Supermercados mineiros acumulam crescimento de 2,14% nas vendas

– 01/12/2017

As vendas dos supermercados mineiros acumulam crescimento de 2,14% até o mês de outubro em comparação com o mesmo período (10 primeiros meses) de 2016. É o que informa o “Termômetro de Vendas”, pesquisa mensal realizada pela Associação Mineira de Supermercados (AMIS) com empresas de todo o estado. Na comparação de outubro de 2017 com o mesmo mês do ano passado, o setor registrou crescimento de 1,98% em números já deflacionados pelo IPCA/IBGE.

Já um resultado surpreendente foi a queda de 1,20%, no mês de outubro frente a setembro, já que nessa comparação, tradicionalmente, o desempenho é positivo. A última vez que ocorreu um resultado negativo em outubro sobre setembro foi em 2006: -0,24%.

Mesmo inesperado, o desempenho pode ser explicado por fatores como a base alta de comparação de setembro (mês que normalmente apresenta resultado negativo e neste ano foi diferente), e um sábado a menos em outubro (quatro contra cinco em setembro), melhor dia de vendas no setor.

As projeções para os números de novembro são de estabilidade. O mês normalmente não tem vendas elevadas. Além disso, o consumidor começa a economizar e se planejar para as festividades de final do ano. Por outro lado, a base fraca de outubro pode elevar o desempenho.

Grande Belém volta a ter supermercados 24 horas

Domingo, 03/12/2017, 11:51:22 – Atualizado em 03/12/2017, 12:05:51

A partir deste mês de dezembro, Belém voltou a ter supermercados funcionando em regime de 24 horas. A novidade é uma reivindicação antiga de parte da população da capital paraense, que reclamava da falta de opções em horários diferenciados, mas também é alvo de críticas sobre as condições dos trabalhadores e as necessidades desses estabelecimentos.

A princípio, apenas algumas unidades do Grupo Líder voltaram a funcionar durante 24 horas. Desde o dia 2, a loja da Batista Campos já funciona nesse regime. A partir do próximo domingo (10), as unidades do Líder BR-316 e Líder Doca, na avenida Visconde de Souza Franco, vão aderir ao horário.

"Foi um acordo que fechamos com o sindicato laboral (que representa as empresas). A gente fez esse esforço, porque entendemos que Belém precisa desse serviço. A cidade cresceu demais, são mais de 1,5 milhão de habitantes, incluindo uma parcela de profissionais liberais, médicos, advogados e outras profissões, que não têm outro horário senão a noite para fazer compras", afirma Oscar Rodrigues, diretor administrativo-financeiro do Grupo Líder.

Segundo ele, o funcionamento durante a madrugada é uma questão de necessidade da população, embora recaia também sobre a questão comercial. "Há uma resistência nesse tipo de funcionamento por causa da ideia de falta de lucro e até de prejuízo, com os gastos de energia e com trabalhadores, durante um horário de pouco movimento, como às 3h. Mas a questão não é só lucro, há uma necessidade da população a ser trabalhada", continua Oscar. "Quando os supermercados pararam de funcionar 24 horas, mais de mil empregos foram perdidos. Agora, estamos abrindo 500 contratações para suprir o novo regime", completa.

Em agosto deste ano, o presidente Michel Temer sancionou uma lei que estabelecia os supermercados como uma atividade essencial para a economia, podendo então passar a funcionar nesse tipo de regime, assim como farmácias, postos de combustível e unidades de saúde.

"O acordo foi mais uma formalidade, já que esse tipo de funcionamento já é amparado por lei. Cada rede funciona da forma que quiser. Mas acredito que outros grupos não deverão aderir a esse sistema. Mais ninguém se manifestou com essa intenção, por enquanto", afirma Jorge Portugal, presidente da Associação Paraense de Supermercados (Aspas).

Para ele, a necessidade de um supermercado funcionando sem parar na cidade é questionável. "Você pode verificar que no domingo a tarde, entre 14h e 18h, o movimento é baixíssimo nos supermercados. Tanto que algumas unidades nem funcionam nesse período, apesar de poderem abrir. Acredito que a população se acostumou a fazer as compras pela manhã", continua Jorge. "A frequência de compras não deve ser grande. Mas fica a critério de cada unidade".

