Caixa dos Advogados do Paraná firma convênio com rede nacional de farmácias

A Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná firmou convênio com a rede de farmácias Panvel. A parceria comercial garante descontos, que variam de 7 a 40%, para os advogados paranaenses na compra de medicamentos e produtos de higiene e beleza. Com mais de 40 anos de história, a rede de farmácias Panvel possui mais de 350 lojas em diversas cidades do país.

"Apesar de termos farmácia própria, inclusive com atendimento on-line na Loja Virtual da CAA-PR, firmar convênios vantajosos com grandes redes de farmácias, como é a Panvel no Paraná, é importante para ampliar as opções de compra e de desconto, proporcionando ainda mais benefícios para os advogados paranaenses na área da indústria farmacêutica", enfatizou o presidente da entidade, Artur Humberto Piancastelli.

O delegado da CAA-PR em Londrina, Marcus Ginez, foi quem iniciou as negociações para a formalização da parceria. "Foi atendendo ao pedido de um advogado de Londrina, que comprava nas farmácias Panvel, que iniciamos as negociações para firmar o convênio. Em meio às tratativas, como a rede é nacional, surgiu a proposta para estendermos o benefício da parceria para todo o estado e lojas da rede em outros estados, o que resultou também no aumento do percentual de desconto", relata Marcus Ginez.

"É sem dúvida um grande convênio que vai oferecer vantagens para os profissionais de todo o estado. Por isso, é muito importante que os advogados paranaenses, ao visualizarem boas oportunidades de convênio, que procurem o delegado da CAA-PR da respectiva Subseção para conversar a respeito de uma possível parceria comercial em benefício da classe, que pode ser regional ou até mesmo estadual", completa o delegado da CAA-PR de Londrina.

Benefícios

No convênio firmado entre a CAA-PR e a Panvel, os advogados têm desconto de 20% em medicamentos de referência, 40% em medicamentos genéricos e 7% em produtos de higiene e beleza, sobre o preço máximo dos produtos, para pagamento à vista. Para aproveitar os benefícios, os advogados adimplentes com o pagamento da anuidade devem apresentar a carteira da OAB no ato da compra. Os descontos da parceria não são cumulativos com outras promoções ou descontos já praticados pela empresa.

O convênio é válido para as lojas filiais da rede no Paraná e outros estados, exceto lojas franqueadas. No Paraná, a Panvel está presente em Curitiba com 36 filiais, em Londrina com quatro, em Maringá com três, em São José dos Pinhais com duas e em Ponta Grossa com uma filial. As lojas aptas a aceitarem o convênio podem ser consultadas no site http://www.panvel.com.br.

Saúde quer serviço semelhante à Farmácia Popular no PA de Palmeiras

A Secretaria de Saúde pretende implantar no Pronto Atendimento (PA) de Palmeiras um serviço semelhante à Farmácia Popular para não deixar a população desassistida. A medida deverá ser realizada após o fechamento da unidade do programa federal, no distrito. Conforme publicado pelo DS, a União cortará o financiamento das Farmácias Populares de todo País, mas as prefeituras que tiverem interesse poderão dar continuidade ao projeto.
Ontem, o chefe da pasta, Luis Cláudio Rocha Guillaumon, disse durante audiência de prestação de contas do 1º quadrimestre da Saúde, realizada na Câmara, que o serviço será implementando no PA e em outras unidades para atender melhor a população. “De qualquer forma, a população continuará assistida”, afirma.
Na região, cinco das seis Farmácias Populares existentes serão fechadas neste ano. Em Suzano, terá o atendimento encerrado a unidade de Palmeiras, que segundo a Prefeitura, atende três pacientes por hora. Já a Farmácia do Centro deve ter a gestão assumida pela administração municipal.
O Ministério disse que vai ampliar em R$ 100 milhões o recurso destinado a compra de medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica em todo o País. “Estes fármacos são destinados às doenças mais prevalentes e prioritárias da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e são adquiridos com contrapartida financeira estadual e municipal”, completa.
A pasta federal também ressalta que a decisão de realocar os recursos que antes eram destinados as unidades próprias do Programa Farmácia Popular partiu da Comissão Intergestores Tripartite (CIT).

