Teuto lança nova apresentação do genérico Cloridrato de Nebivolol

Medicamento, que já estava disponível em embalagem com 30 comprimidos, agora chega ao mercado também na apresentação com 60 comprimidos. Produto é destinado ao tratamento de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.

O Laboratório Teuto amplia sua linha de genéricos com a nova apresentação do Cloridato de Nebivolol, medicamento destinado ao tratamento de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca. Além da versão com 30 comprimidos, agora no mercado, os pacientes também encontrarão nova apresentação com 60 comprimidos de 5mg.

Solução completa em saúde, a companhia também possui tradição reconhecida tanto no canal farma quanto hospitalar, com produtos nas linhas de genéricos de marca (medicamentos similares equivalentes), MIP’s (medicamentos isentos de prescrição), suplementos alimentares, cosméticos e produtos para saúde.

Cloridato de Nebivolol é indicado para o tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cárdica em idosos acima de 70 anos, com fração de ejeção, quantidade de sangue que sai do coração e vai para todo o organismo através dos vasos quando ocorre o batimento cardíaco, abaixo ou igual a 35%. O produto contém o princípio ativo nebivolol que pertence à classe dos betabloqueadores seletivos de terceira geração.

O medicamento previne o aumento da frequência cardíaca, controla a força de bombeamento do coração e também exerce uma ação de dilatação nos vasos sanguíneos, o que contribui para reduzir a pressão sanguínea. No tratamento da hipertensão, a redução da pressão arterial pode ser vista após uma a duas semanas de tratamento.

“Esta inclusão da apresentação com 60 comprimidos do medicamento genérico Cloridrato de Nebivolol é estratégica para a companhia, pois este mercado ainda é bastante restrito, com poucos players e está em pleno crescimento. Ademais, o lançamento da nova apresentação gera comodidade e economia para o paciente que faz uso continuo do medicamento”, explica Thiago Lobos Matos, farmacêutico supervisor de mercado do Teuto.

O Cloridrato de Nebivolol não é indicado a pacientes que tiverem uma ou mais das seguintes doenças: pressão arterial baixa, problemas sérios de circulação nos braços e pernas, batimento cardíaco muito lento, bronquite ou asma, doença hepática, e insuficiência cardíaca aguda. O genérico, que possui como referência o Nebilet da Biolab Sanus, é vendido somente sob prescrição médica.

O Cloridato de Nebivolol não é indicado para crianças, adolescentes, mulheres que estejam grávidas ou amamentando. Cada paciente deverá ser orientado pelo seu médico sobre o modo ou quantidade que tomará. O produto, de uso oral, é sulcado em cruz, possibilitando a divisão do comprimido para os pacientes que necessitam tomar ¼ ou ½ dose por dia.

Lançamentos — O Laboratório Teuto, que é sinônimo de qualidade e confiança a preços acessíveis, possui mais de 700 apresentações de medicamentos, entre genéricos, que representam 50% da linha, genéricos de marca (similares), MIP’s (medicamentos isentos de prescrição), linha hospitalar, fitoterápicos, suplementos alimentares, cosméticos e produtos para saúde. Nos próximos anos, está programado o lançamento de 150 novas apresentações.

Remédios para depressão e Parkinson podem causar demência

O uso prolongado de anticolinérgicos, classe de remédios utilizada para tratar algumas doenças, aumenta em 30% o risco de demência.
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O uso prolongado de medicamentos comumente utilizados no tratamento de depressão, Parkinson e incontinência urinária aumenta o risco de demência. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico BMJ, pessoas que tomaram remédios, prescritos especialmente para idosos, por mais de um ano apresentaram uma probabilidade 30% maior de desenvolver a doença.

Os anticolinérgicas, que atuam bloqueando os efeitos da acetilcolina, molécula neurotransmissora que afeta o humor, o movimento e a bexiga, já foram associados a outros problemas de saúde como quedas, confusão e problemas de memória. Mas esse é o primeiro a relacionar o uso desses medicamentos ao aumento do risco de demência.

Demência e anticolinérgicos

A pesquisa analisou o risco de demência de início recente em cerca de 350.000 idosos no Reino Unido. Usando informações recolhidas no Banco de Dados de Pesquisa Clínica do Reino Unido, eles buscaram identificar 40.770 pacientes com idades entre 65 e 99 anos diagnosticados com demência entre abril de 2006 e julho de 2015. Para comprovar a relação entre a demência e os anticolinérgicos, os pesquisadores compararam quantas doses diárias dessa medicação foram prescritas entre um intervalo de tempo de quatro e 20 anos anteriores ao estudo.