O DOL entrou em contato com o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Varejista e Atacadista de Gêneros Alimentícios e Similares do Estado do Pará (Sintcvapa), que afirmou que deverá se pronunciar sobre o caso apenas na segunda-feira (4).

E você, o que acha dos supermercados funcionarem por 24 horas na Grande Belém?

(Gustavo Dutra/DOL)

Extra e Pão de Açúcar oferecem opções de cestas de Natal

Para este fim de ano, as redes Extra e Pão de Açúcar comercializam diversas opções de cestas de Natal. As cestas do GPA contam com panetone de frutas cristalizadas e bebida fermentada de maçã. O cliente pode escolher entre quatro categorias:

Classic: composta por 16 itens, entre eles farofa de mandioca de temperada, macarrão colorido e maionese. Nas lojas Pão de Açúcar os preços variam de R$46,50 a R$51,90. Nas lojas Extra, variam de R$46,90 a R$47,50.

Premium: composta por 19 itens, entre eles vinho tinto de mesa, biscoito champanhe e lentilha. Nas lojas Pão de Açúcar, os preços variam de R$66,90 a R$67,90. Nas lojas Extra, o preço é de R$68,90.

Vip: composta por 24 itens, entre eles pêssegos em calda, azeitonas e ameixa seca – Nas lojas Pão de açúcar, os preços variam de R$ 94,90 a R$ 119,90. Nas lojas Extra variam de R$ 96,90 a R$ 109,90.

Especial: composta por 18 itens, entre eles atum sólido, creme de leite, torrone com amendoim e macarrão espaguete. Nas lojas Pão de Açúcar, custa R$125,90. Nas lojas Extra não está disponível.

Além destas, as redes também disponibilizam opções da indústria, como as das marcas Bauducco e Visconti:
Cesta Natal Bauducco Grande: 2,753 kg (com 20 itens entre panetone, chocotone, entre outros itens da marca. Preço: R$95,99);

Cesta De Natal Bauducco Pequena: 1,815 kg (com 15 itens. Preço R$62,99);

Cesta Natal Visconti Grande: 2,322 Kg (com dois panetones, amanteigados, entre outros itens da marca. Preço: R$75,99);

Cesta Natal Visconti Pequena: 1,487 Kg (com 13 itens. Preço: R$49,99)

Nas lojas do Extra, para compras acima de 20 unidades, o cliente ganha 10% de desconto. Além disso, para pagamento no cartão Extra, a compra pode ser parcelada em até três vezes sem juros.

A expectativa das redes para este ano é aumentar, juntas, em 5% a venda de cestas de Natal na comparação com o mesmo período de 2016.

Dados da ABRAS: Vendas dos supermercados acumulam alta de janeiro a outubro

As vendas do setor supermercadista acumulam alta de 0,90% de janeiro a outubro, em relação ao mesmo período de 2016, de acordo com o Índice Nacional de Vendas ABRAS. Em outubro, as vendas do setor supermercadista, em valores reais – deflacionadas pelo IPCA/IBGE, apresentaram queda de -0,65% na comparação com o mês de setembro e queda de -0,84% em relação ao mesmo mês do ano de 2016.

Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram queda de -0,23% em relação ao mês de setembro e, quando comparadas a outubro do ano anterior, alta de 1,86%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 4,52%.

“Como outubro antecedeu a Black Friday, os consumidores aguardam as promoções e postergam as suas compras, principalmente de produtos de maior valor agregado”, destaca o presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto.

Abrasmercado

No mês de outubro, a cesta de produtos *Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, registrou alta de  -0,04%, passando de R$ 446,57 para R$ 446,77. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a cesta apresentou queda de -7,82.

As maiores quedas de preço no mês de outubro foram registradas em produtos como: arroz, pernil, açúcar e sabão em pó. Já as maiores altas foram nos itens: batata, tomate, extrato de tomate e farinha de mandioca.  Confira a tabela abaixo:

Regiões

Em outubro, a Região Sudeste foi a que registrou maior alta nos preços (0,38%), passando de R$ 426,58 para R$ 428,19. A maior queda foi registrada na Região

Sul, -0,19%, impactada principalmente pelo interior do Paraná (-1,44%) e Grande Porto Alegre (-1,13%). Confira mais detalhes na tabela abaixo:

*Abrasmercado não é a cesta básica, mas sim, uma cesta composta por 35 produtos mais consumidos nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica.

