Cargo ganha versão para transporte de bebidas

01/09/2017 4

O Cargo 1719 para bebidas vem preparado de fábrica com um conjunto completo de acessórios para implementação com carrocerias rebaixadas compartimentadas, para oito ou dez pallets

A Ford Caminhões lançou o Cargo 1719 vocacionado para o segmento de distribuição de bebidas, com preparação especial que facilita a implementação. O novo modelo é resultado de um desenvolvimento conjunto com implementadores e clientes para atender as necessidades desse setor, considerado um dos mais importantes da indústria de caminhões.

A apresentação do produto foi feita durante a Confenar, convenção nacional das revendas e distribuidores da Ambev, no Rio de Janeiro. O evento contou com a presença de Oswaldo Ramos, gerente geral de Vendas e Marketing da Ford Caminhões, que falou sobre o lançamento e o novo posicionamento da marca, representado pela assinatura “Seu mundo não pode parar”.
Modelo tem peso bruto total de 16 toneladas, motor de 189 cv e transmissão de seis marchas

“A volta a esse importante segmento é mais um resultado do novo posicionamento da marca Ford Caminhões, que tem como foco três pilares: serviço, relacionamento e produto. O objetivo é garantir que os clientes tenham seus caminhões sempre rodando e produzindo, com a máxima rentabilidade do equipamento”, destaca Ramos.

Fácil implementação – Com peso bruto total de 16 toneladas, motor de 189 cv e transmissão de seis marchas, o Cargo 1719 para bebidas vem preparado de fábrica com um conjunto completo de acessórios para implementação com carrocerias rebaixadas compartimentadas, para oito ou dez pallets. O kit inclui EGP externo (sistema de tratamento dos gases de exaustão), para-choque estreito, feixe de molas curto, chicote ABS e dois cardãs adicionais, além de capa do chassi na área de corte para o rebaixamento.

“O principal diferencial do novo Cargo 1719 para bebidas é a facilidade de implementação. Ele tem a montagem mais simples do mercado, que se traduz em agilidade e economia para o cliente”, comenta Oswaldo Ramos. “Além disso, conta com a conhecida robustez e desempenho da linha Cargo, que se somam ao serviço pós-venda rápido, com qualidade e preço justo.”

Como os demais veículos da marca, o novo caminhão dispõe do programa completo de serviços da Ford Caminhões para garantir a operação e rentabilidade da frota, que inclui os planos de manutenção Ford Service, o sistema de rastreamento e monitoramento FordTrac, a assistência SOS 24 horas e o suporte técnico Disk Ford Caminhões.

Com um roubo de caminhão por hora, preço do frete para o Rio de Janeiro sobe até 35%

Economia

As ocorrências de roubo de cargas no Rio de Janeiro aumentaram 25% no primeiro semestre de 2017, afetando custos de logística, vendas da indústria e do comércio, além de provocar a falência de 40 transportadoras nos últimos meses, e já há risco de desabastecimento.

Depois de 14 anos transportando bebidas no estado do Rio de Janeiro, o empresário Joaquim Rodrigo dos Santos fechou as portas de sua empresa em janeiro deste ano. "Quebrei por causa de tanto roubo", diz. Joaquim chegou a ter as cargas de dois caminhões roubadas em um único dia. Com tantos assaltos, a seguradora cancelou seu contrato e o empresário, dono da maior transportadora de bebidas do estado, calcula ter desembolsado R$ 1 milhão para ressarcir seus clientes.

Segundo o Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro (SINDICARGA), assim como Joaquim, que fechou sua transportadora, cerca de 40 empresas de médio e pequeno portes que atuavam no Rio de Janeiro faliram nos últimos meses. Essa estatística está diretamente ligada a outra: de acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP) do estado, o número de roubos de cargas no Rio de Janeiro avançou quase 25% no primeiro semestre na comparação com o mesmo período de 2016.

Hoje, o estado tem mais de um caminhão roubado por hora. Em maio deste ano, quando as ocorrências atingiram seu ápice, foram, em média, 40 caminhões por dia, segundo dados exclusivos da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN). "Esses números gritam, é um absurdo", diz Sérgio Duarte, vice-presidente da entidade. "Existe um mercado por trás disso."

