Empresa lança hambúrguer orgânico de costela sem sal nem conservantes

Thâmara Kaoru

Do UOL, em São Paulo

01/06/201704h00

A Korin Agropecuária começará a vender nos próximos meses hambúrgueres orgânicos nas versões costela e carne bovina. Os produtos foram apresentados na Apas Show, feira do setor de supermercados.

De acordo com Luiz Carlos Demattê Filho, diretor industrial da Korin, o produto é feito com carne bovina orgânica proveniente de novilhos que se alimentam de pastagens nativas do Pantanal do Mato Grosso do Sul. Nos dois últimos meses de vida, eles são alimentados com ração orgânica.

"O bovino tem diferentes tipos de carne. Há carnes mais nobres e aquelas com fibras mais duras como o acém. O objetivo de fazer hambúrguer é utilizar todos esses cortes", disse.

O hambúrguer orgânico terá 170g por unidade e virá sem tempero e sal. Os condimentos devem ser adicionados na hora do preparo. Segundo a empresa, o produto não possui conservantes, por isso, o prazo de validade é curto, de quatro meses.

A empresa diz que os hambúrgueres orgânicos de carne bovina e costela devem chegar aos mercados em dois ou três meses. O preço ainda não foi definido.

Charque também é opção de produtos orgânicos

A empresa também começará a vender em breve o charque orgânico, produto similar à carne seca, porém, mais salgado e com mais tempo de preparo.

Segundo a empresa, é o primeiro charque orgânico produzido no Brasil. Ele tem cortes dianteiros de novilhos orgânicos e não há aditivos químicos.

O produto será apresentado em embalagens a vácuo de 400 g. O preço também não foi revelado.

Empresa terá patê de fígado de frango

Outro lançamento da Korin é o patê de fígado de frango sustentável. O produto é feito de frangos orgânicos ou sem antibióticos (usados para estimular o crescimento da ave).

Demattê Filho afirma que a empresa também decidiu fazer o produto para aproveitar partes da ave que não tinham muita comercialização.

"O fígado é tido como sobra. Não são muitas pessoas no Brasil que têm costume de consumi-lo. Existe uma oferta enorme, mas não há um hábito de fazer pratos específicos com fígado e moela. Vendíamos o fígado, mas ele não agregava valor. Então, a Korin optou por destinar parte do fígado para a produção do patê."

O processo de produção de um patê de frango não é igual ao do foie gras (patê de fígado de pato ou de ganso). Grande parte da produção do foie gras envolve alimentação forçada para que o fígado aumente de tamanho e acumule gordura. O professor da Unesp de Botucatu (SP) Roberto Roça afirma que o frango não aguentaria esse processo, portanto, utiliza-se o fígado comum.

O produto também deve chegar aos mercados nos próximos meses. O preço ainda não foi revelado.

A Desifrut produz frutas, legumes, ervas e temperos orgânicos desidratados; a empresa foi criada em Paranoá (DF), em setembro de 2012, pelo casal Norma Sueli Martins Siqueira e Eurípedes Almeida Costa, que fechou um escritório de advocacia e uma imobiliária para iniciar o negócio

SIG Combibloc investe R$ 10 milhões em tecnologia inédita no Brasil

A SIG Combibloc – uma das líderes mundiais na fabricação de sistemas de envase e embalagens cartonadas assépticas para alimentos e bebidas – em parceria com a Languiru, segunda maior cooperativa de produção do Rio Grande do Sul, lançam uma solução digital inédita que vai garantir total transparência da qualidade e da segurança alimentar, além do controle total do processo produtivo na indústria e ações de marketing digital personalizado. Em um encontro com a imprensa na manhã do dia 30 de maio, o diretor-presidente da SIG, Ricardo Rodriguez, revelou que a novidade recebeu um aporte aproximado de 10 milhões de reais.

O projeto começou a ser implementado com o lançamento da linha de lácteos da Languiru – Qualidade do Início ao Fim, envasada em embalagens longa vida que possuem QRcodes individuais e únicos, impressos no momento da produção. Eles permitem o acompanhamento do processo de qualidade desde a captação da matéria-prima até a industrialização e comercialização do leite em uma única plataforma. Assim, a Languiru pode comprovar aos consumidores a qualidade do seu produto de forma rápida, prática e acessível.

Para simplificar a vida dos consumidores, ao ler o QR code ele será direcionado automaticamente às informações relacionadas ao produto daquela embalagem, sem a necessidade de digitação de qualquer informação adicional. No website que é parte integrante da solução SIG, estarão disponíveis dados sobre o sistema de qualidade do cliente, sobre o produto e sobre o processo de produção, além de uma área de interatividade.

