INTERFARMA e Biominas selecionam projetos para a inovação em saúde

Por Interfarma – Bruno Folli

29 de maio de 2017

O programa BioStartUp Lab, que promove o empreendedorismo de empresas startups, selecionou 21 projetos ligados à saúde para serem aperfeiçoados e apresentados ao mercado. Os trabalhos incluem novas moléculas com potencial para se tornarem medicamentos, suplementos alimentares, aplicativos ligados à saúde e ao bem-estar, além de outras tecnologias. Agora, os novos empreendedores entram na fase de aceleração, em que os seus projetos serão aprimorados para um futuro lançamento.

O projeto já teve três rodadas anteriores, com 1.210 pessoas inscritas em 410 projetos, de 137 instituições de ensino e pesquisa em 18 estados brasileiros e nove países. Essa quarta rodada, feita em parceira entre a Biominas Brasil e a INTERFARMA (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), é exclusiva para projetos inovadores em saúde.

Para a rodada 2017, realizada em parceria com a INTERFARMA, foram analisados projetos de 351 empreendedores de 100 instituições, localizadas em 62 cidades brasileiras e outros dois países – Argentina e Iraque. Dessas propostas, o programa selecionou 78 projetos em diferentes estágios. As startups mais incipientes, que ainda são projetos dentro de uma universidade, responder por 26 projetos. Já as mais avançadas, com produtos lançados ao mercado, tiveram 15 projetos selecionados. Mas a maioria (37) está na fase intermediária.

Destes, a maior parte se enquadra no modelo de projeto em Saúde Humana, com 47 projetos. Aqui, estão inclusos moléculas com potencial para serem medicamentos e suplementos alimentares, entre outros. E os demais 31 projetos são ligados à tecnologia, como aplicativos para a saúde.

“Existem no Brasil muitos entraves para a inovação, como a resistência das universidades em trabalhar com a iniciativa privada e a própria iniciativa privada, em assumir os riscos da inovação. É preciso superar essas resistências para que se possa criar um ambiente favorável, objetivo também perseguido por essa iniciativa, que incentiva a inovação desde sua fase de projeto”, afirma Antônio Britto, presidente-executivo da INTERFARMA.

A INTERFARMA e suas associadas entendem que existe ciência de alta qualidade na academia, mas há também uma deficiência no processo inovador. Ao oferecer suporte na modelagem do negócio, know-how de desenvolvimento de produto, acesso a mercado e networking global, a INTERFARMA contribui de forma efetiva para constituir uma nova geração de startups em saúde. Espera-se também que o programa colabore para promover uma melhor interação entre cientistas e empreendedores.

Três semanas de aceleração
Agora, os projetos selecionados passam por três semanas de aperfeiçoamento, com palestras, análises, suporte personalizado e compartilhamento de know-how. Depois disso, o programa entra na última etapa, em que os projetos aperfeiçoados começam a ser apresentados aos players do mercado. É nesse momento que podem acontecer investimentos e parcerias para o avanço das pesquisas e futuro lançamento do produto.

Novo medicamento para tratar tumor gastrointestinal

Terapia é responsável por uma taxa de controle da doença e redução de 73% do risco de morte

Por: JornaldaCidade.Net

O tratamento para tumores gastrointestinais depende do tamanho do tumor, localização, se existe disseminação da doença e rapidez com que se desenvolve. O principal tratamento é a cirurgia para remover o tumor quando possível, mas terapias e outros tratamentos também podem ser úteis em algumas situações. Já aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa -, tratamento para pacientes adultos com tumor gastrointestinal (GIST) inoperável ou metastático com novos medicamentos é uma nova esperança surge. A terapia é responsável por uma taxa significativa de controle da doença e redução de 73% do risco de progressão ou morte, de acordo com os testes clínicos do Estudo GRID realizado com 199 pacientes. O regorafenibe (Stivarga®) age como um inibidor de multi-quinase oral que coíbe várias quinases (enzimas catalizadoras da fosforilação) dentro dos mecanismos envolvidos no crescimento e progressão do tumor – a angiogênese.

O oncologista Dr. Michel Alves explica que o tumor estromal gastrointestinal geralmente aparece na parede dos órgãos. “Trata-se de um tumor conhecido pela sigla GIST (gastrointestinal stromal tumors). É uma neoplasia maligna rara que acomete o trato gastrointestinal, principalmente o estômago, correspondendo a aproximadamente 1% dos tumores gastrointestinais. Ele se inicia na parede dos órgãos e não na mucosa como a maioria das outras neoplasias. Tem uma incidência aproximada de 20 a 40 casos a cada 1.000.000 de habitantes e acomete principalmente a faixa etária entre 50 e 60 anos”, diz o médico.

