Porto Alegre inaugura Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas com foco em pesquisa

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul inaugurou, nesta quarta-feira (31), o Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas, em Porto Alegre. “As instalações foram remodeladas e adaptadas para oferecer pesquisa, desenvolvimento e inovação e consultoria, além de cursos técnicos. Possui laboratórios da área nutricional e de alimentos adequados às análises exigidas pelos órgãos regulamentadores”, afirmou o presidente da FIERGS, Heitor José Müller.

A unidade integra a rede nacional composta por 25 institutos de inovação e 60 institutos de tecnologia do SENAI e está voltada à pesquisa, desenvolvimento e inovação de produtos e processos. Além disso, o novo espaço faz consultorias, análises laboratoriais e educação nas áreas de alimentos, bebidas, medicamentos, cosméticos, produtos para a saúde e saneantes.

O presidente do Conselho Consultivo do Instituto, Marcus Coester, destacou que será um importante apoio à indústria de alimentos. “Há uma tendência de inovação em questões funcionais e nutricionais dos alimentos e o novo espaço pode dar a estrutura necessária para o desenvolvimento de produtos”, disse. O local possui dois laboratórios, um de microbiologia e outro físico-químico, que realiza as principais análises exigidas pelos órgãos regulamentadores. O laboratório de pesquisa, desenvolvimento e inovação está à disposição para quem quer ter acesso a equipamentos para teste e produções em pequena escala. 

SERVIÇOS – O Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas pode atuar de acordo com a necessidade da indústrias, a partir de tendências tecnológicas e de mercado, incluindo novas formulações, ingredientes e matérias-primas, embalagens e aperfeiçoamento de processos. A unidade oferece ainda serviços em segurança de alimentos e adequações para atender a legislações, normas e regulamentos do mercado interno e externo. Entre eles, inclui-se a implantação de requisitos das Boas Práticas de Fabricação e Manipulação de Alimentos e do Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), conforme metodologia do Programa Alimentos Seguros; e de requisitos específicos exigidos em normas de gestão da qualidade e da segurança de alimentos, como BRC, ISO 22000, FSSC 22000, IFS e Global Market, além de implantação de sistemas de rastreabilidade. O PAS foi desenvolvido por entidades do Sistema S para reduzir os riscos de contaminação de alimentos, e o instituto é o coordenador nacional do programa na indústria. 

A unidade também ministra capacitações para os funcionários das empresas da área de alimentos e bebidas. Os cursos vão desde boas práticas de fabricação até rotulagem de alimentos de origem animal. O objetivo é apoiar a indústria de alimentos a se adequar aos regulamentos, garantindo segurança, higiene, qualidade e inovação.

SAIBA MAIS – Conheça os institutos SENAI de Inovação e Tecnologia.

Da FIERGS
Para a Agência CNI de Notícias 

Emulzint reforça parceria com S.A. Alimentos para atender as padarias no Norte e Centro-Oeste do país

Quarta, 31 Maio 2017 19:44 Escrito por Camila Marques

Indústria holandesa fortalece a presença de seus produtos alimentícios nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Tocantins e Sul do Pará, para maior acesso pelas padarias às linhas voltadas à panificação e confeitaria.

São Paulo, 29 de maio de 2017 – A Emulzint, indústria holandesa de ingredientes para panificação e confeitaria, que atua há 40 anos no mercado brasileiro, e a S.A Alimentos, distribuidora presente nas regiões Norte e Centro-Oeste do país, fortalecem cada vez mais a parceria para a distribuição das pré-misturas Emulzint para as padarias dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Tocantins e Sul do Pará.

A Emulzint e a S.A. Alimentos têm em comum a missão de trazer qualidade e as melhores soluções para os clientes. “A Emulzint possui mais de 150 produtos em um portfólio de soluções de qualidade certificada, com serviço técnico apurado e ações focadas no cliente. Esta importante parceria com a S.A. Alimentos levará ao Norte e Centro-Oeste sabor, soluções, qualidade e inovações, para que as panificadoras façam excelentes negócios”, afirma Edu Pio, Gerente Nacional de Vendas da Emulzint.

Entre os produtos da Emulzint distribuídos pela S.A. Alimentos estão pão de queijo, chipa, salgadinhos, pães de fibras light, pães internacionais, bolos, recheios, geleias, coberturas e decorações para confeitaria; o Pão Amigo, que tem parte da venda revertida à AACD, e a recém-lançada Linha de concentrados Sense-it, que reúne os benefícios de grãos, sementes, frutas e castanhas.