“O lançamento dessa nova plataforma digital é a nossa solução para três mega tendências ditadas pelos consumidores: conectividade – consumidores cada vez mais antenados e querendo receber informações em qualquer lugar a qualquer momento; autenticidade e confiança – por meio de total transparência de informações de qualidade, segurança alimentar e procedimentos para evitar fraudes; e finalmente produtos naturais comA? certificado de origem e livres de produtos químicos, transgênicos, entre outros”, comenta Ricardo Rodriguez, diretor-presidente da SIG Combibloc Américas.

Entre as vantagens desta nova tecnologia, que será exportada para 39 países onde a SIG tem operação, é que também permite o gerenciamento e controle completo das linhas de produção para maximizara a eficiência global da planta, reduzir custos operacionais e de investimento por meio de uma ferramenta específica de inteligência de informações, conhecida como Power BI.

Os QR codes únicos, permitem também a simplificação e customização de promoções, como por exemplo, as desenvolvidas para uma cadeia específica de supermercados ou em uma região determinada do país. Para esse tipo de ação, a SIG desenvolveu um aplicativo exclusivo que permitirá o desenvolvimento de bases de dados ricas para analises de marketing e vendas.

A embalagem com QR Code estará disponível para os leites Languiru em embalagem UHT integral, desnatado, semidesnatado, zero lactose e bebida láctea UHT com chocolate.

A novidade deve chegar ao varejo até o fim de junho.

Venda de orgânicos pode ser regulamentada no Brasil

De acordo com o Ministério da Agricultura, em 2013, havia 6.700 unidades de produção orgânica. Em 2016, o número chegou a 14.449

Publicado em 30/05/2017, às 10h39

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural promove audiência pública nesta terça-feira (30) sobre o Projeto de Lei 4576/16, que altera as regras para venda de produtos orgânicos. Pela proposta, a venda desses produtos diretamente ao consumidor deverá ser feita pelo agricultor familiar integrante de organização de controle social cadastrada nos órgãos fiscalizadores.

Atualmente, a comercialização de orgânicos pode ser feita em estabelecimentos como supermercados desde que a mercadoria tenha o selo SisOrg, obtido por auditoria ou fiscalização. Pela Lei da Agricultura Orgânica (10.831/03), os agricultores familiares são os únicos autorizados a realizar vendas diretas ao consumidor sem certificação, desde que participem de organização de controle social.

Pelo projeto, os agricultores familiares poderão comercializar produção própria ou de outros produtores certificados. A audiência foi proposta pelo relator do projeto na Comissão de Agricultura, deputado Luiz Nishimori (PR-PR).

O parlamentar afirma que os produtos orgânicos são cada vez mais procurados pelas pessoas. Por isso, explica o Nishimori, “é necessário discutir com o governo federal e com a sociedade formas de garantir que o consumidor não seja lesado e possa, de fato, consumir produtos com qualidade”.

CONVIDADOS

Foram convidados para discutir o assunto o secretário-substituto de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pedro Alves Correa Neto; o representante da Inspeção e Fiscalização Sanitária Carlos Alexandre de Oliveira Gomes; a engenheira agrônoma do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Mary Stela Bischof, e a gerente de Negócios da Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), Ana Paula Vendramini Maniero.

O apetite do mercado de Foodservice

O mercado de foodservice compreende tudo que é alimentação e bebidas preparadas fora do lar para serem consumidas onde quer que seja. — no Brasil é perto de 40% dos gastos das famílias —e o foodservice é o segmento de alimentação e bebidas que mais cresce e cria um cenário que envolve ameaças e oportunidades.

Na semana passada, no evento NRA Show, organizado pela National Restaurant Association, em Chicago (EUA), perto de 68 mil pessoas visitaram, discutiram e conheceram o que de mais avançado se faz nesse setor no Mundo e em particular no mercado norte-americano, o mais desenvolvido e estruturado mercado: com mais de um milhão de operações nos mais diferentes formatos, faturamento de US$ 800 bilhões previstos para 2017, e que possui 14,7 milhões de trabalhadores.

Interessante notar que a participação da alimentação fora do lar nos Estados Unidos chegou a representar 49% dos dispêndios totais com alimentação e bebidas, mas recuou durante a crise 2007-2009, e voltou a crescer, mantendo nos últimos três anos o patamar de 48%.