“No total, 27 milhões de prescrições foram analisadas durante esse período. Descobrimos que cerca de 9% dos pacientes com demência haviam tomado anticolinérgicos no passado, em comparação com cerca de 6% dos pacientes no grupo de controle, no qual havia 30.000 indivíduos”, disse George Savva, principal autor do estudo, durante coletiva de imprensa.

Esse resultado indica que pacientes com um novo diagnóstico de demência tiveram significativamente mais exposição a medicamentos anticolinérgicos durante o período de estudo do que aqueles sem a doença.

A chance de um indivíduo aleatório desenvolver demência é de 10%. Entretanto, o uso de anticolinérgicos aumenta esse risco para 13%.

Fatores de risco

Os anticolinérgicos como amitriptilina (usado para tratar a depressão), oxibutinina (incontinência urinária) e prociclidina (doença de Parkinson), por exemplo, foram associados a um risco aumentado em cerca de 30% no desenvolvimento de demência. “Para os urológicos e antidepressivos, há uma associação bastante clara entre o uso a longo prazo e a incidência de demência. Para medicamentos antiparkinsonianos, o risco existe, mas há muito menos dessas prescrições no banco de dados, então há muito menos certeza”, afirmou Savva.

Apesar de o risco ser consideravelmente alto, os cientistas ainda não sabem determinar os motivos que levam ao aumento do risco de demência entre pessoas que tomam certos medicamentos anticolinérgicos.

Além disso, essa porcentagem é menor do que a associada a outros fatores de risco para a demência, como tabagismo, isolamento social e inatividade física. De acordo com um estudo realizado no ano passado, esses fatores relacionados ao estilo de vida mostraram um aumento de 40% a 60% na chance de desenvolver demência.

Mais da metade dos paulistas não sabe a principal faixa etária diagnosticada com Esclerose Múltipla

A doença é associada aos malefícios ocasionados pela idade quando, na verdade, afeta jovens economicamente ativos

Pesquisa realizada pelo instituto Datafolha aponta que moradores do estado de São Paulo estão desinformados sobre a esclerose múltipla, doença sem cura em que as células de defesa do corpo atacam o sistema nervoso central. Entre os entrevistados, 43% associam a condição a pessoas acima de 60 anos e 12% deles dizem independer da idade. Somados, 55% dos paulistas não vinculam a doença ao grupo mais afetado: jovens adultos de 20 a 40 anos sendo, principalmente, mulheres, numa frequência de 2 a cada 1 homem afetado.

Outros dados relevantes levantados pela pesquisa, encomendada pela Roche Farma Brasil, líder mundial em inovação em saúde, são que: 60% se consideram pouco ou nada informados e 38% sequer conhecem a esclerose múltipla, cenário preocupante, já que o diagnóstico precoce depende da familiaridade com a doença e seus sintomas que incluem, mas não se limitam a , fadiga imprevisível ou desproporcional à atividade realizada, visão dupla ou embaçada, problemas de equilíbrio e coordenação, sensação de queimação ou formigamento, perda da memória, ainda que seja um sintoma tardio, transtornos emocionais e problemas sexuais, como perda de libido e sensibilidade.
“Muitos dos sinais da esclerose múltipla são vinculados a outras doenças, como o estresse e o cansaço, ambos fatores extremamente presentes nos jovens da cidade que não dorme”, conta dr. Guilherme Olival, neurologista da Santa Casa de São Paulo e que completa: “Outro problema ocasionado pela correria das grandes cidades é o descuido com a saúde. Muitas vezes, ao sentir um dos sintomas, o paciente espera o alívio do sintoma por não ter tempo de ir ao médico”. Este é outro dado confirmado pela pesquisa, já que 68% dos paulistas nunca foram a um neurologista, especialidade referência para o diagnóstico mais assertivo. A desinformação vai além disso: 38% dizem não saber qual médico procurar, alguns citaram o clínico geral ou mesmo um psiquiatra como especialidades referência para esses sintomas, afirmações que reforçam o desconhecimento sobre a doença.

O preconceito é outro tema que tem de ser debatido entre os paulistas, já que 60% dos respondentes acreditam que a pessoa com esclerose múltipla deve parar de trabalhar. “Essa declaração só contribui para a vergonha do paciente ao assumir sua doença e tratamento, o que não tem justificativa. Na Europa, por exemplo, cerca de 75 a 85% dos pacientes com esclerose múltipla continuam suas atividades normais de trabalho. No Brasil, não temos este dado, mas é perceptível a diferença e o impacto do preconceito no mercado de trabalho e na própria sociedade”, comenta Dr. Guilherme. “Além disso, também influencia as empresas a não aceitarem um colaborador nesta condição, uma situação recorrente. Muitos dos pacientes relatam que perderam o emprego ao contarem que foram diagnosticados com esclerose múltipla”, conclui.
Ainda segundo o especialista, quando tratado corretamente, o paciente pode e deve ter vida pessoal, profissional e acadêmica normais. Novas terapias medicamentosas têm focado em oferecer um maior intervalo entre as aplicações, promovendo assim, mais flexibilidade, adesão e tolerabilidade aos tratamentos. “É importante reforçarmos que apesar de não ter cura, a esclerose múltipla pode ser controlada, mas, para isso, é importante que o diagnóstico seja feito ainda nos primeiros sintomas e o tratamento ser iniciado o quanto antes, promovendo assim maior eficácia e menor risco de sequelas”, finaliza Dr. Olival.

