Madero transporta carnes e alimentos com equipamentos de refrigeração Thermo King®

Transportar alimentos como carnes e congelados não é uma tarefa fácil. Qualquer erro de temperatura durante o percurso pode resultar em alterações de cor, textura, sabor e perda de qualidade da carga. Se os equipamentos de refrigeração não estiverem adequados pode ocorrer a diminuição do tempo de prateleira desses produtos ou até mesmo a inutilização deles, acarretando prejuízos. Por isso, a Thermo King – empresa do grupo Ingersoll Rand, fabricante de soluções para controle de temperatura para o transporte em uma variedade de aplicações móveis – disponibiliza equipamentos para aplicações que vão de vans a carretas e que podem ser utilizados para o transporte de alimentos, em sua maioria produtos armazenados entre 2° Celsius a 8° Celsius.

Depois de analisar o prejuízo que a empresa poderia ter se o transporte refrigerado não fosse feito corretamente, o Madero decidiu utilizar as soluções oferecidas pela Thermo King para garantir a qualidade dos produtos. “Antes de adquirirmos os equipamentos da marca, fizemos uma pesquisa de mercado com fornecedores e transportadoras. Os motivos que nos levaram a optar pela Thermo King foram a qualidade e confiabilidade do equipamento e os postos estratégicos de assistência técnica” explica Samuel Colecha, Gerente de Logística do Madero.

A Thermo King possui equipamentos chamados Small Truck, dedicados para estas temperaturas e equipados com gás refrigerante R134a, próprio para temperaturas positivas. Para caminhões Toco, Truck e Carretas, a empresa oferece equipamentos capazes de fazer a refrigeração de forma adequada para todos os tipos de produtos alimentícios refrigerados e congelados.

“100% dos caminhões da frota refrigerada do Restaurante Madero são de equipamentos da Thermo King. Atualmente, temos 19 equipamentos instalados entre caminhões ¾, Carretas, Caminhões Truck e Bitrens. Esse mês chegaram mais 5 conjuntos Bitrens, totalizando 29 equipamentos Thermo King”, ressalta Colecha.

Para Roberto Hira, Coordenador de Planejamento de Vendas e Operações da Thermo King no Brasil, ao escolher pelo transporte de produtos com os equipamentos da empresa, o Madero garante a excelência e alimentos saborosos para o consumidor final. “Trabalhamos todos os dias para garantir os melhores produtos de refrigeração para o transporte do mercado. A nossa gama de produtos atende à necessidade de cada cliente, garantindo precisão, eficiência, economia de combustível e conectividade durante todo o trajeto”, disse.

O concessionário autorizado Videfrigo presta a manutenção dos equipamentos de refrigeração da Thermo King instalados nos caminhões que realizam o transporte de alimentos, a fim de garantir que o aparelho seja utilizado corretamente para manter as faixas ideais de temperatura durante todo o trajeto. “Nós orientamos os nossos clientes para uma correta utilização dos equipamentos Thermo King. Ensinamos passo a passo, como ligar o equipamento e fazer um checklist de pré viagem; realizar o resfriamento do baú antes de fazer o carregamento da carga, além de ensinar aos motoristas como operar o equipamento de maneira eficiente”, ressaltou Rubiela Miotto de Oliveira, Gerente da Videfrigo Filial de Ponta Grossa-PR.

O gerente de logística explica que o grande foco do Madero é na qualidade em todos os aspectos do negócio. O transporte e armazenamento incorreto de diferentes tipos de alimentos ocasionariam perdas financeiras e graves problemas na qualidade dos produtos. Quando um alimento congelado sofre o descongelamento ele aumenta a atividade de água, permitindo um desenvolvimento microbiano mais rápido, assim como as reações químicas que ocorrem nos alimentos. Além disso, o descongelamento e posteriormente um novo congelamento pode gerar a formação de grandes cristais de gelo que danificam as estruturas moleculares, proporcionando perdas nutritivas e sensoriais aos produtos. “Mais de 95% dos produtos servidos são produzidos pela Fábrica Madero e transportados aos restaurantes, então é excepcional que os equipamentos de refrigeração dos nossos caminhões, carretas e bitrens, funcionem perfeitamente sem margem de insegurança, pois em nenhum momento podemos correr o risco do equipamento quebrar ou simplesmente parar”, enfatiza Colecha.

