Mulher é pioneira na fabricação de cerveja artesanal em Alagoas

Há cerca de 4 anos, Lara Nono instalou a primeira fábrica de cerveja artesanal do estado e montou sua própria marca; Hoje, Alagoas conta com duas fábricas e 4 marcas.
Ana Paula Omena / Thayanne Magalhães

Em Alagoas o mercado tem crescido com a mudança do padrão de consumo e das escolhas dos degustadores. Lara ainda é a única mulher no ramo.

Quem ainda costuma acreditar que cerveja é coisa para homem, nem deve imaginar que foi uma mulher a pioneira na fabricação de cerveja artesanal aqui em Alagoas. Lara Nono, proprietária de uma microcervejaria, montou a primeira fábrica do segmento em Maceió.

“A fabricação de cerveja artesanal vem crescendo cada vez mais aqui no estado. No início houve uma resistência do público, pelo preço da cerveja e pelo sabor mais consistente. Mas com o tempo, as pessoas vão descobrindo que vale a pena pagar por algo de mais qualidade e, com isso, o mercado vem crescendo. Hoje temos duas fábricas no estado e quatro marcas, além de mais de cem pessoas que fabricam em casa”, avaliou Lara Nono.

A tendência, de acordo com a empresária, é beber menos, porém melhor. Em Alagoas o mercado tem crescido com a mudança do padrão de consumo e das escolhas dos degustadores. Lara ainda é a única mulher no ramo.

Em grandes festas como casamento, confraternização de final de ano, bailes de carnaval, festas coletivas de São João, e até em algumas pequenas festas particulares, podemos encontrar o chope elaborado de forma manual.

Classificada como uma boa fonte de negócio pelos apaixonados pela bebida, embora ainda tímida no Estado, os primeiros passos são promissores na visão de empreendedores do setor.

Rafael Rolim destacou que quando chegou a Maceió já gostava de cerveja e resolveu montar uma loja. Ele frisou que o consumo aumentou bastante, e que sempre teve mercado para a cerveja caseira, só que não era muito falado antes, mas agora virou ‘moda’.

“Digo que não seja mais tendência, o mercado veio e ficou, o negócio agora é só crescer”, destacou. “Para trabalhar com cervejaria é preciso conhecer bem o mercado e o produto; por se tratar de uma venda técnica, deve-se beber bastante, não em quantidade, mas para conhecer e depois fazer a venda”. “Não é simplesmente montar uma loja porque está vendendo muito e as pessoas estão ganhando dinheiro”, alertou.

De olho

Mercado engatinha, mas já ocupa bom espaço nas comemorações

O país tem atualmente mais de 200 microcervejarias artesanais; em Alagoas, no entanto, o mercado é mais recente, e a primeira fábrica chegou em 2014, se instalando no Polo Multissetorial Luiz Cavalcante, no Tabuleiro do Martins, na capital.

A empresária Isabel Pinheiro, proprietária de um dos mais conceituados buffets de Alagoas, é enfática ao afirmar que a cerveja artesanal chegou para ficar. Ela mencionou que em metade das contratações de festas pelo Estado, a opção é pela cerveja artesanal. “Super indico, o mercado tem crescido e muito, quem experimenta não deixa de tomar, as pessoas procuram qualidade e encontram. A aceitação está sendo excelente, não sei do custo porque é o cliente que compra, mas o valor é mais alto que a de outras marcas, porém volto a repetir, a qualidade realmente faz toda a diferença no paladar”, considerou.

DURABILIDADE

Rafael Rolim, explicou que, a duração da cerveja artesanal chega a cerca de 30 dias, mas dependo do teor alcoólico pode estender seu prazo de validade. “Isso é para uma cerveja de pouco álcool, para aquelas com alto teor alcoólico chamadas de cervejas de ‘guarda’ – quanto mais tempo fechada melhor fica, acima de 10% de álcool mais ou menos. O teor depende de quem faz e, do estilo”, lembrou.

Custando aproximadamente três vezes o valor de uma cerveja ‘convencional’, a artesanal atrai degustadores que ao provar se apaixonam e não a largam mais. Beber menos, mas com qualidade tem feito a cabeça dos consumidores que gostam de cerveja. “Depois que a gente bebe uma cerveja artesanal é muito difícil voltar a tomar cerveja de outras marcas, a gente nota a qualidade, mesmo aqueles que não entendem de cerveja. O valor é cobrado pela qualidade dos produtos, que são de primeira, e frescos”, ressaltou Rolim.

