Sem medicamentos nos postos, pacientes recorrem às farmácias populares

Remédios de hipertensão estão em falta há meses em Itapetininga (SP). Prefeitura orienta população a procurar farmácias privadas que distribuem essa medicação gratuitamente.

Por G1 Itapetininga e Região

20/05/2017 17h47

Pacientes reclamam da falta de medicamentos em postos de Itapetininga

Remédios para o tratamento de doenças crônicas estão em falta há meses nos postos de saúde de Itapetininga (SP), afirmam pacientes. Os medicamentos de uso contínuo são distribuídos de graça nos postos para a população em geral. Mas não tem sido assim para a Izaura Seabra da Silva, de 86 anos.

A filha da aposentada conta que desde dezembro não consegue pegar a losartana, remédio que a mãe toma diariamente para a hipertensão. "Dizem que vai chegar, mas não explicam o porquê está em falta. Esses dias eu liguei e disseram que a losartana não ia vir mais porque perderam o vínculo, mas não entendi o que é isso", conta Silvana Lúcia da Silva.

Em nota, a prefeitura informa que a losartana está disponível para retirada em farmácias populares . A opção de buscar remédios na farmácia popular, onde também são distribuídos gratuitamente, esbarra no problema de que somente o próprio paciente pode retirar a medicação.

"Eu não posso andar, ando dentro de casa com bengala, meu fêmur está quebrado. Para eu conseguir pegar remédio na farmácia popular, eu tenho que pagar táxi", explica Izaura.

Na semana passada, a aposentada foi informada de que o remédio que usa para o tratamento do hipotiroidismo também está em falta. Na UBS Genefredo Monteiro, região central, onde Izaura é atendida, a enfermeira responsável confirmou a falta de medicamentos para hipertensão à TV TEM.

Segundo ela, os pacientes que precisam da medicação são orientados a procurarem a farmácia popular. Sobre o remédio para a tireoide, a funcionária disse que houve um desabastaecimento e ele também está em falta; ela não soube dizer quando a situação será normalizada.

Meses sem remédios

No posto de saúde da Vila Rio Branco também faltam medicamentos. Eliana Camois foi até lá buscar remédios de hipertensão para o seu marido, que está há pelo menos três meses sem a medicação. "Eles dizem que não tem e isso está ficando difícil, o posto tem obrigação de ter os medicamentos, pelo menos para as pessoas que precisam", desabfa.

A enfermeira reponsável pela UBS confirmou a falta de remédios no local e disse que quando chegam, acabam muito rápido. A prefeitura afirma que os remédios de tireoide chegarão aos postos na próxima semana. Quanto os de hipertensão, os pacientes ainda devem buscar às farmácias populares para retirarem a mdeicação. Leia a nota na íntegra:

A Prefeitura de Itapetininga, por meio da Secretaria da Saúde, informa que a Levotiroxina já foi entregue e será distribuído às unidades de saúde na próxima terça (23). Quanto à Losartana, a Secretaria orienta os pacientes com receita que retirem gratuitamente o medicamento nas drogarias cadastradas no "Programa Aqui tem Farmácia Popular".

Dono das drogarias SP e Pacheco vai investir R$ 100 mi em novas lojas

Embora se especule que a atual tensão política possa atingir investimentos, há companhias que seguem com seus planos. Segundo maior grupo do varejo farmacêutico, o DPSP vai colocar R$ 100 milhões no plano de inauguração de 130 lojas das Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. A empresa espera faturar 14% a mais este ano ante 2016, chegando a R$ 9,6 bilhões.

Otimismo

Todas as grandes redes de farmácias do Brasil aceleraram os projetos de expansão esse ano. A líder RD (Raia Drogasil) prevê abrir 200 novas lojas no ano.
Só que não. (Dayanne Sousa)

Saúde | Recadastro do Aqui Tem Farmácia Popular

Após o anúncio de fechamento das unidades próprias do Programa Farmácia Popular, o Ministério da Saúde abriu o prazo de recadastramento das drogarias participantes do braço Aqui Tem Farmácia Popular, para que continuem a revender a lista de medicamentos disponibilizados com valores até 90% menores do que os cobrados normalmente. A renovação deve ser feita até 31 de julho. O responsável legal da farmácia deverá acessar o portal www.caixa.gov.br/farmaciapopular e providenciar a atualização do cadastro, utilizando “Renovar Cadastro” na opção “Credenciamento”.