O funcionamento adequado da unidade de refrigeração garante a integridade do produto na hora da entrega ao destino. A Videfrigo explica que as indústrias alimentícias possuem um alto grau de exigência no controle de temperatura. “Caso a carga não esteja na faixa ideal definida, ela é rejeitada e o transportador fica obrigado a arcar com os custos da perda do produto”, enfatiza Rubiela. “Essas cargas possuem um alto valor agregado, o que gera um grande prejuízo ao transportador caso alguma coisa saia do controle”.

Os equipamentos Thermo King possuem diversos sensores que indicam qualquer problema de funcionamento para que a intervenção de manutenção seja mais rápida e mais precisa. O diferencial dos produtos da Thermo King, que possuem recursos tecnológicos muito eficientes, é a possibilidade de rastreamento e acompanhamento das temperaturas das cargas em tempo real, facilitando o controle. “Através do dispositivo I-box acoplado aos equipamentos da Thermo King, o cliente final possui um meio de receber informações online do equipamento, ajudando a preservar a temperatura ao longo da rota da carga e garantindo que o produto seja transportado corretamente”, ressalta Hira.

O Gerente de Logística do Madero explica que o pico de demanda por cargas refrigeradas para os restaurantes Madero varia de região para região, mas normalmente ocorre durante as férias escolares e temporadas (em praias) nos finais de anos. “Transportamos para todo o Brasil e conseguimos entregar os produtos com a qualidade máxima para todas as unidades do restaurante. Com isso, temos um excelente resultado final no prato do cliente”, finaliza.

Covabra inaugura Centro de Distribuição em Sumaré

Com 70 mil metros quadrados, o local atende 13 lojas em nove cidades.

A Rede de Supermercados Covabra inaugurou no dia 10 de agosto (quinta-feira), o seu primeiro Centro de Distribuição, na cidade de Sumaré — Região Metropolitana de Campinas. O espaço possui 70 mil metros quadrados, sendo 15 mil de área construída e com possibilidade de expansão da planta.

Estrategicamente posicionado no Jardim Dulce (Nova Veneza), com saída para as rodovias Anhanguera e Bandeirantes, o CD vai permitir maior eficiência na distribuição dos produtos para as 13 lojas da rede, presentes em nove cidades: Campinas, Capivari, Itatiba, Jundiaí, Leme, Limeira, Pedreira, Pirassununga, Rio Claro.

“O Covabra dispõe de mais de 20 mil itens em suas gôndolas. O CD vai possibilitar a negociação destes itens pensando na gestão do estoque e na distribuição. Além disso, o espaço também irá permitir a compra de novos artigos para a ampliação do mix de produtos”, esclarece o diretor de expansão da rede de supermercados Covabra, José Antônio dos Santos.

Além de negócios, o Centro de Distribuição gerou novos postos de trabalho em Sumaré, o que deve fomentar a economia local. “Geramos emprego e esse é um dos maiores benefícios do novo CD em Sumaré. Também vamos migrar o setor administrativo, que hoje fica em Campinas, para essa nova estrutura”, finaliza o diretor de expansão.

O Covabra — A primeira loja da rede de Supermercados Covabra foi inaugurada em 1989, na cidade de Limeira trazendo um novo conceito de supermercados para a região na época. O Covabra foi o primeiro a investir em tecnologia, utilizando leitores óticos em todos os seus caixas. Hoje a rede conta com 13 lojas e está presente em nove cidades do interior paulista (Campinas, Capivari, Itatiba, Jundiaí, Leme, Limeira, Pedreira, Pirassununga e Rio Claro), empregando mais de dois mil funcionários.