MANUAL

A produção da cerveja artesanal é composta por quatro elementos básicos: malte, levedura, luplo e água. O luplo, segundo o produtor e comerciante, é que dá o amargor na cerveja e proporciona também o cheiro, o componente não é colhido no Brasil, por conta do clima desfavorável; depois vem o fermento onde é feito a calda doce, o malte – produto que resulta da germinação artificial e posterior dessecação da cevada ou de outros cereais usado para a produção de cerveja e 90% de água.

Juntado todos os componentes é feito uma fervura com o luplo, resfria a cerveja porque quanto mais rápido esfriar melhor, coloca no balde de fermentação, a depender da cerveja passa um período de 21 dias até a conclusão e ingestão. As cervejas artesanais são bem mais encorpadas resultante de um teor alcoólico maior, ou seja, bebe-se menos só que melhor. “Não precisa tomar um ‘caminhão de cerveja’ para ficar bêbado basta tomar duas garrafas da artesanal para ficar tonto, digamos assim”, concluiu.

PROCESSO BIOTECNOLÓGICO

Lara Nonô explica que em qualquer processo biotecnológico industrial, o elemento principal é o reator, pois nele podemos obter transformações desejadas, devidamente controladas. No caso da cerveja artesanal, para que o resultado desejado seja atingido, outras operações devem ser atentamente consideradas, como os tratamentos iniciais e os tratamentos finais.

“Quando os agentes das transformações que ocorrem no reator são enzimas, ou células mortas ou inativas – que neste caso servem como suporte das enzimas -, o processo se chama enzimático. Quando os agentes são microrganismos vivos, de modo que as reações se desenvolvam no reator são consequências da atividade vital das células microbianas, o processo é denominado ‘processo fermentativo”, detalhou a empresária.

Para os fabricantes de Alagoas, quem procura investir em um mercado inovador – que promete crescer cada vez mais – ou simplesmente produzir sua própria bebida em casa, a cerveja artesanal demonstra ser uma das melhores opções.

Amazônia Coffee projeta exportar produto em 24 meses

— Publicada em 29 de maio de 2017 às 17:17

O empresário Bruno Assis, responsável pela Amazônia Coffee, afirmou estar surpreso com a projeção que sua marca ganhou ao participar das últimas três edições da feira Rondônia Rural Show.

“Percebi uma melhoria da estrutura e de quantidade de público a cada edição. Nesta última, os visitantes já nos procuravam especificamente por nossa marca. Com o auxílio dos técnicos da Emater e da Suder, estamos buscando as certificações necessárias para que em 24 meses possamos dar início as exportações do produto genuinamente rondoniense, contudo, antes disso, estaremos em todas as prateleiras de supermercados”, projeta Bruno.

Atualmente, a capacidade de produção da Amazônia Coffee é de 10 ton/mês, o suficiente para atender as praças de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rondônia e Distrito Federal.

Surpreso com crescimento da marca, Bruno afirmou que em apenas dois anos conseguiu conquistar casas especializadas e cafeterias devida a alta qualidade do fruto rondoniense. “No primeiro concurso que participamos, para medir a qualidade do nosso café, alcançamos a nota de 87,5 pontos. Apenas 1% do café produzido no mundo está acima de 80 pontos. Nosso produto é raro e tem condição de competir fortemente no mercado internacional”, comemora.

Enquanto a empresa busca as certificações necessárias para atender também outros países, Bruno representará Rondônia em dois grandes eventos mundiais, um em Budapeste (Hungria) na Feira Internacional da Europa em junho de 2017 e outro em Portugal denominado ‘The Best of The World’ em fevereiro de 2018.

Autor / Fonte: Rafaela Schuindt

‘Ação cervejeira’ conquista espaço

Organização avalia que festival inédito superou as expectativas no Bauru Tênis Clube e inseriu o evento no calendário de atividades do município

Geral do festival realizado no Bauru Tênis Clube durante o sábado (27): um workshop sobre segredos preparo também foi realizado

Amigos cervejeiros, especialistas na produção de cerveja artesanal, promoveram no último sábado (27), um inédito festival de grande porte, com cerca de 1.000 litros de cerveja, de vários tipos, sabores e com a participação de centenas de pessoas no Bauru Tênis Clubes. O evento, conforme noticiado, teve apoio do Jornal da Cidade e da 96FM.