Quanto às causas, Dr. Michel enfatiza que a doença acontece devido a uma alteração numa proteína chamada c-kit. “Ela é responsável por controlar o crescimento e a multiplicação das células. Quando esta proteína apresenta um mau funcionamento, as células perdem esse controle e passam a se multiplicar desordenadamente, além de viverem por um período muito maior, características comuns às células malignas”, comenta o especialista.

A doença, dependendo do órgão afetado, pode mostrar alguns sinais no início. “Realmente vai depender muito do órgão afetado, mas não há sintomas específicos de GIST. O paciente pode apresentar dor de estômago, enjoos, vômitos, diarreia, prisão de ventre, vômitos com sangue, hemorragia digestiva, fezes escurecidas, distensão abdominal ou até mesmo uma massa palpável na barriga. Por isso estimulamos a procura imediata por auxílio médico”, enfatiza Dr. Michel.

Tratamento
Há novas drogas no mercado com grau de eficácia elevado, mas a cirurgia é o principal tratamento para GIST. Sempre que possível ela deve fazer parte da proposta curativa. “Em alguns casos de tumores muito grandes, podemos tentar algum tratamento sistêmico antes da cirurgia para facilitar ressecção ou após o procedimento para reduzir o risco de recidiva da doença. Para pacientes que apresentam doença mais avançada, com metástases, há tratamentos sistêmicos com ótimas taxas de controle da doença. Esses tratamentos são um grande avanço na medicina ‘personalizada’, pois alvejam exatamente a causa da doença, a proteína c-kit”, destaca Michel Alves.

“Quando diagnosticamos a doença, faz parte da rotina solicitarmos exames de imagens (tomografias, ressonâncias, ultrassonografias e radiografias) para avaliarmos se a doença está localizada ou se já possui metástases. A partir dos resultados desses exames planejamos o tratamento. Quando se trata de doença avançada, surgem cada dia mais opções que controlam a doença, reduzem as lesões e retardam a evolução do tumor. A última delas, lançada no Brasil este ano é o Stivarga (regorafenibe)”, aponta o oncologista.

Abbott lança no mercado brasileiro CalciTotal® , suplemento para a manutenção da saúde óssea

Suplemento alimentar à base de cálcio é enriquecido com vitaminas D e K2 que contribuem com a absorção e fixação do mineral

29 mai 2017
10h34

São Paulo, 29 de maio de 2017 – O cálcio é fundamental para a formação e manutenção dos ossos e dentes1, especialmente com o passar do tempo, já que pessoas com mais de 50 anos costumam ter maior deficiência deste mineral. Mas este não é um problema comum apenas à terceira idade. A partir dos 30 anos, a tendência de perda de massa óssea aumenta2. Por isso, a ingestão adequada de cálcio e outras vitaminas, desde cedo, é essencial para a boa saúde óssea, reduzir a possibilidade de osteoporose no futuro, vivendo mais e melhor. Para assegurar a reposição do cálcio, a Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, lança no mercado brasileiro o CalciTotal, suplemento à base de cálcio e vitaminas D e K2.

Um dos diferenciais do CalciTotal é que, além do cálcio, o suplemento é enriquecido com vitamina D, responsável pela absorção do mineral, e com vitamina K2, que ajuda na fixação e reduz o risco de calcificação arterial. Além disso, o produto contém cápsulas gelatinosas que facilitam a ingestão. "Mais do que o cálcio necessário para o corpo, CalciTotal tem vitaminas que ajudam a absorvê-lo e fixá-lo. O consumo diário do produto aliado à prática de exercícios e a uma alimentação saudável é capaz de prevenir riscos de uma doença crônica e contribui para melhorar a qualidade de vida", explica Riva Dimitrov, Diretora Médica da Divisão de Farmacêuticos Estabelecidos da Abbott no Brasil.

Se o consumo de cálcio for insuficiente, o organismo compensa a perda retirando-o dos ossos e dentes. Isso pode causar osteoporose, ossos fracos e porosos. O problema torna-se mais grave à medida que as pessoas envelhecem, quando o corpo necessita de mais nutrientes.