Friozem investe R$ 5 milhões em centro de distribuição em Esteio

Logística

Unidade no condomínio Mega Esteio deve elevar faturamento da empresa em até 20%

A Friozem Logística acaba de ampliar suas operações na Região Sul. O novo centro de distribuição fica em Esteio, região metropolitana de Porto Alegre, e deve atender a toda a demanda de carnes, embutidos e industrializados da região e do interior gaúcho. A empresa investiu R$ 5 milhões na unidade anteriormente operada pela Brado Logística, que deixa de operar na região, e espera aumentar o faturamento em até 20%. A Friozem absorverá os funcionários, além dos equipamentos, mas a médio prazo deverá ter um total de 150 profissionais. Com aproximadamente 20.555 m² de área construída, este é o nono armazém do grupo, que já têm instalações em Curitiba, São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Pernambuco e Bahia.

De acordo com Fábio Fonseca, diretor-presidente da Friozem, o grande desafio para Esteio é trazer novos negócios e clientes para a ocupação do CD, que hoje conta com o Carrefour e a JBS. "O nosso diferencial na região é que os concorrentes só têm operações no Rio Grande do Sul e nós atuamos em sete estados. Com isso, pretendemos absorver mais clientes nacionais e, em dois ou três anos, chegar a 80% de ocupação em Esteio, que é a nossa média nacional", diz.

Atendendo à demanda por estrutura adequada para armazenagem de congelados e resfriados diversos, a Friozem chega ao Rio Grande do Sul otimista. “O novo armazém faz parte de um condomínio logístico padrão A e oferece uma ótima infraestrutura, como posto de combustível, serviços de autoelétrica e borracharia, loja de conveniência, restaurante, vestiário para motoristas e estacionamento para veículos leves e carretas”, diz Fonseca.

O imóvel escolhido é administrado pela Capital Realty, empresa que desenvolve e faz a gestão de condomínios logísticos nos três estados do Sul e também em São Paulo. O condomínio logístico Mega Esteio está localizado na BR-116, a apenas 17 quilômetros de Porto Alegre.

No Paraná, a Friozem já está localizada em outro imóvel da Capital Realty, que fica em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com Rodrigo Demeterco, presidente da Capital Realty, a chegada da Friozem a Esteio reforça a parceria da empresa. “Ficamos felizes pela confiança em mais um local administrado por nós. Isso atesta nosso compromisso com a qualidade e infraestrutura oferecida aos nossos clientes”, diz.

De olho no futuro

A previsão do Grupo Friozem é faturar R$ 70 milhões ainda neste segundo semestre e fechar o ano com um faturamento de cerca de R$ 120 milhões. Também planeja investir R$ 25 milhões em um novo terreno no Rio de Janeiro. De olho em grandes centros de consumo, a Friozem projeta atuar em Brasília, tornando-se presente nos dez maiores centros do Brasil em PIB, população e consumo.

Atualmente a Friozem tem 812 mil m³ e 137 mil paletes, sendo o maior operador logístico de congelados em capacidade instalada na América do Sul.

Sobre a Capital Realty
A Capital Realty é referência na área de condomínios logísticos industriais, infraestrutura logística, construção e administração de empreendimentos sob medida, com um portfólio de mais de 500 mil m² de área construída. Com forte atuação nos três estados da Região Sul e em São Paulo, a Capital Realty oferece uma equipe formada por gestores e engenheiros com larga experiência no mercado imobiliário e se destaca pela capacidade técnica de desenvolver, executar e gerir ativos imobiliários de forma inovadora. Os empreendimentos levam a bandeira Mega, classificados como padrão A de infraestrutura logística/industrial e disponibilizam todo o suporte para os clientes que se instalam nos centros logísticos.

Por talkcomunicacao.com.br

Transportadoras são premiadas no 6º Top Log GPA

Grupo Pão de Açúcar reconheceu as 11 transportadoras que se destacaram na prestação de serviço

Atualmente, cerca de 100 empresas de transporte de carga fazem parte da operação das bandeiras Extra, Pão de Açúcar, Minimercado Extra e Minuto Pão de Açúcar em todo o país. Com o objetivo de identificar e premiar aquelas que se destacaram na prestação dos serviços, o Grupo Pão de Açúcar (GPA), controlador das marcas, realizou no dia 11 de agosto a sexta edição do prêmio Top Log.

Mais de 200 pessoas estiveram presentes no evento, realizado no Espaço Apas (Associação Paulista de Supermercados), em São Paulo. “O objetivo da premiação não é criar uma competição entre as transportadoras, e sim reconhecer o ótimo trabalho desempenhado por elas e estimular que melhorem ainda mais os seus serviços”, explica Edison Sales Junior, diretor de Operações Logísticas da área Alimentar do GPA.

Foram premiadas, ao todo, 11 transportadoras, sendo as cinco melhores em nível nacional e as que se destacaram na prestação de serviços em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Ceará, Pernambuco e Bahia.

Durante a premiação, o gerente geral de Transportes do Multivarejo, Francisco Júnior, falou sobre o andamento de algumas ações de logística implementadas pelo GPA, com destaque para o Projeto Backhaul. “Ele tem o objetivo de otimizar as operações diminuindo a quantidade de veículos circulando vazios, utilizando os veículos que abastecem as lojas para carregar em nossos fornecedores e voltar carregados para o centro de distribuição. O projeto já foi implementado para cerca de 90 rotas com 1.200 coletas, tendo como desafio ampliar essa ação com potencial e chegar a 12 mil coletas por mês em 880 rotas”, diz.

A atuação dos transportadores é avaliada durante todo o ano por uma equipe multidisciplinar da diretoria de Logística a partir de métricas compartilhadas com as empresas. Ao final de cada ciclo, cada prestador de serviço recebe um relatório com os pontos de destaque e aqueles que precisam de ajustes para que possam ser trabalhados. O relatório considera itens como o cumprimento do horário de entrega, a higiene da frota, a conduta dos profissionais, ações de sustentabilidade como o descarte adequado do óleo veicular, a manutenção dos pneus e a emissão de poluentes, além da capacidade da empresa de adequar sua frota às necessidades de entrega do GPA.

Conheça as transportadoras premiadas:

1º lugar: Dunes Transportes 2º lugar: A.L. Correia 3º lugar: Lira Log Transportes 4º lugar: Trans Star Transportes 5º lugar: Terrapar Transportes

Premiação regional

SP: A.L. Correia RJ: A. R. Transportes DF: Manlog Transportes BA: Super Truck Transportes CE: BC Cargas PE: Dunes Transportes

Redução de custo faz empresas olharem mais para cabotagem

Alternativa. Em meio à pressão no orçamento das empresas, e alta do disel, o deslocamento de carga pela costa brasileira ganha espaço, e navegadoras já se preparam para novos contratos

São Paulo – A desaceleração na cabotagem durou pouco, depois de dois anos 'andando de lado', o setor aponta ter voltado a crescer a patamares anteriores à crise econômica. Além da leve retomada das importações, a revisão de custo nas empresas e o aumento do preço do combustível já começam a ajudar o aumento da demanda.

Com a maré positiva, a líder do mercado Aliança Navegação e Logística – com mais de 50% da participação na cabotagem do País – revisou suas projeções de crescimento para o ano, passando de algo em torno de 3% e 5% para 'dois dígitos', ou seja, ao menos 10% de crescimento. "Em 2015 e 2016 o mercado andou de lado, mas em 2017 está diferente", afirma o gerente geral de cabotagem e mercosul da Aliança Navegação e Logística, Marcus Voloch.

De acordo com ele, para se adaptar à nova demanda, a empresa aumentou em 6% a sua capacidade no primeiro semestre e a projeção é de ter um novo acréscimo significativo em 2018, caso o desempenho positivo se mantenha. "Ainda estamos estudando os investimentos necessários. A conversa é embrionária, mas podemos ter um possível aumento de capacidade com a troca por navios maiores no segundo semestre de 2018", explica Voloch.

Mesmo com retração significativa na movimentação dos carros chefes na cabotagem – eletroeletrônicos e duas rodas -, o executivo aponta que tem conseguido diversificar o perfil de carga atendido. "Temos visto aumento de plástico, resina, papel e celulose e bens de consumo", coloca. Segundo o executivo, há uma grande oportunidade de crescimento na movimentação de carga refrigerada e alimentos perecíveis em geral que não têm o costume de utilizar o modal. "Temos obtido um grande sucesso com supermercados do norte do Paraná e Amazonas. Muitos começam com produtos básicos, como sabão em pó e quando percebem que o navio chega sem atraso e sem avaria acabam utilizando mais", analisa.

