A mudança de perfil das pequenas farmácias

São Paulo 12/05/2017 – O mercado de varejo farmacêutico vem crescendo no Brasil mesmo na crise que já se alonga, mas para ter sucesso é preciso estar atento as mudanças que vem ocorrendo ao invés de focar apenas no crescimento

Acompanhamos nos últimos anos grandes mudanças no perfil das farmácias e também significativas mudanças no perfil dos proprietários empreendedores deste ramo.

Se antigamente as pequenas farmácias de bairros eram uma referência para o cuidado e primeiros socorros, seja de pequenos ferimentos como também de algumas enfermidades, época onde os farmacêuticos eram praticamente os “médicos” dos bairros, hoje o cenário é muito diferente com uma concorrência cada vez maior, e consumidores buscando cada vez mais um bom atendimento e preços reduzidos, o que traz um grande desafio de fidelização e crescimento, e muda o perfil tanto das lojas como também de seus proprietários.

Muitos novos empreendedores apresentam uma formação em áreas diferentes da área de farmácia, ou seja, cada vez mais pessoas com características e conhecimento de gestão investem no ramo e se apresentam com esse diferencial para desenvolver o negócio.

Isso traz um desafio para os atuais farmacêuticos donos das pequenas farmácias que é o de se atualizar na gestão do seu negócio, a buscarem capacitação em áreas que até então não se preocupavam tanto tecnicamente, tais como marketing, gestão de estoques, finanças, contabilidade e gestão de pessoas, para que assim tenham mais conhecimento e possam concorrer de igual para igual com este novo perfil de empreendedores donos de farmácias.

Em momentos como o atual, por causa do ambiente macro econômico, ter competência e saber como gerir o negócio pode representar muito para a sobrevivência do negócio ou mesmo a manutenção da rentabilidade e lucratividade.

Além disso, grandes redes possuem uma estratégia agressiva de expansão e se aproximam cada vez mais de regiões que antigamente nem se imaginava que poderiam ter interesse, provocando ainda mais concorrência e exigindo estratégias para manutenção dos mercados até então dominados pelas próprias pequenas farmácias.

Do pondo de vista do negócio, a venda de não medicamentos também passou a ser uma importante fonte de receitas das farmácias e obrigou mais investimentos, tanto na compra de produtos para revenda como também de espaço para exposição, o que para os novos negócios e as grandes redes acabam sendo naturais na abertura de novas lojas e que pode exigir das farmácias mais antigas, uma reformulação total do negócio.

Outras mudanças devem ocorrer num futuro breve, como exemplo pode-se destacar a expectativa do aumento de vendas pelo canal de e-commerce, o que irá acirrar ainda mais a concorrência e exigir visão e ação dos empreendedores para se diferenciarem e garantir a conquista de clientes.

Quem se preparar e estiver atento aos novos acontecimentos, poderá adotar estratégias importantes, como talvez se associar em redes associativas (estratégia já adotada por muitos e que já representa uma importante participação no mercado brasileiro), na busca de melhores condições para crescer, mas é provável, como em qualquer segmento que passe por transformações, que alguns terão que se contentar com a manutenção de seus ganhos atuais e até mesmo apenas a sobrevivência de seus negócios.

Luis Fernando Freitas
www.thinkahead.com.br

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Governo reabastece farmácias hospitalares com medicamentos para lúpus e toxoplasmose

Com a compra, a rede de saúde do Estado garante o abastecimento por um ano

12/5/2017 | 16:51

Após a conclusão do processo licitatório, a Secretaria de Estado da Saúde do Governo do Amapá (Sesa) recebeu nesta quinta-feira, 12,  lotes do medicamento hidroxicloroquina – para portadores de lúpus – e do espiramicina – remédio indicado para grávidas com toxoplasmose, para tentar evitar a transmissão da doença para o filho. O quantitativo comprado garante  o abastecimento das unidades de saúde por 12 meses.

A hidroxicloroquina faz parte do Programa de Medicamentos Excepcionais e de Alto Custo do Ministério da Saúde, que atua exclusivamente com medicamentos de uso controlado. Os pacientes passam por exames, consultas, confirmação da doença e verificação dos documentos pessoais. Os pacientes que estão devidamente cadastrados podem procurar a farmácia do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal). Já  para a aquisição da espiramicina, para grávidas com toxoplasmose, a referência é o Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML).