Estudo aponta que 81% dos brasileiros já tomaram remédio contra dor de cabeça sem orientação médica

Associação Brasileira de Neurologia ouviu 2.318 pessoas: 74% dos que sofrem com enxaqueca crônica disseram que já abusaram de analgésicos.

Por Jornal da EPTV 1ª edição

30/05/2017 07h00

Mulheres sofrem mais com dores de cabeça, aponta Academia Brasileira de Neurologia

Secretária em um escritório de contabilidade em Ribeirão Preto (SP), Ana Cláudia Palaço conta que sofre com dores de cabeça diárias por 12 anos e fez vários tratamentos, o último deles já dura seis meses. Ela admite, no entanto, que já se automedicou muitas vezes.

“Eu pegava qualquer tipo de medicamento, o que me dava eu tomava. Só que eu não posso mais tomar analgésico porque a dor não passa. Então, tem que fazer o tratamento contínuo mesmo com um neurologista”, afirma.

A história de Ana Cláudia não é exceção. Uma pesquisa realizada pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN) com 2,3 mil pessoas apontou que 81% delas já tomaram algum tipo de medicação para dor de cabeça sem a orientação de um médico.

Ainda segundo o estudo – realizado a partir de um questionário estruturado disponibilizado pela internet –, 58% dos que sofrem com dor de cabeça indicam analgésicos para outros pacientes, e 50% afirmaram que aceitam as indicações.

“Isso pode levar ao uso excessivo de analgésicos e, em vez de melhorar a dor, aumentar a frequência e a intensidade, ou seja, está complicando um problema, cria um ciclo de dependência dessas drogas”, diz o neurologista Marcelo Cicciarelli, coordenador da pesquisa.

Cicciarelli explica que há dois tipos de cefaleia: a primária, que é a enxaqueca em si e pode ter origem tensional, e a secundária, quando a dor é sintoma de outra doença potencialmente mais grave, como sinusite, meningite e derrame cerebral.

“Ter dor de cabeça não é normal. A dor por si só é um aviso de que alguma coisa no nosso organismo não vai bem, precisa ser tratado e ser prevenido. Então, toda vez que sentir uma dor, é preciso encarar isso como um problema”, afirma.

A enxaqueca também pode ser episódica ou crônica – nesse caso quando o paciente tem três ou mais crises por mês, por um período de até três meses seguidos. Entre os entrevistados, 49,4% pertencem ao primeiro grupo e 50,5% ao segundo.

“Os pacientes que sofrem com enxaqueca crônica, ou seja, mais do que 15 dias de dor por mês, estão menos empregadas do que aquelas com enxaqueca episódica. Isso mostra o impacto que a dor tem na vida das pessoas”, explica Cicciarelli.

Ainda de acordo com o levantamento feito pela ABN, 74% das pessoas que sofrem com enxaqueca crônica afirmaram que tomam medicamentos além do recomendado. Entre os que sentem dor de cabeça episódica, o abuso de analgésicos é de 36%.

“Quando a dor começa a impactar na sua qualidade de vida, quando a dor é uma dor que você nunca teve, ou é a pior que já teve na vida, nesses casos deve procurar um médico imediatamente”, conclui o neurologista.

Farmácia de UBS em São Carlos, SP, fecha as portas a partir de 5 de junho

Prefeitura diz que não tem farmacêuticos suficientes para atendimento e não pode fazer novas contratações.

Por G1 São Carlos e Araraquara

29/05/2017 16h10

A farmácia da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Cruzeiro do Sul, em São Carlos (SP), vai fechar as portas a partir da próxima segunda-feira (5). A prefeitura diz que não tem farmacêuticos suficientes para fazer o atendimento como determina o Ministério da Saúde.

Além disso, a administração municipal diz que não tem condições de contratar novos profissionais porque está no limite do valor da folha de pagamento.

Os pacientes que são atendidos pela unidade do Cruzeiro do Sul devem retirar os remédios no Centro Municipal de Especialidades (Ceme), que fica no bairro Vila Isabel. As farmácias das outras unidades permanecem abertas normalmente.

G1 São Carlos e Araraquara.