Para João Carlos, Diretor Comercial da S.A. Alimentos, “a parceria entre S.A. e Emulzint tem sido de grande valia para o mercado do Centro/Norte do País, pois ambas as empresas buscam oferecer as melhores soluções, produtos e serviços para o mercado de panificação e confeitaria. A Emulzint tem uma política ímpar de apoio aos distribuidores, oferecendo profissionais altamente preparados nas áreas comercial e técnica, e essa forma de trabalho ajuda muito os distribuidores a desenvolver produtos e clientes."

O Gerente de Vendas da Emulzint para as regiões Norte/Centro-Oeste, Eduardo Correa, complementa dizendo: "Esta parceria nos proporciona uma grande sinergia entre os nossos negócios. São duas grandes empresas que primam pela qualidade em todos os aspectos. Unimos a qualidade do produto Emulzint com a excelência da S.A. no atendimento ao cliente e logística supereficiente. É uma parceria que agrega valor para os negócios de ambas as empresas."

A Emulzint pertence ao grupo holandês Zeelandia, que está há mais de 100 anos a serviço da panificação e confeitaria mundiais, e que está presente em mais de 60 países. A empresa foi fundada no Brasil em 9 de março de 1977, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), tendo se estabelecido logo após, em 1978, na cidade de Santo André (SP). Além do aniversário de quatro décadas no Brasil, a Emulzint também comemora em 2017 os 20 anos da implantação de sua fábrica na cidade de Jundiaí (SP).

Sobre a Emulzint – Fundada no Brasil em 1977, a Emulzint pertence ao grupo holandês Zeelandia International Holding B.V., que está presente em mais de 60 países. Conhecida no mercado pela inovação, postura ética e ações com foco no cliente, possui mais de 150 produtos nas linhas de Panificação, Confeitaria e Indústria. Sua missão é oferecer soluções em produtos e serviços ao mercado com qualidade, de forma inovadora e buscando a excelência.

Sobre a S. A. Alimentos – A S.A. Alimentos é um distribuidor presente nos estados de Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Tocantins e Sul do Pará. Desde 1997 o lema da S.A. Alimentos é "distribuir qualidade", pois preocupa-se em oferecer qualidade e soluções ao mercado de panificação e confeitaria. Atualmente conta com um mix de 1.800 produtos, incluindo marcas próprias, frota de veículos e sede com mais de 6.600 m2 de área com um Centro Técnico completo para qualificar e formar profissionais.

Top Taylor apresenta novidades para a indústria de sorvetes na Feira Fispal

A Top Taylor, empresa que importa, fabrica, representa e comercializa equipamentos da mais alta tecnologia para negócios de food service, celebra 40 anos de tradição e história com revitalização de sua marca e lançamentos na Feira Fispal.

A empresa atua com 8 linhas de produtos: produtoras de gelatos e vitrines expositoras; máquinas produtoras de sorvete soft e sorvete artesanal; equipamentos de cocção; linha de fornos; máquinas de gelo; máquinas de bebidas quentes, como chá, café, cappuccino e sopas, máquinas de bebidas geladas, como milk shakes, açaí, frozen drinks e smoothies, e acessórios/complementos. Entre seus clientes estão as maiores redes de fast food do Brasil, como Bob's, Mc Donald's e Burguer King, além de redes de varejo.

Francisco Fornasaro Neto, engenheiro e presidente da empresa, relembra conquistas ao longo dessa trajetória. Entre elas, o pioneirismo na importação de equipamentos, o desenvolvimento de inúmeras tecnologias para o mercado brasileiro e a parceria exclusiva com a norte-americana Taylor Company, fabricante mundial de equipamentos.

O novo posicionamento de marca vem acompanhado de uma nova identidade visual. O objetivo é que a empresa venda uma ideia tão forte quanto os seus produtos, além de reforçar os seus pilares, representados por qualidade, inovação, eficiência e compromisso com a satisfação de seus clientes.

Para a Fispal 2017, maior encontro do setor das indústrias de alimentos e bebidas que será realizado entre os dias 6 e 9 de junho em São Paulo, a Top Taylor vai apresentar muitos lançamentos. Confira alguns deles:

GX4
GX4 é o equipamento ideal para produzir e exibir gelatos de alta qualidade e ultrafrescos, já que o produto é feito na hora, na frente do cliente. Com design moderno e compacto, o equipamento se adequa em pequenos espaços e apresenta boa oportunidade para quem deseja aumentar o faturamento inovando no mix de produto. Possui uma grande flexibilidade de utilização, alta capacidade de produção, conservação segura do alimento e muita praticidade na higienização.