O Estado chegou a ficar com o estoque zerado dos medicamentos, em decorrência da inabilitação e/ou desclassificação das propostas de empresas nas últimas licitações para a aquisição dos remédios, impossibilitando legalmente a compra.

De acordo com coordenadora de Assistência Farmacêutica da Sesa, Carla Soeiro, para o abastecimento completo da rede é obrigatória a conclusão do processo licitatório, cumprindo prazos estabelecidos por lei, o que muitas vezes torna a aquisição de medicamentos demorada.

“O importante é que a quantidade dos dois remédios atenderá a demanda dos pacientes durante 12 meses e, principalmente, para aqueles que não tem condições de comprar, por se tratar de medicamentos de valores expressivos”, finalizou.

RedeTV! fecha cota com Ultrafarma para transmissões da Série B

Emissora transmite temporada pelo quarto ano consecutivo
por PROPMARK
publicado em 12 de maio, 2017 – 14:16

Neste sábado (13), pelo quarto ano consecutivo, a RedeTV! começa a exibição de mais uma temporada do Campeonato Brasileiro – Série B. Para patrocinar as transmissões, a emissora terá o patrocínio da linha Sidney Oliveira SelectionPro, pertencente ao Grupo Ultrafarma, que tem Neymar Jr como embaixador. A nova parceria segue fortalecendo os laços comerciais entre ambas as empresas, já que a emissora tem o apoio da instituição para outras atrações da emissora. As partidas, que acontecerão ao vivo nas tardes de sábado, terão narração de Silvio Luiz e comentários de Juarez Soarez e Luiz Ceará.

Programas oferecem descontos de até 65% na compra de remédios

Os consumidores que precisam comprar remédios já sentem os reflexos do aumento de até 4,76%, autorizado pelo governo no mês passado. Na contramão desse efeito no bolso, os laboratórios farmacêuticos aumentaram seus programas de fidelidade e oferecem descontos, para clientes cadastrados, não só em remédios usados para doenças crônicas, como também em medicamentos como antibióticos e dermocosméticos. Os abatimentos podem chegar a até 65%.

O programa Mais Pfizer, por exemplo, recebeu meio milhão de inscritos desde maio do ano passado e, hoje, conta com 2,7 milhões de cadastrados que compram itens com valores menores, segundo o diretor comercial da Pfizer, Vagner Pin.

— O objetivo é oferecer suporte ao paciente e incentivar a adesão ao tratamento.

O “Merck Cuida”, da Merck, teve um aumento de 50% no número de cadastrados e possui 14 mil participantes. Gerente de marketing da Merck, Paula Coelho lembra que a parceria é benéfica para os dois lados:

— O paciente segue no tratamento. Para o laboratório, é bom oferecer esse suporte e facilitar, além de aumentar as vendas, consequentemente.

A aposentada Nilza da Costa Silva, de 80 anos, usa todas as parcerias possíveis: com laboratórios, drogarias e plano de saúde.

— Uso remédio porque tenho marcapasso e escolho pelo preço. Tenho que correr atrás, porque são caros, mesmo com todos os abatimentos. Meu problema é para a vida toda, então, preciso estar com o remédio em dia.

Sites ajudam na comparação de preços

Os pacientes que querem garantir preços melhores para os remédios já sabem a receita: não se compra na primeira farmácia. O vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Rio (Sincofarma-RJ), Ricardo Valdetaro de Moraes, nota o comportamento exigente dos clientes na Farmácia no Leme, da qual é sócio:

— A crise pegou todos. Até as grandes empresas passaram a oferecer descontos em remédios que não são de uso contínuo, para fidelizar os pacientes. Já o consumidor pede desconto sempre. Mesmo que não peça no mercado ou restaurante, o cliente sabe que consegue na farmácia. Ficou institucionalizado.

De acordo com o farmacêutico, os consumidores também usam ferramentas na internet que comparam os valores cobrados por medicamentos em diversas redes, como CliqueFarma, Mais Preço e Consulta Remédios. Porém, é preciso ficar atento, já que nem todas as empresas têm filiais ou entregam no Rio de Janeiro. Além disso, é preciso reparar se há cobrança de frete. Já no site FarmaPrática o cliente recebe uma cotação do item que deseja adquirir nas drogarias.