No Brasil, esse número é de 33%, sendo que em alguns mercados mais maduros já está em 36%, com clara tendência de aumento, que será ainda maior à medida que a crise econômica recue, exatamente como aconteceu nos Estados Unidos. Não é despropósito estimar que em até dez anos a participação da alimentação fora do lar no Brasil irá representar 40% do total dos gastos com alimentos e bebidas, criando um cenário muito diverso do que temos hoje na estrutura de varejo que atende o mercado.

Tendência: consumo dentro da loja—No mercado europeu, por conta dessa mudança estrutural, algumas grandes redes de hiper e supermercados, como na França, Casino, Carrefour e Auchan, reestruturam seus negócios e, além de reverem toda sua oferta de produtos alimentícios e bebidas em suas lojas tradicionais, partiram para operar também restaurantes, num movimento estratégico realmente importante de atuar mais fortemente no setor de serviços ao invés da revenda de produtos pelo que significa de melhoria de margens e volume de vendas.

Em Portugal, Espanha, Inglaterra e Itália, as operações dos tradicionais super e hipers ampliaram e diversificaram de forma significativa sua atuação em novos formatos de lojas, mais convenientes, e com aumento de áreas com alimentos prontos para consumo.

Nos Estados Unidos, além do crescimento e diversificação dos formatos e marcas de redes do setor de foodservice, os operadores tradicionais de supermercados, supercenters e lojas de conveniência têm dedicado muito mais atenção ao contínuo e sustentável crescimento do setor de alimentação e bebidas fora do lar, com mais espaços, alternativas, cuidados, cardápios e facilidades para seus clientes tradicionais, buscando retê-los e não perdê-los para os operadores de foodservice, o que em boa parte explica a estabilidade dos 48% de participação no total dos dispêndios com alimentos.

Por uma questão estatística e de metodologia, as vendas feitas dentro do supercenters, supermercados e conveniência de foodservice são computadas como vendas do setor de supermercados e não do setor de alimentação fora do lar.

Exemplos não faltam sobre essa estratégia. Wegmans, Dominicks, Publix, Kroger, Target e Whole Foods, dentre muitos outros, criaram espaços em suas lojas para a alimentação pronta que pode ser consumida na própria loja ou levada para outro local. E desta forma querem se reposicionar com relação a essa tendência.

O movimento estratégico do Whole Foods —Um exemplo interessante que confirma esse movimento estratégico é o que pudemos conhecer na nova loja do Whole Foods, inaugurada em março passado na região de Lakeview, em Chicago (EUA). Além de suas operações tradicionais, a loja incorporou novas áreas e conceitos para reter o cliente e ampliar possibilidades.

Como a Wine Box, espaço dedicado e ambientado para consumo de vinhos, queijos e aperitivo, dentro da loja, onde o cliente pode pedir a partir de cardápio disponível ou simplesmente pegar na loja o que interessar e consumir nesse local, pagando o preço da prateleira. Ou áreas para consumo de alimentos e bebidas, depois dos caixas, onde famílias e profissionais podem comprar e consumir produtos, usando wi-fi e outras facilidades. Ou ainda o bar, integrado com a loja, com trinta alternativas de chopes, dentre tradicionais, artesanais e locais, em franca e direta concorrência com operações tradicionais, todas elas operadas pela própria Whole Foods buscando ampliar o “share of wallet” com seus clientes.

Sem esquecer a área de self service dentro da loja, onde o cliente digita seu pedido de alimentos preparados e prontos para consumo em um terminal, com um sortimento bastante amplo, e em minutos tem seu pedido entregue. O consumidor escolhe se quer consumi-lo nas áreas dedicadas na própria loja ou leva-lo embora. Todo serviço é operado pela própria Whole Foods.

Esse expressivo crescimento do foodservice, conceito amplo envolvendo alimentos e bebidas preparados fora do lar, em suas diferentes modalidades, formatos e canais, cria uma série de ameaças e oportunidades para os operadores tradicionais do segmento, sejam as redes estruturadas, os independentes e também, necessariamente, os hipers, supers e lojas de conveniência, além de configurar nova realidade de mercado para os fornecedores de produtos, equipamentos, instalações, tecnologia e serviços, redesenhando todo o setor mundialmente.

. Por: Marcos Gouvêa de Souza, fundador e diretor-geral do Grupo GS& Gouvêa de Souza, membro do IDV – Instituto para o Desenvolvimento do Varejo, do IFB – Instituto Foodservice Brasil, e do Ebeltoft Group, aliança global de consultorias especializadas em varejo, presente em mais de 25 países.