Magnablend
SB 25 MagnaBlend é um equipamento extremamente versátil, de grande produtividade e que conta com recursos inovadores como o USB, que se conecta a um notebook para produção de receitas rápidas que podem ser facilmente compartilhadas com a rede de franquias.

Além dessa vantagem, o MagnaBlend ainda possui um grande poder de trituração de gelo. A mistura rápida do gelo com frutas é feita em 9 segundos e a limpeza do jarro pode ser realizada no próprio local. Seu sistema de vedação é muito eficiente, evitando danos por umidade. Ao invés de contar com mecanismo de contato direto, que se desgasta, o MagnaBlend elimina a fricção por meio do uso de força magnética.

Tonda
É o que há de mais moderno quando o assunto é vitrine de gelatos. A Tonda oferece a visibilidade máxima dos sabores dos gelatos por todos os ângulos, inclusive na altura das crianças. Foi concebida para a ergonomia e o bem-estar dos operadores, já que não é preciso se deslocar para pegar o produto. Isso é feito por um pedal que pode ser girado no sentido horário ou anti-horário, controlado eletronicamente ou manualmente. Seu sistema expositor circular, fecho hermético e o sistema de ventilação avançado asseguram temperaturas uniformes entre os reservatórios de gelato. Descongelamento controlado pelo sistema RDF (frequência reduzida de descongelamento) e por ciclo reverso.

Top Taylor
Av. Lourenço Belloli, 901/937 – Osasco/SP
Telefone (11) 4871-7600
www.taylor.com.br/www.facebook.com/toptaylorbrasil/

Fonte: Assessoria de Imprensa

Artigo: ‘O crescimento de 39,6% no número de cervejarias em 2016 é espetacular’

30/05/2017 12:22

por Carlo Enrico Bressiani*

O mercado brasileiro de cerveja é o terceiro maior do mundo, ficando atrás apenas da China e EUA. Com uma produção de mais de quase 14 bilhões de litros, o consumo médio no Brasil é de mais de 68 litros por habitante/ano, muito a frente dos nossos vizinhos da América Latina. Para se ter uma ideia, o consumo do Chile é de 49 litros, da Argentina 47 e do Uruguai, apenas 30 litros por habitante/ano. Claro que se compararmos à República Tcheca, com 143 litros ou Alemanha com 106 litros por habitante/ano, ainda há espaço para o crescimento.

Com a revolução da cerveja artesanal que tem como lema o “beba menos, beba melhor”, a tendência não é de incrementos significativos no volume total de cerveja consumida no país, e sim uma migração de cervejas mainstream (convencionais), que buscam apenas o volume de consumo, para cervejas especiais, que trazem outras sensações de aroma, gosto e textura.

A tendência de diversificação da alimentação é mundial, assim com um retorno aos produtos locais após uma onda massificante nos anos 1990 e início da década dos 2000. Desta junção de tendências globais, emerge a força do mercado de cervejas artesanais brasileiras.

Em 2016 foram registradas 148 novas cervejarias segundo o MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – chegando a um total de 522 cervejarias no Brasil em dezembro de 2016. O crescimento de 39,6% no número de cervejarias no Brasil é inédito e espetacular. Nós que estudamos o mercado há anos esperávamos a metade deste crescimento para 2016. O que explica este fenômeno?

Há três grandes motores por trás desta onda empreendedora. De um lado está o incremento de pessoas que consomem cervejas especiais e muitos deles produzem artesanalmente e sonham com seus negócios próprios. De outro, estão investidores ávidos por mercados de alto crescimento, como por exemplo, este que cresce a taxas de cerca de 20% há quase uma década. E o terceiro impulso é a crise que assola o país desde 2014 e faz com que muita gente procure alternativas de trabalho.

A maior parte destas cervejarias ainda está localizada no eixo Sul-Sudeste, com mais de 90% de concentração de mercado, mas há movimento em todos os estados brasileiros. Apesar do mercado de cerveja artesanal ainda não ter rompido a barreira do 1% de participação – estimamos hoje uma produção total em torno de 124 milhões de litros por ano –, ele segue a passos firmes neste caminho.

Países como Uruguai e Argentina já romperam a barreira do 1% de participação de mercado e os EUA já passaram dos 12%. Estamos com o número de cervejarias que os EUA tinham em 1994, em 1998 eles já tinham triplicado este número. Estamos no mesmo caminho?

Ainda há barreiras muito grandes para o crescimento da cervejaria artesanal brasileira. Por parte das grandes cervejarias há casos muito fortes de concorrência desleal, dumping e isenções tributárias injustas e prejudiciais à competitividade dos pequenos. Por parte do mercado, há questões relacionadas ao desconhecimento e aos altos preços da cerveja artesanal à disposição do consumidor. Internamente às microcervejarias os maiores entraves são o baixo nível de produtividade dos equipamentos e mão de obra, associados a problemas logísticos de distribuição e altos impostos.