Os amigos de Bauru que criaram o grupo de cervejeiros, chamado de Confraria 014, começaram o evento com bom público que chegou mais cedo, às 14h, para acompanharem um workshop com os segredos do preparo da bebida, com a ótica de Lealdo Biga Jr.

O especialista trouxe detalhes sobre sabores exóticos e raros, enfatizando os maltes, o processo de cozimento, a conversão de todo o amido em açúcares e a fervura. Depois, o mestre cervejeiro ainda falou da sequência da produção, com a transformação do açúcar em álcool e todo o longo período de fermentação e maturação. Por fim, Lealdo explicou que a cerveja artesanal, quase pronta, entra em um barril para receber carbonatação e depois está pronta para ser servida.

Inclusão

Com a presença de aproximadamente mil pessoas durante toda a tarde e início da noite, zerando os estoques de cerveja artesanal, segundo os organizadores, um dos membros da Confraria 014, o mestre cervejeiro Erik Breslau, disse que, enfim, Bauru recebeu um evento de cerveja artesanal deste porte.

"Bauru precisava de um festival como esse e, definitivamente, isso superou todas as expectativas. A organização, a decoração, a música ao vivo com André Alcântara, a divulgação do evento e a aceitação do público que aprovou e já pediu novos eventos, tudo isso ficou acima do que esperávamos. Os cervejeiros, a diretoria do BTC, as meninas da Unique Party e todos os nossos parceiros e patrocinadores estão de parabéns".

A data já entrou para o calendário oficial do Bauru Tênis Clube e tenho certeza que para a cidade também", comentou Erik.

Ambev quer levar suco Do Bem para todo o país

Marca investe em seu próprio ponto de venda, em Ipanema, na Zona Sul do Rio

por O Globo
28/05/2017 4:30

A marca de sucos Do Bem está mudando seu mote publicitário e investindo em uma nova estratégia de marketing de olho no aumento das vendas. Um ano após a Ambev ter se tornado sócia da marca carioca, a empresa quer ampliar a rede de distribuição em 50% e levar seus produtos, como chás e água de coco, para as regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste.

O pontapé dessa mudança começa com sua nova campanha publicitária que passa a ter o mote “Vem ser do bem”, com veiculação apenas na internet. Marcos Leta, sócio e fundador da Do Bem, antecipa que a marca terá seu próprio ponto de venda como parte dessa mudança de comunicação. Será um espaço em Ipanema que vai contar com restaurante orgânico, bar de sucos e espaço para palestras e cursos.

— Devemos inaugurar entre agosto e setembro deste ano. Será um local para viver a experiência da marca, que nasceu em Ipanema e faz parte da cultura do Rio de Janeiro. Queremos testar esse formato de casa e talvez a gente leve isso para outros lugares. Queremos dobrar de tamanho neste ano. Vamos iniciar uma campanha na internet com novo mote. Mas vamos para a televisão talvez no ano que vem, pois queremos aumentar a distribuição do produto — disse Leta.

Após ver as vendas de seus sucos e chás aumentarem 56% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, a marca, destacou Leta, vai lançar novos sabores de suco, como manga, pêssego, goiaba e caju. Ele cita ainda o estudo de ingredientes como chia:

— Vamos usar o novo laboratório da Ambev no Parque Tecnológico da UFRJ para testar novos ingredientes. Também estamos desenvolvendo novas embalagens. Nessa último ano, fixamos a integração com a Ambev. Agora, estamos partindo para o crescimento nacional.

Coca-Cola volta a comercializar garrafas retornáveis em Santa Catarina

A iniciativa reduz o consumo de embalagens, oferece opções mais acessíveis, ecológicas e econômicas para o consumidor,

Janine Alves – 28/05/2017 10h37

A Coca-Cola FEMSA Brasil amplia seus investimentos no consumo sustentável e traz para Santa Catarina o projeto RefPET, embalagens PET de 2 litros retornáveis que reduzem o impacto ambiental e ainda geram economia para os consumidores adquirirem a sua Coca-Cola. A novidade já estava sendo comercializada em outras regiões do País e agora chega ao Estado. A nova opção já está à disposição dos catarinenses em diversos pontos de venda em todo o estado.

