Faturamento da Rede Uberaba deve saltar 10% em 2017

– 29/11/2017

Quem passa em frente a alguma unidade da rede de frigoríficos e supermercados Uberaba, em Belo Horizonte e na região metropolitana, não precisa de muito para presumir que, apesar da crise no País, nessa empresa as coisas vão bem. Sempre lotadas, as lojas mantiveram um alto de volume de vendas que devem levar a rede a um crescimento de 10% no faturamento em 2017 em relação a 2016. O índice está muito acima da previsão de crescimento do setor em Minas Gerais, que gira em torno de 2%.

Para 2018, o grupo ainda prepara uma expansão: a meta é focar na abertura de supermercados de grande porte, com a venda de eletroeletrônicos.

Criada há 36 anos, a rede conta com 30 lojas na Capital e RMBH, sendo 24 frigoríficos e seis supermercados. Para abastecer essas lojas, a empresa tem uma fazenda em Corinto, na região Central do Estado, que abate 500 cabeças de gado por dia; uma indústria de embutidos no bairro Planalto, na região Norte de Belo Horizonte, que produz 300 toneladas de linguiça e presunto por mês; além de uma transportadora, que leva o rebanho da fazenda aos frigoríficos.

O gerente comercial da empresa, Carlos Ferreira Rocha, não revela o faturamento da rede, mas garante que, apesar da crise econômica, o grupo vai crescer 10% em 2017 em relação ao ano passado. O número se destaca em relação ao setor em Minas Gerais: de acordo com a Associação Mineira de Supermercados (Amis), o segmento cresceu 2,16% entre janeiro e setembro deste ano em relação ao mesmo período em 2016. A previsão de crescimento para 2017 – feita no início do ano – era de 1,7%, mas a expectativa é de que ela seja um pouco maior, girando em torno de 2%.

Entre os segredos para o bom desempenho do negócio está a diversificação de ofertas, segundo o gerente. Ele explica que essa preocupação está na história da empresa, que começou com apenas um frigorífico. “Os proprietários tiveram visão: perceberam que o mercado demandava por outros produtos além da carne. Começamos vendendo um ou outro produto de mercearia dentro dos açougues, mas logo entramos no universo de supermercados”, relata.

Supermercado

A mesma lógica de diversificação permaneceu orientando o crescimento da rede de supermercados, que além de produtos de cesta básica, também tem padarias próprias. Os supermercados oferecem pães doces e salgados, além de tortas e, nos últimos cinco anos, passou a oferecer até comida pronta, que é muito demandada nos fins de semana. Além disso, as unidades contam com açougue e sacolão próprios. “Partimos do princípio de que se há espaço ele precisa ser aproveitado, afinal o cliente está lá e temos que atendê-lo em sua necessidade”, frisa.

Rocha afirma que o açougue ainda é o negócio mais lucrativo para a rede, seguido pela padaria, sacolão e, por último, os produtos de mercearia. Mas, para ele, o que faz a rede ter um resultado tão positivo é justamente a complementaridade dessas ofertas. “Nem todos os produtos vendem bem o ano inteiro, então um negócio subsidia o outro. No fim do mês a lucratividade aparece justamente por causa da diversidade”, afirma.

E tudo já está preparado para que essa diversidade aumente em 2018. O gerente afirma que a rede está planejando a expansão de suas lojas com foco em grandes supermercados com, pelo menos, 1.500 metros quadrados. Com tanto espaço, a expectativa é ampliar o mix dessas novas lojas, incluindo também aparelhos eletroeletrônicos, como misteiras, panelas elétricas, liquidificadores e outros produtos de pequeno porte voltados, principalmente, para a cozinha. Rocha afirma que ainda não há definição sobre o número de supermercados que serão abertos e nem do investimento a ser feito. Mas ele adianta que a expansão será para outras regiões, onde a empresa ainda não tem supermercados, como Barreiro e Contagem, na RMBH.