O roubo de cargas afeta os custos de logística e as vendas da indústria e do comércio. Em 12 meses, os gastos com transporte de mercadorias para o estado subiram entre 30% e 35%, nos cálculos do SINDICARGA. Fabricantes de eletroeletrônicos, alimentos e redes varejistas, que preferiram conceder entrevistas sem se identificar, afirmam que estão com dificuldade em contratar frete para abastecer o Rio de Janeiro. "Tem empresa que já não quer mais mandar carga para o Rio", diz Duarte, da FIRJAN. "Estamos correndo um sério risco de desabastecimento, especialmente dos produtos mais roubados."

Na lista dos preferidos dos bandidos estão frango, carne bovina e queijos – itens fáceis de revender. "Está uma loucura conseguir frango, por exemplo. Os supermercados compram, mas não recebem", diz o presidente da Associação de Supermercadistas do Rio de Janeiro (ASSERJ), Fábio Queiróz. Um levantamento da entidade mostra que algumas mercadorias chegam ao estado com preços até 20% mais altos do que no restante do país como consequência do repasse dos custos de transporte.

A BRF, gigante do setor de frangos e comida congelada, contratou uma empresa de gerenciamento de risco para revisar as rotas e os horários de circulação de seus caminhões no Rio de Janeiro. Em áreas de risco, eles trafegam em comboios de quatro a cinco veículos e usam escolta.

Nem caminhões carregados de ovos escapam das quadrilhas especializadas. "Essas mercadorias voltam para as ruas em Kombis, que vendem a cartela com cinco dúzias a R$ 10. A cada caminhão roubado, são mil caixas de ovos que entram nas ruas por preços com os quais não podemos concorrer", diz o atacadista José Andrade, proprietário de uma distribuidora de ovos do Rio de Janeiro.
Os fornecedores do atacadista, a maioria deles produtores de São Paulo, ameaçam suspender as entregas a cada nova ocorrência. "Os bandidos levam para a comunidade, distribuem a carga entre oito ou dez Kombis e posicionam uma em cada saída do morro", conta. "O morador nem desce mais para o asfalto para comprar."

Por setcergs.com.br

GSA inicia a distribuição de biscoitos Marilan em Goiás

31/08/2017

A empresa goiana, GSA começa a distribuir no centro goiano os mais de cem produtos do portfólio da Marilan. A empresa de distribuição da GSA, o CV Goiás, vai atender a toda a região central goiana – Goiânia, região metropolitana e Anápolis – com biscoitos, torradas, snacks e chocolates.

O objetivo da parceria é ampliar a participação da Marilan em Goiás, que atualmente é de 7,3% do mercado. A Marilan é a marca de biscoito mais consumida no Brasil de acordo com dados da Nilesen.

Há 60 anos no mercado, a empresa é especialista em biscoitos e hoje distribui seus produtos em todo o Brasil. Recentemente um estudo publicado pela Kantar mostrou que os produtos Marilan estão presentes em mais de 70% dos lares, ou seja, sete em cada 10 lares no Brasil têm produtos Marilan. O Brasil é hoje o segundo maior mercado de biscoito com consumo per capita de 8,4 quilos por ano, atrás apenas dos Estados Unidos.

Fonte:: Redação

Pesquisa quantifica perdas logísticas de soja e milho no Brasil

Estudo relaciona déficits na produção de grãos em território nacional com condições de armazenagem e transporte

Por: Jornal da USP

Publicado em 29/08/2017 às 12:07h.

A produção de soja e milho no país aumentou mais de 90% entre 2006 e 2015, atingindo patamares de quase 200 milhões de toneladas produzidas — em decorrência do aumento de área plantada, de produtividade e do número de safras no ano. Entretanto, para estabilizar a oferta de grãos da fazenda até o consumidor é preciso ser eficiente na redução das perdas que ocorrem nas atividades logísticas nestes elos.

“As perdas podem ser entendidas como uma ineficiência que afeta negativamente a sustentabilidade econômica, ambiental e social da cadeia produtiva de grãos no Brasil, por incorrer em desperdícios financeiros e ambientais, além de provocar uma redução da oferta de soja e milho no sistema”, comenta o engenheiro agrônomo Thiago Guilherme Péra, coordenador do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade.

Os resultados são frutos de uma dissertação de mestrado realizada por Péra, sob orientação do professor José Vicente Caixeta Filho e desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas Logísticos da Escola Politécnica (Poli) da USP. No trabalho, traça-se um diagnóstico detalhado dos déficits de soja e milho durante o transporte e armazenagem no Brasil — desde as fazendas até os centros consumidores e portos, passando por ferrovias e hidrovias.