As novas embalagens resgatam um hábito de compra em que o consumidor leva a sua garrafa vazia e troca por uma cheia pagando apenas pelo líquido. A iniciativa reduz o consumo de embalagens e oferece opções mais rentáveis, acessíveis e ecológicas, uma vez que cada garrafa é reutilizada até 25 vezes. Como resultado, 70 milhões de novas garrafas PET deixam de ser comercializadas no mercado brasileiro a cada ano. Ao reutilizar a RefPET 2 litros retornável, o cliente paga apenas R$ 3,99 para levar outra cheia pra casa.

Para garantir o reaproveitamento das embalagens, elas passam por um rigoroso sistema de higienização e seleção, com a finalidade de manter o alto nível de qualidade dos requisitos da Coca-Cola Brasil. Mais resistente do que as garrafas convencionais e de fácil manuseio, a RefPET exige alguns cuidados especiais por parte da indústria, consumidores e pontos de venda. A indicação é não depositá-las no chão ou próximo a produtos químicos. Elas também não podem ser reutilizadas para armazenar outro produto e devem ser sempre guardadas em locais cobertos, longe da luz solar e do calor.

Sobre a Coca-Cola FEMSA

Coca-Cola FEMSA, SAB de C.V produz e distribui Coca-Cola, Fanta, Sprite, Del Valle, Schweppes e outras bebidas do portfólio da The Coca-Cola Company em 10 países: México (uma parte substancial da região central, incluindo a Cidade do México, bem como sudeste e nordeste do país); Guatemala (Cidade da Guatemala e região metropolitana); Nicarágua (todo o país); Costa Rica (todo o país); Panamá (todo o país); Colômbia (maior parte do país); Venezuela (todo o país); Brasil (parte do país); Argentina (Buenos Aires e arredores) e Filipinas (todo o país). A empresa, maior franquia do sistema Coca-Cola no mundo, também engarrafa e distribui água, sucos, chás, isotônicos, cervejas e outras bebidas em alguns desses territórios. Ao todo, possui 63 fábricas e 327 centros de distribuição, atendendo mais de 358 milhões de consumidores por meio de aproximadamente 2,8 milhões de pontos de vendas e conta com mais de 120 mil funcionários em todo o mundo.

No Brasil, a empresa está presente como Coca-Cola FEMSA Brasil em 48% do território nacional, empregando cerca de 20 mil funcionários e atendendo mais de 88 milhões de consumidores, distribuídos nos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e em parte do estado de Goiás. São 42 centros de distribuição e 11 fábricas no País, sendo a unidade de Jundiaí (SP) a maior no mundo em volume de vendas em produtos Coca-Cola.

Dolci Magie (SP) terá sabores inspirados nas festas juninas

A Dolci Magie Gelateria, localizada no bairro Itaim Bibi, em São Paulo, criou um sabor exclusivo inspirado nas festas juninas: chocolate com pé de moleque. A novidade é feita com chocolate belga Callebaut e pé de moleque triturado e na calda.

Entre 16 e 30 de junho, a casa terá sabores típicos das festividades incorporados à vitrine. Por exemplo, o arroz doce, o quindim e o pé de moleque, todos desenvolvidos pelo chef gelataio, Andrea Beccaria.

A gelateria também promete trazer itens ligados a data em sua decoração. Haverá ainda torta de coco (R$ 10), além dos doces típicos italianos que a Dolci Magie vende regularmente, como cannole (o pequeno R$ 7 e o grande R$ 12), tiramisu (R$ 12) e pastieras (R$10).

SERVIÇO:
Dolci Magie Gelateria
Rua João Cachoeira, 289, Itaim Bibi, São Paulo-SP
Horários: segundas, das 12h às 16h; terças a sábados, das 11h às 22h; domingos, das 11h às 20h
Site: www.dolcimagie.com.br

ABB fornece tecnologias do futuro para a indústria de alimentos e bebidas

Sexta, 26 Maio 2017 15:49 Escrito por Isabella Ortega
Com novas tecnologias, processos e estruturas é possível reduzir até 20% dos custos de produção

São Paulo, 25 de maio de 2017 – A necessidade de agilidade, ganho de produção, redução dos custos de manutenção e do desperdício, além da rastreabilidade são demandas que atingem todos os segmentos da indústria, principalmente o de Alimentos e Bebidas, em que o cliente final – o consumidor – está cada vez mais exigente e ávido por inovações.

