais Frutas Cristalizadas e Gotas Sabor Chocolate. As embalagens foram renovadas, como parte do processo de rejuvenescimento e evolução no posicionamento da marca iniciado no ano passado. Modernas e atraentes elas são perfeitas para presentear familiares e amigos.

O Pane di Pasqua tem receitas originais de qualidade e tradição Panco e passa por um processo de fermentação natural que leva mais de 48 horas, deixando a massa mais macia e molhadinha.

Podem ser encontrados nos pontos de vendas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais.

O Pane di Pasqua Frutas Cristalizadas é uma deliciosa versão tradicional do Pão de Páscoa com uvas passas, frutas cristalizadas e cobertura açucarada com amêndoas e granulado tipo italiano.

O Gotas Sabor Chocolate tem gotas sabor chocolate ao leite e deliciosa cobertura açucarada feita com granulado e cacau em pó.

O Brigadeiro tem massa com gotas sabor chocolate ao leite, recheio cremoso de chocolate tipo suíço, mais cobertura sabor brigadeiro.

As embalagens dos sabores Frutas Cristalizadas e Gotas de Chocolate têm 500gr e a versão Brigadeiro tem 570g.

Mais informações sobre o Pane Di Pasqua de demais linhas de produtos Panco pelo site e pelas redes sociais:

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Fonte: Fatos & Notícias

Itambé amplia portfólio da linha Itambezinho com novo leite fermentado

A Itambé lança uma nova versão do leite fermentado Itambezinho. Em uma embalagem da linha Disney® Mickey Sobre Rodas, a versão de caixinha de 80g e com canudinho traz ao público infantil maior praticidade no manuseio.

Segundo o fabricante, o produto também possui a menor quantidade de sódio e a maior quantidade de vitaminas A e D, por porção, do mercado. “Além de conter lactobacilos vivos, o leite fermentado Itambezinho é enriquecido com vitamina A, que é fundamental para o bom funcionamento dos olhos, ajuda a reduzir a gravidade das infecções, comuns em crianças, e auxilia no desenvolvimento e crescimento. Outra vitamina adicionada ao alimento é a vitamina D, que possui papel importante na saúde dos ossos, sendo fundamental para o crescimento e desenvolvimento dos pequenos”, explica Priscila Camargo, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Itambé.

Novas técnicas são desenvolvidas para detectar adulterantes no café moído

Com o objetivo de ajudar na fiscalização e no controle da qualidade dos cafés moídos, a Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ), com parceiros, desenvolveu novas técnicas que facilitam a detecção de adulterantes

De acordo com pesquisadores que atuaram no estudo, os métodos apresentaram rapidez, precisão e especificidade, chegando a identificar produtos como milho, arroz e cevada moídos juntos ao café. Além disso, as descobertas também revelam as quantidades adicionadas, por menores que sejam.

Atualmente, o método utilizado para fazer esta identificação é a visualização microscópica e macroscópica. No entanto, muitas vezes não é possível diferenciar características visuais como cor e imagem dos adulterantes, já que estes são torrados e moídos com o café.

Um dos novos métodos desenvolvidos pelos pesquisadores, a técnica PRC (sigla para a cadeia da polimerase), trabalha com base molecular, sendo capaz de identificar sequências específicas por meio do DNA das substâncias mais comuns, facilitando a diferenciação.

Em outro método desenvolvido, ainda em fase de validação qualitativa, é possível detectar marcadores de açúcares característicos das matrizes dos principais adulterantes da bebida. As moléculas destes açúcares são quebradas, permitindo a fragmentação das moléculas das substâncias e realização da extração. “Este é um método robusto e de alta sensibilidade, capaz de detectar até a presença de 0,2% de adulterante”, ressaltam os pesquisadores.

Este último método, baseado em Cromatografia Líquida e Espectrometria de Massas, faz uso do aparelho Cromatógrafo Líquido de Ultraeficiência acoplado ao Espectrômetro de Massas UPLC/MS-MS, algo inédito até então.

Alguns dos pontos que motivaram a elaboração do projeto é o aumento da exigência dos consumidores e a evolução do mercado de café do Brasil. A pesquisa conta com o financiamento do Consórcio Pesquisa Café e recursos do programa Capes-Embrapa da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Mais informações: http://bit.ly/2scr1Yi
TEXTO Redação

Masterboi firma parceria inédita com Grupo Adir

Frigorífico decidiu adotar novo parâmetro de qualidade para os abates dos bovinos em suas plantas

Uma faixa crescente de consumidores de carne bovina de qualidade surge no Brasil a cada ano. É uma clientela preocupada com o sabor, a maciez e a aparência do produto oferecido nas gôndolas dos supermercados, empórios de carne, restaurantes e food services.