Sobre a esclerose múltipla
A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica que afeta cerca de 35 mil pessoas no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla – ABEM, para a qual não há cura. EM ocorre quando o sistema imunológico ataca anormalmente o isolamento em torno de células nervosas (bainha de mielina) no cérebro, medula espinhal e nervos ópticos, causando inflamação e danos consequentes. Este dano pode causar uma ampla gama de sintomas, incluindo fraqueza muscular, fadiga e dificuldade em ver, e pode, eventualmente, levar à deficiência. A maioria das pessoas com EM são mulheres e experimentam seu primeiro sintoma entre 20 e 40 anos de idade, tornando a doença a principal causa de incapacidade não-traumática em adultos mais jovens.
A EM remitente recorrente é a forma mais comum da doença, aproximadamente 85% dos diagnosticados, e caracteriza-se por episódios de sinais ou sintomas novos ou agravados (recorrências), seguidos de períodos de recuperação. A maioria dos pacientes desta forma da doença irá, eventualmente, fazer transição para EM secundária progressiva, em que eles experimentam agravamento contínuo da deficiência ao longo do tempo.
Já a EM primária progressiva é uma forma mais debilitante da doença marcada por sintomas que se agravam de forma constante, mas tipicamente sem recorrências distintas ou períodos de remissão. Aproximadamente 15% dos pacientes com esclerose múltipla diagnosticados, têm a forma progressiva da doença e, até agora, não havia nenhuma terapia aprovada.
A atividade da doença consiste em inflamação no sistema nervoso e perda permanente de células nervosas no cérebro e medula espinhal, mesmo quando seus sintomas clínicos não são aparentes ou não parecem estar piorando. O objetivo do tratamento é reduzir a atividade da doença para impedir que a incapacidade progrida.

Sobre a Neurociências na Roche – A área de pesquisa em Esclerose Múltipla
A Roche recebeu recentemente a aprovação por parte da ANVISA – Agência Reguladora acional a aprovação do medicamento OCREVUS®, que é um anticorpo monoclonal humanizado que se liga a célula responsável ao ataque ao sistema nervoso central, bloqueando esse ataque e consequentemente retardando a progressão da doença.
OCREVUS® recebeu a aprovação para o tratamento das duas principais formas da doença, a recorrente e a primaria progressiva que até então não apresentava nenhum tratamento comprovadamente eficaz.
OCREVUS® recebeu esse parecer favorável mediante a apresentação dos dados de estudos para as duas formas da doença e com resultados robustos quanto a eficácia e um perfil de segurança comparável aos tratamentos padrão utilizados no momento.

Contatos para a imprensa
In Press Porter Novelli – assessoria de imprensa da Roche Farma Brasil
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Ainda as patentes: Soliris, monopólios ou acesso?

Detalhes Categoria: Artigos Publicado: 27 Abril 2018

Enquanto setores do governo federal, com sua base de apoio no Congresso Nacional, gestam um projeto para desregulamentar a análise pelo INPI [Instituto Nacional de Propriedade Industrial] e aprovar a concessão de patentes sem o necessário rigor e análise, contrariando dispositivos constitucionais e legais, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), atendendo solicitação da Advocacia Geral da União (AGU), toma a surpreendente decisão de quebrar a patente do medicamento Soliris (eculizumab), para tratamento da hemoglobinúria paroxística noturna – doença grave, que onera o SUS em mais de 600 milhões de reais anualmente para tratamento de cerca de 400 pessoas.

Queremos analisar esses dois fatos para além de seus significados isolados, em função do impacto no acesso a medicamentos, questão que se encontra hoje em discussão em todos os grandes foros mundiais que lidam com a saúde coletiva e os direitos humanos.