Índice de Confiança

O otimismo dos empresários do autosserviço se manteve estável em relação ao cenário macroeconômico, de acordo com o Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela ABRAS em parceria com a GfK. O resultado apresentado na última pesquisa, realizada em agosto, apontava 51,7 pontos (numa escala de 0 a 100), e no mês de outubro, registrou 51,8 pontos.

Mart Minas tem 25 lojas e vai chegar a 40

Rede de atacado e varejo nascida em Divinópolis (MG) abre unidade na próxima semana em Araxá

Helenice Laguardia

Com 24 lojas em Minas Gerais e perto de chegar a 25, no dia 5 de dezembro, quando será inaugurada mais uma unidade em Araxá, no Alto Paranaíba, o diretor comercial e de marketing do Mart Minas Atacado e Varejo, Filipe Martins, está num ritmo acelerado para fechar os últimos detalhes de mais um passo para a expansão da rede, que começou em Divinópolis, em 2001. Sem tirar o olho do planejamento estratégico dos próximos anos, Martins conta que atua em todas as regiões do Estado e que o objetivo é chegar a 2020 com 40 lojas.

O ano de 2017 foi mesmo de crescimento. “No dia 9.11, inauguramos a Mart Minas Três Corações. Foi a terceira inauguração do ano e a terceira unidade no Sul de Minas, onde já tínhamos lojas em Alfenas e Pouso Alegre. A cidade de Três Corações ainda não tinha um atacarejo, então acredito que foi um ganho para cidade e região, atendendo tanto o pequeno comerciante quanto o consumidor final”, comemora Martins, que é sobrinho do fundador da rede de atacado e varejo de gêneros alimentícios, materiais de limpeza e higiene pessoal, Murilo Martins.

Empregos e formato. A loja de Três Corações tem 5.300 m² de área de vendas, 20 check-outs, 485 vagas de estacionamento e uma equipe de seis vendedores para fazer atendimento por telefone ou internet para os clientes que querem uma compra mais rápida, na qual a negociação e separação dos produtos acontecem antes de ele chegar à loja.

Martins explica que tem unidades com área de vendas entre 5.000 m² até 7.000 m². “O que define o tamanho da loja, geralmente, é o potencial de vendas de cada região. Trabalhamos em média com um mix de produtos de 10 mil itens, e entre eles estão higiene e beleza, limpeza, bazar, bebidas, hortifrúti, bonbonnière, alimentos, produtos congelados e resfriados etc”, enumera.

A escolha para a instalação de uma unidade Mart Minas passa por uma análise da cidade e da região. “Verificamos população, renda per capita, ponto comercial etc. A cidade escolhida e a localização da loja são muito importantes, mas a área de influência daquela cidade também tem um peso para tomarmos a decisão”, conta.

Neste ano, serão gerados, com a nova loja de Araxá, 550 empregos diretos. “Vamos fechar o ano de 2017 com 25 lojas e, completando as 40 lojas até o final de 2020, vamos gerar aproximadamente mais 2.100 empregos diretos”, calcula Martins.

Setor. O ano de 2017 foi muito difícil. Desemprego alto, queda na renda das famílias, consumidor endividado e a política não ajudando: tudo isso impacta com certeza o nosso setor e em outros também, diz Martins.

Entre os maiores

– Filipe Martins conta que não faz o planejamento baseado no Ranking Abras. “Nosso plano de expansão é baseado em um crescimento sustentável, buscando sempre eficiência operacional e melhores resultados. Ganhar algumas posições no Ranking Abras é consequência, e não o foco”.

– Para o ranking 2017, Filipe Martins acredita que o Mart Minas estará entre as 20 maiores do varejo alimentar, em que estão reunidas empresas de supermercado, hipermercados, atacarejos etc.

– No ranking do segmento de cash & carry (atacarejo) no país, o Mart Minas já está entre as dez maiores empresas.

Empresa acredita no atacarejo para crescer ainda mais

O diretor comercial do Mart Minas Atacado e Varejo, Filipe Martins, informa que a empresa acredita muito no formato de atacarejo. “É um modelo econômico e muito competitivo. É um modelo de negócio jovem, comparado com outros formatos, como supermercados ou hipermercados, mas já é sucesso em Minas e no Brasil e veio para ficar”, afirma.