Questionado sobre o aumento do preço do combustível, o executivo aponta que apenas o transporte até o porto deve ter impacto, mas não deverá provocar um aumento de custo significativo. Pelo contrário, de acordo com o gerente de produto marítimo da DHL Global Forwarding, Ricardo Carui, o aumento do preço do combustível para o modal rodoviário pode beneficiar a cabotagem, por deixar ainda mais evidente o preço competitivo do modal em rotas com mais de 1,5 mil quilômetros. "Uma rota que entendemos ter muito potencial [com este aumento] é a Santos-Manaus, ainda mais agora quando observa-se uma leve tendência no aumento da demanda por bens de consumo". Para ele, a mudança de um modal ao outro já ocorre há alguns anos e o aumento de custos dos combustíveis é mais um fator que deverá acelerar a tendência.

"As importações também voltaram a crescer e demandam bastante transbordo", complementa o especialista em transporte marítimo e sócio da consultoria Solve, Leandro Barreto.

Análise setorial

Para Barreto, o potencial de crescimento da cabotagem ainda é grande. "O que acontece é que os navios praticamente dobraram de tamanho [no longo curso] nos últimos cinco anos, só que os nossos terminais não recebem esses navios e aí entra a cabotagem", explica citando a pesquisa do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), que mostrava que, em 2015, para cada contêiner transportado na cabotagem haviam 6,5 com potencial de migração da rodovia para o segmento. "As perspectivas são excelentes. Não à toa a venda da Mercosul Line [para a CMA CGM, ainda em aprovação] foi tão rápida."

Questionado sobre o interesse de outras companhias no mercado, ele destaca que a barreira de entrada ainda é grande. "Ou você constrói navio no Brasil ou você importa o navio novo. Para trazer os navios o investimento é muito alto, porque você precisaria de pelo menos quatro navios para ter um serviço decente. Somado a isso tem cerca de 40% de imposto e o valor de compra dos contêineres. É um investimento bilionário, não é para qualquer um. Às vezes é mais fácil entrar com a aquisição de uma empresa", diz. Mesmo assim, ele destaca que para não desequilibrar a relação de oferta e demanda hoje, a entrada de uma nova empresa deveria ser gradativa. "Se você chegar de uma vez destrói o mercado", explica Barreto.

O especialista conta ainda que um desafio grande na hora de atrair capital estrangeiro – seja para aportes em infraestrutura ou em transporte – é a falta de padronização nas estatísticas do setor de cabotagem.

Ele cita que os dados oficiais da Agência reguladora do setor não calcula alguns detalhes importantes, como a carga de transbordo em navios de longo curso quando não há espaço entre armadores nacionais, algo cada vez mais recorrente. "Como vamos convencer alguém a fazer um investimento alto e que precisa apresentar um projeto a um banco internacional sem informações confiáveis e detalhadas? A falta de detalhe distorce a informação."

Vivian Ito

Carrefour lançará e-commerce de alimentos no Brasil

A previsão é que o novo serviço comece a funcionar no terceiro trimestre do ano, junto com as operação de e-commerce de bens não-alimentares que já existe
Por Estadão Conteúdo
11 ago 2017, 13h19

São Paulo – O Carrefour prevê para este terceiro trimestre o lançamento de sua operação de comércio eletrônico de alimentos.

A companhia possui uma operação de e-commerce de bens não-alimentares e afirmou em sua divulgação de resultados do segundo trimestre que o canal digital já representou 3% das vendas do varejo ao final do período.

Ao destacar as perspectivas para o segundo semestre de 2017, a empresa comentou ainda a expansão da rede de lojas de conveniência, com a bandeira Carrefour Express. O grupo prevê a aceleração na abertura dessas lojas no segundo semestre. Nos primeiros seis meses do ano foram abertas 17 lojas desse formato.

A abertura de lojas da rede de “atacarejo”, o Atacadão, também foi destacada e deve continuar em linha com anos anteriores, segundo a empresa.