A dose recomendada de CalciTotal é de 1.000 mg/dia, o equivalente a 2 cápsulas, tanto para os adultos que já apresentam uma perda acentuada de massa óssea, quanto para os que pretendem prevenir a osteoporose3. O produto está disponível em farmácias de todo o Brasil.

Sobre a Abbott

Na Abbott, estamos comprometidos a ajudar você a viver da melhor maneira possível, por meio do poder transformador da saúde. Por mais de 125 anos, apresentamos ao mundo produtos e tecnologias inovadores – em nutrição, diagnóstico, dispositivos médicos e medicamentos de marca -, criando mais possibilidades, para mais pessoas, em todas as fases de suas vidas. Hoje, somos 94 mil colaboradores, em mais de 150 países, trabalhando para ajudar as pessoas a viver mais e melhor.

Presente no Brasil há 80 anos, a Abbott trabalha para proporcionar às pessoas um melhor acesso a soluções médicas e de saúde inovadoras, contribuindo para o desenvolvimento dos cuidados para a saúde em todo o país. No Brasil, a empresa emprega aproximadamente 1.400 colaboradores em áreas como produção, pesquisa e desenvolvimento, logística, vendas e marketing. As principais unidades da Abbott no país ficam em São Paulo e Rio de Janeiro, cidade onde está o parque fabril da empresa.

Acesse www.abbottbrasil.com.br e fique em contato conosco pelo Facebook/Abbott Brasil.

Referências:
1. Grüdtner, VS. et al. Aspectos da absorção no metabolismo do cálcio e vitamina D Rev Bras Reumatol ; Vol. 37,Nº 3 : Mai/Jun, 1997
2. Normal acquisition and loss of bone mass Hormone research; v:60 i:Suppl 3 p:71-6; 2003 S Karger AG
Abrams, Steven A.
3. Em caso de dúvidas sobre a suplementação adequada de minerais e vitaminas é recomendada a orientação de um profissional de saúde.

Contato:
Mariana Aidar, (+55 11) 5536-7411
mariana.aidar@abbott.com

Textual Comunicação:
Lígia Leme, (+55 11) 5180-6932
ligialeme@textual.com.br
Marina Lima, (+55 11) 5180-6924
marinalima@textual.com.br
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vanessacosta@textual.com.br

Onde está meu processo na Anvisa? Saiba como verificar

Nova funcionalidade do Portal da Agência permite que usuário cadastre e-mail para acompanhar movimentação de registros e autorização.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 29/05/2017 14:46
Última Modificação: 29/05/2017 14:58

Um novo serviço já está disponível no Portal da Anvisa e permite às empresas e demais usuários acompanhar o andamento dos processos de registro e autorização. A principal novidade é a possibilidade de receber e-mail sempre que o processo passar por alguma tramitação na Agência.

Esta funcionalidade é simples: basta utilizar a busca específica de “Consulte a situação de documentos”, que direciona ao “Sistema de Consulta a situação de documentos”, selecionar o processo do seu interesse, seguir as etapas até clicar no botão “Monitorar” e cadastrar um e-mail para receber as informações de movimentação. O usuário pode escolher entre recebê-las semanalmente ou mensalmente.

“Sempre que acontecer alguma alteração no status deste documento, ou qualquer tipo de tramitação, o usuário receberá, no e-mail cadastrado, uma informação que conterá um link para acesso ao Portal indicando onde está o seu processo”, explica Rodrigo Franco, gerente-geral de Tecnologia da Anvisa.

A nova consulta é resultado dos diálogos que a Anvisa tem promovido com o setor produtivo para aperfeiçoar os processos de trabalho e a transparência da Agência.

O trabalho vai permitir que as empresas tenham mais transparência sobre o andamento das análises da Agência sem precisar ficar monitorando o site diariamente. A nova ferramenta foi desenvolvida pela área de Tecnologia da Informação da Anvisa.

Portaria autoriza uso de antirretroviral para prevenção ao HIV

29/05/2017 10h27 Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é o primeiro país da América Latina a adotar a profilaxia pré-exposição como política de saúde públicaLeo Rodrigues/EBC

Portaria do Ministério da Saúde publicada hoje (29) no Diário Oficial da União torna pública a decisão de incorporar ao Sistema Único de Saúde (SUS) o antirretroviral Truvada como profilaxia pré-exposição (PrEP) para populações sob maior risco de infecção por HIV.

A estratégia consiste no consumo diário do medicamento por pessoas que não têm o vírus, mas que estão mais expostas à infecção, como profissionais do sexo, homossexuais, homens que fazem sexo com homens, pessoas trans e casais sorodiscordantes (apenas um dos parceiros é soropositivo).