O pesquisador mapeou também perdas recorrentes a cada atividade logística da soja e do milho no país, desenvolvendo um modelo matemático para quantificar os prejuízos físicos, econômicas e ambientais para cada estado produtor a fim de avaliar cenários de mitigação dos danos.

O estudo identificou que os problemas na logística dos alimentos mencionados atingiu patamares na ordem de 2,381 milhões de toneladas em 2015 (1,303% da produção), trazendo déficit econômico em torno de R$ 2,04 bilhões — decorrente de custos de oportunidades com vendas perdidas e gastos desnecessários.

A atividade logística de maior nível de perda é a armazenagem, responsável por 67,2% dos decréscimos anuais. Na sequência, o transporte rodoviário com 13,3%, o terminal portuário com 9,0%, o transporte multimodal ferroviário com 8,8% e o transporte multimodal hidroviário com 1,7%.

Os cinco maiores estados produtores de grãos apresentaram perdas variando entre 0,995% (Mato Grosso do Sul) e 1,671% (Rio Grande do Sul) em relação à quantidade produzida. Para o caso do milho, o maior prejuízo é de 1,766% no Mato Grosso e, o menor, de 1,394% no estado vizinho — Mato Grosso do Sul.

Para a situação da soja, a maior perda é de 1,736% no Rio Grande do Sul e a menor de 0,933% em Goiás. Para os estados da fronteira agrícola brasileira denominada de Matopiba, a máxima observada para grãos foi de 1,257% no estado do Tocantins e a menor de 0,220%, no Piauí.

Ademais, a pesquisa analisou o custo ambiental de tais diminuições. “As perdas físicas de soja e milho demandaram combustível nos caminhões, locomotivas e puxadores das barcaças para execução da logística, o que implica em uma emissão de dióxido de carbono na atmosfera desnecessária, girando na ordem de 38 mil toneladas”, comenta o autor.

Outras esferas da perda

Em sua pesquisa, o autor identificou que a utilização de armazéns implica em um aumento considerável dos déficits, mais especificamente se o local utilizado é externo à fazenda. Isso ocorre em decorrência da necessidade de utilizar mais uma atividade logística envolvendo o transporte rodoviário de transferência de grãos da fazenda ao armazém externo, em estradas muitas vezes não pavimentadas, de condição precária.”, ressalta Péra. “A partir da estruturação de uma função nas perdas logísticas dos grãos estudados foi possível estabelecer algumas relações importantes até então desconhecidas, responsáveis por auxiliar autoridades tanto no ambiente público quanto no privado. ”

Outro aspecto identificado é a condição das vias. Corredores rodoviários de boa qualidade apresentam menores perdas em relação àquelas precárias. A atividade logística de transporte multimodal — integrando rodovias, ferrovias e hidrovia — representa um maior decréscimo em relação a opção da unimodalidade — somente rodoviário.

A escolha do canal de comercialização também afeta o comportamento das perdas. Grãos destinados aos portos possuem déficits maiores quando comparados aos do mercado doméstico. Fato acontece em decorrência da atividade de transbordo e armazenagem no terminal portuário.

“A logística de menor nível de perda envolve não utilizar armazéns, transportar somente pelo modal rodoviário em corredores de boa qualidade de via com destino ao mercado doméstico, implicando uma redução de 0,132%. Por outro lado, a logística de maior nível de deficitário envolve utilizar armazéns externos à fazenda, com multimodalidade, corredores rodoviários de não boa qualidade e com destinos aos portos, atingindo o patamar de 2,316%”, explica Péra.

Uma estratégia para redução dos insucessos

Durante o estudo, identificou-se a ampliação da capacidade de armazenagem de grãos no Brasil dentro das fazendas como potencial solução na redução dos níveis atuais em até 21,67%. Outra estratégia avaliada pelo autor diz respeito à melhoria das condições das rodovias nacionais. “Caso todas nossas vias estivessem com bons indicadores de qualidade, haveria redução do prejuízo em cerca de 7%.”

“Para o Mato Grosso, por exemplo, a redução seria de 11%. Além disso, a melhoria das condições das estradas vicinais — que conectam as fazendas com os armazéns externos — traria um potencial de retração das perdas de 16%”, aponta Péra.

Do ponto de vista qualitativo, uma série de ações podem promover a mitigação das perdas, dentre elas a elaboração de procedimentos e rotinas nas operações logísticas de forma a identificar problemas, uso de caminhões mais novos e menos avariados, qualificação de pessoas nas atividades de transporte e armazenagem, gestão adequada das operações relacionadas às atividades de conservação, regulagem periódica de balanças e incorporação dos custos deficitários na gestão das empresas.