Preocupado em atender a essa demanda, o frigorífico Masterboi decidiu adotar um novo parâmetro de qualidade para os abates dos bovinos em suas plantas. Em uma primeira etapa do processo, desenvolverá um Programa de Qualidade de Carne Bovina Nelore.

O objetivo é ajudar os fornecedores a melhorar a qualidade do rebanho regional diminuindo a idade de abate para uma faixa entre 18 e 20 meses, com ganho de peso de 20@ e aumento do rendimento das carcaças.

O trabalho será realizado em conjunto com o Grupo Adir, que possui propriedades em Nova Crixás, GO, e Ribeirão Preto, SP, e há 57 anos se dedica ao melhoramento genético da raça Nelore a pasto. Neste início de projeto, os abates ocorrerão normalmente e serão remunerados conforme o preço de mercado.

A segunda fase envolverá o fornecimento somente de animais fechados na genética Adir. A partir dessa fase, os produtores receberão bônus financeiro pela qualidade da carcaça. "O Brasil é, hoje, um grande produtor de carcaças, mas precisa alcançar a excelência na produção de carnes. Há um público que exige produtos de qualidade superior e acreditamos que a parceria com o Grupo Adir nos ajudará a atender essa demanda", afirma Amaro Rodero, diretor do grupo Masterboi.

Rodero aposta nos pecuaristas e afirma que o Grupo Adir demonstrou que com abates técnicos e seleção genética é possível produzir a carne que os consumidores desejam. "É viável desenvolver um bom animal e ser remunerado pela excelência produzida", complementa.

O Masterboi abate 500 mil cabeças por ano e para que todos os animais estejam enquadrados no futuro programa, 2 milhões de vacas serão inseminadas com genética Adir. “Sem dúvida, esse será o maior programa de melhoramento genético visto no Brasil, e consequentemente com a valorização financeira dos animais ocorrendo no gancho”, acredita Paulo Leonel, diretor do Grupo Adir.

“O mais interessante dessa proposta é que ela estreita a relação entre indústria e pecuaristas, porque realmente valoriza a qualidade do produto diferenciado. Bem diferente do que vemos por aí, onde, na verdade, os pecuaristas são penalizados quando não fornecem dentro dos parâmetros dos programas”, observa Leonel.

Qualidade de carcaça – Com quase 60 anos de seleção na raça Nelore, o Grupo Adir destaca-se pela padronização e a funcionalidade do rebanho Nelore criado a pasto, o que gera animais abatidos ainda em idade jovem, com o peso, o acabamento e o rendimento de carcaça desejados pela indústria.

Apesar da alta temperatura e a criação em sistema extensivo em Nova Crixás, por exemplo, os bezerros Adir desmamam com peso superior a 230kg. “Os animais que não conseguem viver bem e a pasto são descartados”, resume o diretor. Quando submetidos ao regime de confinamento os ganhos tornam-se exponenciais.

Abate técnico de touros – Provavelmente, o que mais chamou a atenção do grupo Masterboi é o projeto inovador iniciado em outubro de 2014 pelo Grupo Adir com a coordenação do professor doutor Sérgio Pflanzer, chefe da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, em Campinas, SP, que tem por finalidade provar touros por meio de abates técnicos.

“Comprovamos que os animais desejáveis necessitam ser férteis, adaptados, equilibrados, com aprumos perfeitos, linha dorsal plana e racial preservado, pois sem ele é impossível obter padronização de carcaças”, explica Paulo Leonel.

O processo compreendeu o abate de dez filhos de cada touro (comprovados por exame de DNA), com idade entre 18 e 19 meses, criados e recriados a pasto e terminados em confinamento. Já foram comprovados Jiandut FIV, Jallad FIV da 2L e Palluk POI FIV da 2L (linhagem Golias), OPUS FIV do Brumado (linhagem Jeru) e Naman FIV da 2L (linhagem Visual).

Os resultados são interessantes e mostram novilhos Nelore com peso médio de 18@, rendimento de carcaça entre 57 e 59% e espessura de gordura subcutânea (EGS) de 4 a 6 mm.