Por um lado, o Congresso Nacional estabeleceu, em 2016, a denominada Comissão Mista de Desburocratização, que apresentou e aprovou seu relatório no último mês de dezembro. Ao lado de questões como ambiente de negócios no Brasil, simplificação das normas para abertura e fechamento de empresas, regras aplicáveis aos serviços notariais e de registro, empresas de responsabilidade limitada, separação, divórcio e união estável, entre outros, foi incluído o ponto denominado Redução do tempo necessário para a concessão de patentes. Sob a alegação do estoque atual de patentes aguardando exame, do ingresso anual de cerca de 30 mil novos pedidos e da capacidade atual do INPI, destacando-se a necessidade de contratação de examinadores de patentes e o não contingenciamento de recursos, é feita a proposta de instituir um processo simplificado para apreciação de patentes sem exame. Essa proposta violenta o papel do INPI e atenta contra nossos marcos regulatórios e tratados internacionais, no que poderia configurar, além de atentado a nossa soberania nacional, um crime de lesa-pátria.

Se hoje mais da metade dos pedidos de patentes são indeferidos e a grande maioria se origina de inventores ou empresas de capital estrangeiro, estaríamos entregando nossa soberania, nossa responsabilidade perante a população e abrindo nosso mercado, ainda mais, ao capital estrangeiro, eivando-o de monopólios equivocados, com produtos que não trazem inovação, mas que passam a reinar sem concorrência, e, portanto, coibindo o acesso de contingentes populacionais a eles. Entre as recomendações da Comissão consta “agilizar o exame da proposta de alteração legislativa que tem por finalidade instituir um processo simplificado para apreciação de patente sem exame, a critério da parte interessada ou eventual concorrente, atualmente em estudo na Casa Civil da Presidência da República”.

Em nossa avaliação, essa proposta inclui-se nas atuais práticas do governo em promover o desmonte do setor público e retroceder em questões relevantes quanto à soberania nacional e defesa de interesses públicos.

Para nossa surpresa, decisão do Superior Tribunal de Justiça [ver aqui], pouco divulgada nos meios de comunicação, permite revogar a patente do medicamento Soliris, com base na argumentação de que patentes registradas entre as datas da assinatura do Acordo Trips da OMC e a entrada em vigência da nossa legislação de propriedade industrial, em 1996, já superaram os 20 anos de exclusividade e monopólio que representa a propriedade intelectual. Mais interessante ainda, entre as ponderações da AGU, foi incluída a consideração aos interesses da saúde pública, o que nos permite antever que outros produtos em condições similares também deverão ser analisados e abrir as possibilidades de competição genérica e trazer preços e condições que tornem determinados medicamentos acessíveis às populações que deles necessitam.

Recomendações recentes das Nações Unidas e da OMS advogam que os países membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) devem adotar definições rigorosas na invenção e na patenteabilidade que restrinjam o evergreening e que assegurem que as patentes concedidas atendam aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. Caso o Poder Executivo teime em aprovar patentes com deferimento sumário sem exame, estará jogando por terra critérios consensuados mundialmente; estará trilhando um caminho sem volta de submissão a pressões e interesses que irão representar verdadeiramente uma ponte para o passado.

De outro lado, o precedente aberto pela AGU e pelo STJ apontam para as possibilidades de avançar em recomendações de utilizar as flexibilidades ou salvaguardas que o Acordo Trips estabeleceu, quais sejam, as licenças compulsórias e o uso governamental, com o objetivo de assegurar políticas públicas que incluam o acesso a medicamentos como parte do direito à saúde e em direção ao cumprimento da agenda 2030.

Para onde vai caminhar o Brasil? Cabe, em nome da cidadania, mudar esse quadro de dependência e construir um Brasil includente, que elimine nossas enormes iniquidades, e reconstruir o que está sendo desmontado, numa sanha sem limites.

*Jorge Bermudez é médico e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz); membro do Painel de Alto Nível em Acesso a Medicamentos do Secretário-Geral das Nações Unidas.

Texto originalmente publicado no site do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz.

Agência Fiocruz

Qualidade do ar na fabricação de medicamentos: riscos e cuidados à saúde

Segunda, 16 Abril 2018 14:30 Escrito por Welton Ramos
Por Célio S. Martin

Poucos sabem sobre o difícil caminho para se produzir um medicamento. Além dos diversos fatores de pesquisa, desenvolvimento, testes laboratoriais e clínicos, a sua fabricação é um processo extremamente delicado. Muitos ignoram que a sua contaminação pode se dar por problemas tão diferentes que inclui até a qualidade do ar dentro do ambiente de fabricação.

Desde a invenção do ar-condicionado, o seu uso tornou-se um grande responsável pelo avanço das indústrias farmacêuticas e estabelecimentos assistenciais de saúde. Seu maior benefício está no controle de contaminação através da temperatura e pureza do ar para manter em condições seguras os ambientes de saúde. e a formulação, manipulação, embalagem, conservação e transporte de medicamentos.