Quanto ao tamanho médio das cervejarias, são fábricas que produzem em média 20 mil litros por mês, a segunda maior média da América Latina. Países como Equador e Peru, por exemplo, têm cervejarias que produzem em média pouco menos de 2 mil litros por mês, Chile e Argentina menos de 6 mil litros mês, e Uruguai menos de 10 mil litros mês.

As boas notícias para 2017 e 2018 são a possibilidade de entrada de pequenas cervejarias no regime tributário do Simples Nacional a partir de 2018 e a crescente profissionalização dos trabalhadores e empreendedores do setor. Há um mundo de apaixonados trabalhando a cada dia para fazer melhores cervejas, reduzir custos, criar eventos, disseminar cultura cervejeira e ouvir com atenção o consumidor. Muita gente boa dedicando seu tempo e dinheiro a fazer este mercado ultrapassar a barreira do 1% de participação. Prevemos melhores dias, crescimento sustentável e a possibilidade de beber a cerveja da sua região a cada um dos brasileiros que apreciam este precioso líquido, que é arte, ciência, história, gastronomia e cultura.

*Diretor Geral Escola Superior de Cerveja e Malte e Faculdade Épica

Kibon aposta em sorvete de Bubbaloo e versão mini de Magnum

Marca apresenta nove lançamentos para o inverno
por ALISSON FERNANDEZ
publicado em 30 de maio, 2017 – 20:01

Quem disse que sorvete e frio não combinam? Para a Kibon, marca de sorvetes da Unilever, o inverno também é uma excelente época para apresentar novos produtos. Com inovações nas linhas Magnum, Fruttare, Clássicos, Kids e Potes, a marca traz nove lançamentos que prometem aquecer a estação mais fria do ano.

“Duas vezes por ano, buscamos criar receitas que atendam as diferentes ocasiões de consumo para continuar sendo a marca preferida dos consumidores. Queremos estar cada vez mais próximos e presentes na vida das pessoas proporcionando momentos ainda mais felizes e gostosos!”, afirma Roberto Antunes, Diretor de Marketing de Kibon.

Uma das grandes novidades da estação é o mini Magnum, que vem em uma caixa com cinco picolés, e que pode ser encontrada nos sabores chocolate ao leite e branco. Já a linha Pâtisserie Francesa, que aposta em receitas de clássicas sobremessas, traz a edição Magnum Tarte Aux Pommes, um sorvete de baunilha com toque de canela, misturado com sorvete de maçã e coberto com chocolate branco belga e pedacinhos crocantes de canela.

Para o público infantil, a Kibon traz o Max Bubbaloo, uma parceria entre a Unilever e a Mondelez, que traz a famosa goma de mascar agora em versão picolé sabor tuti-frutti e com recheio cremoso.

Os fãs da linha de potes também poderão acompanhar as três novidades da família mousse nos sabores Maracujá, Limão e Chocolate. Já os clássicos Kibon, trazem os lançamentos, Kibonbon Coco e Morango. A linha Fruttare atendeu ao pedido dos consumidores e trouxe de volta para o portfólio o sorvete Caseiro Morango, que foi sucesso de vendas em edição limitada.
DivulgaçãoKibon aposta em versão mini do sorvete Magnum

BRF investe R$ 65 milhões em duas fábricas em Concórdia

30/05/2017- 14h37min  –  Atualizada em 30/05/2017- 17h34min

BRF investe R$ 65 milhões em duas fábricas em Concórdia

30/05/2017- 14h37min  –  Atualizada em 30/05/2017- 17h34min

Maior empresa catarinense, a BRF, dona das marcas Sadia, Perdigão e Qualy, inaugura hoje, em Concórdia, uma nova fábrica de proteína hidrolisada para nutrição animal e novos maquinários da fábrica de presunto que já opera no município.

O presidente global do grupo, Pedro Faria, recebeu os convidados na cidade onde nasceu a companhia em 1944. Juntos, os investimentos somaram R$ 65 milhões, dos quais R$ 25 milhões foram para a a unidade de proteína hidrolisada.

Voltada para alimentação de peixes, leitões e pet food essa fábrica tem capacidade instalada para 325 toneladas por mês e está habilitada para atender os mercados brasileiro, europeu, asiático, africano e latino americano. Foram gerados 50 empregos diretos.