Parcerias de peso – A iniciativa é coroada por avaliações de carcaça feitas in vivo por ultrassonografia pela DGT Brasil, que revelaram o touro Nelore número um em marmoreio: Quanupur da 2L, superando outros 500 mil animais. Os resultados apresentados chamaram a atenção dos dois maiores projetos pecuários do Brasil: a Fazenda Nova Piratininga, uma propriedade de 135 mil hectares em São Miguel do Araguaia (GO), e a Fazenda Conforto, em Nova Crixás, o maior confinamento do Brasil, com mais de 100 mil animais comercializados por ano.

Para a Piratininga, foram negociadas 90 mil doses de sêmen. A Fazenda Conforto inaugurou um programa para compra de bezerros com genética exclusiva Adir. O prêmio pode chegar a 20% sobre o indexador boi gordo Cepea-GO a prazo. “No Grupo Adir, não vendemos sêmen ou touros, disponibilizamos uma filosofia de produção sustentável”, conclui Paulo Leonel.
Fonte: Assessoria

Feijão e açúcar ficam mais baratos e ‘puxam’ queda da cesta básica

Em janeiro, a economia no bolso do consumidor foi de R$ 27,07

6/2/2018 11:04 ACidadeON/Araraquara Da reportagem

Os alimentos ficaram mais baratos este ano em Araraquara, segundo pesquisa realizada pelo Núcleo de Economia do Sindicato do Comércio Varejista de Araraquara (Sincomercio). O custo da cesta básica do município caiu 5% em janeiro de 2018, em comparação ao mesmo período de 2017. O valor médio passou para R$ 518,77, gerando uma economia no bolso do consumidor de R$ 27,07.

Os produtos que ficaram mais baratos foram: o alho; o feijão carioquinha; e o açúcar refinado. Alguns itens, como a batata, a cebola e o sabonete registraram alta de 38,8%, 16,3% e 7,3% respectivamente. “O resultado é reflexo da menor produção no campo devido as chuvas. Com menos oferta, o valor dos alimentos oscila e faz com que o preço da cesta siga a mesma tendência”, explica Délis Magalhães, economista do Sincomercio.

A categoria Alimentação recuou 6,2% entre os períodos analisados, sendo o principal responsável pela melhoria, assim como a Limpeza Doméstica que registrou queda de 2,3%. O segmento de Higiene Pessoal subiu 0,7%.

Segundo Délis, a tendência para este ano é de uma maior estabilidade no preço dos alimentos, principalmente os produtos agrícolas que de modo geral foram favorecidos pela safra recorde de 2017. “Há também uma perspectiva positiva no aumento do consumo de carnes, especialmente a bovina, motivada pela melhora da situação econômica das famílias”, diz ela.

A pesquisa da Cesta Básica é realizada por meio de uma parceria entre o Sincomercio Araraquara e o Núcleo de Extensão em Conjuntura e Estudos Econômicos do Departamento de Economia da Unesp Araraquara. Seguindo a metodologia do Procon-SP, é coletada semanalmente em nove supermercados da cidade, analisando as variações de preço de 31 produtos de alimentação, higiene pessoal e limpeza.

Carnaval anima setor de alimentos

Da Redação Há pouco mais de uma semana do início do Carnaval de Belo Horizonte, as expectativas são animadoras para o comércio de padarias, lanchonetes e indústrias de alimentação. O setor se prepara para atender aos mais de 3,6 milhões de foliões esperados para a festa. O número, divulgado pela Belotur, é 20% superior ao do ano passado. Padarias, lanchonetes e indústrias de lanches prontos e rápidos estão promovendo um verdadeiro reforço em produtos práticos como salgados, lanches, pães de queijo, massas e bebidas mais consumidas.

Em 2017, Belo Horizonte foi tomada pelos foliões locais e de fora que seguiram 380 blocos em 416 desfiles. Para o Carnaval deste ano, que começa no dia 9 de fevereiro, quase 500 blocos já foram cadastrados pela prefeitura para percorrerem as ruas em 600 desfiles programados, levando alegria e ritmos musicais variados.

Há um mês do Carnaval, várias padarias estão preparando suas decorações e cardápios, aproveitando os ensaios dos blocos que acontecem em bairros de Belo Horizonte. “Promoções sempre são boas para estimular as vendas, principalmente de produtos de fabricação própria. Além de ajudar a conquistar novos clientes que estão sempre em busca de novidades, inclusive num período como o Carnaval”, afirma o presidente do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Vinícius Dantas.