Muitos dizem que o formato de atacarejo cresceu em função da crise. “Mas isso não é verdade, porque o atacarejo vem crescendo e ganhando espaço há mais de 15 anos; esse crescimento só ficou um pouco mais evidente agora”, conta.

Questionado sobre como competir com a capilaridade das outras redes e se tem espaço para todo mundo, Martins concorda que realmente são muitas inaugurações. “Acredito que tem espaço para todos, inclusive para outros formatos, como supermercados, hipermercados, lojas de proximidade (conveniência) etc. O espaço diminui para quem não está desenvolvendo um bom trabalho, não atendendo bem o cliente, deixando faltar produtos nas lojas, não preocupando com a organização e a limpeza, não melhorando os processos etc. Para estes sim, vai ficando mais difícil”, diz.

Martins diz que a rede não terá centro de distribuição. “Acreditamos e investimos no formato de entrega da indústria loja a loja. Assim diminuímos o custo operacional e ficamos mais competitivos, repassando essa vantagem para o cliente”, diz.

CNC vai ao STF contra lei do DF sobre alimentos vencidos

Norma estabelece que supermercados devem destinar a instituições de caridade as sobras

Luiz Orlando Carneiro

28 novembro de 2017" 28 novembro de 2017 – 17h14

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) ajuizou no Supremo Tribunal Federal, nesta terça-feira (28/11), ação de inconstitucionalidade contra lei do Distrito Federal que obriga os supermercados a “prevenir e evitar o desperdício de alimentos cuja data de validade esteja perto do vencimento”, devendo destinar a instituições de caridade as “sobras alimentícias”. Ou encaminhá-las para “produção de ração animal e compostagem agrícola”.

Na ADI 5.838 – que tem pedido de liminar – a CNC sustenta que a lei distrital, de agosto do ano passado, é uma “grave ofensa ao texto constitucional”, por legislar sobre matéria de Direito Civil que, nos termos do artigo 22 da Constituição da República, é matéria de competência privativa da União.

Na petição inicial, o advogado da CNC, Fernando Cesar Thiago de Mello, afirma que a lei do Distrito Federal – ao determinar que estabelecimentos comerciais com área superior a 400 m2, como supermercados, destinem para instituições de caridade os alimentos cuja data de validade esteja perto do vencimento – vai contra “uma das características próprias do direito de propriedade, qual seja o do proprietário em dispor do seu bem”.

E acrescenta: “Na linha usual de definição dos atributos jurídicos da propriedade (uso, gozo e disposição), a possibilidade de obter vantagem econômica, mediante a cobrança de determinado preço pelo produto vendido, como usualmente fazem os estabelecimentos comerciais, integra o núcleo essencial do direito de propriedade, sendo certo que lei que tente limitá-la indubitavelmente se situa no campo do direito civil”.

Assim, ainda conforme a ação da CNC, “leis distritais, estaduais ou municipais que venham a macular o direito de propriedade padecem desde logo de inconstitucionalidade formal, por serem invasivas de competência legislativa privativa da União”.

Luiz Orlando Carneiro – De Brasília

Rede Super inaugura nova loja

A população pode conferir as novidades da nova loja, hoje, a partir das 8h

Créditos: Naiâne Jagnow Quarta-feira , 29 de Novembro de 2017 08:05

Lajeado – A rede da sacola amarela, Rede Super, inaugura nesta quarta-feira, às 8h, a segunda loja em Lajeado, à margem da BR-386, km 346, no Bairro Americano. As vendas da loja vão funcionar por meio de atacado e varejo. Conforme o gerente comercial, Pedro Luís Cassana, o investimento da nova unidade foi R$ 15 milhões. Na inauguração será cortada a faixa com a presença de autoridades municipais.

Segundo Cassana, a Rede Super instalou em Lajeado a primeira loja no modelo atacarejo que conta com 66 lojas no território gaúcho. "A nova unidade na cidade está entre as mais modernas do estado com estacionamento coberto para 170 carros e com 200 empregos diretos", relata. O complexo de compras está estruturado em cerca de oito mil metros quadrados e a área de vendas conta com quatro mil metros quadrados.

O gerente comercial explica que o principal diferencial do atacarejo são os preços acessíveis. "A unidade tem hoje mais de 20 mil itens cadastrados e vamos ter ótimas promoções para a inauguração", diz.