Para modernizar a tradicional fábrica de presunto Sadia, que opera há décadas em Concórdia, a companhia investiu R$ 40 milhões. Entre as mudanças incluídas estão o transporte de matéria-prima a vácuo e inclusão de 18 tumblers, equipamento para distribuir melhor a salmoura. A produção segue com 130 toneladas/dia e o número de colaboradores continua em 300 para essa unidade.

— A modernização da fábrica vai reforçar a qualidade do produto final, priorizando ainda mais a satisfação do consumidor — explica Rafael Menute, gerente da unidade.

O quadro de colaboradores também continua em 300 para essa linha de produção. Líder nacional em carnes industrializadas, a BRF é uma das maiores empresas de alimentos do mundo, com presença em mais de 150 países. Tem mais de 100 mil empregados e 50 fábricas em sete países: Brasil, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Holanda, Malásia, Reino Unido e Tailândia. Entre suas principais marcas estão, também, Paty, Dánica, Bocatti e Vienissima.

Entre as autoridades presentes na inauguração, estiveram (a partir da esquerda, na foto), Rafael Menute, gerente industrial da BRF Concórdia; Artêmio Ortigar, presidente da Câmara dos Vereadores do município; Moacir Sopelsa, secretário de Estado da Agricultura; Rogério Pacheco, prefeito de Concórdia; Ricardo Rios, diretor de Gente da companhia; Pedro Faria, CEO Global BRF; José Carlos Magalhães Neto, conselheiro da BR; Carlos Parcias, também conselheiro; Jorge Haag, diretor Industrial Regional Sul; Ricardo Santini , diretor BRF Ingredients, e Michele Polesel, Diretor de P&D. O presidente do conselho de administração da BRF, Abilio Diniz, havia confirmado participação, mas não pode comparecer.

Kraft Heinz vai investir R$ 380 milhões na construção de nova fábrica em Goiás

Estadão Conteúdo
30.05.17 – 09h43

A Kraft Heinz – gigante de alimentos que tem como acionistas a 3G, dos bilionários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira, Marcel Telles, e o americano Warren Buffet, da Berkshire Hathaway – deve anunciar hoje a construção de uma nova fábrica no Brasil. A unidade será erguida na cidade de Nerópolis, em Goiás, com investimentos de R$ 380 milhões. Ao ‘Estado’, Pedro Drevon, presidente do grupo no Brasil, disse que a nova planta deverá entrar em operação em abril do próximo ano e vai consolidar a expansão da companhia no País.

A nova unidade vai produzir as linhas da Heinz e da Quero Alimentos, como ketchup, mostarda, maionese e molhos de tomate. É a primeira planta que será construída desde que a Kraft e Heinz anunciaram a combinação de seus negócios, em 2015. “Será uma fábrica independente da nossa unidade já em operação”, disse Drevon. O grupo já possui uma fábrica também no município de Nerópolis, que foi adquirida quando a Heinz comprou Quero Alimentos, em março de 2011.

Embora fique no mesmo município, a segunda fábrica será erguida em local diferente. “A escolha por Goiás foi em função de o Estado ser conhecido como a ‘casa do tomate’. Faz todo sentido fazer o investimento lá”, disse o executivo. Mas a motivação não é só essa: o grupo terá a garantia benefícios fiscais do programa estadual Produzir. A expectativa é criar 500 vagas, entre empregos diretas e indiretas. Atualmente, o grupo gera 2 mil empregos.

Ampliação

A fábrica que já está em operação vai receber investimentos de R$ 100 milhões para a modernização e ampliação. “A nossa nova unidade será construída para ser sustentável, com sistema de tratamento de água e energia renovável”, disse Drevon.

A Kraft Heinz faturou quase R$ 1 bilhão no País em 2016. Drevon prevê expansão em vendas neste ano, mas evita fazer previsões. Os produtos do vasto portfólio da companhia, segundo ele, têm demanda para atender a todos os tipos de consumidores – desde classe A e B, que consumem a marca Heinz, até a classe média baixa, mais afetada pela crise, que busca produtos da Quero. A atual unidade produz 23 mil toneladas de produtos por mês. A segunda fábrica começará com capacidade para 15 mil toneladas/mês, segundo o executivo.

Mais popular

De olho no consumidor de renda mais baixa, a companhia está relançando o suco em pó Ki-Suco, com nova fórmula, e também já colocou no mercado um macarrão instantâneo, do tipo lámen.

Segundo Drevon, há espaço no mercado brasileiro para todos os tipos de produtos e marcas. Segundo ele, o Ki-Suco terá sua produção inicialmente terceirizada, mas poderá ser produzida nas unidades da Kraft Heinz no futuro, mas essa decisão ainda não foi tomada.