(Fonte: Diário do Comércio)

Vendas de supermercados no Rio vão cair 1% neste ano, prevê associação

Rio – O Estado do Rio de Janeiro vai fechar o ano com queda de 1% no volume de vendas nos supermercados, já descontada inflação, de acordo com a Associação de Supermercados do Rio de Janeiro (Asserj). Apesar do recuo, o resultado vai ser melhor do que previsão inicial, de recuo de 2%.

O resultado do setor no Rio vai ficar abaixo do desempenho nacional, mais favorável, admitiu o presidente da associação, Fábio Queiroz. Dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apontaram crescimento de 1,1% nas vendas nacionais de janeiro a setembro. “Foi um ano muito difícil para todos [no Rio de Janeiro]”, afirmou, citando a crise econômica do Rio e aumento da violência, o que também reduz fluxo nas lojas.

Considerando apenas o resultado em dezembro, as vendas no Estado do Rio devem ficar estáveis, descontada a inflação. “Para o cenário atual, o resultado é bom”, disse o executivo. Por outro lado, o setor precisa de crescimento para mais contratações e reinvestimento, ponderou.

Já para 2018, a entidade vê um aumento no volume de vendas de 2%. Para a Asserj, o consumidor sinaliza estar mais esperançoso neste final de ano, e deve reagir mais positivamente no ano que vem às notícias favoráveis sobre a retomada da economia.

Rede de compras

As empresas do setor no Rio estão atentas a este possível aumento na demanda. Oito grupos supermercadistas do Rio de Janeiro vão se unir para formar rede de compras com objetivo de tornarem-se mais competitivos frente às grandes marcas, afirmou Queiroz. Segundo ele, as oito empresas, de pequeno e médio portes, possuem 128 lojas no total. “É mais um competidor que sobe para concorrer com os grandes. Eles compram melhor e vão vender melhor”, afirmou.

Queiroz disse que a rede de compras será lançada na próxima quinta-feira, mas não deu os nomes dos supermercados que farão parte do negócio.

Fonte: Valor Econômico

Tíquete médio de loja online aumenta com uso de solução que integra canais

O Web Pickup, da Bluesoft, funciona a partir de um ERP e foi adotado pelo Public Supermercados

Em apenas seis meses, o Public Supermercados, de São Paulo, viu o tíquete médio de suas vendas pela internet aumentar consideravelmente. Batizado de Public Drive, o canal online funciona a partir do Web Pickup, da Bluesoft empresa de tecnologia especializada em sistema de gestão online (ERPs) para o varejo. Trata-se de uma ferramenta que integra vendas online e físicas. Os clientes compram pelo portal e retiram numa das duas unidades do Public, de sua preferência. O e-commerce é clean, modular e seu menu foi adaptado para remeter aos corredores do supermercado. Assim, os clientes conseguem encontrar facilmente os produtos desejados. Quando o pedido é finalizado, a loja escolhida faz a separação e avisa o cliente para que a compra seja retirada. O pagamento é feito na unidade física mesmo. Segundo Felipe Faias, sócio-comprador do Public, o Web Pickup utiliza ERP com cobertura de estoque online para ofertar os produtos no portal.

Business Intelligence
A Bluesoft também tem apostado numa solução de Analytics, o Bluesoft Intelligence. A ferramenta possui mais de 150 dashboards publicados e permite inúmeros cruzamentos de informações sem que o supermercadista precise ter conhecimento de programação ou banco de dados. Detalhe: ele próprio consegue criar seus dashboards e ainda publicá-los para serem consultados online. Dentre os dashboards mais utilizados pelos clientes da Bluesoft estão: Forecasting de Vendas, Balanceamento de Estoques, Ruptura de Presença, Folha de Pagamento, Crescimento das Vendas, Prevenção de Perdas e Apuração de Tributos.
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Rede Super inaugura nova loja

A população pode conferir as novidades da nova loja, hoje, a partir das 8h

Créditos: Naiâne Jagnow Quarta-feira , 29 de Novembro de 2017 08:05

Lajeado – A rede da sacola amarela, Rede Super, inaugura nesta quarta-feira, às 8h, a segunda loja em Lajeado, à margem da BR-386, km 346, no Bairro Americano. As vendas da loja vão funcionar por meio de atacado e varejo. Conforme o gerente comercial, Pedro Luís Cassana, o investimento da nova unidade foi R$ 15 milhões. Na inauguração será cortada a faixa com a presença de autoridades municipais.