Dados da Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores (Abad), mostra que o faturamento do atacarejo cresceu 11,3% em 2016. A abertura desse setor em Lajeado reflete o comportamento do consumidor que com a crise econômica busca por preços em condições diferenciadas. "Todas as classes sociais estão migrando para o atacarejo em busca de menores preços", explica Cassano.

A rede da sacola amarela
A Rede Super surgiu no dia 30 de outubro de 1996, quando 12 empresários santa-marienses, que representavam 22 supermercados, uniram suas forças para realizar o sonho de satisfazer seus clientes. Com a estratégia de comprar produtos em grande quantidade para vender mais barato, os mercados de bairro puderam competir com as grandes redes em preço. Hoje, a Rede Super possui cerca de 60 supermercados que geram mais de 10 mil empregos diretos e indiretos.

Tíquete médio de loja online aumenta com uso de solução que integra canais

O Web Pickup, da Bluesoft, funciona a partir de um ERP e foi adotado pelo Public Supermercados

Em apenas seis meses, o Public Supermercados, de São Paulo, viu o tíquete médio de suas vendas pela internet aumentar consideravelmente. Batizado de Public Drive, o canal online funciona a partir do Web Pickup, da Bluesoft empresa de tecnologia especializada em sistema de gestão online (ERPs) para o varejo. Trata-se de uma ferramenta que integra vendas online e físicas. Os clientes compram pelo portal e retiram numa das duas unidades do Public, de sua preferência. O e-commerce é clean, modular e seu menu foi adaptado para remeter aos corredores do supermercado. Assim, os clientes conseguem encontrar facilmente os produtos desejados. Quando o pedido é finalizado, a loja escolhida faz a separação e avisa o cliente para que a compra seja retirada. O pagamento é feito na unidade física mesmo. Segundo Felipe Faias, sócio-comprador do Public, o Web Pickup utiliza ERP com cobertura de estoque online para ofertar os produtos no portal.

Business Intelligence
A Bluesoft também tem apostado numa solução de Analytics, o Bluesoft Intelligence. A ferramenta possui mais de 150 dashboards publicados e permite inúmeros cruzamentos de informações sem que o supermercadista precise ter conhecimento de programação ou banco de dados. Detalhe: ele próprio consegue criar seus dashboards e ainda publicá-los para serem consultados online. Dentre os dashboards mais utilizados pelos clientes da Bluesoft estão: Forecasting de Vendas, Balanceamento de Estoques, Ruptura de Presença, Folha de Pagamento, Crescimento das Vendas, Prevenção de Perdas e Apuração de Tributos.
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Vendas de supermercados no Rio vão cair 1% neste ano, prevê associação

Rio – O Estado do Rio de Janeiro vai fechar o ano com queda de 1% no volume de vendas nos supermercados, já descontada inflação, de acordo com a Associação de Supermercados do Rio de Janeiro (Asserj). Apesar do recuo, o resultado vai ser melhor do que previsão inicial, de recuo de 2%.

O resultado do setor no Rio vai ficar abaixo do desempenho nacional, mais favorável, admitiu o presidente da associação, Fábio Queiroz. Dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apontaram crescimento de 1,1% nas vendas nacionais de janeiro a setembro. “Foi um ano muito difícil para todos [no Rio de Janeiro]”, afirmou, citando a crise econômica do Rio e aumento da violência, o que também reduz fluxo nas lojas.

Considerando apenas o resultado em dezembro, as vendas no Estado do Rio devem ficar estáveis, descontada a inflação. “Para o cenário atual, o resultado é bom”, disse o executivo. Por outro lado, o setor precisa de crescimento para mais contratações e reinvestimento, ponderou.

Já para 2018, a entidade vê um aumento no volume de vendas de 2%. Para a Asserj, o consumidor sinaliza estar mais esperançoso neste final de ano, e deve reagir mais positivamente no ano que vem às notícias favoráveis sobre a retomada da economia.

Rede de compras

As empresas do setor no Rio estão atentas a este possível aumento na demanda. Oito grupos supermercadistas do Rio de Janeiro vão se unir para formar rede de compras com objetivo de tornarem-se mais competitivos frente às grandes marcas, afirmou Queiroz. Segundo ele, as oito empresas, de pequeno e médio portes, possuem 128 lojas no total. “É mais um competidor que sobe para concorrer com os grandes. Eles compram melhor e vão vender melhor”, afirmou.