Trabalho aprova regulamentação de auxiliar de farmácia e drogaria

Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

Almeida: "proposta ampliará a qualidade e segurança dos serviços oferecidos à sociedade"

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou proposta que regulamenta o exercício da profissão de auxiliar de farmácias e drogarias. Pelo texto, só poderá exercer a atividade o trabalhador com nível médio completo e curso profissionalizante. Será exigido ainda do funcionário registro na Carteira de Trabalho que comprove o ofício em farmácias e drogarias.

O texto aprovado é um substitutivo do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) ao Projeto de Lei 668/11, do ex-deputado Policarpo e a outra proposta apensada (3360/12). Segundo Almeida, a regulamentação já deveria ter sido objeto de lei há muito tempo. “A aprovação se justifica pelo mais alto interesse público, uma vez que ampliará a qualidade e segurança dos serviços oferecidos à sociedade.”

O substitutivo incluiu a obrigação de os auxiliares de nível médio terem curso técnico de nível médio na área e estarem inscritos no Conselho Regional de Farmácia da sua localidade.

A proposta retirou o detalhamento das atribuições do auxiliar, previstas no texto original, como a organização do ambiente de trabalho e o zelo pela ética profissional e comercial na venda de produtos prescritos por profissionais da saúde.

Outra responsabilidade do auxiliar de farmácias e drogarias, depois de devidamente qualificado e capacitado, será orientar o consumidor sobre fórmulas, bulas, prescrição medicamentosa, indicação e contraindicação de tipos de remédios, nomes de laboratórios, distribuição, controle e conservação de medicamentos e de outros produtos correlatos.

A proposta retirou a previsão de os órgãos de saúde pública firmarem convênios com as entidades de classe dos auxiliares de farmácias e drogarias para participação desses profissionais em campanhas educacionais de saúde e de vacinação.

Outro ponto que saiu do texto foi a possibilidade de os auxiliares, sempre que solicitados, se colocarem à disposição do Estado para orientar e auxiliar a população em situações de epidemias ou calamidade públicas.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
PL-668/2011PL-3360/2012
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Natalia Doederlein

Labfin/PROVAR abre inscrições para MBA Gestão de Negócios e Varejo Farmacêutico

O Labfin/Provar, da FIA – Fundação Instituto de Administração – está com inscrições abertas para o MBA Gestão de Negócios e Varejo Farmacêutico com início das aulas previsto para junho/2017.

O curso tem como objetivo principal atualizar conhecimentos, apresentar e discutir conceitos e métodos relacionados com diferentes áreas de negócios do varejo farmacêutico. É destinado para profissionais com mais de quatro anos de experiência em cargos de gestão relacionados à indústria farmacêutica, varejo e distribuição farmacêutica, e que buscam aprofundamento e atualização nas questões relativas à gestão, evolução do varejo farmacêutico e às atividades relacionadas ao setor.

Entre as competências, este curso capacitará o aluno para: aplicação de conceitos aos negócios do varejo farmacêutico, suas práticas, técnicas e ferramentas gerenciais atualizadas; A tomar decisões em ambientes de alta competitividade; Aprimorar habilidades e competências de gestores e líderes de diferentes organizações com foco na ampliação de mercado, alinhando questões estratégicas, administrativas e operacionais a partir de aulas dinâmicas e debates com especialistas; inter-relacionar conceitos e aplicações entre as teorias e as práticas de varejo e mercado de consumo.

"O segmento farmacêutico é bastante competitivo e está em pleno crescimento no Brasil. E o mercado precisava de um curso com a especificidade de informações que este setor exige. Assim apresentamos uma visão ampliada, sistêmica e abrangente da gestão varejista, com enfoque nas estratégias e nas tendências do varejo farmacêutico no Brasil e no mundo, essa é a proposta do curso”, comenta Teresa Cristina Zanon, professora e coordenadora do curso no Labfin/Provar.

Segundo a professora, o grande diferencial deste curso é trazer a expertise da equipe do Labfin-Provar com enfoque mais estratégico e avançado de acordo com os critérios da Acreditação AMBA.

Algumas das disciplinas aplicadas durante o curso:
•Economia e contabilidade gerencial;
•Estratégia empresarial e Marketing estratégico;
•Finanças corporativas;
•Formação de preços e análise tributária;
•Gestão varejista: mercados e formatos no Brasil e no mundo;
•Gestão e criação de valor de marcas (Branding);
•Comportamento e atitudes de compras no varejo farmacêutico;
•Gestão de Operações no varejo;
•Gestão de Projetos em sistemas de saúde;
•Gestão de Trade Marketing no varejo farmacêutico;
•Prevenção de Perdas no varejo;
•Simulação Empresarial, entre outras.

Mais informações e inscrições podem ser realizadas pelo e-mail: cursoslabfinprovar@fia.com.br ou pelo site: clubelabfinprovar.com

Curso: MBA Gestão de Negócios e Varejo Farmacêutico
Início das aulas: 06 de junho de 2017.
Dias: Terças-feiras, das 19h às 23h.
•FIA Pinheiros
Carga horária: 600 horas distribuídas entre:
400 horas-aulas de disciplinas presenciais
100 horas de disciplinas EaD (disciplinas suplementares)
100 horas de TCC.

Sobre o Labfin-Provar:
Programa resultado da fusão, em 2008, de dois centros de referência em pesquisa, consultoria e educação executiva da Fundação Instituto de Administração (FIA), LABFIN – Laboratório de Finanças, presidido pelo Prof. Dr. José Roberto Securato (FEA-USP) autor de diversos livros na área financeira, além de ser um dos mais respeitados professores de finanças do país – e PROVAR – Programa de Administração de Varejo, presidido pelo Prof. Dr. Cláudio Felisoni de Angelo (FEA-USP) autor de diversos livros sobre varejo, além de ser criador e divulgador do ranking Ibevar -.
Com equipe técnica composta por mestres, doutores e profissionais de mercado altamente qualificados, o Labfin-Provar tem como seu principal laboratório o ambiente real de negócios no qual as empresas e instituições financeiras estão inseridas. Por isso, suas pesquisas, pareceres, consultorias e programas de educação executiva são reconhecidos como referência de qualidade pelo mercado, tanto no segmento de programas abertos como no de soluções in-company. Seus tradicionais programas de MBA nas áreas de Finanças; de Varejo, e de Franquias são destaques nos principais rankings e guias do país. O mesmo acontece com as suas pós-graduações e extensões direcionadas ao aprofundamento em competências específicas necessárias aos negócios. São exemplos as pós-graduações em Inteligência de Mercado; Vendas e Negociação; Varejo e Branding; Controladoria Empresarial; Engenharia Financeira; Gestão de Negócios e Valorização da Empresa; Operador de Mercado Financeiro, e Marcas, além do seu tradicionalíssimo programa de extensão em Valuation.

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Uso incorreto de antibiótico estimula superbactérias

Uso correto de antibióticos é importante para garantir o tratamento adequado e evitar que bactérias se tornem mais fortes.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 17/05/2017 09:53
Última Modificação: 17/05/2017 16:46

O termo superbactéria não é o mais correto tecnicamente, mas define bem o que pode acontecer quando os antibióticos são utilizados de forma inadequada e acabam provocando uma seleção das bactérias mais resistentes. O processo é simples, mas perigoso: bactérias que sobrevivem aos antibióticos podem gerar outras bactérias que também são resistentes. Tecnicamente essas bactérias são chamadas de multirresistentes, ou seja, resistem a vários tipos de medicamentos.

Resistência microbiana é o nome deste processo, que é uma das maiores preocupações de profissionais e autoridades da área de saúde no mundo inteiro. Os antibióticos são necessários para combater as infecções, mas seu uso incorreto também pode piorar o quadro do paciente. O uso incorreto pode ser a utilização por um período inadequado ou a utilização de um medicamento que não é o recomendado para o tipo de bactéria que está causando a infecção, por exemplo.

Por isso, um controle maior sobre o uso de antibióticos tem sido adotado por vários países para evitar que a banalização desses medicamentos deixe médicos e pacientes sem opção de tratamento.

Antibiótico sem receita de jeito nenhum

Uma das medidas para frear a resistência microbiana é racionalizar o uso de antibióticos e evitar tratamentos errados ou incompletos. Por isso, a receita especial em duas vias é obrigatória para a compra desse tipo de medicamento no Brasil desde 2010. O objetivo é fazer com que o paciente só utilize antibióticos após uma avaliação profissional que defina o tipo e a duração necessários. Como qualquer medicamento, os antibióticos só podem ser prescritos por médicos, dentistas e veterinários. Além disso, quando as receitas fazem parte de programas estabelecidos pelo Ministério da Saúde, como os programas de Tuberculose e Hanseníase, os medicamentos também podem ser prescritos por enfermeiros.