— As farmácias se adaptam à tecnologia e quem ganha é o cliente, que consegue um preço melhor — opina Ricardo.

Farmacêuticos defendem projeto que institui piso salarial aos profissionais em MS

10 de maio de 2017

Farmacêuticos que atuam em Mato Grosso do Sul participaram da sessão plenária desta quarta-feira (10/5) e defenderam a aprovação do Projeto de Lei (PL) 83/2017, de Dr. Paulo Siufi (PMDB), George Takimoto (PDT), Mara Caseiro (PSDB) e Professor Rinaldo (PSDB), que instituiria o piso salarial para farmacêuticos e farmacêuticos bioquímicos. No entanto, a proposta foi retirada da ordem do dia por acordo entre as lideranças partidárias. Segundo o presidente da Casa de Leis, Junior Mochi (PMDB), o PL será substituído por uma indicação, a ser encaminhada ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), com a assinatura dos 24 deputados estaduais. “Vamos solicitar ao governador que encaminhe proposta com o mesmo teor do projeto para a apreciação desta Casa de Leis, considerando que deve ser de iniciativa do Executivo”, informou.

Os deputados Dr. Paulo Siufi, Amarildo Cruz (PT) e Beto Pereira (PSDB) reiteraram que o objetivo é garantir que a proposta a ser discutida no Legislativo estadual efetivamente vire lei e traga benefícios aos profissionais que atuam no Estado. O texto original estabelecia piso de R$ 3.748,00 para a jornada de 40 a 44 horas semanais, R$ 2.811,00 para 30 horas semanais, R$ 1.874,00 para 20 horas semanais e R$ 937,00 para 12 horas semanais. O reajuste seria anual, sempre no dia 1º de janeiro do ano subsequente, pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A remuneração mínima obrigatória teria que contemplar as seguintes categorias: laboratórios de análises clínicas; farmácia em hospital; indústria farmacêutica; distribuidoras, farmácias e drogarias, profissionais estaduais da saúde pública e demais atividades inerentes ao farmacêutico.

Para o presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter da Silva Jorge João, trata-se de reconhecer a importância da categoria. “Tinha a expectativa de que o projeto fosse aprovado, mas continuo feliz com o apoio dos deputados ao que deverá vir a esta Casa de Leis, que representará a valorização dos profissionais”. Ele lembrou que os profissionais já são reconhecidos pela sociedade, mas continuarão mobilizados na luta por direitos. “Não é a despesa de instituir o piso salarial que traz ônus ao Poder Público, mas o grande desperdício de medicamentos que temos no Brasil, entre outras coisas”, analisou, reiterando que os profissionais têm atuação fundamental na atenção básica em saúde, em benefício da população.
Autor: Agência ALMS

Deputados negam piso para farmacêuticos e projeto gera discussão entre sindicatos

O projeto de lei de autoria do deputado estadual Paulo Siufi (PMDB), que prevê piso salarial para farmacêuticos de Mato Grosso do Sul, não foi aprovado hoje na Assembleia Legislativa.

Lei federal que possibilita estados a criar pisos para a categoria, porém, para que essa lei seja aprovada é necessário que não haja acordo coletivo ou convenção e a categoria do Estado dispõe de piso salarial definido e renegociado.

"Projeto não pode ser propositura parlamentar. Deve ser de inciativa do Executivo", declarou o presidente da Casa de Leis, deputado estadual Junior Mochi (PMDB).

Considerado polêmico, o projeto propõe piso salarial para todos os farmacêuticos do Estado. "Não tem como esse projeto ir pra frente. E as farmácias de bairro? E as de pequenos municípios?", defendeu o deputado estadual Zé Teixeira (DEM).

Nivelando o salário dos profissionais no valor de R$3.748,00, o deputado do DEM defende que tem estabelecimentos onde empresários de farmácia recebem, como lucro, menos do que o piso que a categoria está reivindicando.

"Tem farmácias que não ganham esse valor de lucro e como que eles querem obrigar o empresário a pagar esse piso?", questionou Teixeira.