A atual crise não pesou contra a decisão da companhia de fazer o investimento no País. Em 2015, quando a Kraft anunciou sua fusão com a Heinz, o novo grupo mapeou onde precisava fazer expansões pelo mundo. O presidente da Kraft Heinz no País, que iniciou sua carreira no 3G, do trio de bilionários brasileiros, reporta-se diretamente ao executivo Bernardo Hees, que discutiu com os principais acionistas globais a importância do mercado no Brasil.

Complementar

Para o especialista em alimentos e bebidas, Adalberto Viviani, a decisão da Kraft Heinz em investir no Brasil em um momento de recessão é acertada. “Em períodos de incertezas da economia, empresas com marcas regionais, sem capital de giro são as mais afetadas. Nesse caso, se você tem capital para investir, o melhor a fazer é apostar nos mercados já consolidados, que têm demanda firme”, disse.

Segundo Viviani, as diferentes marcas da Kraft Heinz são complementares. Para ele, o fato de a classe média querer manter o padrão de consumo abre oportunidade para aumento de vendas das linhas de negócio do grupo. Para Drevon, o potencial de demanda pelos produtos da companhia e as vendas efetivas serão o termômetro para que a Kraft Heinz continue investindo no País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Venda de orgânicos pode ser regulamentada no Brasil

De acordo com o Ministério da Agricultura, em 2013, havia 6.700 unidades de produção orgânica. Em 2016, o número chegou a 14.449

Publicado em 30/05/2017, às 10h39

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural promove audiência pública nesta terça-feira (30) sobre o Projeto de Lei 4576/16, que altera as regras para venda de produtos orgânicos. Pela proposta, a venda desses produtos diretamente ao consumidor deverá ser feita pelo agricultor familiar integrante de organização de controle social cadastrada nos órgãos fiscalizadores.

Atualmente, a comercialização de orgânicos pode ser feita em estabelecimentos como supermercados desde que a mercadoria tenha o selo SisOrg, obtido por auditoria ou fiscalização. Pela Lei da Agricultura Orgânica (10.831/03), os agricultores familiares são os únicos autorizados a realizar vendas diretas ao consumidor sem certificação, desde que participem de organização de controle social.

Pelo projeto, os agricultores familiares poderão comercializar produção própria ou de outros produtores certificados. A audiência foi proposta pelo relator do projeto na Comissão de Agricultura, deputado Luiz Nishimori (PR-PR).

O parlamentar afirma que os produtos orgânicos são cada vez mais procurados pelas pessoas. Por isso, explica o Nishimori, “é necessário discutir com o governo federal e com a sociedade formas de garantir que o consumidor não seja lesado e possa, de fato, consumir produtos com qualidade”.

CONVIDADOS

Foram convidados para discutir o assunto o secretário-substituto de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pedro Alves Correa Neto; o representante da Inspeção e Fiscalização Sanitária Carlos Alexandre de Oliveira Gomes; a engenheira agrônoma do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Mary Stela Bischof, e a gerente de Negócios da Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), Ana Paula Vendramini Maniero.

O apetite do mercado de Foodservice

O mercado de foodservice compreende tudo que é alimentação e bebidas preparadas fora do lar para serem consumidas onde quer que seja. — no Brasil é perto de 40% dos gastos das famílias —e o foodservice é o segmento de alimentação e bebidas que mais cresce e cria um cenário que envolve ameaças e oportunidades.

Na semana passada, no evento NRA Show, organizado pela National Restaurant Association, em Chicago (EUA), perto de 68 mil pessoas visitaram, discutiram e conheceram o que de mais avançado se faz nesse setor no Mundo e em particular no mercado norte-americano, o mais desenvolvido e estruturado mercado: com mais de um milhão de operações nos mais diferentes formatos, faturamento de US$ 800 bilhões previstos para 2017, e que possui 14,7 milhões de trabalhadores.

Interessante notar que a participação da alimentação fora do lar nos Estados Unidos chegou a representar 49% dos dispêndios totais com alimentação e bebidas, mas recuou durante a crise 2007-2009, e voltou a crescer, mantendo nos últimos três anos o patamar de 48%.

No Brasil, esse número é de 33%, sendo que em alguns mercados mais maduros já está em 36%, com clara tendência de aumento, que será ainda maior à medida que a crise econômica recue, exatamente como aconteceu nos Estados Unidos. Não é despropósito estimar que em até dez anos a participação da alimentação fora do lar no Brasil irá representar 40% do total dos gastos com alimentos e bebidas, criando um cenário muito diverso do que temos hoje na estrutura de varejo que atende o mercado.

