Procon-PB autua cinco estabelecimentos durante fiscalização em Mamanguape

A Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor Procon-PB realizou, nesta terça-feira (9), fiscalização a estabelecimentos bancários, postos, supermercados e lojas de eletrodomésticos na cidade de Mamanguape, onde foram registrados cinco autos de infração, sendo dois supermercados e três agências bancárias.

O supermercado Todo Dia estava com produtos vencidos nas prateleiras, entre eles feijão carioca, num total de 157 quilos; gomas de gelatina, chás com validades vencidas desde janeiro deste ano. Já no supermercado Almirante, foram encontrados 158 unidades de pipocas de microondas também com validade vencida, dentre outros. Os referidos produtos foram recolhidos e descartados de forma adequada.

Outras autuações foram registradas nas agências locais do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, onde foram constatadas a ausência do sistema de bloqueadores de telefonia celular, como também a não existência de avisos em cartazes ou em painéis sobre a proibição do uso de aparelho celular para o atendimento aos caixas. O Banco Bradesco também cometeu a mesma infração e foi constatado ainda que a empresa não dispõe de banheiros distintos para homens e mulheres, assim como não há a instalação de sinais sonoros para atendimento dos portadores de necessidades visuais.

Segundo a equipe técnica de fiscalização, as empresas foram autuadas por estarem em desacordo com Código de Defesa do Consumidor e por não possuir nenhuma indicação da Lei 8078/90, assim como não expor o número do Procon-PB para o consumidor requerer seus direitos em caso de irregularidades.

Hirota abrirá três unidades Express até junho

Uma loja está sendo inaugurada hoje. Plano é chegar ao fim do ano com 20 filiais do formato

A rede paulista Hirota abre hoje (09/05) mais uma filial do modelo Express. A unidade fica no centro Empresarial der São Paulo, na capital paulista. Até o final do mês será inaugurada outra no Shopping Plaza Sul e, em junho, mais uma na Praça do Patriarca – ambas também na cidade de São Paulo.

“Com a inauguração dessas três lojas, estamos dentro do nosso plano de 20 unidades em atividade até o final de 2017”, afirma Hélio Freddi, gerente geral do Hirota Food Express. Esse modelo de lojas, com até 300 metros quadrados, é focado em alimentos frescos, prontos e saudáveis, além da culinária oriental. As unidades também contarão com espaço para a Daiso by Hirota, loja japonesa de presentes, que vende produtos a partir de R$ 7,99 e funciona dentro da rede de supermercados.

Com faturamento de R$ 320 milhões em 2016, a empresa pretende somar 80 lojas desse modelo até 2021. No mesmo período, a expectativa é de inaugurar cinco filiais de supermercados tradicionais. Hoje, a empresa tem 15 unidades do formato.

Máquina que troca garrafa vazia de cerveja por desconto chegará a mais 500 supermercados

A cervejaria Ambev acaba de investir R$ 1,5 milhão no desenvolvimento de uma máquina própria de coleta de garrafas retornáveis, o que vai facilitar ainda mais a troca desses vasilhames para os consumidores. O investimento na tecnologia, que antes era importada, vai gerar uma economia de até 70% nos custos logísticos dessa operação. Hoje, a companhia já conta com cerca de 900 equipamentos em supermercados de todo o país. Até o final de 2017, mais 500 máquinas estarão disponíveis nas principais capitais do Brasil.

As máquinas de coleta permitem a troca das garrafas de vidro de maneira simples e prática: depois de comprar o primeiro vasilhame, o consumidor só precisa levar o casco vazio até a máquina e, assim, retirar um ticket de desconto para a compra de um outro retornável. A economia com essas garrafas pode chegar até 30%, já que, após a primeira compra, o cliente não paga por uma nova embalagem. Ou seja, com a retornável o consumidor economiza no preço da cerveja e ainda gera menos impacto no meio ambiente.

A Ambev também investiu no desenvolvimento de uma cesta, para facilitar o transporte durante a troca dos vasilhames. A ideia surgiu depois de uma pesquisa encomendada pela cervejaria indicar que dentre os consumidores que ainda não optam pela garrafa retornável no supermercado, 35% pontuam justamente a dificuldade na hora do transporte. A cesta ajuda o consumidor a reunir os seus cascos, trocar na máquina e levar novas cervejas para casa de um jeito ainda mais fácil. Os consumidores poderão adquirir suas cestinhas em grandes redes varejistas.