Camaçari: Sócio e gerentes da Farmácia Pague Menos são indiciados por homicídio

Escrito por: Camaçari Notícias / Ascom – Camaçari -26 de Maio de 2017

A delegada Thaís Siqueira, titular da 18ª Delegacia Territorial (DT), de Camaçari, anunciou, nesta sexta-feira (26), a conclusão do inquérito sobre a investigação do incêndio que vitimou fatalmente dez pessoas e feriu outras nove, ocorrido na farmácia Pague Menos, em Camaçari, em 23 de novembro de 2016. Oito pessoas foram indiciadas por homicídio e tentativa de homicídio, entre elas um dos sócios da rede de Farmácias Pague Menos.

Acompanhada do perito criminal Eduardo Rodamilans, coordenador de Engenharia Legal do Departamento de Polícia Técnica (DPT), a delegada disse aos jornalistas, reunidos no auditório do edifício-sede da Polícia Civil, na Piedade, que chegou a essa conclusão baseada no depoimento de mais de 60 pessoas e nos laudos produzidos pelo DPT. Segundo ela, os envolvidos agiram diretamente para o desfecho dos fatos ao infringir as normas regulamentares relacionadas ao trabalho de manutenção que vinha sendo realizado na loja.

Josué Ubiranilson Alves, diretor da empresa Pague Menos, Augusto Alves Pereira, gerente regional, Maria Rita Santos Sampaio, gerente da farmácia incendiada em Camaçari, Erick Bezerra Chianca, sócio da empresa de manutenção Chianca, Rafael Fabrício Nascimento de Almeida, sócio da empresa de manutenção AR Empreendimentos, e Luciano Santos Silva, técnico em refrigeração pela AR, vão responder por homicídios por dolo eventual e tentativas de homicídio das nove vítimas que ficaram feridas.

Já Fernando Vieira de Farias e Edilson Soares de Souza, funcionários da empresa de manutenção Chianca, foram indiciados por homicídio culposo, visto que agiram com negligência. No local do incêndio, a perícia encontrou botijões de gás GLP e soldas elétricas que estavam sendo utilizadas pelos operários que trabalhavam nas obras de reparo do telhado e do sistema de ar condicionado da loja.

O perito Eduardo Rodamilans explicou que várias irregularidades foram observadas na execução da obra, expondo a riscos os funcionários e clientes do local. "O gás GLP estava sendo utilizado para soldar objetos num ambiente fechado e sem ventilação adequada, o que aumenta o risco de explosões. Além disso, os materiais inflamáveis não foram retirados da loja durante a obra", exemplificou o perito, acrescentando que a explosão causou o desabamento da estrutura da loja.

O inquérito concluído pela delegada Thaís Siqueira foi remetido ao Ministério Público (MP), de Camaçari, no final de março, e contava com mais de 350 páginas. "Não restou dúvidas de que todos os indiciados sabiam dos riscos e, mesmo assim, consentiram a abertura da loja naquele dia", salientou, acrescentando que os laudos do DPT foram fundamentais para a conclusão dos trabalhos.

Medicamentos uso controlado

Excesso nunca é algo saudável, ainda mais em relação ao consumo irracional/desnecessário de medicamentos

00:00 · 27.05.2017

A liberdade de escolha em alguns momentos da vida pode ser algo benéfico. Não é o caso quando se trata de medicação. Quando os remédios são vistos como 'companheiros constantes', devido ao fácil acesso na hora de encontrá-los e para pôr fim a uma dor, nasce o uso desnecessário, irracional e abusivo, bem como as frequentes causas de intoxicação medicamentosa.

Segundo levantamento de 2012 do Ministério da Saúde, com apoio da Fiocruz e do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sintox), os medicamentos lideraram os registros de intoxicação humana. Os analgésicos e antitérmicos figuram em quarto lugar dentre as classes terapêuticas relacionadas às complicações.

Anti-inflamatórios

"No Brasil, os anti-inflamatórios não esteroides (AINE) são facilmente encontrados ao alcance de todos em farmácias. Inclusive naproxeno, ibuprofeno e cetoprofeno constam da lista dos Medicamentos Insentos de Prescrição (MIP), embora sejam agentes de diferentes potenciais de toxidade", explica a coordenadora do Centro de Informação sobre Medicamentos (CIM) da Universidade Federal do Ceará (UFC), a farmacêutica Mirian Parente.