Azeitonas de Minas, uai!

Menos de uma década depois da primeira experiência de produção de azeite em Minas Gerais, pode-se dizer que o estado entrou definitivamente na rota de cultura e processamento do óleo. Quem decidiu investir nesse no mercado só tem a comemorar

Menos de uma década depois da primeira experiência de produção de azeite em Minas Gerais, pode-se dizer que o estado entrou definitivamente na rota de cultura e processamento do óleo. Quem decidiu investir nesse no mercado só tem a comemorar. Até o mês passado, foram contabilizadas 365 toneladas de azeitonas colhidas e 42 mil litros de azeite extraídos na região Sudeste – volume que já superou o esperado para todo este ano. São cerca de 180 olivicultores, 700 mil oliveiras e um terreno plantado de 2 mil hectares, em cerca de 50 municípios abrangidos pela Serra da Mantiqueira (40 em Minas e 10 em São Paulo), principal polo produtor no país.

Os números podem até ser modestos diante de um consumo de 50 milhões de litros de azeite em todo o país, mas indicam o começo de uma promissora trajetória. “Importamos muito azeite de fora, especialmente de Portugal, e durante muito tempo se disse que não tínhamos condições climáticas para produzi-lo. Agora estamos mostrando que o Brasil pode sim ser produtor do azeite”, diz Luiz Fernando de Oliveira, coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Olivicultura da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais).

O cultivo comercial de olivas (azeitonas) no país é recente, datado de 2008, mas, nesse pouco tempo, o setor já registra safras recordes a cada ano. Neste ano, a extração de azeite superou em 420% o volume registrado no ano passado e dobrou em relação a 2015, quando foram comercializados 25 mil litros do óleo. Em 2017, um fator fundamental tem sido as condições climáticas favoráveis para a cultura das oliveiras. O plantio na Região Sudeste inclui ainda algumas regiões serranas de São Paulo e Rio de Janeiro.

A Serra da Mantiqueira, que fica a 1,3 mil metros de altitude, é o ambiente ideal para o desenvolvimento das árvores, que precisam do frio para se desenvolver. Por isso, também é grande o cultivo em municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Somadas as duas regiões, a produção anual está em torno de 100 mil litros. Como a cultura é nova no país, de uma árvore madura são extraídos 10 quilos de azeitonas, enquanto em países como a Espanha, maior produtor de azeite do mundo, são 35 quilos. Cada litro de azeite produzido demanda cinco quilos do fruto.

A produção nacional é hoje comercializada apenas em casas especializadas, como mercados ou empórios, e nas propriedades onde o azeite é extraído. Para chegar a uma produção em larga escala ainda são necessárias pesquisas e o desenvolvimento de técnicas capazes de baratear a produção. “Como a oliveira demora quatro anos para começar a produzir, você investe sem ter retorno algum durante quatro anos. O retorno financeiro vem a longo prazo”, comenta Luiz Fernando, da Epamig.

Esse aliás é um dos motivos que fazem o azeite brasileiro ter um preço bem superior ao produto importado. Mas não é só isso. Luiz Fernando ressalta que a qualidade nacional é superior, pois o azeite é bem mais jovem que aquele comprado fora do país. Produtores locais têm condições de comercializá-los até 20 dias depois da extração das azeitonas, o que dá mais sabor ao azeite. Os produtos importados ofertados nas gôndolas dos supermercados costumam chegar por aqui depois de um ano da produção. Para 2018, há planos de lançamento de um selo de origem para atestar a qualidade do azeite, em parceira com a Epamig.

TRADIÇÃO

A história das oliveiras no Brasil é antiga. As primeiras mudas foram trazidas ao país pelos padres jesuítas no século 16, e plantadas ao lado das igrejas. No período colonial, alguns fazendeiros cultivaram a planta, mas foram impedidos pela Coroa portuguesa, que agiu em interesse próprio – o país é o principal exportador do azeite para o Brasil. Desde então, segundo Luiz Fernando de Oliveira, foi disseminada a ideia de que o país não tinha solo próprio para o cultivo das árvores.

Na década de 1950, surgiram as primeiras tentativas de produção em São Paulo e no Rio Grande do Sul, que também não vingaram. A Epamig iniciou, então, um trabalho de pesquisas de campo e identificou a Serra da Mantiqueira como um território fértil para as oliveiras. Foram anos de pesquisas até que, em 2008, surgiu o primeiro azeite extravirgem brasileiro, divulgado durante um evento em Maria da Fé, município localizado no Sul de Minas.