Essa mesma pesquisa mostrou ainda que 70% dos entrevistados já perceberam que as retornáveis são a opção mais barata e 21% consome esse tipo de vasilhame por enxergar suas vantagens sustentáveis. Esse resultado mostra que a ampliação da oferta de garrafas de vidro retornáveis é uma estratégia que tem dado certo.

No ano passado, a venda de cervejas da Ambev nessas embalagens cresceu 64% nos supermercados. Hoje, uma em cada quatro garrafas comercializadas pela cervejaria neste canal já é retornável. Por isso, a companhia está investindo em processos que facilitem a troca e o transporte desses vasilhames e também na ampliação de seu portfólio, com a aposta nas minirretornáveis, as garrafinhas de 300 ml. Esse formato, que já contava com as marcas Skol, Brahma e Antarctica, ganhou agora mais um reforço: o consumidor já pode encontrar nos supermercados a nova Bohemia na versão mini.

Procon apreende 600 kg de alimentos impróprios para consumo em supermercado de Goiânia

Sorvetes, leites e carnes estavam vencidos ou eram armazenados de forma irregular. Empresa informou que adotará medidas para que problema não se repita.

Por Vanessa Martins, G1 GO

09/05/2017 15h54

O Procon Goiânia apreendeu 600 kg de alimentos impróprios para o consumo no Pão de Açúcar do Setor Oeste, nesta terça-feira (9), em Goiânia. Segundo a fiscalização, denúncias anônimas levaram a equipe até o centro de compras.

O Procon informou à TV Anhanguera que entre os alimentos apreendidos estavam sorvetes, leites fora do prazo de validade e linguiças. Ainda conforme o orgão, todos os alimentos foram encontrados dentro de uma câmara fria já quase descongelados.

O Pão de Açucar disse à TV Anhanguera por meio de nota que a situação encontrada pelos fiscais não condiz com o padrão da empresa, já que a mesma segue normas rigorosas de qualidade. Ainda conforme a companhia, a empresa deve tomar medidas para corrigir e evitar que o problema se repita.

Alimentos apreendidos estavam fora da validade ou eram guardados de forma imprópria

Irregularidades

O diretor de fiscalização do Procon Goiânia, Rafael Gouveia, informou que o local onde foram encontrados os produtos não proporcionava condições adequadas de armazenamento. “Essa câmara fria está em 11°C e o aconselhável é que ela esteja em, ao menos, -5°C ou -4°C”, afirmou em entrevista à TV Anhanguera.

A equipe de fiscalização ressaltou que os itens não deveriam estar armazenados no local, como explicou o diretor do Procon, Roque João Bieger.

“Ele [representante do supermercado] reconheceu que a câmara estava estragada, mas se ela estivesse totalmente estragada não poderia ter guardado os produtos porque iria cheirar mal de qualquer forma, é um absurdo”, afirmou também à TV Anhanguera.

Ainda conforme o Procon, o supermercado tem dez dias para se defender perante ao órgão de fiscalização. A empresa pode ser multada em valor que varia de R$ 600 a R$ 6 milhões.

Fundo Social realiza arrecadação de alimentos em supermercados

O Fundo Social de Solidariedade de Rio Claro realiza no próximo sábado (13) campanha de arrecadação de alimentos. A população poderá colaborar com a campanha doando a partir de um quilo de alimento não perecível. Os pontos de coleta serão montados em vários supermercados da cidade. A ação conta com apoio do Tiro de Guerra, da Defesa Civil e de voluntários das entidades participantes da rede socioassistencial que fazem atendimento às famílias carentes do município.

Atiradores do Tiro de Guerra e os voluntários permanecerão nos locais de coleta orientando os consumidores e recebendo os alimentos não perecíveis. “O povo de Rio Claro sempre foi muito solidário e tenho certeza de que poderemos contar com sua colaboração em mais essa ação para ajudar quem mais precisa”, afirma Paula Silveira Costa, presidente do Fundo Social de Solidariedade de Rio Claro.

As doações serão encaminhadas ao Banco de Alimentos para distribuição às entidades assistenciais. A entrega está marcada para o dia 19 de maio. Depois as entidades entregarão os alimentos às famílias.

Além da campanha de arrecadação de alimentos, o Fundo Social também recebe donativos ao longo do ano. A entrega pode ser feita na sede do órgão que fica no primeiro andar do paço municipal. No final do mês passado, o Fundo Social recebeu 350 quilos de alimentos doados pelos organizadores da Corrida Caprem V+ Saúde, que teve apoio da Secretaria Municipal de Esportes. Em março, outros 350 quilos de alimentos foram doados pelo Motoclube Cavaleiros de Malta.