Tendência: consumo dentro da loja—No mercado europeu, por conta dessa mudança estrutural, algumas grandes redes de hiper e supermercados, como na França, Casino, Carrefour e Auchan, reestruturam seus negócios e, além de reverem toda sua oferta de produtos alimentícios e bebidas em suas lojas tradicionais, partiram para operar também restaurantes, num movimento estratégico realmente importante de atuar mais fortemente no setor de serviços ao invés da revenda de produtos pelo que significa de melhoria de margens e volume de vendas.

Em Portugal, Espanha, Inglaterra e Itália, as operações dos tradicionais super e hipers ampliaram e diversificaram de forma significativa sua atuação em novos formatos de lojas, mais convenientes, e com aumento de áreas com alimentos prontos para consumo.

Nos Estados Unidos, além do crescimento e diversificação dos formatos e marcas de redes do setor de foodservice, os operadores tradicionais de supermercados, supercenters e lojas de conveniência têm dedicado muito mais atenção ao contínuo e sustentável crescimento do setor de alimentação e bebidas fora do lar, com mais espaços, alternativas, cuidados, cardápios e facilidades para seus clientes tradicionais, buscando retê-los e não perdê-los para os operadores de foodservice, o que em boa parte explica a estabilidade dos 48% de participação no total dos dispêndios com alimentos.

Por uma questão estatística e de metodologia, as vendas feitas dentro do supercenters, supermercados e conveniência de foodservice são computadas como vendas do setor de supermercados e não do setor de alimentação fora do lar.

Exemplos não faltam sobre essa estratégia. Wegmans, Dominicks, Publix, Kroger, Target e Whole Foods, dentre muitos outros, criaram espaços em suas lojas para a alimentação pronta que pode ser consumida na própria loja ou levada para outro local. E desta forma querem se reposicionar com relação a essa tendência.

O movimento estratégico do Whole Foods —Um exemplo interessante que confirma esse movimento estratégico é o que pudemos conhecer na nova loja do Whole Foods, inaugurada em março passado na região de Lakeview, em Chicago (EUA). Além de suas operações tradicionais, a loja incorporou novas áreas e conceitos para reter o cliente e ampliar possibilidades.

Como a Wine Box, espaço dedicado e ambientado para consumo de vinhos, queijos e aperitivo, dentro da loja, onde o cliente pode pedir a partir de cardápio disponível ou simplesmente pegar na loja o que interessar e consumir nesse local, pagando o preço da prateleira. Ou áreas para consumo de alimentos e bebidas, depois dos caixas, onde famílias e profissionais podem comprar e consumir produtos, usando wi-fi e outras facilidades. Ou ainda o bar, integrado com a loja, com trinta alternativas de chopes, dentre tradicionais, artesanais e locais, em franca e direta concorrência com operações tradicionais, todas elas operadas pela própria Whole Foods buscando ampliar o “share of wallet” com seus clientes.

Sem esquecer a área de self service dentro da loja, onde o cliente digita seu pedido de alimentos preparados e prontos para consumo em um terminal, com um sortimento bastante amplo, e em minutos tem seu pedido entregue. O consumidor escolhe se quer consumi-lo nas áreas dedicadas na própria loja ou leva-lo embora. Todo serviço é operado pela própria Whole Foods.

Esse expressivo crescimento do foodservice, conceito amplo envolvendo alimentos e bebidas preparados fora do lar, em suas diferentes modalidades, formatos e canais, cria uma série de ameaças e oportunidades para os operadores tradicionais do segmento, sejam as redes estruturadas, os independentes e também, necessariamente, os hipers, supers e lojas de conveniência, além de configurar nova realidade de mercado para os fornecedores de produtos, equipamentos, instalações, tecnologia e serviços, redesenhando todo o setor mundialmente.

. Por: Marcos Gouvêa de Souza, fundador e diretor-geral do Grupo GS& Gouvêa de Souza, membro do IDV – Instituto para o Desenvolvimento do Varejo, do IFB – Instituto Foodservice Brasil, e do Ebeltoft Group, aliança global de consultorias especializadas em varejo, presente em mais de 25 países.

Azeitonas de Minas, uai!

