Tirolez passa a ser distribuidora exclusiva dos queijos A Vaca que Ri® e Mini Babybel® no Brasil

Quarta, 11 Abril 2018 15:36 Escrito por Damaris Ignácio
Importados da França, produtos tornam ainda mais completo o portfólio da empresa para varejistas e consumidores

A Tirolez, uma das mais tradicionais marcas de laticínios do País, fechou acordo de exclusividade com a empresa de laticínios francesa Bel para ser a distribuidora exclusiva das suas marcas em todo o país. Atualmente, o grupo Bel exporta para o Brasil os queijos Mini Babybel® , nas versões tradicional e light, os queijos processados A Vaca que Ri® , também nas versões tradicional e light, e A Vaca que Ri Palitos® , único do tipo disponível nos supermercados.

O acordo ampliará ainda mais o portfólio oferecido pela Tirolez, que já distribuía os produtos da Bel desde 2012, e agora passa a ter a exclusividade do negócio. “Os queijos da Bel são uma excelente opção de snacks gostosos, de alta qualidade e alto valor agregado. Os produtos vão ao encontro do desejo dos consumidores que buscam cada vez mais alimentos práticos e saudáveis, sem abrir mão do sabor”, explica Geraldo Manjella, Gerente nacional de vendas da Tirolez.

Fundada há 150 anos e presente em 130 países, o Grupo Bel é um líder mundial do setor de laticínios, com forte atuação no mercado de snacks saudáveis. A companhia fatura anualmente 3,3 bilhões de Euros (2017) e estima ter mais de 400 milhões de consumidores em todo o mundo.

Conheça a linha de produtos distribuída pela Tirolez com exclusividade para o Brasil:

Mini Babybel® : lançado em 1977, o Mini Babybel® hoje é a sexta maior marca de queijo do mundo, estando presente em 76 países ao redor do globo. O Mini Babybel® é um saboroso queijo 100% natural, que não possui conservantes e corantes artificiais. Ele é o único que vem embalado individualmente com uma camada de cera que além de ser divertida de abrir, ainda protege o produto. No Brasil ele é comercializado nas versões tradicional e light e está disponível para o consumidor em embalagens contendo 5 porções cada (sua embalagem contém 110g no original e 100g no light). Para essa linha, a Tirolez oferece materiais especiais de PDV, como displays aramados e cestas de basquete, que permitem a exposição na gôndola refrigerada com organização e destaque.

A versão light é tão saborosa quanto a original, mas com apenas metade da quantidade de gorduras.

A Vaca que Ri® : Criado em 1921, na França, foi o primeiro queijo processado do mundo oferecido em porções individuais. A Vaca que Ri tem um delicioso gostinho de queijo, textura mais cremosa que derrete na boca e somente 39 calorias por porção (na versão tradicional). Oferecido no Brasil nas versões tradicional e light, cada caixinha, no formato redondo, vem com 8 porções embaladas individualmente (cada embalagem contém 128g no original e 140g no light). Muito prático, o produto não precisa de refrigeração e pode ser encontrado não apenas na seção de queijos, mas também em gôndolas de pães, biscoitos e torradas, ou até no caixa (checkout) da loja como sugestão de consumo. Para facilitar a exposição e estimular o consumo, foram desenvolvidos materiais de PDV – ponto de venda: display de balcão e clip strip.

A Vaca que Ri Palitos® : Sem similar no Brasil, cada embalagem de A Vaca que Ri Palitos® vem com quatro porções de 35g cada, embaladas individualmente, com palitos crocantes que são consumidos depois de mergulhados em um queijo cremoso. Além de saudável, é uma opção deliciosa e divertida para o lanche das crianças, com equilibrada combinação de nutrientes. Sem precisar de refrigeração, é uma ótima sugestão para compor a lancheira da escola.

Sobre a Tirolez
Fundada há 37 anos, a Tirolez é uma das mais tradicionais marcas de laticínios do País, a empresa dispõe de seis fábricas, uma matriz administrativa e um Centro de Distribuição em São Paulo. Suas fábricas localizam-se em Minas Gerais (Tiros, Arapuá e Carmo do Paranaíba), em São Paulo (Monte Aprazível e Lins) e Santa Catarina (Caxambu do Sul). Os produtos Tirolez possuem grande aceitação no mercado brasileiro em razão da elevada qualidade. Tal característica decorre, entre outras causas, do leite de alta qualidade que utiliza em sua produção e do cuidado artesanal e o carinho que dedica a seus produtos durante todas as etapas de produção. O portfólio da empresa é composto por mais de 100 itens e pode ser encontrado em todo o Brasil.

FAO destaca papel do Brasil na resposta à demanda global por alimentos

Publicado em 11/04/2018 Atualizado em 11/04/2018

O representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, participou na segunda-feira (9) do 3º Fórum do Agronegócio, que debateu o protagonismo do agronegócio brasileiro pelo mundo, as estratégias para consolidar novos mercados e as soluções para os problemas que atingem o setor, como infraestrutura, armazenamento, competitividade e logística.

Bojanic destacou o papel do Brasil na resposta à demanda global por alimentos. “Até 2024, 2027 temos certeza de que o Brasil estará produzindo 300 milhões de toneladas de grãos, o que é chave para nós que pensamos em segurança alimentar para a população de todo o planeta”, afirmou. Para Bojanic, o Brasil precisa exportar conhecimento, ser modelo de sustentabilidade e líder em empreendedorismo.

O representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, participou na segunda-feira (9) do 3º Fórum do Agronegócio, em Londrina (PR), que debateu o protagonismo do agronegócio brasileiro pelo mundo, as estratégias para consolidar novos mercados e as soluções para os problemas que atingem o setor, como infraestrutura, armazenamento, competitividade e logística.

Bojanic destacou o papel do Brasil na resposta à demanda global por alimentos. “Até 2024, 2027 temos certeza de que o Brasil estará produzindo 300 milhões de toneladas de grãos, o que é chave para nós que pensamos em segurança alimentar para a população de todo o planeta”, afirmou. Para Bojanic, o Brasil precisa exportar conhecimento, ser modelo de sustentabilidade e líder em empreendedorismo.

Segundo o representante da FAO no Brasil, discutir o agronegócio neste momento é extremamente oportuno. “O agronegócio tem potencial para alimentar e gerar emprego para boa parte da população brasileira”, afirmou.

Participaram do 3º Fórum, que aconteceu durante a 58ª edição da ExpoLondrina, produtores, instituições de pesquisa, cooperativas e alunos de universidades.

Sol Bebidas lança Alegria Fruit Hotel Transylvânia

Bebida poderá ser encontrada nos pontos de vendas até o final do ano. Licenciamento reforça os valores dos laços de família, diversão e amizade.

Goiás (GO) — A partir da segunda quinzena de abril a edição limitada de Alegria Fruit Hotel Transylvânia já estará disponível nos principais pontos de venda de todo o Brasil. A nova apresentação do produto da Sol Bebidas é fruto da parceria com a Sony, que lança o terceiro filme da saga de Drac e Mavis com novos personagens e novas aventuras.

Depois de estampar os Smurfs e desenvolver embalagens divertidas no formato de emotions, agora é a vez de Drac e Mavis. Alegria Fruit Hotel Transylvânia poderá ser encontrada nos pontos de venda até o final do ano.

O produto se alia a uma sequência de sucesso das telonas. Hotel Transylvânia está entre os filmes de animação favoritos do público e já gerou mais de 1 bilhão de dólares em bilheteria e entretenimento. A marca possui parque temático, uma série no canal fechado Disney Chanel e agora lança seu terceiro filme. Na nova saga, Mavis planeja uma viagem em família em um luxuoso cruzeiro – Atlantis – para que o pai, Drac, possa descansar. Mas, no passeio novos personagens – Capitã Ericka e Van Helsing – deixam a trama ainda mais animada e engraçada.

Alegria Fruit é uma bebida rica em Vitamina C nos sabores laranja e uva, com embalagens diferenciadas que provocam sensação de toque nos consumidores com texturas que imitam a textura da casca da laranja, no sabor laranja, e cachos no sabor uva. Pode ser encontrada nas versões 200ml, 310ml, 320ml, 500ml, 2 litros e 3 litros (apenas no sabor laranja). É destinada a todas as idades; deixa o lanche das crianças na escola saudável, é uma boa opção para matar a sede dos adultos no trabalho ou após a prática de atividades físicas, além de ser ideal para acompanhar as refeições de toda a família.

A SOL Bebidas atua no segmento de bebidas e alimentos desde 2003 é pioneira no segmento de bebidas energéticas dentro da produção nacional. Com cinco linhas de envase equipadas com tecnologia de ponta (envase ambiente, warm-fill e hot-fill) produz bebidas carbonatadas e não carbonatadas distribuídas por seus mais de 80 distribuidores em todo o território brasileiro. Todo o processo produtivo segue as Boas Práticas de Fabricação — com estrutura para análise, verificação e controle de todas as etapas de produção, além de laboratórios parceiros com certificação ISO 17025 e acreditado no Inmetro.

Lançamento de Toons marca a entrada de Isabela no segmento de biscoitos infantis

Quarta, 11 Abril 2018 15:27 Escrito por Damaris Ignácio
Nos sabores morango e chocolate, nova linha de recheados traz como atrativo extra os Minions, personagens de Meu Malvado Favorito

Líder em massas, biscoitos e torradas na região sul do País, a Isabela, marca da M. Dias Branco, anuncia a entrada no segmento de biscoitos recheados infantis. A marca lança a linha Toons, com o forte apelo comercial do licenciamento do filme Meu Malvado Favorito, da Universal Pictures. Os biscoitos recheados, no formato quadrado, estão disponíveis nos sabores morango e chocolate, os preferidos das crianças. Em embalagens de 130g, a novidade poderá ser encontrada na rede varejista dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul a partir de Maio de 2018.

Meu Malvado Favorito é a mais lucrativa franquia de animação da história. Os personagens Minions são as pequenas criaturas amarelas que integram o exército do vilão do filme, Gru. “Ao entrar neste segmento em ascensão, escolhemos para Isabela personagens que fazem parte do imaginário infantil. Os Minions fazem tanto sucesso que acabaram ganhando a sua própria saga”, destaca Karen Dall Alba, gerente de marketing da marca. O filme Minions, que conta a história dos personagens, foi lançado em 2015 e a Universal já anunciou que haverá uma sequência.

As embalagens da linha Toons foram criadas para ressaltar os simpáticos personagens amarelinhos e os sabores dos biscoitos. Além disso, cada biscoito recheado traz estampada a figura de um Minion, aumentando a diversão. Os biscoitos são enriquecidos com vitaminas do complexo B, além dos minerais ferro e zinco.

Sobre a Isabela

Líder em vendas na categoria de biscoitos na Região Sul do Brasil, a marca Isabela, que pertence ao portfólio da M. Dias Branco S.A Indústria e Comércio de Alimentos, atua no mercado há mais de 60 anos. A marca é Top of Mind de massas e biscoitos há 26 anos consecutivos segundo a Revista Amanhã (RS) e foi contemplada pela 18ª vez consecutiva como a marca preferida e mais lembrada na categoria Biscoitos do Prêmio Marcas de Quem Decide 2018 segundo o Jornal do Comércio. Com o slogan “A vida é mais com Isabela”, possui mais de 70 produtos em seu portfólio, entre eles as crocantes e fresquinhas Torradas e os deliciosos biscoitos Cookies Tradicional com gotas de chocolate, Cookies sabor Chocolate com gotas de chocolate, Leite sabor Chocolate, Leite Vitamina de Frutas e Maria Chocolate.

Sobre M. Dias Branco S. A. Indústria e Comércio de Alimentos

Contando com mais de sessenta anos de existência, a M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos é uma empresa do setor de alimentos com ações negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBovespa. A Companhia produz e comercializa biscoitos, massas, farinha e farelo de trigo, margarinas e gorduras vegetais, snacks e bolos, mistura para bolos e torradas. Sediada em Eusébio (CE), a empresa é líder de mercado em biscoitos e massas no Brasil, é a sexta maior empresa de massas e a sétima de biscoitos no ranking global por faturamento. Suas operações geram mais de 16,5 mil empregos diretos em diferentes regiões, refletindo o seu compromisso com fatores importantes para o desenvolvimento econômico e social do país.

Sua história começou ainda na década de 40 quando o comerciante e imigrante português, Manuel Dias Branco inaugurou a Padaria Imperial, em Fortaleza (CE).

Atualmente, a M. Dias Branco possui um moderno parque industrial com equipamentos de última geração, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade, operando com um modelo de integração vertical que permite a produção de suas mais importantes matérias-primas, a farinha de trigo e a gordura vegetal, utilizadas no processo de produção de biscoitos e massas. Suas marcas são sinônimo de tradição e qualidade, estabelecendo um vínculo de confiança e respeito com o consumidor. A estrutura operacional da M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos, com sede no Estado do Ceará, conta com 12 unidades industriais e 29 filiais comerciais distribuídas em diferentes Estados do País, garantindo uma cobertura nacional que possibilita a presença de suas marcas em todo o território nacional.

Entressafra causa aumento dos preços do leite nas prateleiras

11/04/2018 07:12

Quem foi aos supermercados nos últimos dias notou um aumento no preço do litro do leite se comparado ao mês anterior. A alta está relacionada com a entressafra do alimento, período entre uma safra e outra, quando há uma redução na produção por conta da troca de pastagens, alterando a nutrição dos animais.

“Com o fim das pastagens de verão, a produção diminui e a procura continua se mantendo, provocando essa elevação. O preço deverá se manter ou aumentar durante o inverno” disse o médico veterinário da Epagri de Criciúma, Marcelo Pedroso.

Segundo Pedroso, a alta irá beneficiar os produtores. “Na verdade, o preço do mercado estava bem baixo e alguns produtores tendo prejuízos. Esse acréscimo será positivo para o produtor, que irá recuperar parte do que vinha perdendo, já o consumidor vai sentir um pouco mais”, acrescentou.

Preço nas prateleiras

Os supermercados já vêm notando a alta no preço desde o último mês. A estimativa é de que o valor do litro do leite tenha aumentado 10% nos últimos 30 dias. “Olhando as tabelas, notamos um acréscimo entre cinco e oito centavos a cada semana. Conversando com alguns de nossos fornecedores, eles já nos avisaram que a curva dos preços deve continuar subindo”, disse o vice-presidente regional sul da Associação Catarinense dos Supermercados (Acats), Nazareno Dorneles.

Mel falsificado está sendo comercializado em Sergipe

Vigilância Sanitária está realizando ações de combate à venda
11/04/2018 11:12

Em farmácias, mercearias e pequenos supermercados é fácil encontrar um produto que pode causar danos à saúde dos consumidores: é o mel falsificado, apresentado em algumas marcas, inclusive com certificado adulterado. Para combater a comercialização ilegal e discutir estratégias de ação, a Coordenadoria de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu no Centro Administrativo dirigentes da Federação Apícola de Sergipe e da Confederação Brasileira de Apicultura para discutir estratégias de ação, na manhã desta secretaria.

De acordo com informações do presidente da Confederação Brasileira de Apicultura, Aragão Brito, Sergipe está tomado pelo comércio de mel falsificado, podendo ser encontrado de ponta a ponta do Estado. “Há uma contaminação generalizada de falsos méis e não é de apenas uma marca, são várias e precisamos combater esse tipo de crime contra o consumidor e contra nós produtores”, disse ele, salientando que esse fato vem ocorrendo há muito tempo.

O presidente da Federação Apícola de Sergipe, José Ivanilson Tavares, considerou a reunião o princípio de uma nova era no combate à irregularidade. “Eu estava esperando essa reunião desde novembro, quando mandei um ofício para a Vigilância Sanitária solicitando uma ação de combate a essa prática de falsificação do alimento, a essa água com açúcar que está sendo vendida como mel”, disse.

Ele crê que desta vez as ações de enfrentamento à falsificação do produto irão ocorrer, não apenas para o mel adulterado como também para reprimir o comércio de outros produtos que não tenham a certificação. “Nosso objetivo não é tirar ninguém do mercado, mas colocar as pessoas dentro da lei, seguindo as normas”, comentou.

Confiante de que sob o comando do médico sanitarista João Farias a Vigilância Sanitária vai agir com rigor contra os infratores, o presidente da Confederação Brasileira de Apicultura saiu da reunião muito mais otimista do que quando entrou. “Vamos estar permanentemente interagindo com a secretaria sobre essa questão da venda de mel falsificado, subsidiando naquilo que for preciso para que gente possa erradicar os infratores de Sergipe”, comprometeu-se.

Para João Farias, a priori da Coordenadoria de Vigilância Sanitária da SES é promoção da saúde pública preventiva, segundo orientação do secretário de Estado da Saúde, Almeida Lima. “Nosso objetivo é o de prevenir e educar a população para que ela não venha adquirir gêneros alimentícios fraudados, que cause doenças para os consumidores. Nesse sentido, estamos com quatro projetos a serem lançados ainda esta semana, não só da área da apicultura, mas na piscicultura também, especificamente os crustáceos. Vamos trabalhar ainda nas áreas de cerveja artesanal e hambúrguer gourmet”, adiantou.

Sobre o mel falsificado, João Farias informou que irá entrar em contato com a Secretaria de Saúde da Barra dos Coqueiros – local da produção -, com os professores de Nutrição, com o Instituto Parreiras Horta, através do Laboratório Central (Lacen) para que todas as peças sejam juntadas, com vistas à análise de amostras e apreensão do produto para encaminhamento ao Ministério Público.

Fonte: ASN

4 mudanças importantes na indústria de alimentos

Por Redação SM – 11/04/2018
Para as grandes empresas, torna-se arriscado se concentrar demais em escala e em relançar produtos antigos

Até bem pouco tempo atrás, a maior parte das pessoas confundia grandes marcas com alta qualidade. O principal objetivo de uma indústria de alimentos era ser grande o suficiente para poder bancar publicidade. Chegando aí, estava feita. Criava a imagem de grande empresa e isso bastava. As coisas, contudo, vêm mudando.

A crise de confiança pela qual as grandes corporações passam se aprofundou desde 2008. No foco, desta vez, está a indústria de alimentos, sobretudo a Big Food (os conglomerados transnacionais, que possuem negócios em diferentes setores e em muitos países).

Após ter trabalhado cerca de 15 anos dentro da indústria de alimentos, Cristina Leonhardt, engenheira de alimentos, fundadora do site Sra. Inovadeira e diretora de inovação da Tacta Food School, empresa de educação e consultoria técnica para o setor de alimentação, há dois, vem observando esse mercado de um ponto de vista um pouco mais neutro. “Temos mapeado como se movimentam as áreas de inovação e pesquisa e desenvolvimento (P&D) desse setor, o que tem sido lançado e como todos têm se comunicado – entre si e com o consumidor”, conta Cristina.

Desse mapeamento, cinco áreas despontam como as principais zonas de mudança para as empresas interessadas em permanecer relevantes, explica Cristina. Veja quais são:

1) Foco em nutrição
A primeira delas é uma mudança de foco estratégico, da qual derivam todas as demais transformações. Quem produz alimentos deve ter foco em nutrição, não apenas disposição para rever eventuais erros passados. A indústria de alimentos precisa tomar para si a parcela de responsabilidade sobre a saúde da população (mesmo que a saúde da população não dependa apenas da indústria de alimentos). Um começo seria acolher o Guia Alimentar para a População Brasileira dentro do desenvolvimento de produtos. O Guia Alimentar, a despeito de críticas, oferece uma boa base para o que é uma alimentação saudável.

2) Mais transparência
A próxima mudança é uma das nossas grandes bandeiras: transparência. Alimentos e bebidas são dois dos únicos produtos cujo consumo se dá pela ingestão (adicione à mistura os fármacos) e são feitos, paradoxalmente, por uma das indústrias mais fechadas que há. Iniciativas que buscam dar mais clareza a como funcionam essas empresas e também a produção dos alimentos – como a Food Babe, nos EUA, e a Põe no Rótulo e a Do Campo à Mesa, no Brasil – costumam encontrar grande oposição entre grupos mais conservadores. Contudo, ser transparente já não é mais escolha – a internet democratiza o acesso à informação e permite também que se verifica a veracidade daquilo que é dito.

Propagandas, rótulos, reviews, reportagens: tudo está sob constante escrutínio. Será que este alimento é tão saudável quanto diz? Posso confiar nesta lista de ingredientes? Aqui se fala que a produção é local, mas quem garante?

Não basta apenas se comunicar, há que se comunicar sincera e empaticamente, inclusive assumindo falhas. É uma proposta dura para quem gasta muito mais em marketing do que em P&D. A comunicação é uma via de mão dupla – e a próxima mudança está no modo como os alimentos são criados.

3) Produtos mais inovadores e relevantes
A indústria precisa aprender a escutar o seu usuário, com SACs mais preparados e ativos, que forneçam respostas reais às perguntas. Precisam também da aplicação de metodologias de desenvolvimento de produtos centradas na criação de valor para o usuário. Com seus grandes parques fabris, a indústria tem um claro incentivo ao desenvolvimento de produtos ao redor das tecnologias já instaladas. É comum vermos a Big Food lançando variações de seus próprios produtos. É uma iniciativa muito tímida, pouco expressiva, sobretudo, quando considerado o tamanho das equipes de inovação envolvidas. Enquanto isso, uma miríade de pequenos novos negócios lança produtos relevantes e únicos marcados por crescente personalização. As soluções são direcionadas para usuários específicos, voltadas para aqueles cujo o valor extrapola o preço.

4) Foco em variedade e não em escala
A personalização dos alimentos, que se acentuará com o entendimento da genômica e da nutrição individualizada, se traduz numa outra e necessária transformação: parques fabris mais flexíveis e adaptáveis, com foco na variedade, e não na escala produtiva. Ser muito grande, nestes tempos de mudanças rápidas, frequentes e imprevisíveis, tende a ser um passivo, não mais um ativo. O consumidor clama por mudanças. A indústria de alimentos pode optar por acompanhar o processo – ou então resignar-se, aceitando que outros players, mais flexíveis e com ouvidos mais abertos, venham atender a essas novas demandas.

Fonte: Época Negócios

Amstel expande atuação no Sul

A marca, que já está presente em Santa Catarina, chegará também ao Paraná e ao Rio Grande do Sul
Por Marcos Graciani

graciani@amanha.com.br

A partir deste mês, os gaúchos apreciadores de cerveja contarão com a opção da holandesa Amstel. A marca já operava no Rio Grande do Sul com o chope e agora inicia a distribuição das embalagens de lata 350 ml, lata 473 ml e garrafa 600 ml. A marca, que já está presente em Santa Catarina, chegará também ao Paraná.

Produzida pela Heineken Brasil, Amstel está presente em mais de 110 países, e expande sua atuação na região Sul do Brasil, após ganhar os mercados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Tipo lager, leve e com sabor único, que une a tradição e a modernidade de sua cidade de origem, Amsterdam, sua receita europeia é puro malte e produzida com ingredientes naturais, sem aditivos e com teor alcoólico de 4,6%. 

Segundo Eduardo Picarelli, diretor de marketing da marca, a cerveja agrada muito o paladar do brasileiro. “A Amstel consegue equilibrar muito bem a qualidade de sua receita puro malte com a refrescância que o público gosta. O consumidor poderá ter acesso a uma cerveja holandesa de alta qualidade a um preço que está acostumado a pagar”, propagandeia.  

Puríssima lançará água específica para a ‘Cidade de Maria’

A Água Puríssima, indústria Mato-grossense de água mineral, lançará um rótulo específico para a "Cidade de Maria", projeto da 1ª Cidade Sustentável e Inteligente do Ocidente, que será implantado no município de Nossa Senhora do Livramento com o intuito de ajudar as pessoas que habitam na região, oferecendo uma estrutura melhor para se viver. A primeira amostra da água será apresentada no próximo domingo (15.04), dia do pré-lançamento do projeto.

O diretor de marketing da Puríssima, Filipe Nery, conta que o principal objetivo dessa padronização é ajudar a população local fornecendo água de qualidade e principalmente preço diferenciado.

"O rótulo será todo padronizado com a logomarca da Cidade de Maria e com o selo de qualidade da Água Puríssima. Estaremos fornecendo por preço acessível para que a Cidade possa reverter parte da verba às crianças, jovens e adultos daquela região".

Para Nery, outro ponto que levou a marca a desenvolver um rótulo especial foi a religiosidade e a devoção com que foi fundado esse projeto.

"Além de ser uma cidade sustentável será extremamente religiosa, onde será realizado encontro de fieis de todo o Estado e até do país. É um projeto espetacular que beneficiará centenas de pessoas carentes e por isso nossa empresa, que tem uma responsabilidade social, não poderia ficar de fora".

A fundadora, Iracema Caldas, relatou que essa parceria com a Puríssima terá um grande valor para a realização desse projeto, pelo fato da água ter uma enorme representatividade na Igreja Católica, por ser símbolo do Cristianismo e por gerar renda que contribuirá para a diminuição da desigualdade social dos moradores da região onde será construída a Cidade de Maria.

"A ideia é que futuramente possamos fornecer essa água não só na cidade, mas também em outros pontos de venda", disse Iracema.

PROJETO

Na cidade também será implantado um Santuário destinado a Nossa Senhora Desatadora dos Nós, um Hospital Beneficente de Olhos, o "Senior Living", condomínio residencial habitado preferencialmente por idosos, com estilo de vida partilhado para compras, idas ao médico, condução coletiva, etc, a "Street Maal"(Indústria e Comércio), espaço privilegiado para vivência concreta e aplicação na prática da economia de partilha, onde indústria e comércio serão fontes geradoras de emprego e renda, e mais dois hotéis, um próximo ao hospital e o outro para atender aos eventos corporativos, religiosos e turísticos.

A sede por água de coco estimula produção brasileira

11/04/201814h43

Rio de Janeiro, 11 Abr 2018 (AFP) – Valorizada por seus benefícios nutricionais, na moda entre as celebridades, a água de coco viu sua produção se intensificar no Brasil, impulsionada pelo aumento do consumo doméstico e global.

Quarto maior produtos mundial de coco, bem atrás de Indonésia, Filipinas e Índia, o Brasil se distingue dos concorrentes asiáticos para produção de coco verde, do qual é extraída a água de coco.

O país sul-americano é o primeiro produtor mundial da bebida. Do 1,9 bilhão de cocos colhidos em 2015 no Brasil – o dobro da produção de 20 anos antes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, 70% eram verdes.

"Dez anos atrás, os cocos secos, que produzem leite e óleo de coco, representavam a metade da colheita nacional", destaca Francisco Porto, presidente do Sindicato Nacional de Produtores de Coco do Brasil (Sindcoco).
Coqueiros-anões crescem

A superfície ocupada por coqueiros cresceu pouco desde 1990, passando de 210 mil hectares a 152.661 hectares atuais, segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Os coqueiros gigantes, destinados à produção de coco seco, ainda ocupam a maior parte das plantações, especialmente no nordeste brasileiro. Contudo, o cultivo de coqueiros-anãos, usado para os cocos verdes e quatro vezes mais produtivo, ganhou terreno. Ele se desenvolve em novas regiões por grandes produtores e empresas do agronegócio.

"O crescimento do cultivo de coqueiros de variedade anão intensificou-se há aproximadamente 15 a 20 anos, em função do aumento da demanda por água de coco", explica à AFP Humberto Rollemberg Fontes, engenheiro agrônomo da Embrapa.

Lucio Távora/AFP

Diferentemente das plantações de coqueiros-gigantes, "os plantios foram realizados em sua maioria com irrigação com manejo cultural e fitossanitário adequados".

Cerca de 100 mil hectares hoje são dedicados cultivo de coqueiros-anões.
Mercado em expansão

Do lado do consumidor, o mercado brasileiro de água de coco virou de cabeça para baixo no início dos anos 2000, quando Luiz Otávio Pôssas Gonçalves, fundador da marca Kero Coco, começou a comercializar a bebida em caixas, muito lucrativas.

A bebida, até então consumida apenas diretamente da fruta, tinha uma validade muito limitada. Em caixinhas, ela começou a se afastar das praias para chegar aos grandes centros urbanos do sudeste do país, onde seu consumo continuou a crescer.

Segundo um estudo da Euromonitor de 2016, o mercado brasileiro de água de coco deve ter uma expansão anual média, em volume, de 9,2% até 2020, tomando parte do mercado de refrigerantes.

Lucio Távora/AFP

Diante dessas perspectivas e desejando melhorar sua imagem, gigantes de refrigerantes e bebidas alcoólicas não demoraram para se posicionar.

Em 2009, o grupo americano PepsiCo já tinha adquirido o grupo Kero Coco, líder do mercado. A brasileira Ambev adquiriu a marca carioca Do Bem em 2016.

A água de coco brasileira também pode crescer nos mercados americano e europeu. "Ano passado, nossa água se vendeu mais nos Estados Unidos do que no Brasil, enquanto há cinco anos, os americanos quase não compravam", aponta Roberto Lessa, CEO da Aurantiaca, fabricante da marca Obrigado, terceira no mercado nacional.

"A Europa deve seguir o mesmo caminho. Hoje em dia, vendemos a metade da nossa produção no exterior. Até 2025, prevemos vender 75% da produção fora do Brasil", acrescenta. Até lá, o grupo terá aumentado 50% de suas capacidades de produção.