Idosos preferem os hiper e jovens os supermercados

Conheça algumas peculiaridades dos formatos e prepare sua loja para vender mais

Estudo realizado pela Mind Shopper, apresentado durante a Apas Show, que aconteceu na capital paulista na semana passada, identificou que os idosos frequentam mais os hipermercados. Em contrapartida, os jovens preferem os supermercados. Segundo Alessandra Lima, diretora da empresa, no primeiro caso, é preciso apostar em maior acessibilidade, facilitando manejo e melhorando a exposição dos produtos, além de informações de preço. Já no segundo, pode-se trabalhar mais com tecnologia para promover o sortimento.

Alessandra também chamou a atenção para o tempo gasto na compra. No hiper, 35% dos shoppers ficam mais de 20 minutos. Já no supermercado, 16% permanecem esse período e, em lojas de proximidade, o percentual é de 6%. “Na prática, isso exige a criação de promoções mais objetivas e de oportunidade e forte empenho na estratégia de exposição, aproximando itens corretos”, disse.

Como exemplo, Alessandra citou a seção de bazar, na qual o índice de interação é de 98%, mas a conversão é de 21%. Essa taxa poderia ser maior se o varejista trabalhasse mais os produtos desse setor em corredores de alto fluxo, entrada da loja e a área de checkouts, por exemplo.

Fonte: Valor Econômico

Supermercado Extra fecha loja no Centro

Consumidores foram pegos de surpresa com o encerramento das atividades, a partir de ontem (08), do supermercado Extra, que funcionava no antigo estádio do XV de Piracicaba, na rua Governador Pedro de Toledo.

Uma faixa instalada no portão do estacionamento informa que a loja está fechada para reforma e que abrigará uma nova unidade do GPA (Grupo Pão de Açúcar), responsável pelo Extra.

A empresa confirmou a abertura de unidade do Assaí Atacadista no local até o fim do ano.

O GPA garantiu a manutenção do emprego dos cerca de 100 funcionários do Extra. A mudança não afeta o funcionamento das duas lojas do Mini Mercado Extra existentes na cidade. Segundo Roberto Previde, presidente do Sincomerciários (Sindicato dos Empregados do Comércio de Piracicaba), entidade que também representa os trabalhadores do setor supermercadista, o grupo anunciou um PDV (Plano de Demissão Voluntária) que teve a adesão de 30% dos funcionários.

“A empresa garantiu o emprego a todos os colaboradores que desejem permanecer no trabalho. Cerca de 30 funcionários manifestaram desejo de serem desligados da empresa”, informou.

O sindicalista afirmou que a legislação trabalhista permite a transferência dos trabalhadores remanescentes para outras unidades do grupo (os dois mini-mercados e o Pão de Açúcar), o que poderá acontecer com 70 dos funcionários.

Ainda de acordo com o presidente do Sincomerciários, o Assaí trabalhará com cerca de 150 colaboradores, o que significa a geração de cerca de 80 vagas de trabalhadores. A temporada para entrega de currículos ainda não foi iniciada.

A troca da bandeira — de Extra para Assaí — representa mudança no perfil do estabelecimento que deixa de atender consumidores exclusivamente no varejo e passa a atuar na modalidade conhecida como atacarejo, ou seja, uma mesma mercadoria é vendida com dois preços conforme a quantidade adquirida.

“O cliente não precisa comprar uma caixa de um produto para conseguir valores mais competitivos. A partir de pequenas quantidades isso já é possível”, informou o GPA.

A mudança porém, deixou alguns clientes apreensivos. “Frequentava o Extra mais de uma vez por semana e estava acostumada com a loja. Não sei como será se realmente vier um atacadista”, afirmou a advogada Jane Freitas, 53.

A podóloga Maria José dos Santos de Oliveira, 52, lembrou dos outros comércios que funcionavam no local, entre lanchonetes, casa lotérica e uma agência do Bradesco, estes últimos os mais frequentados por ela.

“Pagava as contas na lotérica e movimentava minha conta no banco que ficava aqui. Espero que eles ofereçam estes serviços durante a reforma, porque fica complicado se forem fechados”, afirmou. Procurado para comentar o assunto o Bradesco não se manifestou até o fechamento desta matéria.

Quanto a galeria comercial, o GPA realizou uma série de análise de todas as lojas existentes no local e, destas, foram determinadas as mais adequadas ao formato da futura loja Assaí.