Segundo Cassana, a Rede Super instalou em Lajeado a primeira loja no modelo atacarejo que conta com 66 lojas no território gaúcho. "A nova unidade na cidade está entre as mais modernas do estado com estacionamento coberto para 170 carros e com 200 empregos diretos", relata. O complexo de compras está estruturado em cerca de oito mil metros quadrados e a área de vendas conta com quatro mil metros quadrados.

O gerente comercial explica que o principal diferencial do atacarejo são os preços acessíveis. "A unidade tem hoje mais de 20 mil itens cadastrados e vamos ter ótimas promoções para a inauguração", diz.

Dados da Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores (Abad), mostra que o faturamento do atacarejo cresceu 11,3% em 2016. A abertura desse setor em Lajeado reflete o comportamento do consumidor que com a crise econômica busca por preços em condições diferenciadas. "Todas as classes sociais estão migrando para o atacarejo em busca de menores preços", explica Cassano.

A rede da sacola amarela
A Rede Super surgiu no dia 30 de outubro de 1996, quando 12 empresários santa-marienses, que representavam 22 supermercados, uniram suas forças para realizar o sonho de satisfazer seus clientes. Com a estratégia de comprar produtos em grande quantidade para vender mais barato, os mercados de bairro puderam competir com as grandes redes em preço. Hoje, a Rede Super possui cerca de 60 supermercados que geram mais de 10 mil empregos diretos e indiretos.

CNC vai ao STF contra lei do DF sobre alimentos vencidos

Norma estabelece que supermercados devem destinar a instituições de caridade as sobras

Luiz Orlando Carneiro

28 novembro de 2017" 28 novembro de 2017 – 17h14

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) ajuizou no Supremo Tribunal Federal, nesta terça-feira (28/11), ação de inconstitucionalidade contra lei do Distrito Federal que obriga os supermercados a “prevenir e evitar o desperdício de alimentos cuja data de validade esteja perto do vencimento”, devendo destinar a instituições de caridade as “sobras alimentícias”. Ou encaminhá-las para “produção de ração animal e compostagem agrícola”.

Na ADI 5.838 – que tem pedido de liminar – a CNC sustenta que a lei distrital, de agosto do ano passado, é uma “grave ofensa ao texto constitucional”, por legislar sobre matéria de Direito Civil que, nos termos do artigo 22 da Constituição da República, é matéria de competência privativa da União.

Na petição inicial, o advogado da CNC, Fernando Cesar Thiago de Mello, afirma que a lei do Distrito Federal – ao determinar que estabelecimentos comerciais com área superior a 400 m2, como supermercados, destinem para instituições de caridade os alimentos cuja data de validade esteja perto do vencimento – vai contra “uma das características próprias do direito de propriedade, qual seja o do proprietário em dispor do seu bem”.

E acrescenta: “Na linha usual de definição dos atributos jurídicos da propriedade (uso, gozo e disposição), a possibilidade de obter vantagem econômica, mediante a cobrança de determinado preço pelo produto vendido, como usualmente fazem os estabelecimentos comerciais, integra o núcleo essencial do direito de propriedade, sendo certo que lei que tente limitá-la indubitavelmente se situa no campo do direito civil”.

Assim, ainda conforme a ação da CNC, “leis distritais, estaduais ou municipais que venham a macular o direito de propriedade padecem desde logo de inconstitucionalidade formal, por serem invasivas de competência legislativa privativa da União”.

Luiz Orlando Carneiro – De Brasília

Mart Minas tem 25 lojas e vai chegar a 40

Rede de atacado e varejo nascida em Divinópolis (MG) abre unidade na próxima semana em Araxá

Helenice Laguardia

Com 24 lojas em Minas Gerais e perto de chegar a 25, no dia 5 de dezembro, quando será inaugurada mais uma unidade em Araxá, no Alto Paranaíba, o diretor comercial e de marketing do Mart Minas Atacado e Varejo, Filipe Martins, está num ritmo acelerado para fechar os últimos detalhes de mais um passo para a expansão da rede, que começou em Divinópolis, em 2001. Sem tirar o olho do planejamento estratégico dos próximos anos, Martins conta que atua em todas as regiões do Estado e que o objetivo é chegar a 2020 com 40 lojas.

O ano de 2017 foi mesmo de crescimento. “No dia 9.11, inauguramos a Mart Minas Três Corações. Foi a terceira inauguração do ano e a terceira unidade no Sul de Minas, onde já tínhamos lojas em Alfenas e Pouso Alegre. A cidade de Três Corações ainda não tinha um atacarejo, então acredito que foi um ganho para cidade e região, atendendo tanto o pequeno comerciante quanto o consumidor final”, comemora Martins, que é sobrinho do fundador da rede de atacado e varejo de gêneros alimentícios, materiais de limpeza e higiene pessoal, Murilo Martins.

Empregos e formato. A loja de Três Corações tem 5.300 m² de área de vendas, 20 check-outs, 485 vagas de estacionamento e uma equipe de seis vendedores para fazer atendimento por telefone ou internet para os clientes que querem uma compra mais rápida, na qual a negociação e separação dos produtos acontecem antes de ele chegar à loja.

Martins explica que tem unidades com área de vendas entre 5.000 m² até 7.000 m². “O que define o tamanho da loja, geralmente, é o potencial de vendas de cada região. Trabalhamos em média com um mix de produtos de 10 mil itens, e entre eles estão higiene e beleza, limpeza, bazar, bebidas, hortifrúti, bonbonnière, alimentos, produtos congelados e resfriados etc”, enumera.

A escolha para a instalação de uma unidade Mart Minas passa por uma análise da cidade e da região. “Verificamos população, renda per capita, ponto comercial etc. A cidade escolhida e a localização da loja são muito importantes, mas a área de influência daquela cidade também tem um peso para tomarmos a decisão”, conta.

Neste ano, serão gerados, com a nova loja de Araxá, 550 empregos diretos. “Vamos fechar o ano de 2017 com 25 lojas e, completando as 40 lojas até o final de 2020, vamos gerar aproximadamente mais 2.100 empregos diretos”, calcula Martins.

Setor. O ano de 2017 foi muito difícil. Desemprego alto, queda na renda das famílias, consumidor endividado e a política não ajudando: tudo isso impacta com certeza o nosso setor e em outros também, diz Martins.

Entre os maiores

– Filipe Martins conta que não faz o planejamento baseado no Ranking Abras. “Nosso plano de expansão é baseado em um crescimento sustentável, buscando sempre eficiência operacional e melhores resultados. Ganhar algumas posições no Ranking Abras é consequência, e não o foco”.

– Para o ranking 2017, Filipe Martins acredita que o Mart Minas estará entre as 20 maiores do varejo alimentar, em que estão reunidas empresas de supermercado, hipermercados, atacarejos etc.

– No ranking do segmento de cash & carry (atacarejo) no país, o Mart Minas já está entre as dez maiores empresas.

Empresa acredita no atacarejo para crescer ainda mais

O diretor comercial do Mart Minas Atacado e Varejo, Filipe Martins, informa que a empresa acredita muito no formato de atacarejo. “É um modelo econômico e muito competitivo. É um modelo de negócio jovem, comparado com outros formatos, como supermercados ou hipermercados, mas já é sucesso em Minas e no Brasil e veio para ficar”, afirma.

Muitos dizem que o formato de atacarejo cresceu em função da crise. “Mas isso não é verdade, porque o atacarejo vem crescendo e ganhando espaço há mais de 15 anos; esse crescimento só ficou um pouco mais evidente agora”, conta.

Questionado sobre como competir com a capilaridade das outras redes e se tem espaço para todo mundo, Martins concorda que realmente são muitas inaugurações. “Acredito que tem espaço para todos, inclusive para outros formatos, como supermercados, hipermercados, lojas de proximidade (conveniência) etc. O espaço diminui para quem não está desenvolvendo um bom trabalho, não atendendo bem o cliente, deixando faltar produtos nas lojas, não preocupando com a organização e a limpeza, não melhorando os processos etc. Para estes sim, vai ficando mais difícil”, diz.

Martins diz que a rede não terá centro de distribuição. “Acreditamos e investimos no formato de entrega da indústria loja a loja. Assim diminuímos o custo operacional e ficamos mais competitivos, repassando essa vantagem para o cliente”, diz.

Mercado de galpões logísticos mostra recuperação da economia, de acordo com análise da Buildings

Estoque logístico teve queda na taxa de vacância e aumento de absorção líquida. Atenta ao cenário promissor, Buildings cria nova ferramenta de classificação para análise desse segmento imobiliário.

O mercado brasileiro de condomínios de galpões logísticos é relativamente novo, mas cresceu de uma forma notável nos últimos anos, não somente em tamanho, mas também em qualidade. Por esse motivo, uma nova classificação de análise desse estoque é importante, o que fez a Buildings Pesquisa Imobiliária lançar recentemente uma ferramenta própria de monitoria específica para o segmento.

Em 2010, o mercado nacional contava com 7.431.122 m² em condomínios de galpões logísticos. Hoje, segundo os resultados da pesquisa Buildings do terceiro trimestre de 2017, já são 19.559.259 m², ou seja, em sete anos o mercado cresceu acima de 163%.

A maior parte do estoque nacional é composta por empreendimentos de boa qualidade – 71% de todo mercado são compostos por espaços do tipo A, AA e AAA. Esse estoque total continua bem concentrado na Região Sudeste, que detém pouco mais de 15 milhões de m². E apenas o estado de São Paulo possui 287 condomínios logísticos, totalizando 11,6 milhões de m². Deste total, 74% são compostos por empreendimentos classe A (A, AA e AAA), sendo que a maior parte é composta por triple A.

Considerando apenas este estoque Classe A do estado de São Paulo, os resultados da pesquisa do terceiro trimestre de 2017 demostram que a vacância caiu, enquanto a absorção líquida foi boa, chegando a 269,648 mil m². “Não se trata de um recorde, mas frete ao cenário econômico é um número bem positivo”, diz Fernando Didziakas, diretor de negócios da Buildings.

Em relação à atividade construtiva, embora ainda esteja em queda, apresentou pouco menos de 400 mil m² no terceiro trimestre. Não se trata de um número baixo, se considerado que o mercado está com vacância perto dos 28%. Em contrapartida, existem 2,3 milhões de m² em projetos que aguardam a melhora do mercado.

Nova classificação — A classificação da Buildings leva diversos pontos em consideração, como a altura do pé-direito, a capacidade do piso, a quantidade de docas por metro quadrado, entre outros fatores, como a existência de pátio de manobras, de vagas de espera e de certificação ambiental. E por meio da nova funcionalidade do sistema CRE Tool da Buildings, o módulo Empresas, a análise de mercado fica ainda mais detalhada, levando a novos resultados.

Entre outras vantagens da classificação, como comparativo de preços pedidos e a identificação das maiores absorções recentes, está a análise detalhada de proprietários e locatários, o que permite identificar setores da economia que estão em crescimento. Entre os cinco maiores proprietários identificados estão GLP, Hines do Brasil, Prologis, LOG e Marabraz. E os “top 5” locatários são Unilever Brasil, Grupo Pão de Açúcar, AGV Logística, Lojas Americanas e DHL.

“A classificação industrial é muito importante para entender e acompanhar o comportamento de cada tipo de ativo, de acordo com suas especificações técnicas, podendo-se comparar condomínios com as mesmas qualidades”, afirma Fernando Didziakas, diretor comercial da Buildings.

Marca lança achocolatado para concorrer com suplementos alimentares

Produto contém 13g de proteína e 10g de açúcares e visa público esportivo

Fonte Estado de Minas

Segundo pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), 54% dos lares brasileiros têm um consumidor de suplementos alimentares. O ramo, que atende esportistas amadores e profissionais, terá um novo concorrente a partir de agora.

Isso porque a marca Nescau – vinculada à Nestlé – apresentou ao mercado o Nescau Protein+. Quem consumir a bebida sabor chocolate vai ingerir 13g de proteína e 10g de açúcares. Tais valores, por exemplo, podem auxiliar na recuperação muscular após práticas esportivas.

Com preço de R$ 4,90, a garrafa de 270 ml será vendida em todo o Brasil.

*Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.

Vapza investe em tecnologia para levar praticidade e qualidade à mesa do consumidor

novembro 29, 2017

A Vapza, está no mercado desde 1995 e como líder no segmento tem como objetivos proporcionar praticidade, qualidade e rapidez no preparo de refeições.

O pioneirismo da Vapza está no processo de produção dos alimentos. O foco da empresa é preparar produtos frescos vindos do produtor e levá-los diretamente para a mesa do consumidor. Isso é alcançado graças a tecnologia empregada, sem o uso de conservantes, que embala o alimento numa embalagem especial a vácuo (BPA Free), esteriliza-o e cozinha-o no vapor. O resultado são alimentos 100% naturais, cozidos a vapor, que dispensam refrigeração e o mais importante, preservam os nutrientes, o sabor e estão prontos para o consumo.

Outro ponto de destaque diz respeito a novidade no modo de entrega dos produtos.  Com uma tecnologia inovadora, a empresa foge do conceito de enlatados e congelados e abre um novo nicho de mercado voltado para os embalados à vácuo.

O variado portfólio de produtos também é um diferencial da Vapza. São 30 itens divididos em três linhas de consumo: orgânico, só aquecer e dê seu toque final, todos voltados para o Varejo. Mas a empresa também oferece soluções de Food Service, que são apresentadas em 23 variedades de alimentos.

A empresa possui atualmente amplos canais de distribuição contado com 35 distribuidores, 18 representantes e 25 vendedores.

Consumo de espumantes reage e anima vinícolas

Daniel Salton, presidente da Vinícola Salton, diz que último bimestre concentra 60% das suas vendas

As vinícolas brasileiras apostam no último bimestre para interromper a trajetória de queda nas vendas de espumantes no mercado interno iniciada ainda em 2016. De janeiro a outubro as entregas do setor recuaram 1,9% ante igual período do ano passado, para 11,2 milhões de litros, influenciadas pela crise econômica, pelo avanço dos importados e pela demora do varejo em fazer as encomendas para o fim de ano, mas a expectativa é fechar 2017 pelo menos com o mesmo volume registrado no exercício anterior.

"Esperamos um equilíbrio com 2016 em volumes", diz o gerente de promoção do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), Diego Bertolini. No ano passado as vendas haviam recuado 10,1% frente a 2015 devido aos mesmos fatores negativos deste ano e também à redução na safra de uvas viníferas no Rio Grande do Sul provocada por más condições climáticas. Para 2018, o executivo confia em uma alta de até 5% graças à esperada recuperação da economia.

Os índices de desempenho variam de empresa para empresa, mas o otimismo médio do setor é reforçado pela melhora gradual dos números gerais ao longo deste ano. Conforme o Ibravin, no primeiro quadrimestre a queda sobre igual período de 2016 foi de 17,1%, mas diminuiu para 8,8% no segundo e para 1,9% nos dez meses. As exportações cresceram 17,3% de janeiro a outubro, para 179,9 mil litros, mas ainda são incipientes.

Os importados também tiveram impacto, favorecidos por vantagens tributárias na importação direta por grandes redes de supermercados ou lojas online, diz Bertolini. Embora o crescimento dos estrangeiros seja visto como normal em um mercado em expansão, o volume praticamente dobrou no acumulado até outubro, de 2,6 milhões de litros em 2016 para 5 milhões de litros neste ano, e tomou algum espaço dos nacionais. "Mais de 50% dos produtos chegam ao Brasil por menos de US$ 2 a garrafa", afirma Bertolini.

"Foi um ano difícil", diz o presidente da Salton, maior produtora de espumantes do Brasil, Daniel Salton. De acordo com ele, com a recessão o varejo atrasou em cerca de um mês os pedidos de fim de ano, que normalmente começam a entrar no fim de setembro, e até outubro a empresa acumulava uma queda de 12% nas vendas, para 2,9 milhões de litros. Mas, depois disso, os ventos mudaram e ele espera fechar o ano com 5,4 milhões de litros, 5,9% acima dos 5,1 milhões de litros de 2016.

A expectativa dos produtores é fechar 2017 pelo menos com o mesmo volume registrado em 2016. Uma virada tão radical na taxa de desempenho na reta final de 2017 é possível porque, em geral, o último trimestre responde por até 60% das vendas de espumantes da empresa. Assim como a maior parte das vinícolas, a Salton também manteve os preços praticamente inalterados desde o ano passado para dar fôlego aos negócios e, para 2018, se a recuperação da economia se confirmar, ela espera voltar aos níveis de 2015, quando vendeu 6 milhões de litros de espumantes.

A Cave Geisse, que produz espumantes premium, com preços a partir de R$ 60 a garrafa em lojas especializadas, deve fechar o ano com as mesmas 430 mil garrafas (o equivalente a 322,5 mil litros) de 2016. Segundo o diretor de marketing Daniel Geisse, as vendas absorvem toda a produção, limitada pelo tamanho das áreas selecionadas para o cultivo das videiras, mas o faturamento deve seguir o padrão de crescimento de 15% a 20% dos últimos anos em função da entrega de produtos mais caros.

A Casa Perini deve encerrar 2017 com crescimento acima dos 30%, mas reconhece que o desempenho é um ponto fora da curva no ano difícil para o setor graças a "prêmios importantes" que ampliaram os espaços para a marca, diz o diretor comercial Franco Perini, sem informar volumes. Segundo ele, que também espera um ano melhor para a indústria em 2018, o mais importante foi o reconhecimento do espumante moscatel da empresa como o quinto melhor vinho do mundo pela Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Licores (WAWWJ), em setembro.

Na Cooperativa Vinícola Aurora, as vendas acumuladas até outubro empataram com o mesmo período de 2016, em 2 milhões de litros, porque o mercado estava "retraído" e o varejo esperou mais para fazer as encomendas de fim de ano, explica o diretor geral Hermínio Ficagna. Mesmo assim, ele espera uma alta de 4% a 9% no ano cheio com o aumento forte das encomendas no último bimestre. "Novembro está muito bom", diz.

A Cooperativa Garibaldi já conseguiu aumentar em 10% as vendas nos dez primeiros meses e espera fechar o ano no mesmo ritmo de crescimento, para 2 milhões de litros, afirma o presidente Oscar Ló. Segundo ele, a vinícola fez lançamentos de produtos mais caros neste ano, na faixa de R$ 60 e R$ 70 a garrafa, e tem uma concentração de vendas um pouco menor no quarto trimestre, em torno de 40% do total do ano.

Fonte: Valor Econômico