Em conclusão, o estudo contribuiu para diagnosticar níveis de perdas relacionados a logística da soja e do milho no país. Assim, avaliando estratégias para mitigação dos danos por parte das autoridades no agronegócio. O problema torna-se mais sério quando analisado de forma integrada em toda a logística, desde a fazenda até o centro consumidor e porto, algo que não pode ser negligenciado. Esse retrato enfatiza a necessidade de conscientização sobre a importância de mitigar perdas através de políticas públicas e gestões mais eficientes”, finaliza o pesquisador.

Savegnago anuncia instalação de Centro de Distribuição em Araras

29 de agosto de 2017 Rebeca Petrucci

A Rede Savegnago de Supermercados, com sede em Sertãozinho/SP, anunciou a implantação de um Centro de Distribuição no Distrito Industrial 5, em Araras. A… Compartilhe em suas redes sociais!

Centro de Distribuição da Rede Savegnago será construído em terreno no Distrito Industrial 5 às margens da Rodovia Anhanguera sentido Araras/Ribeirão Preto

A Rede Savegnago de Supermercados, com sede em Sertãozinho/SP, anunciou a implantação de um Centro de Distribuição no Distrito Industrial 5, em Araras. A novidade permitirá uma operação mais rápida de abastecimento das lojas, que farão os pedidos diretamente ao CD, além de proporcionar agilidade na reposição das mercadorias e redução de custos.

O empreendimento será instalado em um galpão alugado às margens da Rodovia Anhanguera e de propriedade do empresário Gino Bolognesi. O anúncio oficial acontece nesta terça (29), no gabinete do prefeito Pedrinho Eliseu (PSDB), para imprensa e autoridades locais, com a presença de diretores da rede.

A empresa não divulgou qual será o tamanho do Centro de Distribuição e nem o investimento para sua implantação, mas a área possui 10 mil metros quadrados. Segundo a rede de supermercados, a unidade local deve gerar cerca de 300 empregos diretos. O local também vai atender lojas de cerca de 22 cidades da região.

“Houve um grande empenho desta administração para trazer o Centro de Distribuição para Araras. Eles já estavam pensando em instalar em outros municípios, mas conseguimos que viessem para cá. É muito bom para a cidade porque vai gerar vários empregos”, disse o secretário municipal de Governo, Ricardo Franco.

Além do CD, a rede também deve inaugurar até dezembro deste ano uma de suas lojas, que já está sendo construída na Avenida Dona Renata, próximo ao Colégio Coc de Araras. Este empreendimento ocupará uma área de 8 mil metros quadrados e deve iniciar suas atividades no início de 2018. O prédio contará com estacionamento no térreo e a loja no primeiro piso. Para o cliente chegar do estacionamento até a loja, duas esteiras rolantes darão esse conforto, facilitando o acesso ao supermercado, além das escadas.

A rede vai disponibilizar caixas ‘self checkout’, onde o próprio consumidor registra e paga suas compras sem a função do operador de caixa. Esta loja irá gerar 250 empregos, segundo informado pela empresa. Com os dois empreendimentos seriam gerados cerca de 500 postos de trabalho na cidade pelo grupo Savegnago.

A rede, que vem ampliando suas atividades, conta hoje com cerca de 40 lojas e emprega mais de 7 mil funcionários. Segundo ranking da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) a rede Savegnago ocupa o 1º lugar no interior paulista, 6º lugar no Estado de São Paulo e 12º no Brasil – conforme dados informados pela Prefeitura de Araras em maio.

A Rede Savegnago conta hoje com apenas um Centro de Distribuição para atender suas lojas, localizado em Ribeirão Preto. A rede estava em busca de um local para instalar um segundo Centro de Distribuição, quando começaram as negociações com Araras e, julho deste ano.

Piraquê contrata a Austral Logística em Simões Filho para expandir na Bahia

Escrito por: Camaçari Notícias – Bahia -29 de Agosto de 2017

A Piraquê – uma das mais conhecidas fabricantes de biscoitos, massas e refrescos do país, há mais de 60 anos e líder do mercado em biscoitos amanteigados e maisena – escolheu a Bahia como um dos principais destinos para se expandir ainda em 2017; para isso contratou a Austral Logistica Integrada com sede em Simões Filho e Salvador. A operadora logistica baiana conta em sua carteira com 25 clientes do setor alimentício.