O uso incorreto de medicamentos traz outro prejuízo aos pacientes que, sem uma cura completa, poderão voltar a adoecer de forma mais grave no futuro. Esse problema ocorre, por exemplo, quando o paciente não faz o tratamento completo, tomando todas as doses prescritas.

No Brasil, a venda de antibióticos é acompanhada via internet pela Anvisa e pelas vigilâncias sanitárias de estados e municípios. Semanalmente as farmácias informam pelo sistema SNGPC todas as aquisições e vendas de antibióticos.

O problema é mundial, dados de pesquisas mostram que entre os anos 2000 e 2010 o consumo de antibióticos no mundo aumentou 36%.

Além do monitoramento das vendas, a Anvisa também acompanha a qualidade dos antibióticos, por meio de avaliação em laboratório e define limites para a presença de resíduos de medicamentos veterinários em alimentos.

Principais erros no consumo de antibióticos

Aceitar a recomendação de qualquer pessoa que não seja médico, dentista ou enfermeiro (caso dos programas do SUS).

Tomar antibióticos quando estiver gripado ou com a garganta inflamada.

Usar um medicamento que foi recomendado para outra pessoa. Os sintomas podem ser parecidos, mas a doença e necessidade de tratamento podem ser outras.

Tomar os antibióticos que sobraram de um tratamento anterior, sem passar por avaliação profissional.

Fazer o tratamento por um período menor que o indicado pelo seu médico ou dentista.

Conheça as principais causas da resistência microbiana

Uso indevido de antibiótico, sem necessidade ou por um período diferente do recomendado.

Falhas no controle de infecções em hospitais e clínicas.

Capacitação insuficiente de alguns profissionais de saúde para a prescrição correta de antibióticos para os pacientes internados ou nos ambulatórios.

Falhas nas medidas de prevenção e controle de infecções em hospitais e clínicas, principalmente a higiene das mãos pelos profissionais de saúde.

Falta de higiene, por exemplo lavagem das mãos após o uso do banheiro e antes das refeições.

Ausência de novos tratamentos pela indústria farmacêutica.

Excesso de antibióticos em animais destinados à alimentação humana.

Farmarcas projeta inaugurar 400 lojas até o final de 2018

Companhia inaugurou sua loja de número 600, em Manaus, e segue com plano forte de expansão pelo País até 2018. Conheça a estratégia

A administradora de redes de drogarias Farmarcas projeta abrir 400 lojas até o final de 2018. Até agora, a companhia abriu 600 unidades, segundo a empresa. A nova unidade fica em Manaus.

A perspectiva para os próximos meses é bastante positiva, segundo Janílson Santos, sócio e gerente geral da nova loja. “Colocamos grande expectativa na abertura desta farmácia, em virtude de estarmos trazendo para Manaus e para o Amazonas uma proposta diferente em termos de farmácia popular, com excelente qualidade e preços extremamente reduzidos para o consumidor final”, conta.

Para inaugurar 400 lojas até o final de 2018, a companhia aposta na valorização dos proprietários das farmácias, segundo contou em nota o diretor geral da Farmarcas, Paulo Roberto Costa.
Crescimento

“Acreditamos no potencial empreendedor de nossos parceiros e muitos deles estão abrindo novas unidades devido aos ótimos resultados obtidos pelas que já possuem”, disse.

“A procura de empresários que querem abrir ou ajustar suas farmácias com uma de nossas bandeiras é muito grande, contudo, apenas o interesse não é o bastante. Temos normas e processos altamente complexos a serem seguidos, por isso, os interessados devem passar por diversas avaliações prévias”, explico em nota Ângelo Vieira, diretor operacional da Farmarcas.

Ainda segundo Ângelo, tais medidas são necessárias para que se tenha um crescimento sustentável, que não seja apenas ilusório.
Redes

Atualmente, fazem parte da companhia oito redes: Drogarias Ultra Popular, Farmácia Super Popular, Farma100, Entrefarma, Drogarias Maxi Popular, Farmácias BigFort, AC Farma, Farmaestra e Megapharma. Porém, já existem outras interessadas em serem administradas por esse modelo de gestão.

Rede de farmácias Big Ben, da BR Pharma, encerra atividades no Piauí

Controlada pelo banco BTG Pactual desde 2011, a rede já vinha enfrentando dificuldades financeiras há alguns anos.

16/05/2017 13:16h – Atualizado em 16/05/2017 15:02h

A rede de farmácias Big Ben está encerrando suas atividades no Piauí. Controlada pelo grupo Brasil Pharma, a rede já vinha enfrentando dificuldades financeiras há alguns anos.

Nos últimos meses a crise se agravou e ficou explícita para os clientes, com a falta de produtos básicos nas prateleiras de praticamente todas as lojas. Além disso, diversas unidades vinham sendo fechadas nos estados onde a Big Ben estava presente – Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Pernambuco. Em Teresina, por exemplo, a loja que funcionava em frente à Praça Saraiva foi fechada em janeiro.

Ainda em janeiro, as atividades da Big Ben foram encerradas por completo no Ceará, onde havia apenas cinco lojas da rede, todas localizadas na capital Fortaleza.

Ao todo, 36 lojas Big Ben foram fechadas no primeiro mês de 2017.

Em contato com a gerente de uma das lojas da Big Ben, o portal O DIA foi informado que, além das unidades do Piauí, todas as lojas da Big Ben no Maranhão também estão sendo fechadas. Em Pernambuco, o fechamento das lojas também foi iniciado em janeiro.

Até dezembro de 2016, a rede Big Ben possuía 264 lojas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, sendo a maior rede de farmácias controlada pela Brasil Pharma. Só no Piauí cerca de 300 pessoas devem ser demitidas com o fechamento da rede.

O portal O DIA também entrou em contato com uma das lojas Big Ben de Belém, no Pará, estado onde a rede surgiu. A funcionária que atendeu ao telefonema informou que a unidade está funcionando normalmente, e disse que sequer estava sabendo sobre o encerramento das atividades nos demais estados.

Novo controlador vai reestruturar companhia

Em fevereiro, o site da revista Exame informou que o banco BTG Pactual estaria negociando a venda da rede de farmácias Big Ben por R$ 1 para o empresário Paulo Remy, da Lyon Capital. O negócio foi consolidado no início de abril, e agora o novo controlador pretende reestruturar a companhia.

Outras redes que integravam o grupo BR Pharma já haviam sido vendidas nos últimos anos. Em 2015, por exemplo, a Mais Econômica foi repassada ao fundo Verti, por R$ 44 milhões.

E em 2016 as Drogarias Rosário foram vendidas para a Profarma por R$ 173 milhões. O valor, contudo, pode ter sofrido um desconto, pois parte das lojas estavam enfrentando desabastecimentos.

Segundo o jornal Valor Econômico, em 2016 a receita líquida da Brasil Pharma atingiu R$ 1,5 bilhão, quase R$ 1 bilhão a menos do que foi apurado em 2015. O prejuízo alcançou R$ 634 milhões no ano passado, um pouco menos do que foi registrado em 2015, quando o grupo amargou um prejuízo de R$ 654 milhões.

Ao fim do ano passado, as perdas acumuladas pela Brasil Pharma somavam R$ 1,85 bilhão.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do banco BTG Pactual, que informou não poder mais se manifestar a respeito do fechamento das farmácias Big Ben, uma vez que o controle da rede foi vendido pelo banco desde o mês passado.

O DIA também tentou contato com a assessoria de imprensa do grupo BR Pharma. No entanto, os telefones informados no site da rede são de uma empresa de assessoria que não presta mais serviços ao grupo.

Por: Nayara Felizardo

Drogarias iniciam campanha de doação de agasalhos com reflexão sobre pessoas e objetos

Ação tem como objetivo mobilizar colaboradores e clientes

A campanha de doação de agasalhos já é tradicional nas lojas do Grupo DPSP – Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. Este ano a ação acontece de 29 de maio a 31 de julho, com o mote “Tem roupa para cada coisa. Só não tem para quem precisa”.

A ideia é levantar uma reflexão sobre alguns hábitos do dia a dia, como por exemplo, a prática de colocar roupas e proteções em objetos, como celulares, notebooks etc. Com o intuito de despertar a atenção das pessoas para proteger do frio aqueles que realmente precisam.

Sempre com um discurso diferente, o Grupo DPSP, que é um dos principais players do mercado de farmácias, já arrecadou mais de 100 mil sacos de 100l de agasalhos, contribuindo com um inverno melhor para muitas pessoas.

As doações realizadas para a campanha do agasalho serão destinadas para o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo e para filiais da Cruz Vermelha distribuídas nos 10 estados onde a companhia possui filiais.

FICHA TÉCNICA DA CAMPANHA DO AGASALHO 2017
Agência: Talent Comunicação e Planejamento Ltda
Cliente: Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco
Título: Campanha do Agasalho 2017
Chief Creative Officer: João Livi
Direção de Criação: Marcello Droopy / Rodrigo Lugato
Criação: Francine Ther / Paulo Almeida / Fillipe Abreu / Lucas Siqueira Cesar
Atendimento: Alex Isnenghi/ Carlos Barbieri/ Fernanda Faria/ Mayara Valadares / Carolina Carraretto
Mídia: Fabiana Maia / Marcela Ferreira / Daniela Rosa / Rose Silva
Art Buyer: Daniele Sampaio / Mario Coelho
Finalização: Ingo Santos/ Hadolpho Correa/ Michel Medeiros/ Rafael Leão
Aprovação do cliente: Thais Lima/ Tuca Sardinha/ Fabiana Oliveira/ Priscila Lira

PRAÇAS DE ATUAÇÃO

Drogarias Pacheco
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Espírito Santo
Goiás
Paraná
Distrito Federal

Drogaria São Paulo
São Paulo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Bahia
Pernambuco
Alagoas
Paraíba

Monica Agnello
(55 11) 3526 – 4569
monica.agnello@imagemcorporativa.com.br

Farmácia Popular: unidades próprias começam a fechar neste mês

A alternativa dada pelo governo federal é procurar pelas farmácias privadas com os cartazes "Aqui tem Farmácia Popular"
Por: Leandro Rodriguesleandro.rodrigues@diariogaucho.com.br

16/05/2017 – 17h21min | Atualizada em 16/05/2017 – 17h21min

Agora, é oficial. As 28 unidades próprias do Programa Farmácia Popular no Rio Grande do Sul estão fechando até o mês de junho. O Ministério da Saúde enviou, semana passada, ofício informando que não vai mais ajudar na manutenção dos locais em todo o país.

Em Porto Alegre, a única unidade própria do programa funciona junto à Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na Rua Ramiro Barcellos, bairro Santana. Na quinta-feira passada, o comunicado do ministério chegou por e-mail.

– Vamos fechar, isso já é certo. Nós entrávamos com o prédio e com os profissionais, o ministério nos mandava os medicamentos. Não entendo essa decisão, é um programa de sucesso. O que fazer agora? Não sabemos ao certo – afirma o diretor da faculdade, professor José Angelo Silveira Zuanazzi.

Ele conta que o local atende, em média, 300 pessoas por dia, sendo uma referência na venda de medicamentos com até 90% de desconto. Segundo ele, em 2016, 30.880 atendimentos foram realizados na unidade. O professor não sabe precisar a data oficial de fechamento.

– Mas deve ser até o final de junho, quando acabarem os medicamentos. Devemos ter uma reunião na próxima semana para acertar esses detalhes – diz.

As outras 27 unidades próprias do programa estão vinculadas a municípios. Todos já foram informados oficialmente pelo Ministério da Saúde sobre o fim dos repasses.

– Todas deverão fechar, os municípios não têm condições de manter sozinhas esses locais. Para junho e julho, esperamos outra portaria do governo, dessa vez informando que vai mandar o recurso para a atenção básica, como prometeu – afirma o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RS (Cosems-RS), Diego Espindola.

Dinheiro para medicamentos

De acordo com o governo federal, os recursos que eram usados na manutenção das estruturas serão realocados para a compra mensal dos medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica e serão distribuídos entre todos os municípios. Dos atuais R$ 5,10 por habitante, a promessa é repassar
R$ 5,58.

A decisão de encerrar o financiamento ocorreu em reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), com integrantes das gestões do Estado, de municípios e do ministério.

O que os usuários devem fazer

Para as pessoas que buscam medicamentos nas unidades da Farmácia Popular que estão fechando, a alternativa será buscar os medicamentos nas farmácias privadas que têm o cartazes "Aqui Tem Farmácia Popular" ou nas unidades de saúde dos municípios. Geralmente, elas trabalham com menos variedade de medicamentos do que as unidades próprias.

Diário Gaúcho