Sobre as perspectivas para as vendas, a companhia divulgou comentário do presidente do Carrefour Brasil, Charles Desmartis. “As vendas nos meses daqui em diante continuarão a refletir a queda na inflação de alimentos e uma demanda sem fôlego”, afirma o executivo em nota apresentada junto à divulgação de resultados.

“Estamos reforçando nossos diferenciais competitivos a fim de nos adaptar para condições de mercado desafiadoras”, conclui.

DISTRIBUIDORES TAMBÉM RECLAMAM

PROBLEMAS. Falta de segurança nas estradas e protestos frequentes preocupam empresários

As condições precárias das estradas são gargalo também na distribuição de produtos que abastecem supermercados e estabelecimentos comerciais no Interior. Em Arapiraca, município que se destaca como polo de atacadistas e distribuidores, empresas admitem ter custos elevados em decorrência do atraso na entrega de mercadorias; e gastos com manutenção dos caminhões de entrega, que poderiam ser evitados se não houvesse tantos buracos na rodovia. O problema acaba se tornando entrave no processo de expansão das atividades de pequenas e médias distribuidoras, que não conseguem competir em igualdade de condições com as grandes empresas da região.

Essa é a maior dificuldade da Nossa Distribuidora, que trabalha com material escolar, de escritório, limpeza e alimentos secos, mais nova empresa do Grupo Andrade, de Arapiraca, que, devido ao problema, adia os planos de expansão no território de atuação.

“Mais de uma vez por mês não conseguimos entregar a mercadoria dentro do prazo devido as condições das estradas – tanto as estaduais como as vicinais –, e várias vezes já aconteceu de o cliente se recusar a receber o produto por causa do atraso. Além de trazer a mercadoria de volta e não fechar a venda, muitas vezes acabamos tendo que pagar uma diária a mais para o motorista e ajudante, além de cobrir custos com pousada e alimentação, que não teríamos se conseguissem fazer o percurso dentro do tempo previsto”, afirmou o gerente de Logística da empresa, Marcos Nunes.

Mas os problemas começam ainda em Arapiraca. A duplicação da rodovia AL-110, que sequer foi inaugurada, já apresenta buracos em trechos liberados para o tráfego, dentro da zona urbana da cidade. A obra de duplicação, que segue até o município de São Sebastião, deve ser concluída até o fim do ano, segundo informações do governo do Estado.

“Já tivemos caso de caminhão que quebrou antes mesmo de sair da cidade, um pneu que estourou quando o veículo caiu em um buraco na AL-110, que apesar de ter sido feita há tão pouco tempo, já tem trechos ruins. A sorte é que como aconteceu dentro da cidade, o conserto foi mais rápido, mas ainda assim foram duas horas de atraso”, afirmou o superintendente de Transporte e Logística da Asa Branca, Cristiano Tomé dos Santos.

Vender alimentos frescos pode ser o próximo filão do e-commerce

São Paulo, 03 de Agosto de 2017 às 13:00 por Italo Rufino
Pesquisa revela que quase um terço dos consumidores digitais deseja comprar itens destas prateleiras. Conheça os desafios das empresas que já atuam nesse nicho

Em junho, a Amazon anunciou a intenção de comprar a Whole Foods, uma das maiores redes de varejo de alimentos saudáveis do mundo.

A transação de US$ 13,7 bilhões, que ainda depende da aprovação dos acionistas da Whole Foods e de órgãos regulatórios, deve ser selada ainda neste ano.

“Milhões de pessoas amam a Whole Foods Market porque oferece os melhores alimentos naturais e orgânicos e torna divertida a alimentação saudável”, afirmou Jeff Bezos, fundador e presidente da Amazon.

Como explicou Bezos, o investimento bilionário da gigante do comércio eletrônico numa rede de produtos perecíveis é justificado devido à demanda dos consumidores.

Vale lembrar que a empresa de Bezos já possui um serviço de assinatura de produtos perecíveis batizado de Amazon Fresh.

No Brasil, essa demanda também tem crescido. De acordo com um estudo da Euromonitor Internacional, entre 2009 e 2014, o mercado de alimentação voltada à saúde cresceu 98%.