Com a publicação, a PrEP deve passar a ser distribuída em até 180 dias na rede pública de saúde.

De acordo com o ministério, o Brasil é o primeiro país da América Latina a adotar a estratégia como política de saúde pública. A PrEP já é utilizada em nações como Estados Unidos, Bélgica, Escócia, Peru e Canadá, onde é comercializada na rede privada, além de França e África do Sul.

O investimento inicial do governo brasileiro será de US$ 1,9 milhão para a aquisição de 2,5 milhões de comprimidos. A quantia deve atender a demanda pelo período de um ano.

Prevenção combinada

A estimativa do ministério é que a estratégia no Brasil seja utilizada por cerca de 7 mil pessoas que integram as chamadas populações-chave, no primeiro ano de implantação.

A PrEP, segundo a pasta, se insere como uma estratégia adicional dentro de um conjunto de ações preventivas que inclui a testagem regular, a profilaxia pós-exposição, a testagem durante o pré-natal e o uso de preservativo, entre outros.

Fazer parte de um dos grupos, portanto, não é o único critério para indicação da PrEP. Profissionais de saúde farão também uma espécie de análise de vulnerabilidade do paciente, levando em consideração o comportamento sexual e outros contextos.

A previsão é que, de imediato, a estratégia seja adotada em 12 capitais onde já há experiência nesse tipo de tratamento e, até o fim do primeiro ano de implantação, em todas as capitais brasileiras.

Estudos

Evidências científicas disponíveis demonstram que o uso de antirretrovirais pode reduzir o risco de infecção por HIV em mais de 90%, desde que o medicamento seja tomado corretamente, já que a eficácia está diretamente relacionada à adesão. A PrEP, entretanto, não substitui o uso da camisinha.

HIV no Brasil

Dados do último boletim epidemiológico do ministério revelam que 827 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil atualmente. Desse total, 372 mil ainda não estão em tratamento, sendo que 260 mil já sabem que estão infectadas e 112 mil não sabem que têm o vírus.

A Aids, no país, é considerada uma doença estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,1 casos para cada 100 mil habitantes. Ainda assim, o número representa cerca de 40 mil novos casos ao ano.
Edição: Denise Griesinger

Anvisa alerta para falha no PEI

Peticionamento pode ser feito manualmente a partir de hoje (29/5) pelo portal da Anvisa

Publicado: 29/05/2017 11:35
Última Modificação: 29/05/2017 14:10

Após a identificação de uma falha na comunicação entre o Sistema de Peticionamento Eletrônico de Importação da Anvisa e o sistema Visão Integrada do Comércio Exterior (Vicomex), parte integrante do Portal Siscomex, a Agência informa que o peticionamento manual já está em funcionamento pelo portal da Agência.

A falha detectada impossibilita momentaneamente a integração entre os sistemas, em particular para a emissão de Guia de Recolhimento da União (GRU). As áreas técnicas da Anvisa estão trabalhando em busca de uma rápida solução.

Alertamos adicionalmente que, no momento em que for restabelecida a comunicação entre os sistemas, as empresas poderão receber mensagem de erro em sua caixa postal para os processos que foram peticionados manualmente. Tal mensagem deverá ser desconsiderada.

Anvisa aprova indicação inédita para tratamento de tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos, cânceres raros no intestino ou pâncreas

Segunda, 29 Maio 2017 19:36 Escrito por Redação
Medicamento que já era utilizado no tratamento dos sintomas de tumores neuroendócrinos foi aprovado para tratar diretamente a doença

São Paulo, maio de 2017 – A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou a autorização para uma nova indicação do Somatuline® Autogel® (acetato de lanreotida), da companhia francesa Ipsen (Euronext: IPN; ADR: IPSEY). O medicamento já é comercializado no Brasil para o tratamento de tumores neuroendócrinos, tipo de câncer raro, que atinge, anualmente, cerca de 5 pessoas a cada grupo de 100 mil¹. O acetato de lanreotida faz parte de uma classe de medicamentos chamada de análogos da somatostatina. Com a nova aprovação para a indicação antitumoral, Somatuline® Autogel® pode ser utilizado para combater diretamente o tumor.

Os tumores neuroendócrinos são uma família de cânceres que se originam a partir das células produtoras de hormônios por todo o corpo. Na maioria dos casos, esses tumores encontram-se no intestino, pâncreas e pulmão², e a nova indicação tem como objetivo de tratar os dois primeiros casos, intestino e pâncreas, os chamados tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos. No momento não existem outros medicamentos desta classe aprovados para o tratamento de tumores neuroendócrinos pancreáticos.

A liberação teve como base o estudo clínico de fase III CLARINET, um estudo randomizado, duplo-cego, controlado com placebo. Realizado com 204 pacientes de 44 centros em 14 países, o estudo demonstrou que após dois anos de tratamento com Somatuline® Autogel® , os riscos de progressão da doença ou morte foram reduzidos em 53%. O medicamento atua diretamente no tumor, inibindo o crescimento das células tumorais.

Doença de difícil diagnóstico e desenvolvimento silencioso, o tumor neuroendócrino pode acompanhar o paciente por grande parte da vida. Uma pesquisa conduzida pela International Neuroendocrine Cancer Alliance aponta que, devido ao crescimento lento e os sintomas facilmente confundidos com outras enfermidades, 60 a 70% dos pacientes são diagnosticados em um estágio avançado da doença e, para os casos de tumores neuroendócrinos no pâncreas, estima-se que um terço dos pacientes demorem mais de 5 anos para chegar ao diagnóstico correto1.

Referências:

¹ International Neuroendocrine Cancer Alliance – Presented at the European Neuroendocrine Tumor Society (ENETS) 12th Annual Conference; 11-13 March 2015; Barcelona, Spain – Time to Diagnosis of Neuroendocrine Cancer Tumors: Results From the First Global NET Patient Survey – Marianne Pavel, Grace Goldstein, Maia Sissons, Teodora Kolarova, John Leyden

² NHS CHoices patient information website http://www.nhs.uk/conditions/Neuroendocrine-tumors/pages/introduction.aspx Acessado em 18 de Fevereiro de 2016.

Sobre Somatuline®

Somatuline® (acetato de lanreotida) é um análogo de somatostatina (SSA), hormônio natural presente no organismo humano, que inibe a liberação de diversos outros hormônios, incluindo o hormônio do crescimento GH. No Brasil, é aprovado e registrado pela Anvisa desde 2009 e é oferecido pelo SUS para o tratamento de acromegalia. Somatuline® é comercializado em mais de 55 países, incluindo 27 na Europa, para o tratamento de acromegalia e tumores neuroendócrinos.

Sandoz participa do Cobrapem 2017

Por Catarina Bretas-Conteúdo Net29 de maio de 2017

O 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia – Cobrapem – trará o que há de mais  inovador na área da endocrinopediatria. O evento, que será realizado no Rio de Janeiro de 31 de maio a 3 de junho de 2017, contará com a participação de especialistas de renome, atualização através de estudos científicos recentes e casos clínicos selecionados.

A Sandoz, divisão de genéricos e biossilimares do Grupo Novartis, será uma das principais patrocinadoras do Cobrapem 2017. Entre as novidades propostas pela empresa, estará a apresentação de uma prévia do novo portal Cuidamos da Saúde, a mais nova plataforma de educação médica continuada do grupo. “Em breve, os médicos terão acesso à coletânea mundial de casos clínicos em endocrinologia pediátrica no mundo, dividida em oito fascículos. Além disso, no portal Cuidamos da Saúde haverá uma sessão exclusiva de cobertura dos principais congressos internacionais, gerando uma oportunidade única de difusão de conhecimento aos que não puderam comparecer aos eventos”, conta Karina Amaral, responsável pela área de Biopharma da Sandoz.

Este tipo de ação está em conexão com a estratégia da Sandoz com foco em acesso e que tem como base três pilares: medicamentos de alta qualidade, informação qualificada e educação continuada para profissionais de saúde.

“O Cobrapem é um evento de grande relevância para a área da endocrinologia pediátrica e, consequentemente, para a Sandoz. Uma de nossas missões é sempre levar conhecimento e informação aos médicos brasileiros e o Cobrapem proporcionará essa oportunidade”, finaliza Karina Amaral.

Labotório Aché vai instalar fábrica em Suape

O contrato de compra e venda do terreno onde a indústria será instalada foi assinado pelo governador Paulo Câmara e o diretor de Operações da empresa, Adriano Alvim

Por: Rosália Rangel – Diario de Pernambuco

Publicado em: 26/05/2017 18:13

O primeiro passo para instalação de uma fábrica do Laboratório Aché em Pernambuco foi dando nesta sexta-feira (26) com a assinatura do contrato de compra e venda do terreno onde o empreendimento será construído. A área, de 25 hectares, está situada em Suape. O investimento será de R$ 500 milhões e vai gerar 500 empregos diretos e 2.5 mil indiretos. A previsão é de que parte física da obra esteja concluída em 2018, enquanto a indústria deverá entrar em operação no início de 2019.