BATE E REBATE

Indagado as críticas dos deputados, o presidente do Conselho Federal de Farmácias, Walter Jorge João, disse a saída é o empresário mudar de ramo caso tenha lucro que não permite o pagamento do piso. "Para micro empresários existem outros ramos de atividade", declarou.

Rebatendo a afirmação de Walter, o presidente do Sindicato do Comércio de Produtos Farmacêuticos de Mato Grosso do Sul, Roberto Martins Rosa, disse que a proposição deveria ser direcionada apenas para piso salarial de cargos públicos de farmacêutico no Estado e nos municípios.

"As empresas privadas já tem seu piso estabelecido por convenção e por isso não cabe mais essa lei. O público pode entrar no piso do privado, que é de R$2.720,00", defendeu.

Roberto ainda criticou o presidente do Conselho Federal. "Um absurdo ele mandar fechar farmácias que não dão conta de pagar esse piso. Existem empresários que recém começaram no ramo."
Correio do Estado

Farmácias chilenas iniciarão venda de remédios à base de maconha

Preço médio para tratamento de um mês será de US$ 310. Chile legalizou o uso de maconha medicinal em 2015.

Por Reuters

10/05/2017 20h47

Farmácias de Santiago, capital do Chile, vão começar a vender nesta semana remédios à base de cannabis. Segundo as companhias envolvidas no lançamento, esta é a primeira vez que tais tratamentos serão oferecidos por drogarias na América Latina, informa a agência Reuters.

A produtora e distribuidora canadense de cannabis Tilray disse ter se associado com a companhia local Alef Biotechnology, que é licenciada pelo governo chileno.

O Chile legalizou o uso de maconha medicinal em 2015 e está entre uma série de países da América Latina gradualmente afrouxando leis de proibição de cultivo, distribuição e consumo de cannabis.

“Ao importar produtos medicinais de cannabis da Tilray para o Chile, pretendemos aliviar o sofrimento daqueles em necessidade ao oferecer produtos médicos de cannabis puros, precisos e previsíveis”, disse o presidente do conselho da Alef, Roberto Roizman, em comunicado.

Produtos T100 e TC100 da Tilray estarão disponíveis inicialmente em diversas farmácias em Santiago, sob receita médica. O preço médio de venda será de US$ 310 para um tratamento que dura cerca de um mês, disse um porta-voz.

Até esta semana, pacientes no Chile podiam somente obter maconha medicinal ao importá-la ou a partir de um número limitado de fazendas dedicadas por uma organização de caridade. O Congresso do Chile está debatendo um projeto de lei que pode permitir que pessoas cultivem suas próprias plantas.

A Argentina e Colômbia estão seguindo caminhos similares.

O Uruguai se tornou um pioneiro global quando legalizou o cultivo, distribuição e consumo de maconha no final de 2013. Farmácias no país irão começar vendas legais de maconha recreativa a partir de julho.

Pague Menos lança campanha Amor pra cuidar de você

maio 10, 2017

As Farmácias Pague Menos, primeira rede de varejo farmacêutico presente em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal, acabam de lançar em todo o Brasil mais uma etapa da campanha Amor pra cuidar de você, criada pela agência Advance Comunicação.

Um novo vídeo está em veiculação durante todo o mês de maio em rede nacional, em exibição nas TVs Globo e Bandeirantes, no SBT Nordeste e nas afiliadas da TV Record na Bahia, Sergipe e Ceará. Além disso, ganhou destaque na fanpage e Youtube da própria varejista. No vídeo, as Farmácias Pague Menos reforçam seu compromisso com o cuidado e prevenção da saúde do brasileiro.

A peça apresenta depoimentos de crianças sobre cuidados que recebem desde cedo de suas mães e o desejo de que elas também cuidem da própria saúde e, assim, participem de suas conquistas e momentos futuros. Serviços, como o Clinic Farma são destacados pelo foco na orientação farmacêutica gratuita à população em mais de 530 estabelecimentos.

“No mês de maio, as Farmácias Pague Menos comemoram 36 anos de existência. A campanha traduz nossa missão de levar saúde e bem-estar a cada brasileiro e na relação próxima que cultivamos com tantas famílias, frequentadores de nossas lojas e usuários de nossos serviços”, explica Aline Loureiro, diretora de marketing da rede.