Segundo estudo sobre Fábricas do Futuro, divulgado recentemente pelo Boston Consulting Group (BCG), o desenvolvimento da estrutura, digitalização e processos das podem resultar na redução de 20% dos custos totais de produção.

A ABB estará presente na Fispal Tecnologia, com seu extenso portfólio de produtos e soluções em robótica, automação de processos industriais e em eletrificação voltados para a Indústria 4.0. Em um estande de 120 m² será possível conferir as principais novidades e tendências da companhia para manipulação de alimentos e bebidas, encaixotamento, paletização, segurança e higiene, além de conversar com os especialistas.

A companhia também será destaque no demonstrador da Indústria 4.0, principal projeto da feira neste ano. A novidade é que os visitantes terão acesso à uma experiência inédita em uma linha de produção com as tecnologias da indústria do futuro e histórico das últimas revoluções industriais.

Inversores industriais e robôs da multinacional suíço-sueca fazem parte do projeto e no fim da linha, o responsável por entregar o produto personalizado aos visitantes será o primeiro robô colaborativo do mundo, o YuMi. Desenvolvido pela ABB para trabalhar em conjunto com homem sem oferecer riscos, o robô possui braços emborrachados e tecnologia antiesmagamento – basta um toque para que ele pare. Sua versatilidade permite diversas aplicações para a indústria como montagens e componentes de pequeno porte.

Para Marcelo Palavani, Gerente Geral da unidade de negócios de Inversores de Frequência da ABB Brasil, a participação na Fispal Tecnologia é estratégica para a companhia. “Apostamos no potencial de crescimento do segmento de alimentos e bebidas e estar na feira reforça nosso comprometimento com esse mercado, além de possibilitar estarmos mais pertos de clientes e parceiros.” Na opinião do executivo, a presença de robôs e equipamentos da ABB no demonstrador da Indústria 4.0 da Fispal deve atrair a atenção do público: “Além de outros robôs ao longo do demonstrador, teremos o YuMi no contato direto com as pessoas por ser um robô colaborativo, entregando o produto final e mostrando a robótica no nosso dia a dia.”

ABB e os robôs industriais

A companhia completa 105 no Brasil e lançou recentemente o ABB Ability, seu portfólio de soluções digitais para a indústria. A novidade permite as empresas otimizar a análise de dados e a automação das operações, aproveitando tudo o que a Internet das Coisas permite para ganhos operacionais e de produtividade.

A ABB é a fornecedora líder em robôs industriais e já instalou mais de 250 mil robôs ao redor do mundo, também fornecendo softwares robóticos, equipamentos periféricos, células modulares de fabricação e serviços para soldagem, manuseio, montagem, pintura e acabamento, separação e preparação de pedidos, embalagem, paletização e alimentação de máquinas.

A maior feira internacional de tecnologia para alimentos e bebidas acontece entre os dias 27 e 30 de junho, em São Paulo.

Serviço:

Fispal Tecnologia – Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria de Alimentos e Bebidas

Data: 27 a 30 de junho

Horários: das 13h às 20h

Local: São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes – km 1,5)

Estande: E-11

Entrada franca

Sobre a ABB – A ABB (ABBN: SIX Swiss Ex) é líder nas tecnologias pioneiras de produtos para eletrificação, robótica, automação industrial e elétrica, atendendo globalmente concessionárias de energia e clientes industriais, bem como de transportes e infraestrutura. Continuando mais do que uma história de 125 anos de inovação, a ABB está, hoje, escrevendo o futuro da digitalização industrial e conduzindo a Quarta Revolução Industrial e da Energia. A ABB opera em mais de 100 países com aproximadamente 132.000 funcionários www.abb.com

Vigor vê espaço para crescimento de queijos especiais no mercado brasileiro

De acordo com dados da Kantar Worldpanel, divulgados pela empresa, a categoria tem presença em apenas 9,5% dos lares no País, enquanto os básicos estão em cerca de 84,6% nos domicílios

São Paulo – A Vigor quer ampliar as vendas de queijos especiais e espera repetir, na categoria, o mesmo movimento dos ramos de café e cerveja, que apresentaram alta nas vendas de itens com maior valor agregado.