Tal fato, afirma, "favorece a automedicação com AINE, desconsiderando restrições de indicações, efeitos adversos e interações medicamentosas potencialmente prejudiciais com outros fármacos usados na atenção primária à saúde". O uso dos anti-inflamatórios não esteroides é contraindicado para dores leves e moderadas, assim como para gestantes, pacientes idosos (aumenta o risco de sangramento gastrointestinal) com histórico de ulceração péptica, com asma e hipersensibilidade a AINE (incluindo ácido acetilsalicílico).

Hipertensão

Detalhe: o uso prolongado dessa classe de anti-inflamatórios pode aumentar em 5 a 6mmHg a pressão média em pacientes com hipertensão arterial sistêmica.

Também tende a interferir na eficácia de alguns anti-hipertensivos. Entre os efeitos colaterais decorrentes do uso indevido de analgésicos, a farmacêutica responsável pelo Centro de Farmacovigilância do Ceará/UFC, Eudiana Vale Francelino, cita, ainda, a possibilidade de hemorragias gastrointestinais e edema ao redor dos olhos. "O consumo de medicamentos do tipo analgésicos perpassa por uma questão cultural reforçada pelo déficit ao acesso à saúde que a população deveria ter de qualidade e gratuita"

Efeito rebote

Vários tipos de fármacos – com usos terapêuticos diversos – podem causar o 'efeito rebote'. Essa condição ocorre após ser descontinuado o consumo de medicamentos com ação contrária aos distúrbios da doença, exacerbando-os a níveis superiores aos anteriores do tratamento. Pode causar eventos adversos graves e fatais, devendo ser considerado um problema de saúde pública.

Miriam Parente cita exemplos de medicamentos nos quais o efeito rebote pode ser agravado em consequência da sua suspensão: psiquiátricos ansiolíticos (barbitúricos, benzodiazepinas, carbamatos); sedativo-hipnóticos (barbitúricos, bendodiazepinas, morfina, prometazina, zopiclone). Também integram essa relação os estimulantes do sistema nervoso central (anfetaminas, cafeína, cocaína, mazindol, metilfenidato); antidepressivos (tricíclicos, inibidores da MAO e de recaptação de serotonina) ou antipsicóticos (clozapina, fenotiazínicos, haloperidol, pimozida).

"O uso diário de analgésicos para uma dor de cabeça leve, por exemplo, pode aumentar essa dor em crises posteriores. Aí o medicamento precisa ser substituído por um mais potente e assim vai", descreve Ediana Vale Francelino.

Sem recursos federais, 5 Farmácias Populares devem fechar na região

Cinco das seis Farmácias Populares existentes no Alto Tietê devem fechar as portas neste ano. A medida vai de encontro com a decisão do Ministério da Saúde de cortar o financiamento do programa que oferece medicamentos gratuitos e a baixo custo para a população. Em Suzano, terá o atendimento encerrado a unidade de Palmeiras, que segundo a Prefeitura, atende três pacientes por hora. Já a do Centro deve ter a gestão assumida pela administração municipal. Em Itaquaquecetuba, cidade que também conta com duas unidades, a Prefeitura aguarda mais orientações do Ministério.
No Alto Tietê, além de Suzano e Itaquá, também possuem Farmácias Populares Ferraz de Vasconcelos e Poá, a reportagem procurou ambas as cidades para falar sobre o fechamento das unidades, mas até o fechamento desta edição elas não se posicionaram. O Ministério da Saúde disse que vai ampliar em R$ 100 milhões o recurso destinado a compra de medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica em todo o País. “Estes fármacos são destinados às doenças mais prevalentes e prioritárias da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e são adquiridos com contrapartida financeira estadual e municipal”, completa.
O Ministério ressalta ainda que a decisão de realocar os recursos, que antes eram destinados às unidades próprias do Programa Farmácia Popular, partiu da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), formada por membros do Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e membros do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). Antes, segundo a pasta federal, o custo administrativo para a manutenção das farmácias da rede própria chegava a 80% do orçamento do programa, que é de quase R$ 100 milhões por ano, e apenas cerca de R$ 18 milhões, de fato, estavam sendo utilizados na compra e distribuição de medicamentos. “E este valor também será enviado para as prefeituras. Além disso, o gestor local pode avaliar a manutenção do serviço das unidades próprias com recursos próprios ou transferidos”, completa.
Desta forma, com o fechamento das unidades de todo o País, caso as prefeituras queiram, poderão fazer a gestão das farmácias. Além disso, as cidades também contam com as unidades que comercializam remédios da Farmácia Popular.
As credenciadas por sua vez oferecem uma gama menor de medicamentos a baixo custo. No entanto, para se ter uma ideia, na região 106 farmácias atuam com a venda destes remédios.