O processamento foi feito em uma máquina artesanal. No ano seguinte, o Núcleo Tecnológico Epamig Azeitona e Azeite adquiriu um extrator de azeite, importado da Itália, e passou a processar o óleo em parceira com a Associação de Olivicultores dos Contrafortes da Mantiqueira (Assoolive). “Fizemos um evento que foi muito noticiado pela imprensa, despertando o interesse para o assunto. Esse foi o pontapé para os plantios no Sudeste e no Sul do país”, recorda o técnico da Epamig.

Fispal thyssenkrupp investem em tecnologias de alimentos

Posted by: Paulo Fernandes Maciel in Artigos 30 de maio de 2017

Fispal Tecnologia 2017: thyssenkrupp apresenta tecnologia que garante alimentos mais saudáveis e com maior prazo de validade

Graças à inovadora solução de processamento em alta pressão (HPP), diferentes tipos de alimentos, como frutas, legumes, verduras, carnes e bebidas, podem ser pasteurizados sem que percam nutrientes, sabores e aspectos físicos naturais
â^’ Tempo de prateleira dos produtos processados pode ser estendido em até quatro vezes se comparado ao de alimentos frescos in natura, sem o uso de aditivos ou energia térmica

Alimentos mais saudáveis, isentos de microorganismos patogênicos e com prazo de validade maior. Com a utilização da tecnologia de processamento em alta pressão (HPP – High Pressure Processing) não só isso é possível, como já é uma realidade em escala industrial. A thyssenkrupp, por meio de sua área de negócios Industrial Solutions, apresenta essa solução ao mercado brasileiro durante a Fispal Tecnologia 2017 – que acontece no São Paulo Expo, em São Paulo, entre os dias 27 de 30 de junho.

Ao invés de utilizar processos de aquecimento e resfriamento para matar germes, fungos e bactérias, como ocorre na pasteurização convencional, a solução da thyssenkrupp consiste na aplicação de uma pressão de até 6.000 bar para pasteurizar o produto (equivalente à pressão exercida pelo peso de três aviões modelo 747 na superfície de um smartphone). Dessa forma, todos os microorganismos são eliminados sem que o alimento perca suas características nutricionais, de sabor e aparência. Vale ressaltar que o processo não utiliza qualquer tipo de aditivo ou conservante químico, apenas água potável e energia elétrica.

Outra vantagem é que a solução pode ser utilizada em produtos finais já embalados em plástico ou a vácuo, o que, além de evitar sua recontaminação, amplia o tempo de prateleira em até quatro vezes (quando comparado a alimentos frescos em natura) e torna mais fácil a logística de transporte, permitindo que a indústria amplie a distribuição.

“A tecnologia HPP garante um produto 100% orgânico e pode ser aplicada nos mais variados tipos de alimentos, entre vegetais, carnes, peixes, frutos do mar e sucos”, destaca Luiz Antonio Mello, gerente de desenvolvimento de negócios da thyssenkrupp Industrial Solutions para o Brasil. Além de fornecer a tecnologia, a thyssenkrupp também presta serviços de engenharia e fornece todo o maquinário necessário para a operação de uma planta completa de processamento de alta pressão, incluindo a automação. Os equipamentos oferecem alta confiabilidade e robustez, ao mesmo tempo em que são de fácil operação e manutenção.

Extração de substâncias naturais livre de solventes

Outra novidade que a thyssenkrupp vai mostrar em seu estande na Fispal Tecnologia 2017 é o Processo de Extração Supercrítica de substâncias naturais de matérias-primas a partir da aplicação do processo de alta pressão usando CO2 supercrítico. Essa tecnologia permite a extração de produtos valiosos que estão em grãos, ervas e folhas como lúpulo, óleos essenciais, aromas, pigmentos naturais, entre outras, preservando suas propriedades integralmente. Ela possibilita tanto a melhoria de matérias-primas, como a remoção de pesticidas ou a descafeinação de café e chá, como também sua purificação, no caso, por exemplo, da recuperação de solventes de produtos de síntese e da remoção de contaminantes do solo.

“O processo de Extração Supercrítica da thyssenkrupp pode substituir solventes convencionais tais como metanol, etanol, cloreto de metileno, hexano, entre outros, que são tóxicos”, explica Mello. As substâncias dissolvem-se a uma taxa muito mais elevada em fluidos supercríticos do que seria normalmente esperado em uma determinada pressão de vapor, e o CO2 é particularmente adequado para a extração de substâncias naturais. Em temperaturas em torno de 31°C, é possível realizar o tratamento suave de substâncias naturais. Além disso, o CO2 pode ser obtido a preços relativamente baixos, tornando o custo da solução bastante atrativo.