No entanto, para crescer a fabricante sabe que terá que lidar com duas barreiras: o conhecimento e o preço. "Estudamos muito o mercado nos últimos anos e também como se deu o boom de cervejas especiais no Brasil para recriar isso em queijos e percebemos que a estratégia da indústria junto com o varejo, em cervejas, foi descomplicar. Ao invés de adotar um discurso chato de explicar com o que cada cerveja combina, eles convidaram os brasileiros a experimentar para descobrir o que mais gostam", contou ao DCI o diretor da unidade de queijos da Vigor, Luis Bueno.

Para ele, como a maior parte da população brasileira não conhece os queijos especiais, o caminho mais rápido para ampliar a demanda é estimular essa experimentação e, para isso, a companhia tem investido para promover a degustação dos produtos no varejo. De acordo com dados da consultoria Kantar Worldpanel fornecidos pela Vigor, a categoria de queijos especiais tem participação em apenas 9,5% dos lares brasileiros, enquanto os queijos básicos têm uma presença de 84,6% no País. A frequência de compra dos queijos especiais também é baixa, média de duas compras por ano.

Com uma participação ainda tímida no mercado, a categoria de queijos especiais registrou crescimento de 45% no último ano e, na avaliação de Bueno, continuará apresentando esse ritmo de expansão nos próximos anos.

"O Brasil ainda é o país da mussarela e percebemos que, naturalmente, haveria essa expansão para os especiais. O que fizemos foi criar uma divisão específica para queijos na Vigor em 2015 e, desde então, temos estudado muito o mercado para acelerar o crescimento dessa categoria e nos preparar para o boom de demanda", explicou ele.

Na visão do diretor, a esperada expansão já está em andamento, na opinião dele. "Em um país na situação [econômica] como a do Brasil, produtos crescendo a uma taxa de dois dígitos são um boom".

O preço, outra barreira para ampliar as vendas, também entrou na estratégia da Vigor e a solução encontrada é simples: ofertar os queijos em embalagens menores.

"Os brasileiros ainda têm, de maneira geral, a percepção de que os queijos especiais são muito caros, que custam R$ 200 o quilo, mas fica em torno de R$ 60 e ninguém vai comprar um quilo de gorgonzola de uma vez. Geralmente, a demanda é por uma porção de 100 gramas e as pessoas estão mais dispostas a desembolsar menos de R$ 10 para experimentar um novo produto", afirmou o executivo.

A companhia tem investido ainda nas embalagens menores e compartilhado a estratégia com os varejistas. "Temos buscado não comunicar primeiro o preço por quilo nos supermercados, para não assustar as pessoas", disse ele.

Portfólio maior

De acordo com o diretor da unidade, junto com as estratégias para estimular a demanda, a companhia tem lançado novos produtos e em diferentes faixas de consumo

"Trabalhamos com quatro marcas diferentes. A marca Danúbio é de lácteos brancos e tem um posicionamento de produtos premium. Temos lançado nessa marca os cremes de queijos, como cream cheese, frescal, ricota e cottage, uma categoria que vem crescendo muito nos últimos anos, porque tem o apelo da saudabilidade", explica.

Dados da consultoria Nielsen, divulgados pelo executivo, mostram que a marca Danubio assumiu a liderança no segmento de cream cheese no Brasil este ano, com uma fatia de 27,6% desse mercado.

Já a marca Faixa Azul conhecida pelo queijo parmesão, incorporou novos produtos a sua linha e, agora, também conta com os queijos do tipo gouda, gruyère, emmental, brie, camembert e blue cheese, sendo os três últimos importados em uma parceria com a dinamarquesa Arla Foods.

"Com isso temos um portfólio bastante amplo de Faixa Azul, mas temos ainda a marca Serra Bela, outra que tem no portfólio queijos especiais, mas com um preço mais acessível e ela tem esse posicionamento com o objetivo de convidar o brasileiro que ainda não entrou na categoria de queijos especiais a conhecer esses produtos", acrescenta.

Já o selo Serra Bela tem produtos do tipo gouda, gruyère, emmental, brie, camembert e gorgonzola no portfólio. Segundo Luis Bueno, os queijos parmesão, gorgonzola e provolone são considerados produtos de entrada para a categoria de especiais.

"E a nossa quarta marca é a Jong, de queijo do tipo reino, que tem 90% das nossas vendas concentradas no Nordeste do País", revelou o executivo. Popular em estados nordestinos, o queijo Jong é tradicionalmente consumido no fim do ano. "O Jong naquela região é o equivalente ao panetone no Natal do Sudeste, as pessoas consomem muito nessa época e também comprar para presentear", destacou. Cerca de 80% das vendas de Jong ocorre entre os meses de outubro e dezembro, informou ele.