Reduto de vários blocos carnavalescos, o bairro Santa Tereza (região Leste) já está em ritmo de festa, e como em anos anteriores, a padaria Pedro Padeiro, na rua Mármore, foi decorada e passará a contar, a partir da semana do Carnaval, com um café da manhã especial. “Vamos focar nos lanches rápidos, como salgados, pizzas e pães, além de sucos e bebidas, para oferecer uma alimentação reforçada àqueles que estão saindo ou chegando da folia”, explicou Jane Zarife, sócia-proprietária. Por uma questão de segurança, a padaria também terá horário especial na segunda e terça-feira de Carnaval, funcionando de 6 horas ao meio-dia.

No bairro São Luiz, região da Pampulha, os preparativos para o Carnaval começam na última semana de janeiro na Buono Pane Padaria, Delikatessen e Delivery com a montagem da estrutura de decoração. “Os clientes tradicionais e os que estão se preparando para curtir o Carnaval vão encontrar preços especiais no açaí, cervejas e refrigerantes, chás, energéticos, sucos naturais e sanduíches artesanais, além de carnes especiais para um bom churrasco com os amigos”, garantiu o proprietário Hugo Teixeira.

No bairro Santa Efigênia, a Padaria Vianney é parada tradicional desde 2013 de quem está “atrás do trio elétrico naquela região”. Uma semana antes do Carnaval será montada a decoração da loja, e o cliente folião encontrará, das 6 às 23 horas, opções diferenciadas, como sanduíches prontos, pastéis fritos, sucos engarrafados, água de coco e bebidas com preços promocionais.

A Faleiro, uma das maiores indústrias de alimentação de Minas Gerais, também vislumbra bons negócios para o período de folia. A empresa, que fornece salgados, refeições prontas e sobremesas congeladas, tem mais pontos de venda na capital mineira entre padarias, lanchonetes, supermercados e drogarias. “Normalmente o folião busca um lanche prático e rápido. Temos esses produtos com sabor caseiro e know how de mais de 65 anos de história. Esperamos aumentar em 20% o fornecimento de nossos principais produtos, explica Antônio Faleiro Neto, diretor da empresa.

A Faleiro tem 90 itens em seu portfólio e lançou recentemente uma linha de salgados coquetéis em embalagens de 400g e 600g e também o pão de queijo em quatro tamanhos. A aposta no pão de queijo é comemorada pelo diretor. “É um produto que chegou para atender a linha de café da manhã. Muitos blocos saem bem cedo e esperamos uma boa receptividade do nosso pão de queijo que é uma iguaria típica mineira e é resultado de uma ampla pesquisa. Ele possui 40% mais queijo na receita”.

Outro produto prático e fácil de fazer é o macarrão. Além de ser saboroso e nutritivo, a massa também é fonte de carboidrato e energia para renovar o folião. A Vilma Alimentos, com 95 anos de tradição e sede em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), é uma das maiores indústrias do setor. Paula Carolina de Carvalho, gerente de marketing da Vilma, explica que o Carnaval tem aumentado as vendas de macarrão, biscoitos e refrescos em pó. “Temos percebido um número maior de pedidos durante o período carnavalesco em Belo Horizonte há alguns anos, desde que a festa na cidade começou a virar referência. A cidade recebe cada vez mais turistas e, consequentemente, temos aumentado nossas vendas em produtos mais práticos”.

Fruticultura dependerá de chuvas e do governo

Cenário hídrico ainda influencia a produção de frutas e de outros produtos no Estado

01:00 · 07.02.2018 por Egídio Serpa – Colunista

Berlim (Alemanha). Mesmo que a temporada de chuvas deste ano venha a recarregar os grandes açudes, como o Orós, o Castanhão e o Banabuiú, a fruticultura do Ceará só terá futuro se o governo em primeiro lugar: decidir como aplicará esse recurso hídrico, caso eleja as atividades estratégicas que incentivará para a geração de emprego e renda no Estado ou garanta oferta de água aos fruticultores.

"Quando, e somente quando, isto ficar claro, os empresários da fruticultura e de outras atividades rurais estarão aptos a avaliar os riscos e a decidir sobre o que fazer", disse ao Diário do Nordeste Tom Prado, CEO da Itaueira Agropecuária, empresa cearense com sede em Fortaleza e fazendas de produção no Piauí, no Ceará e na Bahia.