Tecnologia de ponta

As soluções da thyssenkrupp são totalmente compatíveis com o modelo de Indústria 4.0. Os equipamentos são fornecidos com um sistema que integra conceitos de Internet das Coisas e automação industrial. Eles funcionam de maneira interconectada, podendo conversar e trocar comandos entre si, armazenar dados na nuvem, identificar defeitos e fazer correções sem precisar de intervenção humana, garantindo mais inteligência à manufatura.

Saiba mais sobre as soluções de alta pressão da thyssenkrupp Industrial Solutions no site www.thyssenkrupp-industrial-solutions.com/en/high-pressure-processing.

Crédito: © thyssenkrupp Industrial Solutions

Sobre a thyssenkrupp Industrial Solutions
A área de negócios Industrial Solutions da thyssenkrupp é um dos principais fornecedores na área de engenharia, construção e manutenção de instalações e sistemas industriais. Com base em mais de 200 anos de experiência, fornecemos plantas e componentes personalizados para clientes das indústrias química, de fertilizantes, cimento, mineração e siderurgia. Como parceiro de sistemas para os setores automotivo, aeroespacial e naval, desenvolvemos soluções altamente especializadas para atender às necessidades individuais de nossos clientes. Mais de 21.000 colaboradores em 70 localidades formam uma rede global com um portfólio de tecnologia que garante a máxima produtividade e rentabilidade.

Sobre a thyssenkrupp
A thyssenkrupp é uma empresa industrial diversificada com ampla tradição no mercado de materiais e participação crescente no setor de bens de capital e serviços. Visando sempre o progresso sustentável, a empresa conta com mais de 156.000 colaboradores, em cerca de 80 países, que atuam com paixão e experiência tecnológica no desenvolvimento de produtos de alta qualidade, bem como em processos e serviços inteligentes para a indústria. No ano fiscal de 2015/2016, a thyssenkrupp obteve o faturamento global de aproximadamente 39 bilhões de euros.

Desenvolvendo negócios no Brasil desde 1837, a thyssenkrupp emprega aproximadamente 12 mil colaboradores em todas as regiões do país nos segmentos automotivo, energia, infraestrutura, mineração, cimento, construção civil, química, petroquímica e defesa e siderurgia.

Linha de Cappuccinos da Utam é opção ideal para se aquecer neste inverno

Estilo de Vida / Há quase 50 anos no mercado de produção e distribuição de café, o Grupo Utam, de Ribeirão Preto, é referência absoluta no mercado em qualidade. Uma boa pedida para tornar os dias frios da estação que se aproxima mais agradáveis é a linha de Cappuccinos Utam, com cremosidade e sabor incomparáveis.

Em duas versões, tradicional e light, o cappuccino Utam é uma combinação deliciosa de ingredientes que resultam em uma bebida extremamente cremosa. Com o mesmo sabor e textura do tradicional, a versão light da bebida apresenta 36% menos calorias, indicado para quem tem restrição alimentar e busca reduzir o consumo de gorduras sem perder o prazer de saborear a bebida quente.

Uma dica para tornar a experiência ainda mais saborosa é acrescentar canela ou chocolate em pó. Para os paladares que apreciam um toque cítrico, uma indicação do barista da Utam é incorporar suco de tangerina na receita de cappuccino light, criando uma bebida com baixo valor calórico e muito sabor. Para conferir outras receitas e conhecer todas as linhas da empresa, acesse o site www.grupoutam.com.br

AMBEV lança água com lucro para o Sertão

100% do lucro será revertido

Redação

O que jorra das torneiras da sua casa todos os dias é o que falta para mais de 35 milhões de brasileiros: água potável. Ciente desse problema tão grave, a Ambev lançou uma nova marca de água mineral, a AMA, que tem 100% do lucro com as vendas revertido para quem mais precisa no semiárido brasileiro.

Qualquer pessoa pode fazer sua parte e ajudar a matar a sede no Nordeste. Para isso, basta consumir a água AMA, que já está à venda nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal e também on-line pelo Emporio.com. Até o fim do ano, a AMA chegará a todo o país.

A prestação de contas sobre o lucro com as vendas, assim como o andamento dos projetos são apresentados periodicamente e podem ser acompanhados na plataforma digital www.aguaama.com.br.