Há poucos meses, um levantamento conduzido pela Mindminers, startup especializada em pesquisas digitais, apontou que, quando questionados sobre quais produtos gostariam de comprar online, 28% dos consumidores responderam “alimentos”.

VEJA MAIS: Como o e-commerce influencia a transformação de lojas físicas

DESAFIOS NO E-COMMERCE
TERRA, DA SBCV: EXPECTATIVA DE QUALIDADE, LISTAS E ENTREGA

De acordo com Eduardo Terra, fundador da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), vender alimentos frescos na internet possui três grandes desafios.

Primeiro: acertar a expectativa de qualidade do consumidor. Por não ser um produto padronizado, as lojas precisam criar mecanismos para o cliente saber exatamente como o produto vai chegar a sua casa.

Uma fruta, por exemplo, possui diferentes níveis de maturação e pode ter gente que prefere mais ou menos madura.

Se numa feira livre a escolha do produto se dá pelo toque, cor e cheiro, o mesmo ainda não é possível numa compra online.

Segundo: a lista de itens que compõem uma cesta de compra de alimentos. Devido a diversidade e quantidade de produtos, a jornada do consumidor pode ser longa e maçante por ter de escolher diferentes produtos a cada compra.

Terceiro -e provavelmente o mais importante -, é a entrega. A operação logística de produtos perecíveis é complexa e cara, o que faz com que o frete seja alto e restrinja o mercado em potencial.

A entrega requer carros com sistema de refrigeração e agilidade na relação entre fornecedor, loja e consumidor, para garantir o frescor dos alimentos.

Para Terra, uma alternativa para o alto custo do frete é o sistema de compra pela internet e retirada em loja, comum em redes como Tesco e Carrefour em países da Europa, principalmente Inglaterra e França.

O serviço funciona como um drive-thru de redes de fast-food, com áreas no estacionamento da loja dedicas a retirada das compras.

LEIA MAIS: Conheça as próximas tendências do varejo eletrônico

STARTUPS INVESTEM NO NICHO

Há três meses, foi fundada em São Paulo a Pede Sabores, loja virtual que oferece cerca de 150 itens entre frutas, legumes e verduras.

Atualmente, a empresa atende a cidade de São Paulo com entregas em até um dia útil. O frete, subsidiado, é fixado em R$ 16. Compras acima de R$ 180 têm frete grátis.
E-COMMERCE PEDE SABORES: FRUTAS E LEGUMES COM ENTREGA EM UM DIA ÚTIL

A empresa possui 400 usuários que realizam compras recorrentes.

No e-commerce, os consumidores podem montar sua própria lista ou escolher 21 kits de produtos, recomendados por nutricionistas, com itens que variam de acordo com perfis de compra, como kit solteiro, família ou bebê, ou para ocasiões especiais, como lista para fazer caipirinha ou fondue.

Os kits facilitam a jornada de compra do consumidor, um dos tópicos apontado pelo consultor Terra, e incentiva compras recorrentes, uma vez em que há a opção de fazer a assinatura dos produtos – modelo utilizado por um terço dos consumidores da Pede Sabores.

O cliente também pode determinar, num campo de observação, como deseja os alimentos, como grau de maturação, cor e consistência.

Para garantir a qualidade na entrega, a empresa possui parceria com um grande distribuidor que atua no Ceagesp. O parceiro conta com infraestrutura de separação de alimentos, câmaras frigoríficas e caminhões refrigerados.

VEJA TAMBÉM: Onde estão as novas oportunidades no mercado de alimentos?

Até o fim de 2017, a Pede Sabores pretende investir R$ 1,5 milhão e vender 1.000 kits de produtos por dia.

De acordo com Mauricio Costa, fundador da Pede Sabores, a escolha por atuar no segmento tem a ver com pouca competitividade –uma vez que outros segmentos do e-commerce, como moda e eletrônicos, já possuem marcas consolidadas.

A inspiração para o negócio veio da China, com a FruitDay, empresa que importa frutas do mundo inteiro e as revende de forma online no mercado asiático.