Piraquê aposta em expansão na Bahia e em outros estados ainda em 2017

DADOS DA PIRAQUÊ NA BAHIA

– A Piraquê – uma das mais conhecidas fabricantes de biscoitos, massas e refrescos do país, há mais de 60 anos e líder do mercado em biscoitos amanteigados e maisena – escolheu a Bahia como um dos principais destinos para se expandir ainda em 2017;

– Para Alexandre Colombo, diretor de Marketing da Piraquê – a unidade da Bahia fará com que a empresa cresça também em direção aos estados de Sergipe e Alagoas;

– Atualmente, os produtos Piraquê estão presentes em quatro mil pontos de venda e em quase todas as grandes redes supermercadistas da Bahia, faltando apenas as redes Atacadão e Atakarejos;

– Para aumentar sua operação logística, a Piraquê contratou a Austral para tratar da armazenagem e distribuição de seus itens em quase todas as regiões; excetuando a Região Oeste da Bahi, que conta com o suporte de uma outra empresa distribuidora.

– De Janeiro a agosto deste ano, a Piraquê ganhou 1.500 novos clientes em todo o Estado da Bahia;

– A previsão de Alexandre Colombo é que a filial da Bahia feche 2017 com um faturamento de R$ 20 milhões, ou seja, o dobro com relação ao mesmo período do ano passado;

– A Piraquê também aumentou sua equipe de vendas local e, atualmente, conta com mais de 60 colaboradores.

A tradicional fábrica conta com mais de 100 produtos e, agora no inverno, está lançando o Piralokos!

Rio de Janeiro – A Piraquê – uma das mais conhecidas fabricantes de biscoitos, massas e refrescos do país, há mais de 65 anos e líder do mercado em biscoitos amanteigados e maisena – pretende ampliar seus horizontes rumo aos estados de Bahia, São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Para dar suporte a este crescimento, a empresa inaugurou uma segunda unidade em janeiro de 2016, no Distrito Industrial de Queimados, na Baixada Fluminense do Rio. Atualmente, a companhia conta com mais de 4 mil colaboradores, além de centenas de vendedores posicionados estrategicamente por todo o Brasil. Seu novo centro de distribuição, totalmente automatizado, possibilitou o crescimento de 30% em sua produção e tem a capacidade de dobrar a distribuição.

O complexo industrial, em Madureira, no Rio de Janeiro, permanece funcionando e abrigando a sede administrativa da empresa. Alexandre Colombo, diretor de Marketing da Piraquê, está bastante otimista e comemora a nova fase e o plano de expansão da empresa. Segundo o executivo, o faturamento no período 2015/16 teve um aumento de 10% e o mesmo deverá acontecer em 2017.

Além de uma nova fábrica, a Piraquê lançou a linha Natur com quatro tipos de biscoitos – sabores aveia e mel, maçã e canela, cacau e cereal e multigrãos – que visam a saudabilidade de seus clientes. “O investimento em uma linha mais saudável faz parte da estratégia da instituição de ampliar e dialogar com outros públicos”, comenta Alexandre Colombo. Ele informa ainda que a grande novidade deste inverno está sendo o lançamento do Piralokos! – tradicional biscoito de leite maltado mais conhecido como biscoito da “vaquinha” que é coberto com chocolate cujo seu sabor é extremamente marcante, ideal para o consumo na estação. A iguaria é sazonal e pretende atrair o gosto do público adolescente/jovem.

Os produtos com qualidade e bem tradicionais nos lares das famílias brasileiras – como aperitivos, doces amanteigados, secos, recheados, rosquinhas, salgados, wafers, wafers premium, cookies e linha Sítio, além de suas batatas fritas, refrescos e massas aldente, com ovos, grandur, linha Sítio e semolina – continuam nas gôndolas das grandes redes supermercadistas e estabelecimentos comerciais no geral.

Aproveitando o tempo e o espaço

Segunda, 28 Agosto 2017 15:11 Escrito por Versi Assessoria
A logística do e-commerce nas lojas físicas

No dia seguinte, no mesmo dia, na hora, urgente… é bem provável que o desafio do tempo de entrega seja cada vez mais determinante no serviço de compras on-line. Entregas cada vez mais rápidas podem demandar estratégias diferenciadas e combinar operações logísticas em lojas, aplicativos para viagens compartilhadas, veículos de separação e entrega, sistemas de gestão operacional, entre outros serviços.

Onde está o produto? As lojas terão que ser superdimensionadas? Qual é o risco da ruptura neste cenário? Os custos de atender a partir de duas lojas próximas compensam? Teremos tempo para negociar com o cliente uma possível substituição de compra? E o concorrente, como atuará? Como o concorrente estará abastecido para atender a demanda? Qual o papel do S&OP neste cenário? Será necessário contratar mão-de-obra nas lojas? E a estrutura organizacional das lojas para atender os dois canais? As questões são inúmeras, mas o ambiente é rico de oportunidades.

Desde quando começou a ganhar importância no Brasil, no começo dos anos 2000, o e-commerce tem gerado discussões sobre as operações logísticas para suportar sua estratégia. Nos primeiros projetos logísticos de e-commerce desenvolvidos pela equipe do grupo IMAM, a oferta de serviços/operações, bem como a necessidade de melhor entender o comportamento do canal “on-line”, ajudaram muitas empresas a implementar projetos com operações logísticas independentes.

Essa realidade, no entanto, está mudando, exemplo disso é o anúncio recente da gigante varejista Target, que passará a fornecer um serviço de entrega de itens variados, até o dia seguinte a compra, por uma taxa fixa de US$ 4,99/caixa, como destacado pelo periódico SupplyChainBrain, em 31 de julho de 2017. A operação foi testada inicialmente com os funcionários da empresa e estreia agora na região de Minneapolis, perto da sede da Target. Mas a principal novidade desta operação não é a entrega em si e sim a Integração Operacional.

O conceito por trás desta nova operação da Target elimina definitivamente a separação que existia entre o atendimento do e-commerce e o das lojas físicas. As prateleiras agora também abastecem a demanda do comércio eletrônico e as lojas físicas também operam como armazéns, onde os funcionários passam a responder pelo “picking” e pelo processo de embalagem em suas atividades diárias.

Este tipo de operação, embora exista a necessidade de um ótimo planejamento operacional baseado na gestão da demanda, está se mostrando muito mais econômica do que manter centros de distribuição específicos para atender as demandas das lojas físicas e virtuais. E, no caso da Target, as barreiras para que esta integração funcione estão sendo removidas dentro das próprias lojas.

O que tem motivado empresas como a Target a desenvolver este tipo de operação é a necessidade de resposta direta ao serviço que a Amazon.com tem oferecido ao mercado, para alimentos e mercadorias domésticas, a uma taxa fixa de US$ 5,99/caixa. O serviço da Amazon.com é parte de uma estratégia do maior varejista mundial na guerra com supermercados/varejistas, que também inclui a abertura de lojas físicas em locais selecionados, o que já ficou claro quando da aquisição da rede WholeFoods. Além disso, tanto a Amazon quanto a Target também estão competindo com a Instacart, empresa que fornece entregas a domicílio de mercadorias de vários varejistas físicos.

Mas se já existem empresas operando esta logística para determinados varejistas, não seria mais viável a Target ou outro varejista utilizar os serviços da Instacart, por exemplo? A dificuldade para este tipo de operação se dá pelo aumento contínuo da velocidade e conveniência para o consumidor “on-line”. A tendência é que, na maioria dos casos, as operações a partir de centros de distribuição tradicionais não mais conseguirão atingir os objetivos de entrega, principalmente se estas instalações estiverem localizadas distantes dos centros populacionais. Será muito melhor atender as demandas diretamente das lojas, que podem estar a apenas alguns quarteirões do comprador “on-line”.

O fato de serviços diferenciados de atendimento da demanda “on-line” serem cada vez mais "convenientes", acaba naturalmente criando um grau de exigência maior de comodidade e, com o passar do tempo, as pessoas tenderão a comprar mais "on-line".

Atualmente já se identifica um número menor de pessoas ingressando nas "lojas", mas simultaneamente vemos as mesmas ganharem um papel estratégico no atendimento das necessidades destes clientes.

Certo ou errado? Não se tem certeza… apenas vale o destaque do que parece ser uma realidade cada vez mais próxima. Se você é lojista, pense e invista mais em logística e se você é profissional de logística, observe e estude mais a loja como um cenário de muitas oportunidades. Sucesso a todos!

Com um roubo de caminhão por hora, preço do frete para o Rio sobe até 35%

Ocorrências de roubo de carga no Rio de Janeiro aumentaram 25% no primeiro semestre, afetando custos de logística, vendas da indústria e do comércio; 40 transportadoras faliram nos últimos meses e já há risco de desabastecimento

Márcia De Chiara e Daniela Amorim | Rio, O Estado de S. Paulo

28 Agosto 2017 | 05h00

Depois de 14 anos transportando bebidas no Estado do Rio, o empresário Joaquim Rodrigo dos Santos fechou as portas da sua empresa em janeiro. “Quebrei por causa de tanto roubo”, diz. Ele chegou a ter as cargas de dois caminhões roubadas em um mesmo dia. Com tantos assaltos, a seguradora cancelou o contrato e o empresário, dono da maior transportadora de bebidas do Estado, calcula ter desembolsado R$ 1 milhão para ressarcir os clientes.

Assim como Santos, que fechou a transportadora, cerca de 40 empresas de médio e pequeno portes que atuavam no Rio de Janeiro faliram nos últimos meses, segundo o Sindicato das Empresas de Carga e Logística do Rio (Sindicarga). Essa estatística está diretamente ligada a outra: o número de roubos de cargas no Rio avançou quase 25% no primeiro semestre na comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com o Instituto de Segurança Pública.

Hoje, o Estado tem mais de um caminhão roubado por hora. Em maio, quando as ocorrências atingiram seu ápice, foram, em média, 40 caminhões por dia, segundo dados exclusivos da Federação das Indústrias do Rio (Firjan). “Esses números gritam, é um absurdo”, diz Sérgio Duarte, vice-presidente da entidade. “Existe um mercado por trás disso.”

Os roubos de carga afetam os custos de logística e as vendas da indústria e do comércio. Em 12 meses, os gastos com transporte de mercadorias para o Rio subiram entre 30% e 35%, nos cálculos do Sindicarga. Fabricantes de eletroeletrônicos, alimentos e redes varejistas, que preferiram conceder entrevistas sem se identificar, afirmam que estão com dificuldade de contratar frete para abastecer o Rio de Janeiro. “Tem empresa que já não quer mais mandar carga para o Rio”, diz Duarte, da Firjan. “Estamos correndo um sério risco de desabastecimento, especialmente dos produtos mais roubados.”

Na lista dos preferidos dos bandidos estão frango, carne bovina e queijos – itens fáceis de revender. “Está uma loucura conseguir frango, por exemplo. Os supermercados compram, mas não recebem”, diz o presidente da Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), Fabio Queiroz. Um levantamento da entidade mostra que algumas mercadorias chegam ao Estado com preços até 20% mais altos do que no restante do País como consequência do repasse dos custos de transporte.

A BRF, gigante do setor de frangos e comida congelada, contratou uma empresa de gerenciamento de risco para revisar as rotas e os horários de circulação dos caminhões no Rio. Em áreas de risco, eles trafegam em comboios de quatro a cinco veículos e usam escolta.

Nem caminhões carregados de ovos escapam das quadrilhas especializadas em roubo de carga. “Essas mercadorias voltam para as ruas em Kombis, que vendem a cartela com cinco dúzias a R$ 10. A cada caminhão roubado, são mil caixas de ovos que entram nas ruas por preços que não podemos concorrer”, diz o atacadista José Andrade, proprietário de uma distribuidora de ovos na zona norte do Rio.

Os fornecedores do atacadista, a maioria produtores de São Paulo, ameaçam suspender as entregas a cada ocorrência. “Os bandidos levam para a comunidade, distribuem a carga entre oito ou dez Kombis e posicionam uma em cada saída do morro”, conta. “O morador nem desce mais para o asfalto para comprar.”

Taxa de violência. Por causa do número crescente de roubos e para arcar com custos extras de mão de obra, as transportadoras criaram uma taxa de emergência, apelidada de “taxa de violência”. Ela pode chegar a até 1% do valor da carga na nota fiscal, acrescido de R$ 10 para cada 100 kg transportados. “O problema é que o motorista também não quer vir para o Rio”, diz Moura, do Sindicarga.

Além dessa despesa adicional, os gastos das transportadoras cresceram por conta da maiores exigências das seguradoras. Quando aceitam fazer seguro das mercadorias para o Rio, exigem serviços de monitoramento da carga, de gerenciamento para criar rotas mais seguras e até o uso de iscas descartáveis – dispositivos que permitem rastrear a carga roubada.

Eduardo Michelin, diretor de Transportes da corretora Willis Towers Watson, conta que recentemente consultou 14 seguradoras para fechar um seguro de uma carga de produtos de higiene e limpeza para o Rio e apenas três companhias se interessaram pelo negócio. Nas contas de Fernando Ferreira, presidente da corretora de seguros Vessel, o preço da operação de seguro de carga para o Rio mais que dobrou no último ano. “Há até conversas entre as seguradoras para excluir o Rio das apólices de seguros”, disse.