Tom Prado e seu irmão José Luiz, também sócio e diretor da Itaueira, estão em Berlim para participar de mais uma Fruit Logistica, a maior feira de frutas e hortaliças do mundo, que se abre hoje e seguirá até sexta-feira no Messe Berlim – o centro de eventos da capital da Alemanha – com 1.800 expositores dos cinco continentes. Estima-se que a feira deste ano – que tem também estandes de empresas de logística e de pesquisas científicas – será visitada por 60 mil pessoas, entre produtores, exportadores e importadores de 160 países.

Falando logo após desembarcar em Berlim, Tom Prado ampliou seu comentário a respeito da crise de oferta de água no Ceará. Indagado sobre se essa carência também existe no Piauí e na Bahia, onde a Itaueira produz melões e melancias, ele respondeu que sim. "Na realidade, no Ceará há regiões em que a água do subsolo não faltou, ainda. Nessas áreas, as atividades produtivas rurais continuaram e seguem sendo exercidas. Em outros estados ocorre o mesmo: há localidades com maior escassez hídrica e outras em que o recurso só existe no subsolo", disse.

Foco em tecnologia

Assim como grande parte dos fruticultores que vieram a Berlim para a Fruit Logistica 2018, Tom Prado também tem seu foco nas novidades tecnológicas que a feira apresenta. "A Itaueira conseguiu reduzir em 46% o consumo de água por hectare, para o que conta com a mais alta tecnologia importada de Israel e dos Estados Unidos". Sem expor seus produtos na feira deste ano – o mercado interno brasileiro, com preços competitivos, está consumindo toda a produção de melões e melancias – o foco da Itaueira na Fruit Logistica é comercial e tecnológico. "Nossos clientes – tanto os do mercado interno quando os do externo – estão aqui, e também alguns fornecedores que nos apresentarão novas tecnologias de embalagem, genética, colheita e pós-colheita", afirmou.

No fim do ano passado, a Itaueira tornou-se sócia da Cearosa Vegetais, que produz pimentões coloridos e tomates do tipo cereja, adquirindo 75% do seu capital. Tom Prado justificou o negócio: "Tornamo-nos sócios da Cearosa pela confiança em seus acionistas, em sua equipe de profissionais, na capacidade atual de sua infraestrutura, já pronta para o crescimento futuro e na sua expertise de produzir, com inovação e exclusividade, pimentões coloridos doces e saborosos, algo que se assemelha à nossa estratégia de produção do melão Rei, embalado numa redinha e comercializado em todo o País e no exterior".

Tom Prado transmite uma novidade: "em 60 dias, as gôndolas dos melhores supermercados brasileiros já terão o Pimentão Colorido Rei, produzido na Serra da Ibiapaba pela Cearosa".

Ontem, os irmãos Prado passaram o dia ouvindo palestras técnicas e científicas no City Cube Berlin, todas versando sobre as últimas tecnologias aplicáveis na fruticultura. De hoje até sexta-feira, no estande do Brasil na Fruit Logistica, eles cumprirão uma agenda de reuniões com importadores europeus, norte-americanos e canadenses, e também com clientes brasileiros e fornecedores nacionais e estrangeiros.

Unilever adquire companhia de sorvete da Romênia

A Unilever assinou um acordo para adquirir a empresa romena de sorvete, Betty Ice SRL. A Betty Ice foi fundada em 1994 pelo empresário romeno Vasile Armenean. A empresa é o principal produtor local de sorvete da Romênia, com um volume de negócios total de 30 milhões de euros (US $ 37,4 milhões). A empresa, que tem 760 funcionários, possui uma fábrica em Suceava, no nordeste do país, e possui mais de 180 quiosques de sorvete abertos durante o verão.

Unidade autônoma

A divisão de sorvetes da South Central Europe de Unilever e a Betty Ice operarão como uma unidade autônoma dentro da Unilever e essa será liderada por Armenean, que atuará como gerente geral. A Unilever disse que a parceria tem como objetivo expandir ainda mais a marca, combinando os pontos fortes do grupo Unilever com a experiência e o know how do mercado de sorvete local de Armenean.

Armenean disse que durante a sua história de 23 anos, a empresa tornou-se a marca número 1 de sorvete da Romênia, que agora se junta ao maior produtor mundial de sorvete. "Nosso legado e a visão de Unilever são uma combinação perfeita para o futuro da marca Betty Ice", disse Armenean. O acordo está sujeito à aprovação regulamentar das autoridades da concorrência romena, enquanto o valor da transação não foi divulgado.

As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint.