Falta um mês para a Jornada do Sorvete 2017

Evento ocorre nos dias 6 e 7 de julho

Informativo do Vale Créditos: AI Simone Rockenbach Segunda-feira , 05 de Junho de 2017 16:40 / Atualizado em 05/06/2017 00:00

Lajeado – Faltam 30 dias para o tradicional evento de aperfeiçoamento do setor sorveteiro do sul do país. Promovida pela Associação Gaúcha das Indústrias de Gelados Comestíveis (Agagel), a Jornada do Sorvete ocorre nos dias 6 e 7 de julho no Weiand Hotel, em Lajeado, e traz na programação palestras com temas que envolvem recursos humanos, marketing, sustentabilidade, legislação, economia e logística. Destinada a empresários, fabricantes e fornecedores, proporciona acesso a novidades e tendências, além de estimular e fortalecer parcerias.

Segundo o presidente da entidade, Vanderlei Bonfante, o evento já é referência para o setor no país: “A Jornada, junto com a trajetória da Agagel, merece o nosso reconhecimento. Além da realização de grandes negócios, também possibilita a integração dos empresários e familiares”. Essa edição é composta por seis painéis com profissionais que se destacam em suas áreas de atuação. Conhecido por seu trabalho junto ao Sistema Sicredi e ao Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – Rio Grande do Sul (IBEF-RS), o consultor empresarial Ademar Schardong vai apontar os cenários atual e futuro com base em perspectivas econômicas de curto e médio prazos, sugerindo o melhor posicionamento para a indústria sorveteira.

Já na palestra “A observância das normas trabalhistas como forma de proteção dos empresários”, a advogada Cândice Roberta Rigotti explicará a legislação sob a ótica do empregador, descrevendo de que forma ações preventivas reduzem os riscos jurídicos das relações de trabalho e indicando como deve ser o controle para o cumprimento das leis. O chef glacier e professor de culinária Francisco Santana abordará a necessidade de aperfeiçoamento na comunicação para melhoria do sistema de vendas, destacando embalagem, mídia e a oposição entre os discursos de produtos naturais e industriais, ressaltando ainda os novos desafios do setor sorveteiro.

Na explanação “Energia Solar Fotovoltaica – Utilidade, Desafios e Resultados”, o diretor comercial e técnico da empresa Inove Energias Renováveis, Alex Chagas, falará sobre o uso sustentável de recursos naturais, mencionando cases de produção e consumo de energia solar em residências e indústrias de médio e grande porte da região. A engenheira em alimentos Rubilene Araújo conduz a palestra “Mapeamento do processo logístico da cadeia de frio”, na qual vai revelar os pontos críticos do processo e indicar possíveis causas e consequências à qualidade do produto, especificando os desafios da produção, armazenagem, distribuição e comercialização de itens congelados. Para entender os fundamentos que formam os profissionais de sucesso e desenvolver visão de futuro, disciplina, competências e poder de decisão, o coach executivo, esportivo, de vendas e liderança, especialista em comportamento humano, Ronan Mairesse, apresentará o painel “Atitude e mente de campeão”.

Interessados em participar do evento podem fazer sua inscrição através do e-mail Os ingressos estão sendo comercializados ao custo de R$ 150 e contemplam os dois dias do evento. A Jornada do Sorvete 2017 tem o patrocínio de Ducal e apoio da Prefeitura de Lajeado. Informações podem ser obtidas no telefone (51) 3347-8744.

Primeiro robô colaborativo do mundo será destaque na Fispal Tecnologia

YuMi, desenvolvido pela ABB, entregará produto customizável para visitantes no projeto interativo da Indústria 4.0

São Paulo, 05 de junho de 2017 – A ABB será destaque na Fispal deste ano com o primeiro robô colaborativo do mundo, o YuMi, no final da linha de produção e em contato direto com os visitantes no demonstrador da Indústria 4.0, principal projeto desta edição da feira.

Os visitantes com a credencial de acesso terão a experiência inédita de acompanhar a preparação de um sorvete totalmente customizado em uma linha de produção com as tecnologias da indústria do futuro e conferir um histórico interativo das últimas revoluções industriais.

Outros robôs e inversores industriais da multinacional suíço-sueca estarão presentes ao longo da linha de produção que estará em um espaço de 300 m² na feira, além do estande da companhia.

Para Marcelo Palavani, Gerente Geral da unidade de negócios de Inversores de Frequência da ABB Brasil, a participação na Fispal Tecnologia é estratégica para a companhia. “Apostamos no potencial de crescimento do segmento de alimentos e bebidas e estar na feira reforça nosso comprometimento com esse mercado, além de possibilitar estarmos mais pertos de clientes e parceiros.” Na opinião do executivo, a presença de robôs e equipamentos da ABB no demonstrador da Indústria 4.0 da Fispal deve atrair a atenção do público: “Além de outros robôs ao longo do demonstrador, teremos o YuMi no contato direto com as pessoas por ser um robô colaborativo, entregando o produto final e mostrando a robótica no nosso dia a dia.”

As soluções e produtos em robótica, automação de processos industriais e em eletrificação voltados para o segmento de alimentos e bebidas da ABB também poderão ser vistos no estande E-11. Lá será possível conversar com os especialistas da ABB e conferir as principais novidades e tendências em manipulação de alimentos e bebidas, encaixotamento, paletização, segurança e higiene.

Fornecedora líder em robôs industriais, a ABB já instalou mais de 250 mil robôs ao redor do mundo, além de fornecer softwares robóticos, equipamentos periféricos, células modulares de fabricação e serviços para soldagem, manuseio, montagem, pintura e acabamento, separação e preparação de pedidos, embalagem, paletização e alimentação de máquinas.

Serviço:
Fispal Tecnologia – Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria de Alimentos e Bebidas
Data: 27 a 30 de junho
Horários: das 13h às 20h
Local: São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes – km 1,5)
Estande: E-11
Entrada franca

Sobre a ABB – A ABB (ABBN: SIX Swiss Ex) é líder nas tecnologias pioneiras de produtos para eletrificação, robótica, automação industrial e elétrica, atendendo globalmente concessionárias de energia e clientes industriais, bem como de transportes e infraestrutura. Continuando mais do que uma história de 125 anos de inovação, a ABB está, hoje, escrevendo o futuro da digitalização industrial e conduzindo a Quarta Revolução Industrial e da Energia. A ABB opera em mais de 100 países com aproximadamente 132.000 funcionários www.abb.com

Baden Baden cria cerveja com café, a Baden Baden Kaffee Bier

Autor: Leonardo Assad Aoun

Último comentário neste tópico em: 05/06/2017 11:10:37

Com grãos de dois tipos de café vindos diretamente da Serra da Mantiqueira, a Kaffee harmoniza bem com doces e chocolates

A Cervejaria Baden Baden, de Campos do Jordão, está lançando sua nova criação: a Baden Baden Kaffee Bier. A novidade une duas variedades de café, Acaiá e Bourbon, que harmonizam com o leve amargor do lúpulo e o tostado de malte.

O resultado desta combinação estará disponível, a partir de junho, no novo rótulo da cervejaria. Para harmonizar, a bebida vai bem com tiramissu, sobremesas à base de chocolate, carne de porco defumada e queijos semiduros.

Rubens Mattos, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Brasil Kirin, afirma que a cerveja contém espuma bege, cremosa, é escura e de corpo leve. Ainda de acordo com ele, os cafés vêm de Carmo de Minas, na região serrana da Mantiqueira de Minas.

Nas cidades onde não há ponto de venda fixo, o produto estará disponível por meio do site da WBeer.

Via Metrópoles

Cervejaria de Petrópolis abre espaço para a produção de cervejas ciganas

E exclusivas para bares e restaurantes. Chopes Buda Beer também estão fazendo sucesso em eventos, como casamentos, aniversários e formaturas na Serra.

Atenção cervejeiros: a Cervejaria Otten Brau, que produz as cervejas Buda Beer em Petrópolis e faz parte da Rota Cervejeira RJ, expandiu sua capacidade de produção para cervejas ciganas, bares e restaurantes que buscam personalizar estilos e oferecer um produto diferenciado e exclusivo aos clientes.

Os interessados conversam com o idealizador do projeto e cervejeiro Rolf d’Ottenfels, que desenha a receita de acordo com o que o cliente deseja. Quem preferir, pode levar sua receita já montada exclusivamente para a produção.

“ Muitos bares e restaurantes estão querendo cervejas exclusivas para seus clientes e para a própria marca. Posso citar o caso do Riba, no Rio de Janeiro, por exemplo. Eles queriam uma Pilsen leve e refrescante, além de uma Ipa mais comercial. As duas caíram no gosto do carioca e as casas da marca vivem cheias de fãs dos chopes artesanais. Essa é uma tendência de mercado e estamos prontos para atender a esta demanda”, explica Rolf d’Ottenfels

Outro produto que também está fazendo muito sucesso na cervejaria agora são os chopes Buda Beer para eventos. Formaturas, casamentos, aniversários, confraternizações, etc., contratam o serviço, que inclui as belíssimas chopeiras da marca e um operador exclusivo parao conforto dos convidados.

“ Recebemos solocitações para eventos quase toda semana. As cervejas artesanais acabam sendo um diferencial nestes eventos”, completa Rolf, cervejeiro e um dos sócios da Buda Beer.

A Otten Brau/Buda Beer — A cervejaria Otten Brau e o brew pub da cerveja Buda Beer funcionam no mesmo local e foram inaugurados em junho de 2014. Idealizado para ser uma experiência da marca de cerveja, o local é charmoso e aconchegante, convidando o cliente a degustar os estilos artesanais no próprio local de produção.

O Buda Beer possui ambiente aconchegante, com piscina e tanques no Biergarten. Todo o maquinário da cervejaria é separado dos clientes por uma parede de vidro, o que torna o local super prazeroso para os amantes da boa cerveja. O primeiro brew pub da Cidade Imperial possui estilos de cerveja artesanais produzidas com maltes e lúpulos alemães. Os clientes ficam dentro do local degustando deliciosos pratos, petiscos as cervejas especiais da casa.

Pra quem ainda não conhece o local, vale conferir! O Buda Beer fica na Rua Rocha Cardoso, 166, no bairro Valparaíso, em Petrópolis.

Marca faz sucesso na Deguste — Mensalmente a Buda Beer participa da Deguste – Feira de Cervejas Artesanais de Petrópolis. Em quase todas das quinze edições, as cervejas Buda Beer liderou as vendas, o que demonstra a forte aceitação da marca junto ao público", comenta Helena d'Ottenfels.

. Os interessados em revender os rótulos da Buda Beer, produzir o seu próprio estilo personalizado ou contratar o serviço para eventos, podem entrar em contato com Helena d'Ottenfels através do email comercial@budabeer.com.br ou do telefone (24) 2231-3219/999612278. | http://www.budabeer.com.br

Perdigão atualiza logomarca e reafirma conexão com o consumidor

Segunda, 05 Junho 2017 16:30 Escrito por Fernanda Dapra
Nova identidade visual garante mais impacto, ganha volume e traços mais contemporâneos que geram maior proximidade com o público; novas embalagens já estão no mercado

Novo logo Perdigão

São Paulo, 05 de junho de 2017 – A Perdigão, marca do coração dos brasileiros, preparou uma série de novidades para este ano, entre elas, a modernização da sua identidade visual. Desde a logomarca até o design das embalagens, as mudanças têm como objetivo garantir maior visibilidade dos produtos a partir de uma linguagem moderna e que cria conexões com o cotidiano dos consumidores.

As novas embalagens são ilustradas com utensílios do cotidiano do público, tais como, potes de temperos, facas e tábuas de madeiras. As novas embalagens contam ainda com elementos que remetem ao processo de preparação dos alimentos e dicas e sugestões de como dar um toque especial nas receitas. As Perdizes, aves que compõem a logo desde o seu lançamento em 1934, ganham maior destaque e se integram ainda mais ao coração da marca, mostrando que Perdigão é uma marca próxima de seus consumidores.

“Modernizar a identidade visual de uma das marcas de alimentos preferida do Brasil é uma tarefa de grande responsabilidade. Hoje, a Perdigão está presente em aproximadamente 38 milhões de lares brasileiros. Com esse gesto, estabelecemos um novo momento para a marca, nos aproximando ainda mais dos consumidores”, explica Cecilia Alexandre, Gerente de Marketing Perdigão.

Na esteira dessa novidade, a Perdigão também iniciou um projeto para substituir as embalagens de modelo cartucho, fabricadas em papel, para embalagens plásticas. Essa mudança vem ao encontro da necessidade de maior otimização do espaço nos refrigeradores nos lares, além de permitir que o consumidor tenha acesso às informações dos produtos durante o momento de consumo, as quais poderiam ser perdidas caso o consumidor o retirasse do cartucho para armazenagem.

A nova linha de empanados da marca, Minions Mini Chicken, lançada recentemente em parceria com a Universal Pictures, já é comercializada na nova embalagem. Moldada no formato dos personagens do longa-metragem, a linha está disponível em três sabores: Tradicional, Queijo e Cenoura. Os produtos são feitos com peito de frango e enriquecidos com vitaminas, ferro e zinco. O lançamento do produto contará com uma ação exclusiva nos cinemas da rede Cinemark de todo o Brasil, em que os espectadores poderão comprar e saborear os produtos

da linha Minions Mini Chicken enquanto assistem ao Meu Malvado Favorito 3, a mais nova animação da Universal Pictures.

Selo Ouro e FundoAlém disso, a Perdigão traz mais uma opção de mortadela para seus consumidores do Estado de São Paulo: a Mortadela Ouro Gran Bologna Perdigão. A aposta da marca em um produto premium vem para atender aos paladares mais exigentes e oferecer uma gama maior de opções no ponto de venda. O lançamento completa a proposta da submarca Ouro Perdigão em fornecer produtos de alta qualidade e muito sabor.

Inspirada em receitas italianas tradicionais, a nova Mortadela Ouro Gran Bologna Perdigão é inspirada nas receitas italianas, feita com carnes nobres e selecionadas (100% suína), com processo lento de cozimento e a garantia de Qualidade Ouro Perdigão. Cuidadosamente temperada com especiarias, a Mortadela Ouro Gran Bologna permite que os consumidores tenham uma experiência única a cada fatia.

Estudo conduzido pela TGI (Target Group Index) indica que a mortadela possui uma taxa de penetração de 52%. Atualmente, o consumo de mortadela no Brasil acontece duas vezes por semana e, principalmente, em dois momentos: Café da Manhã, por 93% dos brasileiros e no lanche da tarde por 53% dos respondentes. Além disso, em 2016 a marca alcançou 43,6% de Market Share em valor com a linha de Mortadelas.

Os dados são do último estudo de hábitos e atitudes realizado pela BRF. Essa dinâmica mostra como o alimento é importante na alimentação dos brasileiros e a oportunidade da marca Perdigão de estar ainda mais presente nos diversos lares do país.

Sobre a BRF

A BRF é uma das maiores companhias de alimentos do mundo, com mais de 30 marcas em seu portfólio, entre elas, Sadia, Perdigão, Qualy, Paty, Dánica, Bocatti e Vienissima. Seus produtos são comercializados em mais de 150 países, nos cinco continentes. Mais de 105 mil funcionários trabalham na companhia, que mantém 54 fábricas em sete países (Argentina, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Holanda, Malásia, Reino Unido e Tailândia).

Nestlé Brasil cria laboratório de conteúdo para a marca

05 de Junho de 2017 14h – Atualizado às 14:06 Por Redação Adnews

O Grupo Nestlé concebeu seu primeiro estúdio de produção de conteúdo digital "in-house" aqui no Brasil. O “Content Factory”, instalado mais precisamente na sede do grupo em São Paulo, foi idealizado para atender ao perfil cada vez mais exigente e atento das pessoas sobre a dinâmica e a velocidade da era digital. O projeto, que vai muito além da geração de conteúdo propriamente dita, é formado por uma equipe especializada em redes sociais e de diferentes áreas de atuação, como gerentes de comunicação, estratégia e criação de conteúdo, design, jornalistas e analistas de dados.

Todos os tipos de conteúdo digitais são produzidos rápida e internamente – gifs, posts, vídeos, receitas em audiovisual e infográficos, entre outros. Funciona com base em 3 pilares principais: entendimento sobre o que as pessoas estão conversando no digital; engajamento, por meio de conteúdo personalizado das marcas, que converse direta e abertamente com as pessoas e pela mensuração, ferramenta que possibilita checar o resultado e a eficiência da comunicação para o planejamento de ações futuras.

A criação do "Content Factory" acompanha a transformação da comunicação mundial e se tornou referência para outras unidades da Nestlé no mundo dispostas a desenvolver este formato de conteúdo digital. Hoje a equipe conta com 8 profissionais, mas a projeção é de que esse número dobre até o final desse ano.

Rafael Nadale Souza, gerente de comunicação e marca da Nestlé Brasil explica o panorama: “Ter este estúdio de produção de conteúdo próprio, dentro da empresa, nos permite abrir e manter um diálogo com as pessoas de maneira íntima, promovendo o engajamento e a fidelização com a Nestlé e suas marcas, além de nos permitir agir de maneira rápida e eficiente para reagir em tempo real, local, de maneira compartilhável e atraente”.

Nestlé investe em fábricas e criará 2.900 empregos na América Latina

A gigante suíça de alimentos Nestlé está criando milhares de empregos e investindo em novas fábricas na América Latina, conforme busca abordar problemas sociais e fortalecer sua posição em um de seus principais mercados, disse na terça-feira o diretor regional para Américas, Laurent Freixe

A fabricante de chocolates Kit Kat e café Nespresso está trabalhando com autoridades do governo em quatro países que são membros da Aliança Pacífico – Chile, México, Peru e Colômbia -, a fim de criar 2.900 vagas para jovens em três anos e ensinar habilidades para busca de emprego.

"Nossa visão sobre responsabilidade corporativa é que para torná-la sustentável temos que fazer de modo incorporado ao nosso modelo de negócios. Integrar pessoas jovens pode nos ajudar a moldar nossa companhia em um momento de revolução digital", afirmou Freixe à Reuters em entrevista concedida na capital chilena.

"Não estamos propondo os empregos apenas para fazer bem à sociedade. Nossos negócios estão se desenvolvendo e temos necessidades reais", acrescentou.

A iniciativa segue projeto similar conduzido pela Nestlé na Europa nos últimos anos, quando alguns países apenas começavam a se recuperar da crise de desemprego entre os jovens.

A Nestlé emprega cerca de 60 mil pessoas em funções que variam desde operários em fábricas a veterinários na América Latina.

IBGE: “Carne Fraca” gerou impacto na indústria de alimentos em abril

02/06/201711h46

Rogério de Santis/Futura Press/Estadão Conteúdo

A produção da indústria de alimentos caiu 16,4% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, sob efeito de uma série de impactos negativos. Foi a maior queda de toda a série histórica da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), iniciada em 2003.

A Operação Carne Fraca, desencadeada pela Polícia Federal em março e que provocou restrições à exportação de carnes, afetou o resultado de abril, disse o gerente da coordenação de indústria do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), André Macedo.

Mas o maior impacto no resultado da indústria de alimentos foi a queda na produção de açúcar. Houve um atraso na moagem da cana devido a fatores climáticos no período, segundo o economista do instituto.

Outros itens também foram importantes para puxar para baixo a produção de alimentos em abril, de acordo com o IBGE. O mês teve dois dias úteis a menos que abril de 2016 e ainda teve uma elevada base de comparação, já que a indústria alimentícia havia crescido 13,5% em abril de 2016, ante abril do ano anterior, o que foi o segundo melhor resultado de toda a série histórica, na comparação com igual mês do ano anterior.

Em abril, a retração no segmento como um todo apresentou-se de forma bem espalhada em relação a igual mês do ano anterior. Cerca de 83% das atividades industriais do setor de alimentos mostraram recuo na comparação com abril do ano passado.

Macedo lembrou que há um mercado consumidor interno reprimido, principalmente devido ao mercado de trabalho em deterioração. "Esse é um aspecto interno que afeta os resultados", disse o economista.

Consumo de orgânicos cresce 34% no DF e movimenta R$ 35 milhões

Além das 51 feiras do varejo, agora há espaço só para atacadistas. Número de produtores deve dobrar

postado em 05/06/2017 06:01

Marlene Gomes – Especial para o Correio /

Para Marcelino e Abadia, que trabalham em 14 hectares em Samambaia, é preciso cultivar respeitando o ambiente e as pessoas

O mercado de produtos orgânicos do Distrito Federal não para de crescer. A produção estimada de hortaliças e frutas orgânicas é de 8.200 toneladas, por ano, o que representa um crescimento médio anual de 34%. Há, aqui, 45 mil pessoas que consomem somente produtos orgânicos. De olho nesse nicho, que movimenta R$ 35 milhões por ano, o setor vem se estruturando. Atualmente, 200 propriedades já são certificadas ou cadastradas com o selo orgânico. Outras 200 propriedades estão sendo preparadas para entrar nesse mercado.

No fim dos anos 1980, a feira orgânica na quadra 306 Sul, com seis produtores, era o único ponto de referência para dezenas de pessoas que buscavam produtos para uma alimentação alternativa, livre de agrotóxicos. Hoje, já são 51 feiras de agricultores orgânicos espalhadas pelo DF. A estimativa é que existam 150 pontos de vendas desse tipo de produto, localizados em diversos estabelecimentos comerciais, como supermercados e mercearias. Mas a demanda é bem maior que a oferta.

Referência

“O DF é a unidade da Federação que mais cresce, e investe, em produtos orgânicos. Para nós, pesquisadores e técnicos, o consumo de produtos orgânicos nunca foi moda e, sim, uma tendência para o futuro”, diz Roberto Guimarães Junqueira, coordenador de Agroecologia e Produção Orgânica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater – DF).

Desde quarta-feira, as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) têm um espaço dedicado aos produtos orgânicos, fornecidos no atacado para supermercados e restaurantes. A expectativa é que esse novo espaço movimente em torno de R$ 200 mil por mês. “Antes, só o varejo era atendido”, explicou o presidente da Ceasa-DF, José Deval.

A tendência para o consumo de produtos orgânicos foi registrada em estudo realizado pela Emater em 2005 e que até hoje é referência para os técnicos. Pesquisa feita pela empresa em 557 domicílios de 25 regiões administrativas do DF identificou o nível de consumo e o potencial de mercados para os produtos orgânicos, com foco na cadeia produtiva até chegar ao consumidor.

O resultado mostrou que 78% dos entrevistados passaram a consumir orgânicos por considerar os produtos mais saudáveis e nutritivos, 73% destacaram que o cultivo não agride o meio ambiente e 54% viram como vantagem o respeito às normas trabalhistas. Além disso, quase 50% responderam que os produtos tinham boa aparência; 40% destacaram o sabor e o aroma diferenciados dos produtos.

O engenheiro Marcelino Barberato e a esposa, Abadia, dentista, compraram, no início dos anos 1980, um terreno de 14 hectares na área rural de Samambaia. O casal pretendia plantar hortaliças, verduras e frutas de forma natural. Três décadas depois, o sítio Gerânium é referência no DF no estudo e na aplicação de hortas agroecológicas.

Não basta, a eles, a produção livre de agrotóxicos, fertilizantes ou adubos químicos, ricos em diversidade de vitaminas e sais minerais. Barberato aposta na diversidade de culturas e adota técnicas de produção que não agridam o meio ambiente. “É preciso trabalhar o solo, a água, o ar, de forma que haja integração e equilíbrio do sistema e os produtos tenham saúde. O manejo das plantas é diferenciado e existe cuidado até mesmo com as pessoas que estão cuidando das plantações. Elas precisam trabalhar satisfeitas para colher um produto saudável e saboroso. Quando nos alimentamos com um produto saudável, ficamos melhores”, avalia o agricultor.

Certificação exige auditoria

Para que possam vender seus produtos no Brasil como orgânicos, os produtores precisam cumprir uma série de exigências burocráticas. Devem ter certificação por auditoria e pelo Sistema Participativo, além do cadastramento de produtores orgânicos por Organização de Controle Social (OCS), feito diretamente no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). As feiras podem ter produtos provenientes das três modalidades.

Na certificação por auditoria, uma instituição faz a checagem de métodos e processos e compara com a legislação federal. Na certificação participativa, feita por Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade Orgânica (OPAC), os próprios agricultores se organizam e efetivam o processo baseado na legislação vigente, sob avaliação constante do MAPA. Em Brasília, existe a OPAC Cerrado.

Já a OCS é composta somente por agricultores familiares e a venda só pode ser realizada diretamente ao consumidor. Nesse caso, não existe a certificação e o produtor não pode vender para terceiros. Mas a organização deve ser cadastrada no MAPA, que avalia e acompanha os processos, verificando se a mesma executa adequadamente as averiguações de conformidade orgânica, e se os produtos têm rastreabilidade e qualidade compatível com a legislação de produção orgânica. No DF existem seis OCS’s, em diversas regiões.

Associação

Criada em 1988, a Associação de Agricultura Ecológica (AGE) é pioneira no DF na agricultura orgânica, atuando desde a produção, a comercialização, a legislação até a fiscalização. A entidade reúne sócios produtores e sócios consumidores de alimentos produzidos em sistemas agroecológicos. “A associação surgiu pelos ideais de um grupo de ambientalistas e agrônomos. Hoje temos 15 produtores”, explica a presidente da entidade, Teresa Cristina Correa.

O número de adeptos desse tipo de consumo não para de crescer, por diferentes razões. Joana Mota era menina quando a mãe, Rosana, teve câncer de mama. Para complementar o tratamento convencional, o médico indicou também uma alimentação com produtos livres de agrotóxicos, porque o organismo da paciente estava mais sensível. A mãe se curou da doença e Joana nunca mais abandonou os orgânicos, incorporando de vez esse tipo de alimento ao seu modo de vida.

Hoje, aos 25 anos, Joana compra hortaliças e frutas, uma vez por semana, em uma feira agroecológica na Asa Norte. “É uma questão de escolha. Conheço e quero contribuir com essa cadeia produtiva”, explicou Joana.

A Universidade de Brasília (UnB) realiza uma série de pesquisas visando ao aperfeiçoamento da produção orgânica. “Em nossas pesquisas, avaliamos o sistema produtivo como um todo”, explica a professora da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Ana Maria Resende Junqueira.

Na inovação de produtos, destaca-se a pesquisa para a confecção de papel e de composto orgânico proveniente da casca de pequi. Isso resulta em embalagens ecológicas para produtos provenientes do extrativismo do cerrado. “A casca de pequi representa 62% do fruto. Portanto, sua utilização em novos produtos retira resíduos do meio e pode auxiliar no aumento de renda de pequenos agricultores extrativistas”, explicou a professora. Ela destacou também avanços nas pesquisas para a inovação, com o estudo sobre o uso de extratos de plantas para o manejo de pragas.

Com preços e sabores variados, produção de Licor do Desterro está em alta

A produção de licor aquece a economia baiana no período junino
por
Antonio Marcio

Publicada em 02/06/2017 09:39:07
A produção de licor aquece a economia baiana no período junino. A bebida, uma das queridas e consumida nesse período pode ser encontrada nas feiras, supermercados, padarias e em residências de bairros populares. No Convento do Desterro, o mais tradicional da capital, a produção está a todo vapor. Com preços e sabores variados, as freiras produzem a bebida há vários anos. Localizado no bairro de Nazaré, em Salvador, a produção no Convento está em alta.

De acordo com a Coordenadora de Produção do Licor, irmã Aparecida dos Santos, (51), “este ano, (2017), serão produzido 500 litros da bebida. Jenipapo e Rosas são os mais procurados pelos clientes e já estão sendo comercializados por R$ 45.00 o litro”, disse.

Ainda de acordo com a Coordenadora, “em relação ao ano passado, (2016), que teve uma produção de 800 litros, esse ano (2017), houve uma queda na produção devido à seca, comprometendo a colheita das frutas”, falou.

Pela primeira vez no Convento do Desterro, a advogada Desirée Gantois, (45), foi comprar o licor por indicação da amiga, a comerciante Anadjara Carvalho, (43), que todo ano compra a bebida. “Esse licor daqui é maravilhoso”, concluiu.

A mais de 30 anos fabricando e vendendo licor na cidade de Itajuípe, Região Sul da Bahia, conforme dona Fátima Rosário Ninck, (64), “por enquanto a venda está devagar, nesse ano (2017), aproximadamente 1.000 litros foram produzidos. O destaque é o licor de Mel de Cacau, que é um dos mais procurados e estão sendo comercializados por R$ 30.00 o litro”, relatou.

A Tribuna foi às ruas de Salvador para saber como anda a procura do licor nos estabelecimentos comerciais. Segundo o comerciante, Luciano Barbosa, (35), “a demanda ainda está devagar, devido à greve dos vigilantes, e com isso algumas agências bancárias não estão funcionando”, comentou.

Também de acordo, o comerciante Edvaldo Alves (58), “as vendas estão devagar devido à crise e a greve dos vigilantes, que está comprometendo o funcionamento dos bancos”, pontuou.