O documento de compra e venda do terreno foi assinado pelo governador Paulo Câmara e o diretor de operações da Aché, Adriano Alvim, em uma solenidade no Palácio do Campo das Princesas. Inicialmente, a área estava avaliada em R$ 20,5 milhões, mas foi vendida por com 50% de desconto (10,3milhões). Segundo o presidente de Suape, Marcos Baptista, a negociação foi possível em razão do retorno que a empresa vai trazer para o estado (geração de empregos e impostos).

“Esse é mais um passo para consolidar Pernambuco como um hub de distribuição das regiões Norte e Nordeste. Será um pólo diferenciado e sabemos que, a partir da instalação dessa fábrica, a cadeia de remédios começará a ter um olhar diferenciado para o estado, e atrairemos mais investimentos”, afirmou Paulo Câmara, destacando que o estado se consolidará também como um polo farmacêutico.

Sobre a escolha de Pernambuco para instalação da fábrica, Adriano Alvim afirmou que o Norte/Nordeste é a região que mais cresce hoje no Brasil em termos de mercado farmacêutico. “Então, escolhemos a Região Metropolitana do Recife para instalar nossa fábrica, especificamente o Porto de Suape”. Na fábrica serão produzidos todos os medicamentos sólidos da linha Aché.

Questionado sobre a decisão de investir em momento difícil para o país, Alvim destacou que o Aché tem um plano de crescimento que foi estabelecido no começo do ano passado com o objetivo de dobrar o tamanho do faturamento líquido da empresa a cada cinco anos. “Estamos fazendo isso porque acreditamos no país. E para esse crescimento precisamos aumentar nossa capacidade produtiva, construindo uma nova fábrica”, explicou.

IEL São Paulo prepara executivos da Novartis para atuar na área de acesso ao mercado

Executivos do grupo Novartis participaram, nos dias 10 e 11 de maio, do curso de Relações Governamentais realizado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL). A pedido da empresa, o programa foi oferecido in company e abordou conceitos básicos de política e politicas públicas em geral, lobby e relações institucionais, além das características da atuação no setor de saúde. As aulas também destacaram como é, como funciona e como se relacionar com os stakeholders (público estratégico).

De acordo com Cristina Giancotti, da área de Public Access – Oncology do grupo Novartis, o relacionamento da sociedade com o estado é um processo que necessita de ética, transparência e profissionais qualificados. “Desta maneira, a preocupação é capacitar os  profissionais que atuam nesta área  e precisam entender como é o ciclo das políticas públicas no contexto da saúde, a importância do mapeamento dos stakeholders, como são feitas as defesas de pleitos junto ao governo e como devem acontecer estas interações para que sejam claras e transparentes”, diz.

Giancotti afirma ainda que as decisões governamentais são fatores que podem impactar a competitividade das empresas e que, por isso, o processo de elaboração de políticas públicas pelo governo não pode ser esquecido. “A partir do acompanhamento das ações do governo é possível identificar antecipadamente riscos e oportunidades. O objetivo desse alinhamento é minimizar os possíveis danos e construir vantagens competitivas para a empresa”, justifica.

Para o diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e IEL (SP), Carlos Alberto Pires, o desenvolvimento de cursos com temas como Relações Governamentais  vem de encontro às necessidades das empresas. “Está em conformidade com a missão do IEL que é oferecer capacitação à indústria sempre visando a preparação para atuar em um mercado cada vez mais competitivo”, finaliza.

GRUPO NOVARTIS – Há mais de 80 anos no Brasil, a Novartis possui 2.700 colaboradores e tem como foco a inovação. Nos últimos três anos, a empresa investiu mais de R$ 222 milhões em pesquisas clínicas beneficiando mais de 30 mil pacientes em mais de 300 centros de pesquisa no país.

O grupo Novartis possui duas unidades fabris no Brasil: uma fábrica no Butantã, em São Paulo, que atua na produção de produtos farmacêuticos para o tratamento de glaucoma e pós-cirúrgicos. A outra, por sua vez, está localizada na cidade de Cambé (PR), onde realiza a produção de genéricos.

Por Sirlei Pires
Da Agência CNI de Notícias