A Vigor detém cinco unidades de fabricação de queijos no Brasil, sendo quatro delas no Estado de Minas Gerais e uma em São Paulo (apenas produtos Danubio).

Jéssica Kruckenfellner

Justiça determina que Nestlé cesse emissão de pó de café de fábrica de Araras

27 de maio de 2017 Denny Siviero

A Justiça de Araras decidiu, em caráter liminar, que a multinacional Nestlé deve, em até 60 dias, suspender a utilização dos resíduos e rejeitos… Compartilhe em suas redes sociais!

Fotos feitas pelos moradores chegaram a ser anexadas pelo Ministério Público em Ação Civil Pública movida contra multinacional; imagens demonstrariam como o pó acaba causando sujeira em residências próximas

A Justiça de Araras decidiu, em caráter liminar, que a multinacional Nestlé deve, em até 60 dias, suspender a utilização dos resíduos e rejeitos de café solúvel na geração de energia destinada a seu processo produtivo ou, alternativamente, promover a adoção das tecnologias necessárias para eliminar, inteiramente, a poluição ambiental. Segundo a decisão do juiz Thomaz Corrêa Farqui, de Araras, essa poluição seria expedição de resíduos, odor e ruído.

A decisão liminar do juiz foi expedida em 10 de maio e prevê que se não for cumprida, a empresa terá que arcar com multa diária de R$20 mil. Como a Nestlé tem 60 dias, o cumprimento da liminar seria sentido, de fato, somente em julho.

Além disso o juiz impôs à empresa que submeta à Cetesb (Companhia de Saneamento Ambiental de São Paulo), em até 60 dias, projeto e cronograma conforme requerido pelo Ministério Público.

O promotor Wanderley Baptista da Trindade Júnior pediu, ainda em março, que a empresa previna a repetição do dano ambiental. O representante do MP (Ministério Público) pediu projeto e cronograma de adequação dos limites das emissões de fumaça, gases, e material particulado, interrupção da emissão de substâncias odoríferas e; interromper eventual presença de fenômenos de reação química e deposição, no meio físico-geográfico caso sejam gerados nas distintas e/ou sucessivas etapas do processo produtivo da Nestlé e lançados para fora dos limites físicos dos edifícios da unidade de produção de Araras. Caso a empresa não cumpra essa etapa em 60 dias, a multa diária chega a R$ 5 mil.

O valor da ação é de R$ 100 milhões “diante do valor estimado ao dano moral coletivo”, entende o Ministério Público. O órgão ainda explica que a Ação Civil Pública teve origem em representação/abaixo-assinado firmado pelos moradores da vizinhança da Nestlé de Araras. A apuração do MP começou em agosto de 2014, “que noticiou a prática de infração ambiental originada pela emissão de poluentes, ou seja, rejeito de pó de café, odores e ruídos, gerados no setor de produção de café solúvel”.

“A matriz energética supracitada foi criada na Suíça e é utilizada na maioria das fábricas da Nestlé no mundo e, como veremos a seguir, é insustentável ambientalmente”, defende o MP.

Para o órgão, os moradores sofrem com fuligem do pó de café lançada por fábrica em Araras. O resíduo de café, na forma de pó, gerado no processo industrial da Nestlé ao ser emanado na atmosfera, “atinge e causa sujidade nas edificações e, por efeito, implica em perdas e danos aos seus proprietários, ao meio ambiente e à população em geral”. O MP ainda defende que “além das fuligens e partículas poluentes, a empresa, também, vem comprometendo a qualidade do ar com emissão de odores no processo produtivo e que causam incômodo coletivo”.

O juiz concordou parcialmente com o MP e citou que a empresa “teve bastante tempo para exterminar a poluição, mas, preferindo manter o sistema adotado, por certo em vista de questões econômicas, não o fez”.

O magistrado rechaçou que sua liminar impeça ou atravanque a produção da Nestlé em Araras. “Eventual eliminação do sistema poluidor não implicará no térmico das atividades”, pontua ele.

Em ofício a Prefeitura de Araras e a Cetesb foram cobradas pela Justiça para que, após 60 dias da data da audiência realizada, verifiquem, em dias alternados, sempre durante o horário de produção da Nestlé, a existência de poluição ambiental (resíduos lançados na atmosfera, odor decorrente da produção de café e ruído).