Embora os índices de roubo de carga permaneçam altos, a operação conjunta entre Forças Armadas e agentes de Segurança do Rio parece já ter levado a uma redução no número de ocorrências no Estado. Em junho, foram registrados, em média, 33 casos por dia. Em julho, ainda houve pelo menos 26 roubos a caminhões por dia.

Os números, no entanto, estão longe de encorajar o empresário Joaquim Rodrigo dos Santos a atuar novamente no Rio. Depois de fechar a transportadora de bebidas, ele opera hoje, da capital fluminense, uma frota de 12 caminhões, que leva café de Varginha (MG) para o Porto de Santos (SP). Sem passar pelo Rio.


Super Nosso investiu R$ 48 mi em novo centro de distribuição

São Paulo – Com investimento de R$ 48 milhões, a rede de supermercados Super Nosso inaugurou um novo centro de distribuição. O objetivo é atender toda a operação da varejista em Minas Gerais e se soma ao plano da rede inaugurar mais cinco operações ao longo deste ano.

"O pior já passou. Esperamos um crescimento acelerado para os próximos anos e queremos estar preparados para este novo momento", comenta o presidente, Euler Nejm, explicando que já vislumbra o momento do pós-crise do varejo nacional.

O novo centro de distribuição, que dobrará sua capacidade de armazenamento da companhia, tem 25 mil metros quadrados de área construída, com pé direito útil de 15 metros e capacidade de armazenagem de 37.800 posições pallet, que podem ser ampliadas para 62 mil posições conforme necessidade da empresa para os próximos anos. "O projeto foi meticulosamente elaborado, seguindo as melhores práticas logísticas, para dar suporte ao crescimento do Grupo, que poderá atender a operação de até 150 lojas do varejo, além de duplicar o atendimento de clientes pelas distribuidoras do Grupo", reforça Nejm.

O espaço tem também capacidade para receber 120 carretas/dia e expedir 220 cargas também ao dia. No local, vão trabalhar 690 colaboradores diretos e indiretos. Para este ano, a meta é abrir mais cinco lojas, entre Super Nosso, Momento Super Nosso e Apoio Mineiro. Hoje, são 37 unidades em Belo Horizonte e região metropolitana. Segundo Euler Nejm, a expectativa do grupo é encerrar 2017 com um faturamento de R$ 2,2 bilhões.

Para fortalecer esse plano, ele explica que inovação também fará parte do novo centro, o que reduz custos e eleva a produtividade da empresa. "Investimos na automação dos processos, que vão dar maior agilidade ao grupo, como na separação de itens fracionados ou na conferência por peso das carnes", exemplifica Nejm.

Da redação

Nestlé, Unilever Tyson e outras se juntam à IBM em projeto de blockchain para varejo

Um total de 10 empresas disseram que vão compartilhar dados e executar ensaios com a IBM

CHICAGO/NOVA YORK – Nestle, Unilever, Tyson Foods e outras grandes companhias de alimentos se juntaram a um projeto da IBM para explorar como a tecnologia blockchain pode ajudar a rastrear as cadeias de fornecimento de alimentos e melhorar a segurança, disseram as empresas em nesta terça-feira.

O blockchain, que surgiu pela primeiramente como o sistema que suporta a criptomoeda bitcoin, é um registro compartilhado de dados mantidos por uma rede de computadores, em vez de um terceiro confiável.

Um total de 10 empresas disseram que vão compartilhar dados e executar ensaios com a IBM, incluindo Kroger, Dole Food , McCormick, Golden State Foods, Driscoll's e a McLane, da Berkshire Hathaway.

O Wal Mart também participa e trabalhou com a IBM desde outubro para rastrear o movimento de produtos alimentares.

Como a blockchain pode rastrear rapidamente centenas de partes envolvidas na produção e distribuição de alimentos em massa, espera-se que ela facilite a identificação de fontes de potenciais contaminações durante períodos de preocupação com a segurança alimentar.

Os céticos advertem que a tecnologia ainda é incipiente e pode demorar anos antes que as empresas colherem benefícios. Os varejistas também são ferozmente competitivos e têm um histórico de colaboração fraco, como no caso do desaparecimento do aplicativo de pagamento móvel CurrentC, outro empreendimento altamente antecipado da indústria.

A IBM também disse que estava lançando uma plataforma blockchain que poderá facilitar o desenvolvimento de aplicativos por grandes empresas usando a tecnologia.

(Por Richa Naidu e Anna Irrera)

Reuters