“Para estas, os contratos estão sendo analisados individualmente, de acordo com as características de cada negócio, para que sejam elaboradas novas propostas de parceria. Já os lojistas não contemplados no futuro estabelecimento foram convidados a manter a loja em outra unidade da companhia”, disse a nota.

Estrangeiros aquecem as encomendas da indústria

Valor Econômico

Um grupo de 40 supermercadistas e distribuidores de 23 países como Egito, Cuba, Cazaquistão, Emirados Árabes Unidos, Coreia do Sul, China e Estados Unidos desembarcou no Brasil na semana passada, durante o Apas Show 2017, para conhecer de perto os produtos e serviços de 124 empresas brasileiras de diferentes portes e segmentos.

A parceira entre a Associação Paulista de Supermercados (Apas) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) acontece desde 2010 e tem por intuito estimular a geração de negócios. Só para este ano, entre a feira e os próximos 12 meses, a expectativa é que US$ 82 milhões em contratos sejam assinados. Em 2016, os 31 compradores que vieram ao Brasil a convite da Apex geraram negócios de US$ 76 milhões.

"As empresas brasileiras participantes apresentaram a chamada cultura da exportação ou capacitação para exportar", diz Rafael Gomes do Prado Ribeiro, coordenador de promoção de negócios da Apex-Brasil. Entre os produtos apresentados aos estrangeiros, pão de queijo, polpa de açaí, cereais variados, cobertura de pizza, água e leite de coco, cachaças, alimentos sem glúten e sem lactose, própolis e mel, dentre outros. "Produtos funcionais e os chamados ready-to-go (para levar e consumir na sequência), em formato monodose, estão em alta", diz Ribeiro.

O termômetro de que há espaço para gerar novos negócios é a quantidade de reuniões que aconteceram nos estandes de fabricantes como Forno de Minas, Native Berries e Alca Foods. Conhecida por seus pães de queijo, a Forno de Minas exporta desde a década de 90, quando embarcou seus produtos pela primeira vez para os Estados Unidos. Naquele tempo, o foco era o mercado étnico, formado por brasileiros que moravam na América. "Atualmente, exportamos pães de queijo para os Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, Chile, Peru, Uruguai, Emirados Árabes e Japão", conta Hélder Mendonça, presidente da empresa.

As exportações representam mais de 5% da receita da empresa, com a meta de chegar a 20%. Os próximos mercados-alvo são Colômbia, Panamá e Paraguai. A Forno de Minas prospecta a Argentina e o México para este ano. Em paralelo, a empresa está ampliando sua inserção em países onde já estava presente, como Portugal. Seus pães de queijo, antes vendidos em apenas uma rede de supermercados, agora podem ser encontrados em três.

Na Target, a famosa rede dos Estados Unidos, a Forno de Minas estreia esse mês e seus pães de queijo chegarão a 178 lojas ao redor do país. A empresa tem parceria com a Apex desde 2010 e já participou de diversas feiras, missões, rodadas de negócios e eventos. "Através deles, fizemos importantes contatos e concretizamos exportações para alguns países", diz Mendonça. O olhar, durante a rodada de negócios no Apas Show 2017, é abrir as portas na América Latina.

Outra empresa que participa da rodada de negócios da Apex é a Native Berries, fundada em 2014 de olho no mercado internacional. Com um portfólio de polpas e sorbets de açaí orgânico, a marca não usa xaropes, corantes e aromas em suas formulações. Ela se insere na categoria de produtos saudáveis. "O mercado interno fazia parte do nosso planejamento, mas seria somente para 2018, o que foi adiantado para setembro de 2016 quando lançamos um produto em parceria com a rede Oba Hortifruti, em São Paulo", diz o CEO, Rafael Vaz.

A Native Berries exporta desde 2015 para os Estados Unidos e Canadá e tem projetos de expansão para outras regiões na América do Sul. Hoje, 70% da receita da empresa vêm das exportações. A marca esteve presente na feira da Apas em 2016, além de participar de feiras como a Sial Paris.

Já a Alca Foods, de Itumbiara, no Sul de Goiás, vê a parceria entre Apas e Apex como produtiva para a geração de seus negócios. "De todos os compradores que estamos falando, acredito que fecharemos contrato com 60%", afirma Henrique Souto de Barros, consultor em vendas internacionais da AlcaFoods, que ele define como a segunda maior empresa de cereais matinais do Brasil, após a Kellogg's.