                   

Empresa diz que apresentou medidas de evolução

Por meio de nota (confira na íntegra a nota, abaixo) a Nestlé informou que apresentou à promotoria uma proposta de trabalho com medidas concretas de evolução para a unidade fabril. Assegura ainda que está fazendo tudo que está ao seu alcance, de forma séria e de boa fé, para endereçar as questões de impacto ambiental, “em total respeito à população de Araras e dentro de seu compromisso com a sociedade e com o meio ambiente”.

A nota ainda esclarece que a fábrica da Nestlé em Araras opera sob certificações internacionais e com práticas sustentáveis para garantir que suas operações não tragam impactos ao meio ambiente. “O estrito cumprimento das leis dessa natureza é uma diretriz inegociável para a Nestlé”.

A Nestlé ainda garante que desde junho de 2016 a unidade eliminou o envio de resíduos para aterros sanitários e que tem rigoroso controle de emissão de partículas.

                     

Confira, na íntegra, o posicionamento da Nestlé

“A Nestlé informa que apresentou à promotoria uma proposta de trabalho com medidas concretas de evolução para a unidade fabril e, no momento, aguarda o parecer do Ministério Público. Assegura que está fazendo tudo que está ao seu alcance, de forma série e de boa fé, para endereçar as questões de impacto ambiental, em total respeito à população de Araras e dentro de seu compromisso com a sociedade e com o meio ambiente.

É importante destacar que a fábrica da Nestlé em Araras opera sob certificações internacionais, como a ISO 14001 (gestão ambiental), adotando práticas sustentáveis para garantir que suas operações não tragam impactos ao meio ambiente. O estrito cumprimento das leis dessa natureza é uma diretriz inegociável para a Nestlé e constitui os Princípios Nestlé de Gestão Empresarial, aplicados pela companhia em todas as suas unidades fabris no Brasil.

Vale reforçar também que nos últimos anos, em seu parque industrial em Araras, reduziu em 32% a emissão total de resíduos, diminuiu o consumo anual de água e energia em suas atividades e ainda ampliou o uso de recursos energéticos sustentáveis

Vale ressaltar que, desde junho de 2016, a unidade eliminou o envio de resíduos para aterros sanitários — todos os resíduos são tratados utilizando um processo de reciclagem ou compostagem –, diminuiu o consumo anual de água e energia em suas atividades e ainda ampliou o uso de recursos energéticos sustentáveis.

A empresa realiza melhoras contínuas com o objetivo de aprimorar o já existente rigoroso controle de emissão de partículas resultante do beneficiamento de matéria-prima.

A Nestlé está presente há mais de 90 anos na cidade de Araras, onde inaugurou sua primeira fábrica no Brasil em 1921. Desde então, vem realizando constantes investimentos em suas operações. Com importância estratégica para a companhia, a unidade fabril de Araras está entre as que historicamente mais receberam investimentos da Nestlé e continua sendo beneficiada com diversas melhorias em suas instalações.”
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Sobre o autor
Denny Siviero

Alta de 20% nas vendas de frango caipira

Luiz Ricardo e Silvia Bianchi, proprietários da Família Bianchi Frango Caipira, querem expandir distribuição

A marca de produtos caipiras Família Bianchi está no mercado há 4 anos no segmento de frango abatido congelado e há 1 ano no segmento de ovos caipiras. De acordo com Luiz Ricardo Bianchi, sócio proprietário da Família Bianchi, o trabalho realizado para venda em supermercados começou bem devagar e com divulgação boca a boca. “Mesmo assim o crescimento foi de 20% ao ano e isso nos deixou muito animados pois apesar da tradição de mais de 80 anos no mercado de pintos de um dia e ovos férteis ainda não éramos conhecidos no mercado atacadista e de varejo”, conta o executivo.

Nas redes varejistas o frango é vendido congelado, nas opções frango inteiro no saquinho, inteiro na bandeja, inteiro cortado nas juntas, meio frango na bandeja e os cortes são asa, coxa com sobrecoxa e peito. Bianchi revela que as vendas para supermercados representam 10% do faturamento do grupo. “Como estamos em início de trabalho nossa meta é aumentar em 50% o faturamento com a distribuição nos supermercados”, completa o sócio, que avisa que a empresa está se preparando para expandir as vendas para todo o Brasil.