Transporte de frutas ficou mais difícil para agricultores

Publicado em 30/10/2017 por Band

As mudanças estabelecidas por uma instrução normativa do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento geraram reclamação de alguns agricultores familiares gaúchos. A IN37, que entrou em vigor no início de setembro, trata do transporte e logística de frutas cítricas, com o objetivo de evitar a proliferação do cancro cítrico, doença causada por bactéria que ataca os tecidos vegetais.

No entanto, trabalhadores rurais alegam que não têm condições de cumprir as especificações. Eles afirmam que a norma foi pensada para grandes empresas exportadoras, e não para os pequenos produtores, que abastecem o mercado interno brasileiro.

Um dos argumentos é de que as novas regras aumentam a burocracia e os gastos de transporte, inviabilizando a venda de produtos para outros estados. Outra reclamação é em relação à exigência de que a carga transportada esteja lacrada. Segundo Gilmar Ostroszki, coordenador de circulação de alimentos da Rede Ecovida – formada por agricultores familiares dos três estados do sul do país – a medida não pode ser cumprida, já que os produtos são transportados para mais de um destinatário.

"Para cada destino vai ter um nota, para cada fruta vai ter uma nota e também um PTV. A burocracia para sairmos com três toneladas de frutas vai fazer com que tenhamos de 30 a 40 notas e PTVs. A instrução normativa também prevê lacre da carga, daí nossa pergunta: como vamos lacrar um carga que tem 20 a 30 entregas para 20 a 30 lugares diferentes de entrega?"

Esse impasse gerou, no mês de setembro, o bloqueio de três cargas de agricultores ligados à Rede Ecovida na fronteira do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. 22 toneladas foram perdidas e o prejuízo ultrapassou R$ 300 mil. Depois de três semanas de bloqueio, um acordo entre os agricultores familiares e o governo do estado do Rio Grande do Sul permitiu a liberação da carga. Ficou estabelecido que o transporte pode ser realizado sem as exigências previstas na instrução normativa até o final do ano. A intenção é que seja criada uma legislação específica para os agricultores familiares.

O Ministério da Agricultura rebate as críticas e observa que a necessidade de lacre existe apenas quando a carga passa de um estado para outro. Ressalta ainda que não houve modificações na exigência de documentos para o transporte.

O órgão entende que a nova norma beneficia todos os produtores e destaca que as modificações foram amplamente discutidas com os trabalhadores, que tiveram UM ano para se adequar as novas regras. Mesmo assim, o chefe do serviço de sanidade vegetal da entidade no Rio Grande do Sul, Jairo Carbonari, afirma que as reinvindicações foram levadas à Brasília e que podem haver alterações.

"A agricultura familiar e orgânica, como esse normativa 37, ela pode ser sim atendida independentemente do tamanho da propriedade ou a finalidade da produção. De qualquer forma essas questões já foram debatidas e encaminhadas à Brasília para possíveis modificações", diz Carbonari.

No entanto, o Ministério da Agricultura salienta que teve reclamações apenas dos agricultores ligados à Rede Ecovida.

Os consumidores querem saber a origem dos alimentos

Uma pesquisa revela que 60% dos brasileiros buscam informações sobre o caminho da comida até a mesa

DESIRÊE GALVÃO

30/10/2017 – 08h00 – Atualizado 30/10/2017 09h57

Os consumidores nunca estiveram tão preocupados com o caminho que os alimentos percorrem até chegar à mesa. Essa é uma tendência global seguida também pelo mercado brasileiro. Uma pesquisa feita pelo ReclameAQUI mostrou que mais de 60% das pessoas buscam informações sobre a origem da comida. Entre os 3 mil participantes, 20% responderam procurar saber a procedência dos produtos sempre e 40% às vezes. Além disso, a opção por uma nutrição orgânica também se destacou entre os pesquisados. Cerca de 40% das pessoas disseram comprar esses alimentos sempre que podem.

A vendedora de joias Ana Paula Costa, da cidade de São Paulo, passou a prestar atenção aos rótulos dos alimentos que consome há três anos. No começo, era a preocupação com as calorias. Depois, o cuidado evoluiu. Ela diz que substitui itens à base de farinha branca por integrais e dá preferência aos orgânicos. “Acompanho algumas nutricionistas nas redes sociais e busco informações na internet, não por ser uma tendência, mas por valorizar minha saúde”, explicou.

Outra motivação para dar preferência aos alimentos com boas origens é a responsabilidade socioambiental. A professora de inglês Mariyn Diggs, de São Paulo, disse que pratica hábitos gastronômicos sustentáveis há mais de 30 anos. Ela diz que é importante saber se os produtores de alimentos não maltratam animais, as pessoas e o planeta. “Hoje, já é possível assistir a documentários didáticos sobre os impactos da alimentação no planeta. Não adianta a comida ser saudável para nós. Ela tem de ser positiva em toda a produção”, disse. De acordo com Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu, a conscientização do consumidor pressiona as empresas. “Várias já cuidam do bem-estar animal, como as que deixam as galinhas livres”, explicou.

E como o consumidor se informa? A maioria diz que verifica na embalagem. “Eu olho nos rótulos. Mas sei que é pouco”, diz o engenheiro civil Raul Esquinazi. Junto com a busca por alimentos mais saudáveis, será natural que o consumidor procure também informações mais completas e independentes. Essa busca é a inspiração para o Festival Origem, promovido por ÉPOCA, Globo Rural e Casa e Jardim, de 1º a 3 de dezembro, no Memorial da América Latina, em São Paulo.

Tevec usa Inteligência Artificial para garantir produtos da Danone em pontos de venda de todo o País

Segunda, 23 Outubro 2017 14:46 Escrito por Orlando Oliveira
A Tevec usa a Inteligência Artificial para garantir que os consumidores da Danone encontrem seus produtos preferidos nos pontos de venda espalhados pelo Brasil. Há um ano, as duas empresas mantêm parceria para automatização do processo de previsão de demanda.

A solução da Tevec permite a entrega da quantidade ideal de cada produto, em cada loja semanalmente. Ou seja, não falta, nem sobra nenhum item. “A iniciativa de buscar uma ferramenta tecnológica para atuar na redução de perdas está dentro de uma diretriz estratégica global da Danone, já que este indicador é um dos que mais afetam os resultados de eficiência operacional”, destaca Xavier Serres Escoda, Diretor de TI da Danone.

Com a implantação do novo sistema da Tevec, a Danone reduziu as perdas em 6%. Também conseguiu aumentar as vendas em 10 pontos nas lojas em que o sistema foi instalado. A novidade já está presente em 370 lojas do país e o plano é que chegue a 700 no fim do ano.

“É a primeira vez que a Danone – em específico a divisão de produtos lácteos frescos – consegue integrar essa nova ferramenta de inteligência artificial. A área de TI da Danone impulsionou essa inovação, pois identificou que a iniciativa iria trazer valor agregado para o negócio. Vamos conseguir colocar no ponto de venda a quantidade correta do produto, no lugar certo, evitando o desperdício de produtos”, conclui Xavier.

“Desde que a Danone começou a usar a plataforma da Tevec, reduziu significativamente a ruptura nos clientes que participam do projeto, assim como o índice de perdas de produtos nas lojas. Para produtos perecíveis e com validade curta, acertar o balanço de estoque é essencial para minimizar as perdas por vencimento, sem deixar que o produto falte no ponto de venda, destaca Mariana Albernaz, responsável da área de Customer Service da divisão de produtos lácteos frescos da Danone. “A ferramenta visa melhoria de disponibilidade de produtos nas gondolas, e como consequência de uma melhor gestão de pedido, também entrega uma redução de perdas para a Danone e para os varejistas”, finaliza.

Antes do uso da Inteligência Artificial, o ciclo de abastecimento da Danone era baseado na experiência do vendedor, que definia, junto com o profissional de compras do varejo, o mix de produtos e as quantidades para reabastecimento das lojas. “Uma decisão sem embasamento matemático profundo, não considerava previsão detalhada de sazonalidades, alterações climáticas, feriados, localização de lojas, desempenho de operador logístico, entre outras variáveis que impactam na demanda e nos prazos de entrega”, informa Bento Ribeiro, sócio fundador da Tevec.

Hoje, todos esses fatores entram nos cálculos matemáticos da Inteligência Artificial que processa bilhões de combinações e decide a quantidade ideal de abastecimento sem interação humana. Em alguns casos para atuação in loco, o vendedor recebe na tela de seu smartphone ou tablet uma Sugestão de Pedido de Reabastecimento gerada pela Plataforma Tevec.

Esse profissional passa a ter informação precisa sobre o mix e as quantidades a serem vendidas para cada ponto de venda. Assim, pode se dedicar a negociação e conquista de mais negócios, deixando de lado atividades operacionais.

“O mix de produtos da Danone é grande, com giro muito variado considerando cada ponto de venda. Fatores como a localização da loja e o tipo de compra do consumidor (se consumo imediato ou abastecimento do mês) fazem com que a demanda seja difícil de prever. Uma ferramenta com inteligência artificial garante que a previsão de vendas fique cada vez mais assertiva, e, portanto, o nível de estoque esteja adequado em loja também”, completa Mariana Albernaz, responsável da área de Customer Service da divisão de produtos lácteos frescos da Danone.

Além do ponto de venda

Outra vantagem é que o Sistema Tevec monitora os riscos de todos os pontos de movimentação, permitindo que a equipe de operações da Danone seja pró ativa na prevenção de rupturas e perdas ao longo de toda a cadeia de suprimentos

Sobre a Tevec

A plataforma TEVEC é uma ferramenta de implantação simples que pode ser acoplada aos processos de negócio relacionados a cadeia logística, dando previsibilidade e maior capacidade de reação num ambiente complexo de demanda.

Nossos algoritmos permitem identificar com precisão padrões de comportamento das séries de dados e os fatores que afetam seus consumidores, antecipando o futuro com alta precisão, incluindo vendas constantes e sazonais, campanhas de marketing e alterações do comportamento econômico do consumidor.

Entre as empresas que utilizam a plataforma estão Danone, Baterias Moura, Kopenhagen, Gerdau e AM PM da Ipiranga. O sistema dobra o número de acertos na comparação com a metodologia de previsão estatística utilizada anteriormente por estas empresas. Isto é possível, porque a solução da Tevec determina a quantidade e mix ideal de reposição para cada produto, em cada loja ou elo da cadeia logística.

Essa alta assertividade se traduz em redução das perdas de vendas por falta de disponibilidade do produto no ponto de venda (rupturas), redução dos estoques improdutivos (acima da demanda) que impactam no capital de giro e diminuição da perda por vencimento do prazo de validade do produto em estoque.

A Tevec atende desde pequenas operações até cadeias complexas. Os números são impressionantes:

– mais de 250 mil SKU`s (sigla em inglês para unidades de produtos) analisados semanalmente;

– análise de mais de 800 milhões de comportamento de demanda;

– 170 mil lojas atendidas continuamente;

– aumento de precisão nos clientes de 63% a 91%.

Com aplicação em diversos setores, as soluções da Tevec não se limitam a previsões de demanda e podem ser implementadas em várias outras etapas da cadeia de abastecimento.

Reconhecida internacionalmente, a Tevec é a única empresa na América Latina a ganhar o IFORS – The International Federation of Operational Research Societies-, um dos três prêmios mundiais mais importantes de matemática aplicada.

GLP assina contratos de locação de 173 mil m² com operadores logísticos

A GLP, líder global em instalações logísticas modernas com presença na China, Japão, Estados Unidos e Brasil, locou, nos últimos três meses, 173 mil metros quadrados (m²) para operadores logísticos. Os clientes estão usando os galpões para atender a demanda do consumidor final, como bens de consumo, tecnologia e a indústria de alimentos.

Das novas locações, 144 mil m² foram realizadas na China, com cinco clientes incluindo BEST Inc., um dos maiores clientes da GLP em área locada e a Suning, líder varejista de alta tecnologia, especializado em online-to-offline. No Brasil foram locados 16 mil m² para a Ellece Logística, operador logístico especializado na distribuição de produtos acabados do grupo Pandurata, detentora das marcas Bauducco e Visconti, a maior indústria de panetones e forneados do país. Já nos Estados Unidos, foram locados 13 mil m² para um operador logístico que atende o setor de tecnologia.

De acordo com Stephen Schutte, Chief Operating Officer da GLP, as instalações modernas da GLP são parte essencial para a criação de uma rede de distribuição eficiente que agrega valor e serviço de alta qualidade para os clientes. “O crescimento global do e-commerce está mudando os requisitos de localização e projetos dos empreendimentos logísticos, e a GLP se mantém à frente, antecipando e se adaptando às novas necessidades dos clientes, fornecendo soluções ao invés de apenas galpões”, completa.

MAN produz protótipo de caminhão elétrico e testa produto com distribuição de bebidas

Matéria publicada em 16 de outubro de 2017, 22:09 horas

Novidade: e-Delivery tem motor completamente elétrico

Resende – A MAN Latin America começou a produzir, em Resende, o protótipo do caminhão elétrico e-Delivery. A produção em série do modelo está prevista para 2020. Em 2018 e 2019, o protótipo vai fazer distribuição de bebidas para a Ambev. O veículo traz soluções de última geração como sistemas inteligentes para ajustar a demanda da bateria conforme a operação e também para recuperar a energia da frenagem com o conceito Kers, o recuperador de energia cinética que ficou conhecido ao ser usado na Fórmula 1, a partir de 2009.

— Nosso centro mundial de desenvolvimento da Volkswagen Caminhões e Ônibus, localizado no Brasil, investigou as melhores soluções mundiais para atender às necessidades de nossos clientes em veículos de baixas emissões para inaugurar uma nova era da indústria de transportes dos países emergentes — destaca Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Latin America, fabricante das marcas Volkswagen Caminhões e Ônibus e MAN.

— Estamos muito felizes com essa iniciativa, que traz avanços importantes para a indústria de logística verde. A utilização de veículos sustentáveis contribui para o nosso sonho de unirmos as pessoas por um mundo melhor — afirma Guilherme Gaia, diretor de Procurement da Ambev.

O e-Delivery pode chegar a uma autonomia de até 200 quilômetros, de acordo com a aplicação e a configuração do veículo. O caminhão estará disponível nos modelos de 9 e 11 toneladas, conforme a necessidade do cliente.

Tecnologia de ponta para zero emissões

O trem de força foi desenvolvido em parceria com a Eletra exclusivamente para tração de veículos comerciais. É equipado com o novo motor elétrico WEG AL160, que entrega 80 kW (109 cv) de potência, com torque máximo de 493 Nm, e transmissão automática Allison. Conta ainda com bancos de bateria de íon-lítio LiFePO4. Tudo isso com emissão zero e nível de ruído extremamente baixo, melhorando o conforto no transporte urbano de mercadorias.

Alinhado à realidade do mercado, o modelo abrange duas opções de recarga: a recarga de oportunidade rápida, em que é possível assegurar 30% da carga em apenas 15 minutos, e pode ser realizada várias vezes ao longo da rota do veículo para aumentar sua autonomia; ou a recarga lenta, que em três horas atinge a carga máxima.

No conceito plug-in, as baterias do veículo são recarregadas por um carregador externo padrão CCS. Sua operação é bastante simples e amplamente difundida na indústria de elétricos.

Sistemas inteligentes para otimizar aplicação

O e-Delivery dispõe também de um freio com três estágios de regeneração, que podem ser ajustados conforme a condição de carga ou preferência do motorista. O freio regenerativo atua antes do freio pneumático, para desacelerar o veículo, recuperando até 30% de energia durante a frenagem e utilizando a mesma para recarregar as baterias.

O veículo possui também o sistema Eco-Drive Mode, que reduz o consumo de baterias dependendo da condição de carga do veículo, ajustando a demanda de corrente das baterias de acordo com a condição de operação do veículo.

Além da maior duração da carga, isso se traduz em maior vida útil para o sistema de freio e também para as baterias. Todas as informações da regeneração da energia ficam disponíveis no painel de instrumentos, que assim como o design interno segue o padrão mundial da linha de veículos elétricos do Grupo Volkswagen.

A configuração do motor oferece torque máximo mesmo em baixas rotações para otimizar operações urbanas. E seu robusto trem de força está preparado para partida em rampas de até 25% e subidas de até 30%, sem qualquer dificuldade, auxiliado pela performance da transmissão automática Allison de seis marchas.

Os sistemas auxiliares, como compressor de ar, ar-condicionado, bomba de direção e de água ficam a cargo de motores elétricos independentes ao de tração, otimizando a capacidade de tração do motor principal. Eixos, suspensão, chassis, rodas e pneus seguem as características tradicionais e toda robustez da nova linha Delivery, compartilhando componentes comuns com a plataforma.

por taboola

Seminário na Fiep debate desafios da logística reversa no Paraná

A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) promove, na próxima quarta, dia 18, em Curitiba, o 1º Seminário Paranaense de Logística Reversa. O evento vai apresentar o status da implementação dessa prática no Estado, além de casos concretos já implantados por indústrias ou setores para a correta destinação de resíduos pós-consumo. O seminário tem como correalizadores a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), o Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR) e o Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Paraná (Sinqfar/PR).

Instituída pelo Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a logística reversa consiste na implantação de ações para viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos pós-consumo ao setor empresarial, para reaproveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou para uma destinação ambientalmente adequada. A PNRS considera que fabricantes, comerciantes, importadores, distribuidores, consumidores e o poder público têm responsabilidade compartilhada nesse processo.

No Paraná, o setor industrial tem se debruçado sobre esse tema desde 2012. Naquele ano, por articulação da Fiep, sindicatos empresariais ligados a diferentes cadeias produtivas assinaram termos de compromisso com a Sema, iniciando as discussões para a elaboração de planos de logística reversa no Estado. Desde então, vários setores avançaram nesse processo, com iniciativas concretas já em andamento. Uma das mais recentes, lançada no último mês de julho, foi a criação do Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR), que vai atuar principalmente para a o correto descarte ou reutilização de embalagens das indústrias de alimentos.

Durante o seminário, serão debatidos os desafios e as oportunidades que a exigência da logística reversa traz para a indústria, além dos aspectos ambientais, econômicos, sociais e legais envolvidos nessa prática. Também serão apresentados casos práticos já implantados por indústrias ou setores para a destinação de resíduos pós-consumo, como medicamentos, embalagens de bebidas, filtros automotivos e compósitos, entre outros.

SERVIÇO
1º Seminário Paranaense de Logística Reversa
Data: 18/10 (quarta-feira)
Horário: das 9h às 18h
Local: Campus da Indústria do Sistema Fiep
Endereço: Av. Comendador Franco, 1.341 – Jardim Botânico – Curitiba
Informações da Agência Fiep

Mercado de suplementos vai além do ‘marombeiro’

On 9 outubro, 2017

Clarissa Giordani, da Saudifitness, distribuidora e varejista de suplementos: plano de fechar o ano com 50 lojas físicas, chegando a 300 pontos em 2020 Quando se pensa em suplementos alimentares, a ideia que vem à mente é a de fortões com bíceps superdesenvolvidos ou malhadoras compulsivas, um biótipo comum no varejo especializado, de um e de outro lado do balcão.

Com o amadurecimento do setor, porém, a cadeia de suplementação – fabricantes, varejistas, distribuidores – está se dando conta que é preciso expandir o público para acelerar a velocidade de crescimento e aproveitar as oportunidades de mercado. Só os “marombeiros” não bastam mais.

O Brasil é o terceiro maior mercado de suplementos alimentares do mundo, depois dos Estados Unidos e da Austrália. Mas enquanto de 50% a 55% dos americanos consomem esses produtos, a participação entre os brasileiros varia de 3% a 7% da população, dependendo da estimativa. Um dos problemas, segundo profissionais da área, é o excesso de competidores no varejo, principalmente sites de comércio eletrônico.

Entre 2010 e 2016, o faturamento do mercado de suplementação passou de R$ 637 milhões para R$ 1,49 bilhão, de acordo com a Brasnutri, a associação do setor. É um aumento considerável, mas que vem desacelerando à medida que o mercado amadurece. A taxa de crescimento, que ultrapassava 25% no começo da década, diminuiu para 10% no ano passado.

Como consequência, o espaço tornou-se exíguo para tantas marcas que proliferaram no tempo de vacas mais gordas, diz Clarissa Giordani, fundadora do grupo Saudifitness. O resultado inevitável é a depuração do mercado, com o fechamento de empresas. Atualmente, dos cinco sites brasileiros mais relevantes no segmento, três estão sob seu controle, diz a empresária: Corpo Perfeito, Corpo Ideal e Boa Saúde.

Em situação financeira delicada, eles foram obtidos por meio de acordos de licenciamento, ao fim dos quais Clarissa tem a opção de comprar a marca. O Corpo Perfeito, por exemplo, estava em processo de recuperação judicial quando passou para seu controle.

“No ano passado, 22% dos nossos clientes [entre varejistas e revendedores] baixaram as portas”, afirma Clarissa. A Saudifitness tanto atua como distribuidora de produtos para terceiros – são, hoje, mais de 750 pontos ativos – como os vende diretamente ao público, no varejo. Além dos sites, a empresa abriu 22 lojas físicas em três meses. A expectativa é fechar o ano com 50 pontos e chegar a 300 em 2020.

Não se trata de um negócio fácil. Os distribuidores têm até 60 dias para pagar aos fabricantes, mas recebem das lojas em até 90 dias, o que torna o fluxo de caixa um desafio, diz Clarissa, ainda mais com o aumento da inadimplência entre os lojistas. Mas a questão central, para muitos empresários, é a regulamentação. Ou, melhor, a falta dela.

Como não há uma categoria específica para suplementos no Brasil, esses produtos acabam ficando em uma área pantanosa, no limite entre alimentos e medicamentos. “A legislação brasileira é muito atrasada”, diz Filipe Bragança, presidente da Integralmédica, mais antiga fabricante de suplementos alimentares do país. A principal crítica é que a política é muito restritiva, o que inibe a criatividade da indústria.

“Nos Estados Unidos, o órgão regulador define que substâncias são proibidas e libera o resto. No Brasil é o contrário.” Misturar proteína com fibras, por exemplo, que está liberado no mercado americano, não é permitido no Brasil. No caso dos produtos importados, as restrições legais fazem com que os pedidos tenham de ser feitos sob formulações específicas, o que encarece as encomendas, afirma Clarissa.

No mercado brasileiro, 80% das vendas são de produtos nacionais. Os importados, que respondem pelos 20% restantes, são em média 40% mais caros devido à carga tributária, diz a empresária. “Quando você apresenta um estudo americano ou europeu [sobre uma substância], as conclusões não são aceitas”, afirma Bragança.

E como não há recursos suficientes para fazer todos os estudos nacionais necessários, a oferta de produtos fica limitada. “É como se decidissem que os carros no Brasil não podem ter vidro elétrico porque não há avaliações locais.” A Agência Nacional de Vigilância Sanitária reconhece os problemas, mas faz ressalvas sobre as comparações com o mercado americano.

“A crítica do setor é legítima, mas é preciso ter cuidado”, adverte Talitha Antony de Souza Lima, gerente-geral de alimentos da Anvisa. “Nos EUA, a legislação vigente foi criada pelo Congresso, e não pela FDA [a agência federal que regula alimentos e medicamentos].” O resultado, afirma, é que nem sempre as autoridades sanitárias conseguem ser tão vigilantes quanto seria necessário”.

Em uma coisa, empresários e técnicos da Anvisa concordam: a necessidade de criar uma categoria específica de regulamentação para os suplementos alimentares. Em julho, a Anvisa apresentou as diretrizes de um regulamento e, desde então, tem feito encontros para discutir a proposta.

“A agência reconhece a necessidade de modernizar [a legislação] e buscar uma convergência regulatória, o que vai facilitar a inovação e propiciar mais competitividade para a indústria brasileira”, diz Talitha.

Finalizadas as discussões iniciais, a Anvisa vai redigir o texto preliminar de uma resolução e submetê-lo à uma consulta pública, que receberá sugestões duração de 60 dias. A expectativa é fazer isso até novembro para que o regulamento fique pronto para publicação no início de 2018.

“A regulamentação pode ajudar muito, até para coibir as vendas ilegais”, diz Synésio Batista da Costa, presidente da Brasnutri. Pelas contas da associação, com as novas definições, o mercado brasileiro pode chegar a um faturamento de R$ 5 bilhões em três anos, mais que o triplo do volume atual.

Independentemente das regras, no entanto, fabricantes e varejistas têm o desafio de entender as mudanças no mercado, a começar pelo perfil do consumidor, que ainda reserva mistérios. Um levantamento encomendado pela Saudifitness mostra que suplemento ainda é “coisa de macho”: três entre quatro consumidores são homens.

Mas essa é uma das poucas suposições que se confirmaram. Outros resultados são inesperados. Por exemplo, o consumo se concentra em pessoas com idade entre 15 e 20 anos e a maior parte delas vem da classe C – um público mais jovem e menos abastado do que se imaginava.

“Existe um grande espaço para crescer, que vem sendo preenchido à medida que o consumidor recebe mais informação”, diz Bragança, da Integralmédica. “Há dez anos, quase ninguém consultava um nutricionista, que vem ganhando papel de destaque. O vento educacional sopra a favor.” O Brasil é o segundo país com mais academias de ginástica no mundo, atrás dos EUA.

São mais de 33 mil estabelecimentos e quase 8 milhões de alunos, segundo a Acad, a associação do setor. Só uma parte dos frequentadores toma suplementos, e de um tipo específico, diz Clarissa. São principalmente adeptos da musculação que consomem whey protein, uma proteína do leite usada para inflar os músculos. A indústria quer mostrar que há produtos para muitas outras finalidades.

A Saudifitness está interessada nos adeptos do crossfit, modalidade esportiva que ganha popularidade entre os brasileiros, e a Integralmédica já oferece cinco linhas diferentes, incluindo produtos para quem busca boa forma, mas não tem interesse na hipertrofia.

“O consumidor está se segmentando”, diz Bragança. Uma diversificação que se reflete na cadeia de distribuição. As mulheres, por exemplo, preferem comprar suplementos em lojas de produtos naturais, afirma o empresário, o que tem colocado esses pontos no radar dos fabricantes.

Mesmo farmácias entraram na rota dos suplementos. O valor médio das compras nesses pontos costuma ser menor que o das lojas especializadas – R$ 45 contra R$ 170 -, mas a capilaridade das redes de drogarias ajuda a levar os produtos a cidades mais remotas, que não contam com lojas específicas, diz Clarissa.

A expectativa é que, com a regulamentação e mais campanhas sobre as propriedades dos suplementos, o setor se distancie da fama de produto exclusivo para malhadores e seja capaz de dar passos ambiciosos como chegar à escola pública.

“Estamos trabalhando para ser incluídos na merenda escolar”, diz Batista, da Brasnutri. Os planos estão em elaboração. Se a investida for bem-sucedida pode ser que o setor veja mais movimentos como o de julho do ano passado, quando o fundo de participações Pátria Investimentos comprou, por valor não revelado, o controle da Sports Nutrition Center (SNC).

Criada 25 anos antes, a rede varejista tinha 150 lojas e encerrara o ano de 2015 com receita de R$ 138 milhões, segundo informações divulgadas à época do acordo. Não será nada ruim para a indústria de suplementos se, na busca por novos consumidores, encontrar no caminho investidores ávidos por um outro exercício – o financeiro.

Fonte: Valor Online

Empresa desenvolve plataforma para varejistas produzirem cartazes promocionais

ByPrice utiliza aplicação em nuvem para padronizar ações nos pontos de vendas

SÃO PAULO – A startup catarinense ByPrice criou uma plataforma on-line para a produção padronizada de cartazes para varejistas. A ferramenta permite que o usuário faça modelos temáticos de anúncios e campanhas para os pontos de venda. A empresa atua em cerca de 40 lojas e está em fase de testes nos mercados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

O software funciona em nuvem e também disponibiliza servidores para a impressão. Segundo o diretor de vendas, João Zgoda, os diferenciais da aplicação são o baixo custo de produção e a dispensa de mão-de-obra especializada. "O varejista consegue criar diversas campanhas, com um alto número de produtos, sem um funcionário específico para isso", explica.

O objetivo inicial da startup é atender supermercadistas, mas Zgoda conta que é possível atuar em outros setores. Entre os clientes da rede estão: Althoff Supermercados, Cooper Supermercados, Copagril Supermercados, Kacula e Cercadão. A empresa também projeta expansão para os demais estados do Brasil, Estados Unidos e México.

A monetização acontece por cobrança de cada cartaz gerado e por usuário. "Temos algumas opções de pacotes que vão de 300 cartazes até projetos 100% personalizados. Isso tem funcionado bastante. Comparando o primeiro semestre de 2017, com o mesmo período do ano anterior, temos um crescimento de quase cinco vezes", ressalta.

A ByPrice foi criada pelos sócios Rafael Vieira de Sousa, Edson Krug e Rafael Maicon. O investimento para o lançamento do produto, em junho de 2015, na Exposuper, em Joinville, foi captado dos parceiros Canon e Helioprint. Para 2017, a meta é reduzir o tempo de negociação de cada prospecção, lançar atualizações baseadas nas ideias apresentadas pelos usuários e multiplicar dez vezes o faturamento de 2016.

Aryel Fernandes

Movimat vai oferecer capacitação técnica gratuita para profissionais do setor de logística

e-Commerce / Com o objetivo de oferecer conteúdo educacional de qualidade, a MOVIMAT – Salão Internacional da Logística Integrada, que será realizada entre os dias 16 e 19 de outubro, no São Paulo Expo, promovendo mais de 30 horas de conteúdo diferenciado para a qualificação dos profissionais que visitarão o evento.

Um dos espaços é a "Ilha do Conhecimento", que oferecerá palestras gratuitas que abordarão temas técnicos focados em conteúdos sobre logística, tendências e inovação do setor como "Retomada no Mercado de Empilhadeiras", "Logística de Carga Fracionada", "Solução e Gestão de Pedido e Entrega", "A Tecnologia das Cargas a favor da Intralogística", entre outros. Localizado no mesmo ambiente do evento, as atividades serão ministradas nos dias 16 e 19 de outubro por empresas parceiras e expositoras da MOVIMAT, das 14h às 19h.

"A Ilha do Conhecimento proporciona uma conjunção de objetivos entre provedores de soluções e tomadores de decisão. O espaço é dedicado para troca de experiências e networking por meio de palestras curtas, com temas atuais e relevantes ao universo logístico", comenta o diretor da MOVIMAT, Gustavo Binardi.

Digitalize-me
Com a proposta de estimular o empreendedorismo digital, trazer novas empresas para o comércio eletrônico e redes sociais, a MOVIMAT sediará o Digitalize-me nos dias 17 e 18 de outubro. Organizado em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o Digitalize-me abordará temas como "Estratégias com pagamentos online", "O futuro da logística online", "Ecommerce B2B", "Estratégias em e-commerce", "Mudanças do ICMS no e-commerce", "Como escolher uma plataforma de e-commerce", "Perfil do profissional digital do futuro", "Estratégias em redes sociais", entre outros.

O Digitalize-me é um projeto itinerante idealizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico que promove debates e palestras em todo o país. O evento une iniciativas comerciais e acadêmicas com o objetivo de estimular a cultura do empreendedorismo digital, atrair novas empresas para o comércio eletrônico e redes sociais, levar conhecimento sobre o mundo digital para empresas, desenvolver habilidades de comunicação digital, manter as empresas competitivas por meio de estratégias digitais e criar a cultura de uso das novas ferramentas 2.0.

Confira a programação completa em:
www.expomovimat.com.br/Eventos-Simultaneos/Ilha-do-Conhecimento/
www.expomovimat.com.br/Eventos-Simultaneos/Digitalize-me/

Sobre a MOVIMAT
A MOVIMAT– Salão Internacional da Logística Integrada é realizada com o apoio de parceiros que representam setores industriais automotivos, farmacêuticos, cosméticos, alimentos, bebidas, aeroespaciais, entre outros como agronegócio, educação, e-commerce, armazenagem, implementos, transporte, tecnologia da informação e comércio eletrônico, como visitantes do evento. Integra o calendário mundial de eventos de transporte e logística da Reed Exhibitions Alcantara Machado, empresa que no Brasil é responsável pela organização da FENATRAN –Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas, Salão Internacional do Automóvel, Salão Duas Rodas, AUTOMEC, MECÂNICA, entre outros.

Globalmente, a companhia conta com um amplo portfólio de eventos na área de transporte e logística pelo mundo, como em Paris, na França, com os eventos SitlEurope, Supply Chain Event, Eco Transport&Logistic, Intralogistics Paris e SitlLogisticsSolution. Na Índia, realiza os eventos IndiaWarehousing Show e IndiaTransport&Logistica Show, em Nova Délhi e IndiaCold Chain Show, em Bombaim.

A Reed Exhibitions é responsável ainda pelo Supply Chain & Transportation USA, em Atlanta (EUA) e Material Handling, em Bangok (Tailândia).

MOVIMAT – 32º Salão Internacional da Logística Integrada
Data: 16 a 19 de outubro 2017
Horário: das 13h às 20h
Local: São Paulo Expo
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 | Água Funda – São Paulo (SP)
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Accera adquire TradeForce e impulsiona atuação em big data para varejo

Autor: Accera, Rodolfo Morsoletto
Fonte: Você Informa • 22 de setembro de 2017 às 17:55

Juntas, companhias passam a atender uma carteira de aproximadamente 200 clientes com atuação em mais de 20 países

A Accera, empresa de big data e tecnologia com foco em inteligência de mercado, anuncia a aquisição da Tradeforce, empresa de tecnologia mobile que oferece a solução de trade marketing mais completa para execução e auditoria dos pontos de venda.

Juntas, as companhias passam a atender uma carteira de aproximadamente 200 clientes com atuação em mais de 20 países. Os principais varejos do país já adotam a plataforma da Accera e grande parte das maiores empresas de produtos de consumo de diversos setores da economia já usam as soluções, como Unilever, Cargill, Nestlé, Bombril, BRF, Bauducco, Pirelli, EMS, L’Oréal, Bayer, Red Bull, entre outros.

A plataforma da Accera cobre 80% do faturamento do varejo Brasileiro e está presente em 1,5 milhão de PDV’s de forma direta e indireta, coletando informações diárias de vendas, estoques e ruptura. Com a plataforma da Accera, os clientes têm a inteligência necessária para tomar as decisões de forma ágil, desde o planejamento das vendas até a execução, evitando a perda de vendas e gerindo cada vez melhor sua cadeia de distribuição.

O varejo brasileiro movimenta mais de R$ 500 bilhões e os indicadores da Accera apontam um índice médio de 18% de indisponibilidade de produtos nas gôndolas – o que representa um grande problema para todos os elos da cadeia (indústrias e varejos) e, sobretudo, para o consumidor.
Desafios de mercado

É justamente oferecendo soluções para esses desafios que a Accera atua no mercado e, a partir desta operação, a Accera será capaz de formar uma empresa de tecnologia única, oferecendo uma solução completa para a colaboração da indústria com os canais de distribuição (Varejos, Atacados e Distribuidores), agregando a geração de insights acionáveis que irão direcionar uma execução perfeita nos pontos de venda.

“Buscamos sempre aumentar a relevância de nossa atuação no mercado, agregando inteligência às informações coletadas nos pontos de vendas e direcionando a execução perfeita”, diz Cristhiano Faé, CEO da Accera. “Com os 25 mil usuários de seu sistema, a TradeForce possui capilaridade e uma plataforma tecnológica que nos apoiará neste processo de forma muito dinâmica para apresentar aos nossos clientes as melhores respostas para subsidiar suas estratégias empresariais”, completa.

A Accera está em um forte processo de expansão e este movimento reforça a estratégia da companhia de se tornar um líder com forte relevância global, oferecendo sempre o que há de mais inovador em tecnologia e inteligência de mercado.

A Accera segue sendo liderada pelo seus sócios fundadores e principais executivos: Cristhiano Faé, CEO, Eduardo Kazmierczak, COO. Rodrigo Leão, fundador da TradeForce, junta-se ao time da Accera. A Innova Capital, que investiu na Accera e na TradeForce desde 2014, segue como acionista relevante da Accera.

A Innova Capital é um fundo de investimentos com foco em empresas inovadoras. Atualmente, 85% do seu capital sob gestão está alocado em empresas de tecnologia (big data, aplicativos móveis, IoT (internet das coisas) e software as a service (SaaS)). Além de Accera e TradeForce, a Innova também é investidora da Movile (dona do iFood, PlayKids, Leiturinha, Sympla, Maplink, Rapiddo, entre outros), Sigga (empresa detentora de um software mobile para gestão de ativos fixos de grandes industrias), ClearSale (empresa líder em software para anti-fraude) e Snapchat.