Com cerca de 20 anos de existência, a Alca Foods exporta desde 2004 para mercados como Angola, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Estados Unidos, Jamaica. As exportações respondem por 2% do faturamento da empresa. Com ações como a participação das rodadas de negócios durante a Apas, a Alca Foods espera elevar as vendas para fora em 10% mensais.

Minas Gerais cresce no ranking da Abras

Minas Gerais é o segundo Estado com o maior número de representantes no ranking dos 50 maiores supermercados do País, ficando atrás apenas de São Paulo, segundo levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Minas tem oito redes na lista, enquanto São Paulo tem 17. Na sequência vêm Rio de Janeiro (5); Paraná (4); Santa Catarina (3); Pará (3) Rio Grande do Sul, (2); Espírito Santo (2). Com uma loja cada estão Acre, Bahia, Sergipe, Distrito Federal , Piauí e Rio Grande do Norte. Os dados são referentes a 2016. No comparativo com 2015, a participação mineira melhorou, já que ganhou um novo representante na lista.

Um dos destaques do ranking é o Mart Minas, que registrou aumento de dois dígitos, com 36% no faturamento, passando de R$ 1,31 bilhão para R$ 1,78 bilhão. O número de lojas aumentou de 17 para 21 (crescimento de 23,5%). Com isso, o supermercado subiu cinco posições no ranking da Abras, da 26ª para a 21ª posição.

Outro destaque ficou para o supermercado Verdemar, o único mineiro a estrear na lista dos 50 maiores, passando da 52ª para a 47ª posição. O faturamento da rede passou de R$ 552,8 milhões para R$ 664,8 milhões, com ampliação da receita de 20,3%. O número de lojas subiu de 7 para 8.

Dos oito supermercados do ranking, sete melhoraram seu posicionamento e um manteve a colocação. Além do Verdemar e Mart Minas, subiram na classificação: DMA (Epa), que passou de 11º para 10º; Multi Formato (Supernosso), que subiu da 16ª colocação para a 15ª; Supermercado Bahamas, que avançou do 22º lugar para 16º; o Adição Distribuição Express, do 31º para 29º; e Luiz Tonin Atacadista e Supermercados, de 45º para 41º. Já a rede Supermercados BH, que ficou em sétimo lugar no levantamento anterior, manteve a colocação.

Segundo o levantamento da Abras, o grupo das 50 maiores empresas passou a ser responsável por 51,9% do comércio supermercadista do País. Comparando 2016 com 2015, o grupo aumentou sua importância em 1,9 ponto percentual. O resultado é atribuído ao forte crescimento das lojas de proximidade e atacarejos.

Receita

O faturamento do setor supermercadista no País, em 2016, foi de R$ 338,7 bilhões, segundo a Abras. O valor indica queda de 1,5% com relação a 2015. É o segundo ano consecutivo com retração, após nove anos de crescimento.

Em termos de geração de receita no setor, Minas está em terceiro lugar no País. Em 2016, o Estado respondeu por 10,8% do faturamento nacional, enquanto São Paulo ficou com 31,8% e Rio Grande do Sul, 11,6%.

De acordo com o levantamento da Abras, o volume de lojas que constitui o setor supermercadista brasileiro ultrapassou, em 2016, a marca de 89 mil estabelecimentos. O número indica alta de 0,5% sobre 2015, ano em que a quantidade de lojas do setor alcançou 88,6 mil.

Outro indicador que registrou leve alta foi o de número de funcionários, passando de 1,801 milhão para 1,809 milhão, o que corresponde a avanço de 0,5%. De acordo com a Abras, neste caso, as informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A abertura de novas lojas é uma das principais razões para este acréscimo.

A pesquisa é elaborada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras em parceria com a Nielsen. Os dados completos da 40ª Pesquisa Ranking Abras/SuperHiper estão na revista SuperHiper, da Abras.

Fonte: Diário do Comércio de Minas

Aumento do interesse dos supermercados por flores garante venda antecipada para o Dia das Mães

Os resultados das vendas para o Dia das Mães não poderiam ser melhores para o mercado floricultor: o ingresso de novas redes de supermercados no comércio de flores permitiu um crescimento de 25% dos produtos de corte, como rosas,
09/05/2017

Os resultados das vendas para o Dia das Mães não poderiam ser melhores para o mercado floricultor: o ingresso de novas redes de supermercados no comércio de flores permitiu um crescimento de 25% dos produtos de corte, como rosas, kalanchoes e alstroemérias, entre outras, fazendo com que grandes produtores, como o Grupo Swart, garantissem a venda antecipada, em março, de 60% de sua produção.