Queiroz disse que a rede de compras será lançada na próxima quinta-feira, mas não deu os nomes dos supermercados que farão parte do negócio.

Fonte: Valor Econômico

Faturamento da Rede Uberaba deve saltar 10% em 2017

– 29/11/2017

Quem passa em frente a alguma unidade da rede de frigoríficos e supermercados Uberaba, em Belo Horizonte e na região metropolitana, não precisa de muito para presumir que, apesar da crise no País, nessa empresa as coisas vão bem. Sempre lotadas, as lojas mantiveram um alto de volume de vendas que devem levar a rede a um crescimento de 10% no faturamento em 2017 em relação a 2016. O índice está muito acima da previsão de crescimento do setor em Minas Gerais, que gira em torno de 2%.

Para 2018, o grupo ainda prepara uma expansão: a meta é focar na abertura de supermercados de grande porte, com a venda de eletroeletrônicos.

Criada há 36 anos, a rede conta com 30 lojas na Capital e RMBH, sendo 24 frigoríficos e seis supermercados. Para abastecer essas lojas, a empresa tem uma fazenda em Corinto, na região Central do Estado, que abate 500 cabeças de gado por dia; uma indústria de embutidos no bairro Planalto, na região Norte de Belo Horizonte, que produz 300 toneladas de linguiça e presunto por mês; além de uma transportadora, que leva o rebanho da fazenda aos frigoríficos.

O gerente comercial da empresa, Carlos Ferreira Rocha, não revela o faturamento da rede, mas garante que, apesar da crise econômica, o grupo vai crescer 10% em 2017 em relação ao ano passado. O número se destaca em relação ao setor em Minas Gerais: de acordo com a Associação Mineira de Supermercados (Amis), o segmento cresceu 2,16% entre janeiro e setembro deste ano em relação ao mesmo período em 2016. A previsão de crescimento para 2017 – feita no início do ano – era de 1,7%, mas a expectativa é de que ela seja um pouco maior, girando em torno de 2%.

Entre os segredos para o bom desempenho do negócio está a diversificação de ofertas, segundo o gerente. Ele explica que essa preocupação está na história da empresa, que começou com apenas um frigorífico. “Os proprietários tiveram visão: perceberam que o mercado demandava por outros produtos além da carne. Começamos vendendo um ou outro produto de mercearia dentro dos açougues, mas logo entramos no universo de supermercados”, relata.

Supermercado

A mesma lógica de diversificação permaneceu orientando o crescimento da rede de supermercados, que além de produtos de cesta básica, também tem padarias próprias. Os supermercados oferecem pães doces e salgados, além de tortas e, nos últimos cinco anos, passou a oferecer até comida pronta, que é muito demandada nos fins de semana. Além disso, as unidades contam com açougue e sacolão próprios. “Partimos do princípio de que se há espaço ele precisa ser aproveitado, afinal o cliente está lá e temos que atendê-lo em sua necessidade”, frisa.

Rocha afirma que o açougue ainda é o negócio mais lucrativo para a rede, seguido pela padaria, sacolão e, por último, os produtos de mercearia. Mas, para ele, o que faz a rede ter um resultado tão positivo é justamente a complementaridade dessas ofertas. “Nem todos os produtos vendem bem o ano inteiro, então um negócio subsidia o outro. No fim do mês a lucratividade aparece justamente por causa da diversidade”, afirma.

E tudo já está preparado para que essa diversidade aumente em 2018. O gerente afirma que a rede está planejando a expansão de suas lojas com foco em grandes supermercados com, pelo menos, 1.500 metros quadrados. Com tanto espaço, a expectativa é ampliar o mix dessas novas lojas, incluindo também aparelhos eletroeletrônicos, como misteiras, panelas elétricas, liquidificadores e outros produtos de pequeno porte voltados, principalmente, para a cozinha. Rocha afirma que ainda não há definição sobre o número de supermercados que serão abertos e nem do investimento a ser feito. Mas ele adianta que a expansão será para outras regiões, onde a empresa ainda não tem supermercados, como Barreiro e Contagem, na RMBH.

(Fonte: Diário do Comércio)