A falta ou falha dentro desses ambientes atinge diretamente o resultado esperado de eficiência e segurança do medicamento, podendo gerar falhas no tratamento dos pacientes ou realmente trazer males à saúde. Assim, a saúde das pessoas começa a ser cuidada já no ambiente em que um fármaco é produzido. Os laboratórios farmacêuticos irão determinar a eficiência e segurança do medicamento, e consequentemente a saúde dos pacientes no seu tratamento médico.

Dado esse cenário, não é para menos considerar que o mercado de AVAC-R (Aquecimento, Ventilação, Ar condicionado e Refrigeração) trabalhe em conjunto com os especialistas de fabricação de medicamentos, e se atualize nos estudos envolvendo normas de projetos, requisitos de qualidade, além de modernizarem equipamentos e instalação de sistemas de ar condicionado. Atualmente, a revisão da norma NBR 7256 entrou em consulta pública para falar, justamente, sobre o tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde.

A revisão de normas discute alterações importantes sobre os requisitos de projetos e execução das instalações. A consulta vai até 20 de maio de 2018. Essas revisões partem de estudos realizados por pesquisadores e engenheiros ao redor de todo o planeta, e muitas vezes partem de colaborações de associações com órgãos governamentais. Isso porque o próprio mercado busca a boa prática e a qualidade.

É preciso que instalações antigas se adequem, assim como novas surjam já com modificações que levem em conta a atual realidade de eficiência energética e demanda de qualidade do ar para equipamentos e ambientes. Não adianta desenvolver novas tecnologias e não as tornar regra. Normas antigas e desatualizadas precisam ser modificadas, pois lidam com um mundo que já não existe mais.

A regulamentação e fiscalização das Boas Práticas de Fabricação é feita pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, e envolve a ANVISA, VISA e COVISA. Entretanto, se você estiver em frente a um balcão de uma farmácia e receber uma caixa de medicamento, o que faz você acreditar que ela tem um produto seguro e eficiente? O Brasil produziu, em 2017, quase 4 bilhões de unidades (caixas) de fármacos, de acordo com a SINDUSFARMA, porém será que só a fiscalização assegura que você está levando para a casa a qualidade adequada?

É preciso ir além dos órgãos de fiscalização para assegurar isso. É preciso começar pelos itens fundamentais, entre eles o da segurança e qualidade do ambiente em que o fármaco foi produzido. A indústria das “ciências da vida” trabalha com algo muito mais eficiente porque possui um Sistema de Qualidade. Por definição da ANVISA, este sistema engloba “instalações, procedimentos, processos e recursos organizacionais”. Por isso, a engenharia e suas boas práticas atuam para cumprir também com as Boas Práticas de Fabricação.

Diferentemente dos sistemas desenvolvidos tipicamente para conforto dos seus usuários, a climatização de ambientes farmacêuticos trabalha com vazões de ar bem mais altas, sistemas de filtragem de alta eficiência e sentidos assegurados de fluxos entre ambientes, exigindo equipamentos com maior disponibilidade de pressão, baixo índice de vazamento de ar, robustez e repetibilidade de operação, entre outros tantos recursos sempre de acordo com sua aplicação.

O detalhamento e escolha do sistema é antecedido pelo conhecimento do processo produtivo e as características dos produtos fabricados no local. A “Análise de Risco” é a ferramenta adequada para definição dos requisitos do usuário, que é a base de todo o projeto e consequente escolha do sistema de climatização. Para alcançar estas características, o uso de equipamentos de “padrão conforto” não trará a performance necessária e comprometerá o resultado principalmente de segurança e controle de contaminação.

Os sistemas de ar condicionado têm papel destacado no controle de contaminação, protegendo os operadores, o meio ambiente e o produto. Os riscos à saúde estão diretamente relacionados à falha neste sistema, por isto não podem ser negligenciados. Assim, além de cuidado na fabricação, o projeto ganha destaque, e é aí que as normas entram, melhorando a qualidade do processo na sua base produtiva. É importante para os profissionais das áreas de climatização e de saúde estarem atentos e se adequarem. Não se deve sacrificar a saúde por outra vantagem qualquer.

Célio S. Martin é engenheiro e membro do DNPC – Departamento Nacional de Projetistas e Consultores da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento.

Sobre a ABRAVA e o DPNC: http://abrava.com.br

A ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento – é uma instituição sem fins lucrativos que congrega e representa empresas nacionais e multinacionais atuantes nas áreas de indústria, comércio e serviços ligados ao mercado AVAC-R (aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração). Um dos departamento da instituição é conhecido como DNPC – Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores – que atende a necessidade de reunir e integrar empresas dedicadas exclusivamente à atividade de projetos na área AVAC-R. Seu objetivo é encontrar melhores técnicas, estabelecer parâmetros e alinhar procedimentos para que sempre haja maior garantia de qualidade nos projetos desenvolvidos para o setor. A Associação, como um todo, acaba por defender os interesses da classe, assim como promover boas práticas do meio, sempre prezando pelo respeito ao meio ambiente e ao cliente.

Dicol Pública realiza sua 9ª reunião do ano

Pauta traz a proposta de norma para importação de medicamentos de referência.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 16/04/2018 16:35
Última Modificação: 16/04/2018 16:48

A pauta da reunião pública da Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) traz nesta terça-feira (17/4) duas propostas de resolução para votação. A primeira é a que trata dos procedimentos para importação de medicamentos de referência que não estão disponíveis no Brasil.

Esses medicamentos são utilizados pela indústria nacional como parâmetro para os testes de biodisponibilidade e bioequivalência, que são necessários para o desenvolvimento de medicamentos similares e genéricos.

Também está na pauta mais uma atualização da Portaria 344/98 que define as substâncias de uso controlado e de uso proibido no país.

Consultas Públicas

A lista de consultas públicas traz 12 itens, sendo 11 com propostas de monografias de ingrediente ativo de agrotóxicos. Essas monografias definem limites, formas de uso e culturas agrícolas onde podem ser aplicados os agrotóxicos.

O outro tema que deve ser votado nas propostas de consultas é a proposta de Instrução Normativa Conjunta que define os procedimentos para a obtenção do Registro Especial Temporário (RET) de produtos técnicos, pré-misturas, agrotóxicos e afins destinados à pesquisa e à experimentação. A instrução é uma proposta conjunta da Anvisa, do Ministério da Agricultura e do Ibama.

Acompanhe ao vivo

A 9ª reunião pública da diretoria será transmitida ao vivo pela internet, pelos links:

Via Skype (acompanhe ao vivo ou reveja depois) – https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/eb0970097ecc4ab194e147233608b8cd

Via Datasus: http://datasus.saude.gov.br/emtempooreal (somente pelo Internet Explorer).

Confira a pauta da 9ª Reunião Pública da Anvisa em 2018.

Acompanhe a cobertura, ao vivo, também pelo Twitter (@anvisa_oficial ).

Ajinomoto do Brasil e Biovital anunciam parceria de distribuição exclusiva de aminoácidos

Fonte: Ajinomoto

Maior produtora de aminoácidos do mundo e reconhecida empresa brasileira de insumos se unem para atender o mercado de farmácias de manipulação

A divisão AminoScience da Ajinomoto do Brasil, responsável por produzir e fornecer aminoácidos para a indústria, elegeu a Biovital, distribuidora de insumos cosméticos, alimentícios e farmacêuticos para o mercado magistral, como sua distribuidora exclusiva da linha de aminoácidos para esse segmento.

Com a parceria, a Ajinomoto do Brasil passa a oferecer à empresa toda a linha de aminoácidos para uso oral, incluindo BCAA – combinação de Leucina, Valina e Isoleucina –, recomendado a praticantes de atividades físicas devido a sua função de preservação e recuperação da massa muscular, e a Glutamina, responsável pela manutenção do sistema imunológico após procedimentos cirúrgicos, situações de estresse ou exercício físico.

“A Biovital ficou muito feliz com a parceria e vê como uma grande oportunidade de mostrar os diferenciais dos aminoácidos da Ajinomoto para todo mercado magistral”, comenta Maria Alice Marques, diretora de marketing da Biovital.

Com a ascensão do ramo de farmácias de manipulação, o setor tem movimentado cerca R$ 5 bilhões ao ano, com mais de 7 mil estabelecimentos espalhados pelo Brasil. “Estar presente nesse segmento é uma oportunidade para levarmos aminoácidos de alta qualidade, sem origem animal e produzidos de forma sustentável para cada vez mais pessoas, indo ao encontro de um dos princípios da Ajinomoto que é contribuir para a melhora da qualidade de vida da população”, diz Tatiana Gargalaka, gerente de marketing da divisão AminoScience, da Ajinomoto do Brasil.

Esclarecimento

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Desenvolvido o primeiro medicamento com potencial para curar diabetes tipo 1

A molécula sintetizada reduz a resposta autoimune e promove a proliferação de células beta

Um novo medicamento, testado com sucesso em camundongos e em culturas de células humanas, é capaz de reverter os sintomas e as causas do diabetes tipo 1. Se sua eficácia e segurança forem comprovadas em testes clínicos, pode representar a cura da doença. A realização, detalhada hoje na Nature Communications, é de uma equipe internacional de cientistas liderada por pesquisadores do Centro Andaluz de Biologia Molecular e Medicina Regenerativa (Cabimer), em Sevilha. A equipe levou vários anos para identificar um receptor molecular adequado que pudesse ser ativado por uma droga; agora que o descreveu, será possível criar várias moléculas sintéticas para encontrar o medicamento correto.

“Se forem realmente capazes de transferir isso aos seres humanos, e isso não acontecerá em breve, terá aplicações não apenas na prevenção como também no tratamento. Isso abre uma porta para curar o diabetes tipo 1”, diz o pesquisador Ramón Gomis, professor emérito da Universidade de Barcelona e ex-diretor do Instituto de Investigaciones Biomédicas Idibaps, que não participou do estudo.

O diabetes tipo 1 é uma condição autoimune que geralmente aparece na infância. Nos 21 milhões de pacientes que a sofrem, os linfócitos destroem as células beta do pâncreas, responsáveis pelo armazenamento e pela secreção da insulina, criando uma dependência permanente da injeção desse hormônio. A nova droga faz duas coisas: reduz o ataque autoimune e repõe a população de células beta destruídas. Até agora, os tratamentos disponíveis – imunossupressão ou terapias celulares – só podiam cumprir uma função ou outra, respectivamente.

“Para curar o diabetes é preciso fazer as duas coisas: fabricar células para substituir aquelas que não funcionam e deter a causa”, diz Bernat Soria, diretor do Departamento de Regeneração e Terapias Avançadas do Cabimer e fundador do centro. O também ex-ministro da Saúde dá como exemplo o resgate bancário: embora se invista dinheiro para salvar os bancos, afirma, “se não resolvermos o problema que os levou a essa situação, voltaremos a investir”.
ampliar foto Imagens de microscópio do pâncreas em um animal de teste. Acima: a droga reduz a infiltração de células do sistema imunológico (pontos roxos mais escuros). Abaixo: o medicamento aumenta a produção de insulina (em vermelho) NADIA COBO-VUILLEUMIER ET AL.

A estrutura do novo composto químico (BL001) é protegida por uma patente da Fundación Pública Andaluza Progreso y Salud. Seu projeto permite ativar um receptor molecular localizado na superfície de algumas células do sistema imunológico e nas células do pâncreas, explica a primeira autora do estudo, Nadia Cobo-Vuilleumier. Essa interação reduz a resposta inflamatória e protege as células beta.

O mesmo receptor também é encontrado nas células alfa da ilhota de Langerhans, responsáveis por armazenar e secretar o hormônio glucagon. A droga provoca a transformação das células alfa em células beta. Esse fenômeno inusitado, conhecido como transdiferenciação, resolve um problema fundamental enfrentado pelas terapias celulares, que é regenerar a população de células beta a partir de uma amostra inexistente ou severamente danificada. “A ideia é muito nova, mas finalmente eles obtiveram resultados convincentes”, diz Gomis.

“Desenvolver um medicamento do laboratório até o paciente custa cerca de 20 milhões de euros”

A droga foi bem-sucedida na prevenção e no tratamento do diabetes em camundongos transgênicos e em culturas de tecido pancreático doadas por famílias de pacientes falecidos. O principal pesquisador do Cabimer, Benoit Gauthier, queria ter uma droga viável “o mais rápido possível”, mas diz que é impossível saber quando conseguirão. “Desenvolver um medicamento do laboratório até o paciente custa cerca de 20 milhões de euros. Nós já gastamos três milhões. Se você me der 17 milhões amanhã, daqui a alguns anos, se tudo der certo, já estaria no mercado”, afirma. Além do financiamento público, a pesquisa recebeu contribuições das associações de pais Juvenile Diabetes Research Foundation, de Nova York (EUA), e DiabetesCERO, da Espanha.

O composto patenteado é apenas um dos vários que serão criados para identificar aqueles que têm menores limites de eficácia e maiores limites de toxicidade. Embora os camundongos tenham recebido a molécula por injeção, o objetivo final é criar uma pílula. Com sorte, um medicamento como esse poderia criar uma tolerância imunológica permanente. “As empresas farmacêuticas prefeririam uma pílula que os pacientes tivessem de tomar pelo resto da vida, mas meu desejo é que se possa reeducar o sistema imunológico”, conclui Gauthier.

ampliar foto Pesquisadores do centro Cabimer, em Sevilha. No sofá, da esquerda para a direita: Benoit Gauthier (chefe do laboratório), Nadia Cobo-Vuilleumier (principal autora da pesquisa) e Bernat Soria (diretor do departamento). Atrás, da esquerda para a direita: Esther de la Fuente Martín, José Manuel Mellado-Gil, Petra I. Lorenzo e Alejandro Martín Montalvo

Sanofi anuncia abertura de centro avançado para fabricação de vacinas

16 de abril de 2018•

A Sanofi Pauster, gigante do global do mercado farmacêutico, acaba de anunciar a abertura de um dos centros mais avançados para fabricação de vacinas do mundo em Toronto, no Canadá. O investimento contará com apoio do governo federal e, também, da província de Ontário, que por meio dos fundos de investimento FedDev Ontario e Jobs & Prosperity Fund, destinará até US$ 70 milhões para o projeto, que totalizará US$ 500 milhões.