Os produtores de flores estão animados com o Dia das Mães. De acordo com a Cooperativa Veiling Holambra, que responde por cerca de 45% do mercado nacional de flores e plantas ornamentais, o crescimento das vendas em volume este ano deve ser 8% maior em comparação a 2016.

Um dos fatores que contribuiu para o crescimento positivo foi o ingresso de novas redes de supermercados no comércio de flores e plantas ornamentais. Segundo a Cooperativa Veiling, houve um aumento de 17% na quantidade de pontos de venda direta ao consumidor em 2017, se comparado ao ano passado, principalmente no Sudeste e no Sul do Brasil.

“Novas empresas foram atraídas por perceberem o grande potencial que nossos produtos têm dentro das lojas, além da ótima aceitação junto ao público consumidor”, comenta Rachel Ferreira Osório, gerente comercial da Cooperativa.

As flores de corte, como rosas, kalanchoes e alstroemérias, entre outras, por exemplo, são as mais procuradas nesses pontos de venda, registrando um crescimento de 25% dentro do mercado chamado de autosserviço. Para os produtores, esse crescimento garantiu a venda antecipada de grande parte da produção por meio da negociação direta com os atacadistas através da Cooperativa.

Pré-venda

O Grupo Swart, um dos maiores produtores de rosas e kalanchoes do Brasil, com unidades em Holambra (SP), Andradas (MG) e na Serra de Ibiapaba (CE), por meio da Cooperativa Veiling Holambra já havia vendido, em março, cerca de 60% de toda a sua produção prevista para o Dia das Mães. “O restante será, certamente, absorvido pelos consumidores na primeira quinzena de maio”, prevê Victor Schiavon Villa Nova, diretor do Grupo Swart.

As preferidas

Para o Dia das Mães, o Grupo Swart está apostando nas rosas de corte, principalmente na cor vermelha, das variedades Ipanema e Samourai que trazem botões grandes, e com hastes mais longas de 60 e 50cm. Para as rosas coloridas, a aposta é para as tonalidades Avalanche+ (branca), Peach Avalanche+ (champagne), Candy Avalanche+ (rosa bicolor) e a Shock Avalanche+ (rosa claro), além da Revival (em tom rosa chiclete com botões médios) e a Déjà Vu (amarela), produzidas nas unidades de Andradas (MG) e Ubajara (CE).

Também devem ser bem procurados os buquês que de kalanchoes de corte, encontrados em cores delicadas e femininas, como as variedades Tender White (branco), Sunny (amarelo claro), Vintage Pink (rosa), Blossom Pink e Adorable Pink (rosa claro), Juicy Pink (salmão a rosa mais forte), Sweet Pink (pink), Warm Orange (laranja) e Beautiful Red (vermelho).

Os grandes eventos, como o Veiling Market, realizado em meados de março, e a Apas Show, feira que reúne toda a cadeia supermercadista do Brasil e do exterior que acontece essa semana em São Paulo, contribuem para fomentar e estimular a venda das flores.

“No Veiling Market tivemos a oportunidade de conversar e negociar diretamente com os atacadistas os produtos que ofertaremos para o Dia das mães e Dia dos namorados, principalmente. Na Apas, vislumbramos a oportunidade de mostrar aos supermercadistas como as flores podem agregar novos valores no relacionamento deles com os consumidores finais”, explica Victor.

Qualidade e tecnologia

O Grupo Swart destaca-se pela excelência da qualidade de suas flores. Os kalanchoes que produz, por exemplo, são resistentes ao hormônio do envelhecimento (etileno) e, por isso, duram pelo menos quatro vezes mais do que as variedades disponíveis no mercado. Essas variedades foram desenvolvidas na Dinamarca pela empresa de melhoramento genético Knud Jepsen e são produzidas no Brasil, em Holambra, pelo Grupo Swart.

Há dois anos o Grupo lançou, com muito sucesso junto aos decoradores e floristas, os kalanchoes de corte, que também duram até quatro semanas em um vaso apenas com água.

Vasos também em alta

Apesar das flores de corte serem as preferidas no Dia das Mães, os kalanchoes em vaso estão fazendo cada vez mais sucesso pela delicadeza e durabilidade de suas flores. Destaque para os kalanchoes dobrados nas cores branco, amarelo e rosa claro.