Até agora, três comunidades, que reúnem juntas cerca de 3 mil pessoas no interior do Ceará, estado que atualmente mais sofre com a seca no Brasil, já foram atendidas e inauguraram projetos de acesso à água potável. As comunidades ficam nas cidades de Aiuaba, Jaguaruana e Capistrano. Todas elas se localizam em áreas rurais de grave escassez hídrica.

A verba investida pela cervejaria viabilizou obras para a perfuração de poços que ajudam a levar água encanada para a casa das pessoas e a instalação de micro usinas de energia solar, que diminuem consideravelmente o custo de distribuição da água.

Com o apoio da Fundación Avina, ONG que trabalha em prol do desenvolvimento sustentável na América Latina, a Ambev pretende ampliar o programa de apoio para todo o semiárido brasileiro.

Top Taylor apresenta novidades para a indústria de sorvetes na Feira Fispal

A Top Taylor, empresa que importa, fabrica, representa e comercializa equipamentos da mais alta tecnologia para negócios de food service, celebra 40 anos de tradição e história com revitalização de sua marca e lançamentos na Feira Fispal.

A empresa atua com 8 linhas de produtos: produtoras de gelatos e vitrines expositoras; máquinas produtoras de sorvete soft e sorvete artesanal; equipamentos de cocção; linha de fornos; máquinas de gelo; máquinas de bebidas quentes, como chá, café, cappuccino e sopas, máquinas de bebidas geladas, como milk shakes, açaí, frozen drinks e smoothies, e acessórios/complementos. Entre seus clientes estão as maiores redes de fast food do Brasil, como Bob's, Mc Donald's e Burguer King, além de redes de varejo.

Francisco Fornasaro Neto, engenheiro e presidente da empresa, relembra conquistas ao longo dessa trajetória. Entre elas, o pioneirismo na importação de equipamentos, o desenvolvimento de inúmeras tecnologias para o mercado brasileiro e a parceria exclusiva com a norte-americana Taylor Company, fabricante mundial de equipamentos.

O novo posicionamento de marca vem acompanhado de uma nova identidade visual. O objetivo é que a empresa venda uma ideia tão forte quanto os seus produtos, além de reforçar os seus pilares, representados por qualidade, inovação, eficiência e compromisso com a satisfação de seus clientes.

Para a Fispal 2017, maior encontro do setor das indústrias de alimentos e bebidas que será realizado entre os dias 6 e 9 de junho em São Paulo, a Top Taylor vai apresentar muitos lançamentos. Confira alguns deles:

GX4
GX4 é o equipamento ideal para produzir e exibir gelatos de alta qualidade e ultrafrescos, já que o produto é feito na hora, na frente do cliente. Com design moderno e compacto, o equipamento se adequa em pequenos espaços e apresenta boa oportunidade para quem deseja aumentar o faturamento inovando no mix de produto. Possui uma grande flexibilidade de utilização, alta capacidade de produção, conservação segura do alimento e muita praticidade na higienização.

Magnablend
SB 25 MagnaBlend é um equipamento extremamente versátil, de grande produtividade e que conta com recursos inovadores como o USB, que se conecta a um notebook para produção de receitas rápidas que podem ser facilmente compartilhadas com a rede de franquias.

Além dessa vantagem, o MagnaBlend ainda possui um grande poder de trituração de gelo. A mistura rápida do gelo com frutas é feita em 9 segundos e a limpeza do jarro pode ser realizada no próprio local. Seu sistema de vedação é muito eficiente, evitando danos por umidade. Ao invés de contar com mecanismo de contato direto, que se desgasta, o MagnaBlend elimina a fricção por meio do uso de força magnética.

Tonda
É o que há de mais moderno quando o assunto é vitrine de gelatos. A Tonda oferece a visibilidade máxima dos sabores dos gelatos por todos os ângulos, inclusive na altura das crianças. Foi concebida para a ergonomia e o bem-estar dos operadores, já que não é preciso se deslocar para pegar o produto. Isso é feito por um pedal que pode ser girado no sentido horário ou anti-horário, controlado eletronicamente ou manualmente. Seu sistema expositor circular, fecho hermético e o sistema de ventilação avançado asseguram temperaturas uniformes entre os reservatórios de gelato. Descongelamento controlado pelo sistema RDF (frequência reduzida de descongelamento) e por ciclo reverso.