Cuidado com a dosagem, pois o que cura pode até matar

Por
Redação –

10/05/2017 – 10:38

Marcelo Levites

Quem nunca ouviu a frase de que a diferença entre o medicamento e o veneno é a dose? Não é raro muitos idosos tomarem em um único dia 10 a 12 pílulas.

Às vezes a tentação de tomar um remedinho para aquela dor de cabeça, desconforto no estômago ou seguir a receita do vizinho sem orientação médica é grande. Não é verdade?

Mas vale lembrar categoricamente que se você está fazendo isso, pare agora. É muito perigoso.

Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), cerca de 20 mil pessoas morrem no País vítimas da automedicação, todo ano. Sete em cada 10 se automedicam no País. O uso sem orientação médica é considerado atualmente um problema de saúde pública no Brasil e no mundo.

Para quem toma muitas pílulas no dia, combinar medicamentos, esquecer que tomou e repetir a dose ou tomar em horários errados pode significar alguns efeitos colaterais bastante desconfortáveis. Veja alguns:

A falta de medicamento pode provocar ansiedade;
Desconforto gástricos e intestinais;
Inibir sintomas de uma doença mais grave;
Diminuir o nível de consciência;
Levar a uma hospitalização indesejada.

Mas, calma. Algumas dicas podem ajudar a minimizar ou até evitar que esses efeitos ocorram.

1. Só utilize medicamentos prescritos por um médico;
2. Se organize e crie uma tabela com os horários e as pílulas que devem ser ingeridas no dia;
3. Utilize separadores de cápsulas. Elas ajudam a organizar os remédios por dia e por período (manhã, tarde ou noite);
4. Peça ajuda a algum familiar para organizar a lista de horários e tipos de medicamentos a serem tomados;
5. Se está bem familiarizado com a tecnologia, alguns aplicativos são uma mão na roda para lembrar o horário do remédio e até qual deve ser ingerido. Dão, inclusive, uma forcinha para tomar água;
6. Mantenha sempre contato com seu médico para eventuais falhas na dosagem ou se esqueceu de tomar um medicamento.
7. Lembre-se: medicamento não é bala para ser tomado hora que der vontade. Sua saúde é um bem que deve ser preservado. Viva mais e melhor.

Votação de projeto que institui piso de farmacêutico é adiada para quarta

Decisão aconteceu depois de divergências entre deputados

Mayara Bueno e Leonardo Rocha

Ficou para quarta-feira (9) a votação do projeto de lei que institui o piso salarial dos farmacêuticos de Mato Grosso do Sul. Prevista para hoje, a discussão não aconteceu, pois relator e autor da proposta se desentenderam sobre o parecer.

Conforme a presidente do CRF (Conselho Regional de Farmácia), Kelle Slavec, atualmente existem pisos diferentes e intenção do projeto é unificá-los, tendo como base o salário de R$ 3.748 para 40 horas semanais.

A remuneração, se aprovada, vai abranger profissionais que atuam em hospitais, laboratórios e farmácias. São 3 mil atuantes em MS.

Nesta manhã, o plenário estava lotado de profissionais aguardando a votação do projeto. Semana passada, os deputados aprovaram o regime de urgência da medida.

Discussão – O problema começou porque o relator do projeto, deputado estadual e líder do PSDB na Assembleia, Beto Pereira, afirmou que, para votar hoje precisaria de seu parecer, mas o regimento dá o prazo de 48 horas para elaboração, o que gerou vaias do público. “Como o tema é importante, eu não poderia emitir neste momento, então vou usar este tempo para depois me manifestar”.

Contrariado, o deputado Paulo Siufi (PMDB) lembrou que já votou outros projetos em regime de urgência, medida prevista no regimento. “Como houve esta decisão, eu declaro que estou saindo da base do governo, se não for votado o projeto”.

Para encerrar a discussão, o presidente da casa de leis, deputado Junior Mochi (PMDB), deu prazo de 24 horas para que Beto emita o parecer. Desta forma, a votação da matéria está prevista para amanhã.

Afirmando ter saído da base, Siufi deixou a Assembleia junto com os farmacêuticos, afirmando que iria na Governadoria para comunicar a decisão ao governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB).