CD da Quality Transportes vai abastecer três regiões do país

Localizado em Itupeva, centro vai distribuir 2 mil toneladas por mês de embalagens para a indústria alimentícia nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste

O Centro de Distribuição da empresa Quality Transportes, localizado em Itupeva, interior de São Paulo, vai passar a distribuir 2 mil toneladas por mês de embalagens para a indústria alimentícia nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Além do transporte, a empresa ainda vai se responsabilizar por todas partes do processo – recebimento, armazenagem e higienização das embalagens.

“Sistemas como TMS, WMS e ERP permitem o rastreamento online de mercadorias e a baixa de entregas em tempo real, além de garantir a segurança para os veículos e para as cargas”, ressaltou o CSO da Quality, Anderson Moreira. O executivo ainda reforçou a importância desse tipo de tecnologia para a empresa, que conta com frota própria e veículos modernos.

Um dos aspectos mais complexos do trâmite é a higienização dos produtos, já que este processo permite o retardamento da deterioração química, física e microbiológica. “O trabalho de higienização permite a sua reutilização, trazendo benefícios não só para o meio ambiente, mas também em termos econômicos”, completou o diretor de Operações da empresa, Célio Malavasi.

A Quality, segundo Malavasi, também espera, num futuro próximo, gerar ainda oportunidades na chamada logística reversa, na reutilização de materiais descartados. “Estamos bastante otimistas com esta operação com cargas semanais para diversas regiões do país”, concluiu.

Rede São Vicente anuncia Centro de Distribuição e 400 empregos em Nova Odessa

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

A Rede de Supermercados São Vicente anunciou a construção de seu primeiro Centro de Distribuição para abastecimento das lojas. O empreendimento está sendo construído na Avenida Ampélio Gazzetta, em Nova Odessa, deve gerar cerca de 400 novos empregos e tem previsão de inauguração para maio de 2018. O anúncio do investimento foi feito na manhã desta quinta-feira, 21, no gabinete do prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza.

“Este é um empreendimento que há tempos queríamos realizar. É um projeto arrojado e imprescindível para quem quer crescer”, afirmou o diretor geral da rede, Marcos Cavicchioli. “Temos um carinho muito especial por esta região e tivemos uma receptividade muito grande do prefeito Bill e de sua equipe, que ajudaram a viabilizar este projeto”, continuou.

O novo empreendimento está instalado em uma área de 72 mil metros quadrados, sendo 30 mil metros quadrados de área construída, e conta com estrutura para armazenamento de 20 mil paletes e vagas de espera para 22 caminhões, além de estacionamento com 200 vagas. O Centro de Distribuição reunirá todo o processo logístico das 21 lojas da Rede de Supermercados São Vicente.

O diretor geral da rede explicou que a prioridade no preenchimento das vagas será para moradores da cidade. “Não há exclusividade, mas como sempre fazemos em nossos empreendimentos, a prioridade é contratar mão de obra da cidade em que estamos nos instalando”, explicou.

O prefeito aproveitou o momento para agradecer Cavicchioli e colaboradores da rede de supermercados pela escolha de Nova Odessa para o investimento. “É um momento muito especial ser prefeito durante um anúncio de investimento tão importante quanto este. Ficamos muito felizes por ter vocês acreditando em nossa cidade, contribuindo para o nosso desenvolvimento”, disse. “E espero que possamos seguir com os anúncios, com esta importante empresa sempre ampliando suas ações”, continuou.

Secretário de Desenvolvimento Econômico, Elvis Ricardo Maurício Garcia comemorou a construção do Centro de Distribuição. “Hoje o nosso maior desafio é gerar emprego e renda e fico feliz em participar nesta manhã deste importante anúncio, que certamente vai ajudar nossa população”, disse. “A Secretaria de Desenvolvimento Econômico está de portas abertas”, finalizou.

A presidente da Câmara, Carla Lucena, também destacou a importância do investimento que está sendo feito. “Agradecemos por vocês acreditarem em Nova Odessa”, disse.

O evento contou ainda com presença dos vereadores Avelino Xavier Alves, o Poneis, Levi Rodrigues Tosta e Sebastião Gomes dos Santos, o Tiãozinho, do secretário de Saúde, Vanderlei Cocato, de colaboradores da Rede de Supermercados São Vicente, além de outras autoridades municipais.

O NOVO EMPREENDIMENTO – Com uma grande estrutura, o Centro de Distribuição oferecerá 88 docas de recebimento e expedição. A expectativa é de 100 caminhões circulando por dia na unidade. A nova estrutura oferece ainda refeitório interno, área de convivência e o espaço “Apoio ao Caminhoneiro”, que oferece melhores condições aos motoristas durante o período de permanência na unidade.

O Centro de Distribuição concentrará a maior parte das compras de mercadorias dos Supermercados São Vicente e Arena Atacado com a utilização de modernos sistemas de controle para sugestão de compra e reposição de mercadorias automatizados, além de todo o controle do ciclo de vida do produto.

Texto: Cristiani Custódio

Heineken começa nova distribuição em outubro

Brasil Kirim vai assumir o papel que ainda hoje é desempenhado pela Coca-Cola em Pernambuco

Rosália Rangel*
rosalia.rangel@diariodepernambuco.com.br

Publicação: 16/09/2017 03:00

Apartir de outubro, a Heineken Brasil passará a usar a estrutura de distribuição do Brasil Kirin para levar a cerveja de mesmo nome aos pontos de venda no país. Em junho, a companhia adquiriu a Brasil Kirin, assumindo todo o controle das marcas da empresa. Apesar da negociação, a distribuição da Heineken continua sendo feita pela Coca-Cola. O momento, agora, é de adaptação tanto do portfólio de marcas quanto das fábricas e do time de comercialização, segundo Leandro Gléria, assessor de comunicação da companhia.
Entre os produtos adquiridos na negociação está a cerveja Schin, que tem duas fábricas em Pernambuco (Recife e Igarassu). Na unidade do Recife são produzidos dois milhões de hectolitros/ano. Já em Igarassu, a produção chega a 1,1 hectolitros/ano. Não é por acaso que o Nordeste é o principal mercado da marca. Para se ter uma ideia, 50% de todo investimento da empresa está concentrada na região, sendo 25% no carnaval e 25% no São João. Regionalizar os produtos da companhia, de acordo com informações do grupo, é uma das estratégias para conquistar o consumidor.
Em Porto Alegre, há 10 anos a Schin patrocina a Semana Farroupilha, uma das festas mais populares do Rio Grande do Sul. A empresa também tem uma fábrica na cidade de Igrejinha, situada a 90 quilômetros do centro da capital gaúcha. Lá são fabricadas oito marcas de bebidas (cervejas, refrigerantes, chopp, água mineral), dando oportunidade de emprego para 500 pessoas. Na fábrica, são produzidos 1,4 milhão de litros/dia. Os produtos abastecem os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A Heineken, que chegou ao Brasil em 2010, gera mais de 10 mil empregos e tem 16 fábricas instaladas no país.

BRF investirá R$ 80 mi em novo centro de distribuição no Paraná

Postado em 14 de setembro de 2017

Novo centro de distribuição em Londrina, no Paraná vai criar cerca de 600 vagas de emprego direta e indiretamente (iStock)

A BRF investirá R$ 80 milhões na construção de um novo centro de distribuição em Londrina, no Paraná, criando cerca de 600 vagas de emprego direta e indiretamente, informou nesta quinta-feira (14) a empresa de alimentos.

A previsão da companhia é de que as obras sejam concluídas até setembro de 2018. “O espaço será projetado para receber até 150 caminhões/dia, de diferentes portes, que irão movimentar até 15 mil toneladas de alimentos/mês”, disse a BRF em nota.

Segundo a empresa, o novo centro ocupará uma área com mais de 150 mil metros quadrados e será usado para armazenagem de produtos das marcas Sadia, Perdigão e Qualy, agilizando o atendimento a municípios do oeste paulista, do sul de Mato Grosso do Sul e do Paraná.

Atualmente, a BRF já opera sete fábricas e dois centros de distribuição no Paraná, empregando mais de 17 mil funcionários na região.

Consultoria paulista salta de 10 a 300 usuários de apps corporativos após parceria com uMov.me

Tecnologia / Depois de mais de 20 anos como executivo de grandes varejistas, Jorge Ortiz, resolveu apostar em seu talento. Um negócio próprio de consultoria foi a solução encontrada pelo executivo para buscar mercado no final de 2015.

Já no ano seguinte, o negócio evoluiu e se tornou a Profit+. A grande mudança foi a ampliação do leque de serviços, apoiado principalmente na solução de aplicativos para pesquisa de mercado, execução de ações de marketing e gestão da cadeia de distribuição, como vendas e logística.

Por que "Profit+"?

Os primeiros passos da Profit+ vieram logo após uma consultoria de 06 meses para a Máquina de Vendas (Ricardo Eletro). Ortiz já conhecia a uMov.me de suas experiências anteriores. Optou por embasar seu negócio no pilar transformador da mobilidade corporativa e do Business Intelligence.

Já na escolha do nome, optou por reforçar o valor agregado de seus serviços na melhoria da lucratividade das empresas. "Profit" pode ser traduzido inglês como "lucro", acompanhado do sinal de adição.

"Meu objetivo sempre foi impulsionar meus clientes. Seja apenas atuando como consultoria para melhorar processos e resultados do cliente, seja com tecnologia para ganhar produtividade, reduzir custos e aumentar receita, ou com dados para que as empresas tomem decisões mais embasadas", afirma Ortiz, fundador da Profit+.

A experiência na diretoria de empresas como Carrefour e Makro Atacadista foram cruciais, sem dúvida. Com o conhecimento focado em Pricing, Gerenciamento de Categorias e Inteligência de Mercado em Operações Varejistas, Ortiz impulsionou sua empresa.

Mas a ajuda da uMov.me foi providencial. "Eu adotei a metodologia da uMov.me para marketing, Inbound e Outbound", lembra o empreendedor.

No começo, em agosto de 2016, a Profit+ investiu em 10 licenças de usuários para aplicativos desenvolvidos na plataforma uMov.me. Apenas um ano depois, a parceria já estava em mais de 300 usuários!

De volta a São Paulo

O crescimento vertiginoso motivou até mudança de cidades. Ortiz, que trabalhou por anos em São Paulo capital, estruturou sua sede em São José do Rio Preto, no interior paulista, mantendo, porém, um escritório de negócios na Capital Paulista.

A ideia inicial era explorar prioritariamente o mercado Noroeste de São Paulo, carente desse tipo de "know-how e serviços", mas os planos iniciais tiveram de ser ajustados com interesse de grandes empresas da capital, como: Netshoes, Zattini, RedBull, Roldão Atacadista, DHL Express, XP Investimentos e outras.

A crescente demanda de clientes de grande porte instalados na capital paulista, obrigaram o empreendedor a conciliar uma rotina dividida entre seu escritório na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo-SP e no Interior do Estado, onde os negócios também estão crescendo.

Importância da uMov.me no crescimento

A carteira pela qual já passaram 25 clientes em apenas um ano não para de crescer. É algo que Ortiz sem dúvida credita à uMov.me no que se refere a tecnologia.
Por mais que já tivesse nome no mercado, as grandes empresas sempre desconfiavam da capacidade da Profit+ atender as demandas. Ortiz se apoiava na parceria para provar que tinha capacidade tecnológica.

"Nas reuniões, eu sempre reforçava o fato da Profit+ ser uma consultoria homologada pela uMov.me, plataforma tecnológica amplamente reconhecida no mercado", recorda o empreendedor ressaltando que passava essa informação para se mostrar "capaz de atender de forma personalizada".

Além dos Apps voltados a áreas como Vendas, Marketing e Logística, a Profit+ também se destaca ao aliar a mobilidade com inteligência de negócios com a BIMachine. A solução é perfeitamente integrada aos Apps desenvolvidos na uMov.me.

Equipe enxuta e vencedora

Para entregar suas soluções de mobilidade e inteligência de negócios, a Profit+ conta atualmente com 12 colaboradores, mas a demanda do mercado tem obrigado ao contínuo crescimento da estrutura.

Além de equipe interna, possui uma equipe de pesquisadores próprios, que é um diferencial de mercado. "Com minha equipe própria, tenho profissionais treinados e capacitados a utilizar com eficiência nossos aplicativos e soluções, além de executar nosso método de trabalho", diz Ortiz.

Apesar disso, o executivo também recorre a grupos de pesquisadores pré-selecionados e de confiança em todo o Brasil para projetos maiores e de curto-prazo.

A equipe, inclusive, já passa por uma estruturação para ser ampliada. O objetivo é crescer de forma sustentável, mantendo o atendimento personalizado e com qualidade a cada cliente.

Mais uma vez, o papel da uMov.me é fundamental. "Ela tem uma metodologia muito clara, um suporte muito atencioso, ela quer fazer o parceiro crescer. Ela apoia com material educativo, ela capacita o parceiro tecnicamente", celebra o fundador da Profit+.

E é assim que a Profit+ entrega soluções variadas que vão desde Apps para gestão de produtos no PDV até pesquisas de satisfação, opinião pública e viabilidade de negócios. O crescimento já é visível e a tendência de expansão é clara!

Sobre a Profit+ — A Profit+ é um Instituto de Pesquisas e Inteligência de Negócios, que trabalha com o conceito de "solução completa da informação". Atua com as principais necessidades do mercado de pesquisas de campo e soluções em tecnologia e consultoria estratégica voltada para o Varejo, Indústria e outros segmentos, trabalhando com diversos segmentos e trazendo sempre uma solução personalizada para seus clientes. De forma estratégica, a empresa mantém duas unidades de negócio em São Paulo, sendo um escritório no Norte do Estado e outro na capital paulista. Saiba mais em www.profitmais.com.br

Sobre a uMov.me – A plataforma de desenvolvimento de aplicativos corporativos uMov.me, possui mais de 100 mil usuários, que já executaram mais de 50 milhões de operações por meio do desenvolvimento de mais de 10 mil aplicativos criados pelos mais de 300 parceiros uMov.me que atuam no Brasil e América Latina. Para saber mais sobre a uMov.me acesse: http://www.umov.me/

Website: http://www.profitmais.com.br

Segundo dados, e-commerce de produtos alimentícios deve crescer 6 x mais que os demais canais

Tecnologia / As previsões de venda de produtos de supermercado por e-commerce, até 2023, apontam para um crescimento 6 vezes maior do que os demais canais de venda, esperando alcançar 18% de MarketShare, segundo pesquisa patrocinada pelo Mercado Pago. Segundo a ABRAS, as projeções indicam que, em 2023, o e-commerce de produtos alimentícios irá mobilizar 48 bilhões de reais.

Empresa de pesquisa Euromonitor, revelou no Fórum E-commerce Brasil 2017 que os principais e-commerces que irão bombar nos próximos anos são os de alimentação e cosméticos.

Os cariocas acompanharam o "boom" de feiras gastronômicas que se espalharam pela cidade nos finais de semana. As tradicionais feiras Junta Local e Carioquíssima dividiram holofotes com outras tantas que surgiram e cativaram a população. O sabor artesanal nunca esteve tão presente no dia a dia dos cariocas. Toda essa febre foi acompanhada pela multiplicação das pequenas cervejarias artesanais, das carnes Angus e Kobe e dos queijos selecionados da canastra.

Vendedor de comida de rua é uma das profissões mais populares em países em desenvolvimento, segundo a descrição da autora Bianca Chaer no livro "Comida de Rua, o melhor da baixa gastronomia paulistana". A atividade é fonte de renda de muitas famílias. Os trabalhadores desse ramo já representam aproximadamente 2% da população.

Os produtores mostraram que o artesanal não encanta só pela história e pelo carinho com que é produzido, mas também pelo sabor especial, feito por quem se importa. Com o tempo, as feiras foram criando frequentadores assíduos e educando a população a se apaixonar pela criatividade das variações de sabores dos produtos artesanais.

Os cariocas conheceram uma grande variedade de produtos nas feiras e foram instigados a desenvolver uma curiosidade gourmet sem ter que pagar o preço da alta gastronomia. Foi a partir da necessidade de poder manter o consumo de produtos artesanais no dia a dia, que não estão disponíveis no mercado, e eles não sabiam onde encontrar, que o aplicativo FooDivine vem conquistando o público gourmet.

Pelo aplicativo é possível pedir queijos, cervejas, vinhos, pães, geleias, quichés, congelados saudáveis, carnes premium, salames, produtos veganos, macarrons, tortas, bombons e muito mais para receber os amigos em casa, de forma prática e diferenciada. O aplicativo já conta com mais de 3 mil produtos cadastrados por 166 empreendedores diferentes.

Os produtores artesanais e pequenos comerciantes viram na FooDivine a oportunidade de vender seus produtos através de um site e aplicativo, sem se preocupar com a logística de entrega e oferecendo para seus clientes uma experiência gastronômica de delivery muito mais completa e prática. Todos os produtos vêm com fotos, descrição, avaliações e ainda podem ser indicados a um amigo.

A fundadora do App FooDivine, Luana Cazzola, é médica e conta como iniciou essa empreitada: "Além de ser apaixonada por gastronomia, eu trabalhava 84 horas por semana e já não aguentava mais ter as mesmas opções de delivery por aplicativo: pizza, japonês, fast food e pratos de restaurante.". Luana era frequentadora das feiras e queria dividir seus achados gastronômicos quando reunia os amigos em casa, mas as delicatessens eram distantes, as feiras não eram regulares e os supermercados além de lotados, não ofereciam produtos que desejava. "

Hoje, inúmeros produtores artesanais estão migrando para a FooDivine como uma forma de vender seus produtos regularmente e diretamente para os clientes, além de fidelizarem seu público. Luana afirma que seu objetivo sempre foi aliar a praticidade do universo virtual, com o sabor e frescor da produção artesanal. Hoje, sua principal fonte de marketing são os próprios clientes e parceiros, conta Luana "Nós somos uma empresa que nasceu com uma bandeira: fomentar o empreendedorismo gourmet, ao mesmo tempo que democratizamos o acesso aos produtos artesanais".

Quando perguntamos se a crise afetou o seu negócio, ela responde que, ao invés de sair, reunir amigos em casa em torno da mesa é uma bela forma de economizar e se adaptar à crise, de uma forma criativa e saborosa. Até mesmo a Lei Seca e os episódios de violência tem influenciado os hábitos dos cariocas. Ela cita ainda que com o desemprego em massa e os altos custos de participação das feiras, produtores estão cada vez migrando mais para o universo virtual.

A FooDivine, que está sendo acelerada pela UFRJ-Wayra, foi selecionada pelo Sebrae para se apresentar no stand brasileiro da Disrupt Tech-Crunch Conference, principal conferência de startups do mundo, e foi selecionada pela Google para passar por um programa de pré-aceleração, Google lauchpad, no Vale do Silício. A startup está ainda abrindo nova rodada de investimentos para começar a investir em marketing para o grande público, potencializando essa migração; e se orgulha da receptividade orgânica que já conquistou, exibindo suas 33 mil curtidas no Facebook.

Para maus informações, acesse: https://www.foodivine.com.br/

Website: https://www.foodivine.com.br/

Mercado global de paletes vai movimentar US$ 76.067 milhões em 2025

11 de setembro de 2017

A demanda por paletes está ganhando um impulso saudável devido à crescente urbanização em países emergentes, como China, Brasil e Índia, implicando no estabelecimento de um sistema de transporte de mercadorias melhor e mais seguro em indústrias de grande porte, como alimentos e bebidas, produtos farmacêuticos e agricultura, nestes países.

De acordo com o novo relatório da Persistence Market Research, o mercado global de paletes, atualmente avaliado em mais de US$ 47.337 milhões, deverá registrar uma taxa de crescimento composto anual (CAGR) de 5,4% entre 2017 e 2025 para atingir uma avaliação de US$ 76.067.2 milhões. Durante esses oito anos da previsão, o mercado será impulsionado principalmente pelo aumento dos padrões globais de operações de transporte de mercadorias que exigem a adoção de paletes de tamanhos maiores.

Segundo o relatório, o crescimento dos setores de varejo e automotivo em regiões, como a Ásia-Pacífico e a América Latina, provavelmente aumentará o crescimento do mercado global de paletes nos próximos dois anos. Espera-se que o mercado na Ásia-Pacífico ofereça oportunidades de crescimento lucrativo para fabricantes de paletes.

Além disso, o número crescente de supermercados e hipermercados também está levando à adoção generalizada de paletes na região. Os paletes facilitam o movimento mais rápido de grandes quantidades de produtos de consumo de inventários para exibir nas prateleiras. Em termos de valor, espera-se que a Europa e a América do Norte mantenham suas posições de liderança no mercado global de paletes ao longo do período de previsão, já que essas duas regiões adotaram precocemente o uso de paletes.

O relatório cita ainda que os principais players do mercado estão focados na expansão geográfica através de aquisições e fusões em um esforço para aumentar as vendas. As empresas também se concentram no fortalecimento de sua rede de distribuição a fim de manter uma vantagem competitiva no mercado global.

Brambles Ltd., Falkenhahn AG, Cabka Group GmbH, Palettes Gestion Services, PalletOne, Inc., Schoeller Allibert Group BV, Corrugated Pallets Company, ORBIS Corporation, Craemer Holding GmbH, Rehrig Pacific Company, Inc., Edwards Timber Company, Inc., Shanghai Lika Plastic Pallet Manufacturing Co., Ltd., Tasler, Inc., World Steel Pallet Co., Ltd., Arrington Lumber and Pallet Company, LCN Inc., Industrial Pallet Corporation, Loscam Australia Pty Ltd, PECO Pallet, Inc. são algumas das principais empresas que operam no mercado global de paletes. Muitas dessas empresas estão aprimorando ainda mais o seu portfólio, desenvolvendo novos produtos que são mais eficientes e possuem maior funcionalidade.

Fonte: Persistence Market Research

Varejo on-line perde R$ 11 bi com compra cancelada por frete alto

Publicado por COAD

Cenário. 74% brasileiros já abandonaram um 'carrinho virtual' pela taxa de entrega, deixando de gastar, em média, R$ 331; para minimizar as perdas, lojistas de todos os portes se movimentam

O alto custo do frete no comércio eletrônico tem gerado perdas significativas aos lojistas virtuais, uma vez que boa parte dos brasileiros afirma já ter desistido de uma compra devido a taxa de entrega elevada. Estudo da Manhattan Associates estima que, decorrente do cenário, o valor perdido em vendas é de R$ 11,8 bilhões.

A pesquisa, antecipada pelo DCI, mostra que 74,2% dos brasileiros abandonaram um 'carrinho virtual' ao se depararem com uma taxa de entrega alta. Considerando que cada compra cancelada teria um tíquete médio de R$ 331 a empresa global de softwares chegou ao valor dos R$ 11,8 bilhões. Há a possibilidade, contudo, de parte do montante ter sido absorvido por concorrentes do próprio varejo virtual, não saindo necessariamente do setor. "Não temos como medir aonde o consumidor comprou no final, e a venda pode não ter saído do e-commerce. Mas, como a única razão para a desistência foi o valor do frete, acreditamos que boa parcela deve sim ter migrado para lojas físicas ou desistido de fazer a compra", explica o representante da Manhattan Associates no Brasil, Marco Beczkowski.

O impacto expresso no estudo tende a aumentar nos próximos anos, já que o custo médio do frete vem crescendo de forma expressiva. Enquanto no primeiro semestre do ano passado o valor médio cobrado pela entrega era de R$ 25,7, segundo a Ebit, no mesmo período deste ano o preço subiu para R$ 29,9, variação de cerca de 16,5%.

A perspectiva daqui para frente, caso o cenário logístico não mude no Brasil, é que o custo do frete continue aumentando em proporções semelhantes à vista no intervalo. "Se não partimos para uma opção de logística multimodal, não resolvermos o problema de roubo de cargas e seguirmos com poucas operadoras, o custo do frete vai continuar crescendo", diz o diretor de comunicação da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (câmara-e.net), Gerson Rolim. Atualmente, segundo o executivo, os custos logísticos representa quase metade de todas despesas de uma empresa do e-commerce. "O consumidor é sensível ao frete porque é um custo muito pesado", resume.

No início do e-commerce…

O peso grande do frete em relação ao preço do produto não é a única explicação para a influência que ele exerce na decisão de compra do brasileiro. No surgimento do e-commerce no País, ao final dos anos 1990, as grandes varejistas virtuais ofereciam frete grátis para todas as compras. A estratégia, que surgiu para estimular a migração do consumidor do varejo físico para o virtual, acabou acostumando o brasileiro com a prática. "O brasileiro começou a entender que só valia a pena comprar on-line se ele tivesse o frete grátis", diz o sócio diretor da VTEX, plataforma de cloud commerce, Rafael Campos.

Nos últimos cinco anos o cenário começou a mudar e a oferta do frete grátis reduziu gradativamente (veja no gráfico). O consumidor, no entanto, parece não ter acompanhado a evolução do mercado, e continua reticente em relação ao custo do frete. "Esse 'aculturamento' do brasileiro, que surgiu no início do e-commerce, permanece", diz Beczkowski, da Manhattan.

Existem, contudo, algumas medidas que já tem sido adotadas pelos varejistas e que podem, na visão dos especialistas, minimizar o impacto do alto custo do frete nas vendas. Uma delas, segundo o sócio diretor da VTEX, é oferecer a opção de retirar o produto na loja física. "São poucas que tem feito, mas é uma estratégia que resolveria o problema do custo alto do frete", diz Campos. Outra alternativa, explica, seria fazer a entrega saindo das próprias lojas e não do centro de distribuição.

De acordo com o executivo, a marca de moda Reserva já tem trabalhado dessa forma, e isso também diminuiria o frete, já que diluiria os custos. "Nos Estados Unidos as lojas já estão se transformando em centros de distribuição do mundo digital e isso é muito poderoso para mudar a questão do frete", afirma.

Para as lojas que operam exclusivamente no comércio eletrônico, uma opção que surgiu recentemente no Brasil são os chamados 'lockers', ou 'pontos de coleta'. Uma empresa que oferece hoje o serviço no País é a InPost. A companhia disponibiliza terminais de coleta, aonde o consumidor pode retirar o seu produto. "O conceito está começando a chegar no Brasil, mas também seria uma saída interessante para o problema", afirma Rolim, da câmara-e.net.

Prazo de entrega

Apesar de ser um dos principais fatores que levam o consumidor a desistir de uma compra no e-commerce, o custo alto do frete não é o único problema. O estudo da Manhattan Associates mostra que o prazo de entrega também e um fator decisivo para o consumidor. Segundo a pesquisa, 63,4% dos brasileiros já abandonaram o 'carrinho virtual' porque a previsão de entrega para o produto era longo. O levantamento mostra ainda que mais da metade dos consumidores (57,3%) decidiram parar de utilizar uma loja por compras perdidas ou atrasadas.

A influência do prazo de entrega, contudo, varia muito de acordo com o segmento, explica o sócio diretor da VTEX. "No setor de moda, por exemplo, se o prazo é muito longo a chance do consumidor desistir da compra é grande. Em ramos como o de móveis, por outro lado, o prazo talvez não exerça tanta influência", explica. Em setores como o de supermercados e farmácias, onde a praticidade é um imperativo, o tempo para a entrega também é decisivo.

Outra questão que pesa na decisão do consumidor virtual é a burocracia para finalizar a compra. Um check out que exige o cadastramento do cliente ou que pede um número elevado de informações para finalizar o processo também acaba gerando uma taxa de desistência mais elevada, explica Campos.

FONTE: DCI – Diário Comércio Indústria & Serviços

BNDES financia com R$ 70 milhões construção de fábrica e centro de distribuição da Piraquê

Recursos são do programa BNDES Giro e serão utilizados na construção de uma unidade que funcionará como fábrica de biscoitos e CD em Queimados (RJ).

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 70 milhões, pelo programa BNDES Giro, para a indústria de produtos alimentícios Piraquê S/A. O investimento será usado na construção de uma unidade que funcionará como fábrica de biscoitos e centro de distribuição, em Queimados (RJ). O objetivo da Piraquê é aperfeiçoar seus processos de produção, operação, comercialização e logística, visando ao crescimento para além do mercado de biscoitos e massas da região Sudeste.

Além do Rio e de São Paulo, a companhia também já tem atuação consolidada no Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Paraná. Com portfólio de 150 produtos, os biscoitos são responsáveis por 80% das receitas. As produções de batatas fritas e refrescos são terceirizadas. Outros players atuando no mesmo segmento da Piraquê são Nestlé, Bauducco, Mabel, Marilan, Parati e Mondelez.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), o mercado nacional (com 1,3 milhão de toneladas vendidas) é o quarto maior do mundo. Em 2016, ficou atrás da Itália (2,1 milhões de toneladas vendidas), Estados Unidos (2,3 milhões de toneladas) e China (2,4 milhões). Também em 2016, o comércio de massas no Brasil alcançou a sexta posição nas vendas (1,02 milhão de toneladas), atrás da Rússia (1,2 milhão), Estados Unidos (1,4 milhão), Itália (1,5 milhão), Indonésia (1,6 milhão) e China (7,2 milhões).

Como o Grupo Martins quer profissionalizar pequenos varejistas

Considerada uma das maiores distribuidoras do País investe em plataforma online de treinamentos para pequenos e médios varejistas que querem ganhar eficiência na crise

Criado há sessenta e quatro anos na cidade mineira de Uberlândia (MG), o Grupo Martins fatura R$ 4,8 bilhões com a venda de 25 mil itens, de chinelas e macarrão a fósforos e bombons, para mais de 350 mil varejistas, sendo que 200 mil deles compram com frequência de 40 dias.

Boa parte desses clientes, a grande maioria na verdade, é formada por pequenos e médios varejos espalhados pelo País, negócios de poucos funcionários e muita demanda, em cidades onde o risco não compensa para grandes redes, como Carrefour e Magazine Luiza.

Em quase vinte anos, parte do negócio do Martins foi ofertar, em troca de boa relação comercial, treinamento e consultoria para o varejo. Mais de 16 mil projetos de transformação em supermercados foram feitos e, desde 2009, cerca de mil workshops regionais dados, por meio da Universidade Martins do Varejo.

A universidade foi criada em 1989 e, desde então, já treinou 326 mil pessoas e 94 mil clientes, além de outros 83 mil usuários que passaram pelo ensino à distância.
“Agora a tecnologia nos permitirá treinar mais gente com consultorias e aulas de negócios online”, disse Walter Faria, CEO do Grupo Martins, em entrevista ao portal Exame. “Queremos com as inovações, no mínimo, triplicar a quantidade de 10.000 pessoas já treinadas”.

Nesta terça (5/9), a companhia colocou no ar a plataforma Flix do varejo, que reúne vídeos, séries educativas, inspiração e ferramentas de gestão para que supermercados, açougues, padarias, farmácias, petshops, restaurantes e tantos outros pontos de vendas possam aprender mais sobre como administrar seus negócios.

A companhia investiu R$ 3 milhões na ideia, desenvolvida há um ano, e a motivação para tanto é simples, conta Faria. “O futuro promissor dele (do pequeno e médio varejista) é o nosso”, disse o CEO. “Na crise, eles precisam de mais eficiência e queremos que eles entendam como podem fazer isso”.

Alguns conteúdos foram feitos com parceiros, como Facebook, MercadoLivre e Vagas.com, e todos são baseados em dúvidas de gestão apontadas por uma pesquisa prévia.

O suporte online não vai extinguir os workshops presenciais feitos uma vez por mês pela companhia. Esses seguem sendo promovidos pela Universidade corporativa, ainda que exija disposição de tempo e recursos dos varejos interessados. “Mas há uma carência grande de informação para o setor, tanto que fizemos recentemente um evento em João Pessoa (PB) para 500 varejistas e 800 estavam presentes”, conta.

Distribuição de crédito
Para fazer a distribuição de milhares de itens de centenas de fornecedores diferentes, para lugares tão longínquos do País, a logística, claro, é o negócio crucial da Martins. A companhia conta com 1.100 caminhões e 5.300 funcionários para a missão de planejar, estocar e abastecer todos os clientes. Além da fidelização por meio dos treinamentos e consultoria para muitos deles, há ainda a oferta de crédito, por meio do banco da empresa.

Fonte: Portal Exame