Farmácia sofre sem remédios em MT

Elayne Mendes
A Gazeta

Pacientes que dependem de medicamentos que deveriam ser fornecidos na Farmácia de Alto Custo do Estado, continuam enfrentando dificuldades. Indo contra a promessa dos primeiros 100 dias de gestão, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) não tem conseguido manter o estoque da unidade na média de 80% e usuários afirmam que falta de medicamentos se tornou ainda mais constante a partir de 2015, quando o atual governador, Pedro Taques, assumiu a gestão de Mato Grosso.

Além disso, serviços terceirizados da farmácia, como limpeza e segurança, podem ser suspensos a qualquer momento, uma vez que o Executivo está há três meses sem realizar o pagamento às empresas.

“O governador não sabe o que é trabalhar o mês inteiro, pegar todo o salário para comprar o medicamento que seu filho precisa e ainda assim, faltar dinheiro. A gente se sente incapaz e culpado ao mesmo tempo é desesperador”.

Este é o relato do vigilante e presidente da Associação de Pais e Amigos do Autista de Cuiabá (AMA), Célio Wilson. Ele conta que fica extremamente preocupado quando se dirige até à Farmácia de Alto Custo para buscar as três caixas de aristab 10mg, que seu filho autista precisa para controlar a hiperatividade e não encontra.

Com um salário de R$ 1.300 por mês, ele diz não consegue comprar o medicamento, uma vez que cada caixa custa em média R$ 450. “Até 2014 a gente conseguia encontrar o medicamento. É claro que as vezes faltava, mas logo que chegava, as atendentes da farmácia me ligavam para ir buscar. Porém, desde 2015, quando mudou o governo, eu tenho tido uma dificuldade enorme em pegar o remédio”.

O motivo da escassez do aristab, segundo Célio, é que uma Comissão Farmacêutica e de Terapia criada pela atual gestão, suspendeu diversas portarias que garantiam o fornecimento de alguns medicamentos, como a portaria 172, a qual permitia a ele ter acesso ao aristab, para seu filho. “A justificativa é que eram remédios caros e que poucas pessoas solicitavam, então não havia necessidade de comprarem”.

Sem dinheiro, a alternativa para garantir o tratamento do filho, foi recorrer à Justiça. Porém, o vigilante afirma que até assim, o filho chega a ficar até 45 dias sem o medicamento. “O Judiciário só libera medicamentos para dois meses, já que há um limite para bloqueio de verba e eu não sou o único a buscar ajuda de um juiz. Até eu renovar o pedido e ser liberado novamente lá se vão quase dois meses”.

Sem o medicamento, o filho de Célio fica impossibilitado de ir à escola e fazer as sessões de fisioterapia, pois ele fica muito agressivo e não consegue conviver com outras crianças ou adultos, além dos pais. “Até conosco ele se irrita e eu me entristeço muito vendo ele nesse estado, não podendo fazer nada”.

Remédio barato – faturamento de farmácias populares cresce 83,44% no último ano

Sexta, 26 Maio 2017 13:13 Escrito por Paulo Fabricio

A aposta em um modelo de farmácias atrativas, com aparência chamativa, instalações práticas e preços competitivos fez com que as 417 lojas das redes populares ligadas à Farmarcas conquistassem um expressivo crescimento, muito acima do mercado.

Somando todas as lojas das redes Ultra Popular, Super Popular e Maxi Popular, se obtém um índice de crescimento orgânico no faturamento de 83,44%, chegando ao montante de R$683 milhões; em 2015, o valor foi de R$372,5 milhões. Os números são o resultado da soma do crescimento do número de lojas e do aumento do faturamento individual.