Menos de uma década depois da primeira experiência de produção de azeite em Minas Gerais, pode-se dizer que o estado entrou definitivamente na rota de cultura e processamento do óleo. Quem decidiu investir nesse no mercado só tem a comemorar

Menos de uma década depois da primeira experiência de produção de azeite em Minas Gerais, pode-se dizer que o estado entrou definitivamente na rota de cultura e processamento do óleo. Quem decidiu investir nesse no mercado só tem a comemorar. Até o mês passado, foram contabilizadas 365 toneladas de azeitonas colhidas e 42 mil litros de azeite extraídos na região Sudeste – volume que já superou o esperado para todo este ano. São cerca de 180 olivicultores, 700 mil oliveiras e um terreno plantado de 2 mil hectares, em cerca de 50 municípios abrangidos pela Serra da Mantiqueira (40 em Minas e 10 em São Paulo), principal polo produtor no país.

Os números podem até ser modestos diante de um consumo de 50 milhões de litros de azeite em todo o país, mas indicam o começo de uma promissora trajetória. “Importamos muito azeite de fora, especialmente de Portugal, e durante muito tempo se disse que não tínhamos condições climáticas para produzi-lo. Agora estamos mostrando que o Brasil pode sim ser produtor do azeite”, diz Luiz Fernando de Oliveira, coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Olivicultura da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais).

O cultivo comercial de olivas (azeitonas) no país é recente, datado de 2008, mas, nesse pouco tempo, o setor já registra safras recordes a cada ano. Neste ano, a extração de azeite superou em 420% o volume registrado no ano passado e dobrou em relação a 2015, quando foram comercializados 25 mil litros do óleo. Em 2017, um fator fundamental tem sido as condições climáticas favoráveis para a cultura das oliveiras. O plantio na Região Sudeste inclui ainda algumas regiões serranas de São Paulo e Rio de Janeiro.

A Serra da Mantiqueira, que fica a 1,3 mil metros de altitude, é o ambiente ideal para o desenvolvimento das árvores, que precisam do frio para se desenvolver. Por isso, também é grande o cultivo em municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Somadas as duas regiões, a produção anual está em torno de 100 mil litros. Como a cultura é nova no país, de uma árvore madura são extraídos 10 quilos de azeitonas, enquanto em países como a Espanha, maior produtor de azeite do mundo, são 35 quilos. Cada litro de azeite produzido demanda cinco quilos do fruto.

A produção nacional é hoje comercializada apenas em casas especializadas, como mercados ou empórios, e nas propriedades onde o azeite é extraído. Para chegar a uma produção em larga escala ainda são necessárias pesquisas e o desenvolvimento de técnicas capazes de baratear a produção. “Como a oliveira demora quatro anos para começar a produzir, você investe sem ter retorno algum durante quatro anos. O retorno financeiro vem a longo prazo”, comenta Luiz Fernando, da Epamig.

Esse aliás é um dos motivos que fazem o azeite brasileiro ter um preço bem superior ao produto importado. Mas não é só isso. Luiz Fernando ressalta que a qualidade nacional é superior, pois o azeite é bem mais jovem que aquele comprado fora do país. Produtores locais têm condições de comercializá-los até 20 dias depois da extração das azeitonas, o que dá mais sabor ao azeite. Os produtos importados ofertados nas gôndolas dos supermercados costumam chegar por aqui depois de um ano da produção. Para 2018, há planos de lançamento de um selo de origem para atestar a qualidade do azeite, em parceira com a Epamig.

TRADIÇÃO

A história das oliveiras no Brasil é antiga. As primeiras mudas foram trazidas ao país pelos padres jesuítas no século 16, e plantadas ao lado das igrejas. No período colonial, alguns fazendeiros cultivaram a planta, mas foram impedidos pela Coroa portuguesa, que agiu em interesse próprio – o país é o principal exportador do azeite para o Brasil. Desde então, segundo Luiz Fernando de Oliveira, foi disseminada a ideia de que o país não tinha solo próprio para o cultivo das árvores.

Na década de 1950, surgiram as primeiras tentativas de produção em São Paulo e no Rio Grande do Sul, que também não vingaram. A Epamig iniciou, então, um trabalho de pesquisas de campo e identificou a Serra da Mantiqueira como um território fértil para as oliveiras. Foram anos de pesquisas até que, em 2008, surgiu o primeiro azeite extravirgem brasileiro, divulgado durante um evento em Maria da Fé, município localizado no Sul de Minas.

O processamento foi feito em uma máquina artesanal. No ano seguinte, o Núcleo Tecnológico Epamig Azeitona e Azeite adquiriu um extrator de azeite, importado da Itália, e passou a processar o óleo em parceira com a Associação de Olivicultores dos Contrafortes da Mantiqueira (Assoolive). “Fizemos um evento que foi muito noticiado pela imprensa, despertando o interesse para o assunto. Esse foi o pontapé para os plantios no Sudeste e no Sul do país”, recorda o técnico da Epamig.