Com instalações de quase 14 mil metros quadrados, a nova Bulk Biologics Facility será a primeira do gênero no mundo. Até 2023, a empresa dobrará a produção de suas vacinas que salvam vidas e lançará a vacina para coqueluche, pesquisada e desenvolvida no Canadá, em mais de 30 novos mercados internacionais, protegendo crianças e famílias em todo o mundo.

A Sanofi Pasteur é a divisão de vacinas da Sanofi, uma das principais empresas de saúde – emprega mais de 100 mil pessoas, em 100 países – e fabricantes de vacinas do mundo, e produz vacinas importantes para prevenir doenças infecciosas.

A aposta da empresa foi feita com base no potencial que a região tem a oferecer para a promoção de inovação em escala global, como afirma David Loew, vice-presidente executivo e diretor da Sanofi Pasteur. “O país tem um forte legado na pesquisa e no desenvolvimento de vacinas. Com este investimento, estamos renovando nosso compromisso de longa data de tornar o Canadá o centro de nosso esforço para proteger e melhorar a saúde humana em todo o mundo, onde as vacinas salvam três milhões de vidas todos os anos”, afirma Loew.

Especificamente a região metropolitana de Toronto, na província de Ontário, abriga um dos maiores setores combinados de ciências da vida da América do Norte, com mais de 1.400 empresas e mais de 37 mil funcionários. A indústria farmacêutica é um importante impulsionador da economia de inovação do Canadá. Em 2016, gerou um PIB de US$ 10 bilhões para o país, e o anúncio deste investimento demonstra o crescimento a longo prazo do setor.

“A instalação é uma peça fundamental da nossa nova economia, que impulsionará a inovação e aumentará nossas exportações globais – uma prova do talento impressionante, clima de negócios dinâmico e ecossistema de inovação vibrante de Ontário”, ressalta Steven Del Duca, Ministro de Desenvolvimento Econômico e Crescimento de Ontário.

Eduardo M. Aron é o novo gerente Geral da Pfizer Consumer Healthcare Brasil

Executivo com vasta experiência em liderança e gestão de grandes marcas na área de consumo chega à PCH para fortalecer a competitividade da companhia.

A PHC, Pfizer Consumer Healthcare, divisão de Consumo do Grupo Pfizer, está com nova liderança: Eduardo M. Aron assume como gerente-geral da Divisão a partir de abril. O executivo responderá diretamente à Presidência Regional de Consumo da América Latina.

O novo gerente- geral tem mais de 25 anos de carreira executiva, no Brasil e nos Estados Unidos, e chega à Pfizer com o objetivo de ampliar a força, no mercado brasileiro, de marcas consagradas mundialmente, como as multivitaminas Centrum e o analgésico Advil – produtos do segmento de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP).

Anteriormente, Eduardo liderava a Guabi Pet Nutrition como Presidente da filial brasileira do grupo europeu Affinity, referência no mercado de nutrição animal. Seu currículo ainda tem passagens pela Kimberly Clark como líder nacional da área de Personal Care e líder mundial da franquia de Baby Care e longa atuação na área de Marketing da Johnson & Johnson.

Sobre sua formação, Eduardo é graduado em Administração de Empresas pela Faculdade Getúlio Vargas – São Paulo, concluiu o Programa Executivo Sênior da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e no Insead tornou-se Instrutor Associado em Estratégia do Oceano Azul (Blue Ocean).

Pfizer Consumer Healthcare —A Pfizer Consumer Healthcare atua em mais de 90 países e comercializa produtos isentos de prescrição médica que promovem saúde e bem-estar para mais de quatro bilhões de consumidores em todo o mundo. No Brasil, a empresa atua nas categorias de analgésicos, antiácidos, multivitamínicos e nutricosméticos, representados pelas marcas Advil, Centrum, Caltrate, Clusivol, IMEDEEN, Magnésia Bisurada e Stresstabs.

Hoje, o crescimento da PCH é impulsionado por três marcas globais: Centrum, o multivitamínico número 1 do mundo; Advil, o analgésico mais vendido globalmente, e Caltrate, a marca número 1 no mundo entre os suplementos de cálcio. Fundada em 1849 e instalada no Brasil desde 1952, a companhia também mantém e acompanha projetos sociais voltados para educação, saúde e sustentabilidade no país.