Um fato que se destaca é que mesmo farmácias que já adotam há mais de três anos esse modelo popular obtiveram um grande crescimento, atingindo o índice de 20,38% apenas em dezembro. O dado é relevante, pois, geralmente, as empresas apresentam um crescimento maior logo após a mudança de modelo de trabalho, contudo, essas lojas mostraram uma evolução acima do mercado mesmo após a consolidação do modelo.

Em relação ao número de farmácias, as redes populares começaram 2016 com 255 lojas abertas em todo o país e terminaram atingindo a marca de 402 estabelecimentos. Mas o mais relevante é a conquista de mercados estratégicos que pareciam muito complexos pela distância geográfica, como é o caso de aberturas de unidades no Acre e Pará.

“Temos o objetivo de atuar nas mais variadas localidades do país, por isso, montar uma logística para atender associados nessas localidades e acompanhar os ótimos resultados obtidos é fundamental para a Farmarcas. Isso garante que não existem fronteiras dentro do país para esse modelo inovador de farmácia”, explica Edison Tamascia, presidente da Farmarcas, acrescentando que já existem lojas em 18 estados.

Posicionamento estratégico

As redes populares possuem um posicionamento estratégico bem definido: serem reconhecidas em qualquer lugar do Brasil como referência em preço baixo ao consumidor com um alto nível de atendimento, mesclando isso à padronização de layout e excelência na gestão.

“Infelizmente, ainda se tem uma percepção por parte dos empreendedores de que lojas populares não priorizam a qualidade e a boa gestão, mas com o modelo adotado e os resultados apresentados quebramos esse paradigma. A satisfação dos proprietários das lojas é tão positiva que grande parte está projetando ou abrindo novas farmácias”, conta Tamascia.

A Farmarcas busca proporcionar constante capacitação para as farmácias das redes associadas e um modelo de gestão de negócios inovador, oferecendo facilidade no acesso a informações estratégicas para a tomada de decisão.

Outro benefício se dá na negociação coletiva com fornecedores, como ocorre com a obtenção de taxas mais competitivas junto às operadoras de cartão de crédito e débito e com compras em condições comerciais agressivas.

Porém, para que os resultados sejam atingidos é necessário que os associados se atentem a uma séria de ajustes que proporcionam a excelência nas operações, tendo um acompanhamento muito próximo por parte da sede central, localizada em São Paulo. Mas, para as farmácias, as estratégias são passadas de forma simples e ágil, permitindo que o proprietário tenha maior foco e assertividade em ações que visem o crescimento do negócio.

Primeiro trimestre positivo vitamina expansão da Panvel

Faturamento do Grupo Dimed cresceu 16,6%, para R$ 580 milhões

Por: Marta Sfredomarta.sfredo@zerohora.com.br

24/05/2017 – 21h00min | Atualizada em 24/05/2017 – 21h00min

Foi tão bom o primeiro trimestre do Grupo Dimed – da Panvel, da distribuidora Dimed e do laboratório Lifar – que vai vitaminar a expansão nacional da empresa gaúcha. O faturamento cresceu 16,6%, para R$ 580 milhões.

Parte desse resultado se deve à abertura de lojas – 34 nos últimos 12 meses. Só nas mesmas unidades existentes em igual período do ano passado, a alta foi de 10,8%.

O lucro líquido cresceu 34%, para R$ 14 milhões de janeiro a março, diz Julio Mottin Neto, presidente do grupo, com diluição de custos e aumento de escala:

– Quando a expansão ocorre sem qualidade, o resultado é mais fraco, mas a estratégia foi consistente.

Em 2018, a Panvel planeja abrir 50 lojas. Depois da estreia na capital paulista em outubro passado, resultados acima da expectativa e oferta imobiliária animaram uma aceleração:

– Antecipamos esse movimento. A intenção era não prospectar nada neste ano, mas apareceram pontos disponíveis e decidimos abrir mais duas ainda em 2017 e planejamos mais 10 no próximo.

Sobre o terremoto com a delação da JBS, Mottin diz não ter "bandido de estimação":

– Vamos sofrer, mas é o fim de um ciclo de Estado grande e complicado, que vendia facilidades, para um modelo mais funcional. O que está faltando é liderança para o Brasil moderno.