Top Taylor
Av. Lourenço Belloli, 901/937 – Osasco/SP
Telefone (11) 4871-7600
www.taylor.com.br/www.facebook.com/toptaylorbrasil/

Fonte: Assessoria de Imprensa

Artigo: ‘O crescimento de 39,6% no número de cervejarias em 2016 é espetacular’

30/05/2017 12:22

por Carlo Enrico Bressiani*

O mercado brasileiro de cerveja é o terceiro maior do mundo, ficando atrás apenas da China e EUA. Com uma produção de mais de quase 14 bilhões de litros, o consumo médio no Brasil é de mais de 68 litros por habitante/ano, muito a frente dos nossos vizinhos da América Latina. Para se ter uma ideia, o consumo do Chile é de 49 litros, da Argentina 47 e do Uruguai, apenas 30 litros por habitante/ano. Claro que se compararmos à República Tcheca, com 143 litros ou Alemanha com 106 litros por habitante/ano, ainda há espaço para o crescimento.

Com a revolução da cerveja artesanal que tem como lema o “beba menos, beba melhor”, a tendência não é de incrementos significativos no volume total de cerveja consumida no país, e sim uma migração de cervejas mainstream (convencionais), que buscam apenas o volume de consumo, para cervejas especiais, que trazem outras sensações de aroma, gosto e textura.

A tendência de diversificação da alimentação é mundial, assim com um retorno aos produtos locais após uma onda massificante nos anos 1990 e início da década dos 2000. Desta junção de tendências globais, emerge a força do mercado de cervejas artesanais brasileiras.

Em 2016 foram registradas 148 novas cervejarias segundo o MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – chegando a um total de 522 cervejarias no Brasil em dezembro de 2016. O crescimento de 39,6% no número de cervejarias no Brasil é inédito e espetacular. Nós que estudamos o mercado há anos esperávamos a metade deste crescimento para 2016. O que explica este fenômeno?

Há três grandes motores por trás desta onda empreendedora. De um lado está o incremento de pessoas que consomem cervejas especiais e muitos deles produzem artesanalmente e sonham com seus negócios próprios. De outro, estão investidores ávidos por mercados de alto crescimento, como por exemplo, este que cresce a taxas de cerca de 20% há quase uma década. E o terceiro impulso é a crise que assola o país desde 2014 e faz com que muita gente procure alternativas de trabalho.

A maior parte destas cervejarias ainda está localizada no eixo Sul-Sudeste, com mais de 90% de concentração de mercado, mas há movimento em todos os estados brasileiros. Apesar do mercado de cerveja artesanal ainda não ter rompido a barreira do 1% de participação – estimamos hoje uma produção total em torno de 124 milhões de litros por ano –, ele segue a passos firmes neste caminho.

Países como Uruguai e Argentina já romperam a barreira do 1% de participação de mercado e os EUA já passaram dos 12%. Estamos com o número de cervejarias que os EUA tinham em 1994, em 1998 eles já tinham triplicado este número. Estamos no mesmo caminho?

Ainda há barreiras muito grandes para o crescimento da cervejaria artesanal brasileira. Por parte das grandes cervejarias há casos muito fortes de concorrência desleal, dumping e isenções tributárias injustas e prejudiciais à competitividade dos pequenos. Por parte do mercado, há questões relacionadas ao desconhecimento e aos altos preços da cerveja artesanal à disposição do consumidor. Internamente às microcervejarias os maiores entraves são o baixo nível de produtividade dos equipamentos e mão de obra, associados a problemas logísticos de distribuição e altos impostos.

Quanto ao tamanho médio das cervejarias, são fábricas que produzem em média 20 mil litros por mês, a segunda maior média da América Latina. Países como Equador e Peru, por exemplo, têm cervejarias que produzem em média pouco menos de 2 mil litros por mês, Chile e Argentina menos de 6 mil litros mês, e Uruguai menos de 10 mil litros mês.

As boas notícias para 2017 e 2018 são a possibilidade de entrada de pequenas cervejarias no regime tributário do Simples Nacional a partir de 2018 e a crescente profissionalização dos trabalhadores e empreendedores do setor. Há um mundo de apaixonados trabalhando a cada dia para fazer melhores cervejas, reduzir custos, criar eventos, disseminar cultura cervejeira e ouvir com atenção o consumidor. Muita gente boa dedicando seu tempo e dinheiro a fazer este mercado ultrapassar a barreira do 1% de participação. Prevemos melhores dias, crescimento sustentável e a possibilidade de beber a cerveja da sua região a cada um dos brasileiros que apreciam este precioso líquido, que é arte, ciência, história, gastronomia e cultura.

*Diretor Geral Escola Superior de Cerveja e Malte e Faculdade Épica