Fundada em 2006, a Fruitday tem crescido a taxas exponenciais e conquistou mais de 95 milhões de dólares de fundos de capital de risco.

Questionado sobre uma possível concorrência no curto prazo, Costa diz que grandes redes de varejo, que atuam na venda de produtos de alto volume e pouca margem, não são uma grande ameaça.

“Vai prevalecer empresas que souberam captar e usar dados sobre hábitos de compra para compreender e se relacionar com o consumidor e proporcionar experiências personalizadas”, afirma o empreendedor.
FUNDADORES DA PEDE SABORES: EMPRESA QUER SE CONSOLIDAR COMO E-COMMERCE DE ALIMENTOS FRESCOS

Outra empresa que atua no segmento é a Supermercado Now, que mantém um aplicativo baseado em geolocalização que permite ao consumidor ter acesso a mercados próximos a sua casa, realizar compras e receber os produtos em casa em duas horas.

Atualmente, quase metade dos itens comprados por meio do aplicativo é de produtos frescos, sendo 30% frutas, legumes e verduras e 21% frios e carnes.

Em vez de ser um concorrente do varejo físico, o Supermercado Now se posiciona como um aliado para reduzir custos e dar agilidade a um sistema de entregas sem o comércio ter que criar uma estrutura própria de e-commerce.

Consumidores trocam supermercado por internet na hora de comprar vinho

Empresa especializada espera crescimento de 60% das vendas online de alimentos e bebidas

Economia Fernando Mellis, do R7 03/08/2017 – 00h14

Chegou o inverno e a publicitária paulistana Larissa Melo intensificou o consumo de vinho em casa. Mas neste ano, ela mudou a forma como compra as bebidas.

“Eu sempre comprava vinhos no mercado, mas confesso que ultimamente não é o que tenho feito”, diz.

Larissa passou a adquirir vinhos na internet, um movimento que vem ganhando força nos últimos anos no País. Ela explica as razões que levaram à mudança de hábito.

“Normalmente quando você vai ao mercado não tem muito tempo para ler rótulos e entender direito o que está levando. E nem sempre tem um sommelier para te ajudar. Na internet, já tem muito mais informações. Ultimamente, só compro vinhos que conheço no mercado e só quando preciso naquela hora”.

As adegas online representam 50% do volume de negócios do setor de alimentos e bebidas na internet, de acordo com a empresa Ebit, especializada em e-commerce.

A Ebit não tem números isolados do e-commerce de vinhos, mas segundo o CEO da empresa, André Dias, esse ramo tem conquistado internautas em 2017.

“Nós temos notado que o setor de alimentos e bebidas, como um todo, vem crescendo. Neste ano, é o que mais se destaca no comércio eletrônico. A estimativa para 2017 é que o crescimento seja próximo de 60%. Se nós analisarmos dentro dessa categoria de alimentos e bebidas, o forte mesmo é a venda de vinhos”, observa.

Atualmente, segundo a Ebit, existem 16 sites brasileiros especializados na venda de vinhos. "Além disso, todos os outros grandes marketplaces também comercializam produtos desta categoria", acrescenta Dias.

Apesar do protagonismo, o ramo de alimentos e bebidas representa apenas 1,5% do volume de vendas online no Brasil.

Trata-se de um segmento com ainda espaço para crescer, uma vez que o nível de emprego e renda volte a subir em todo o País.

Por outro lado, os sinais dados pelas vendas nos supermercados não têm sido bons.

Estudo sobre vinhos da consultoria Nielsen divulgado no ano passado mostrava que o "consumidor tem menor concentração no autosserviço [supermercado] e demanda por canais especializados".

O mesmo levantamento mostra que entre agosto de 2015 e março de 2016, as vendas de vinhos nos supermercados cresciam acima de 10%. No entanto, em julho do mesmo ano, elas subiram apenas 2,4%.

Responsável pelo setor de indústria de bebidas na Nielsen, Daniel Asp Souza destaca o fato de o mercado de vinhos ter perdido cerca de 1,5 milhão de lares brasileiros entre 2015 e 2016.

“Eu não espero que esse cenário tenha mudado. Pode ser que não tenha se intensificado essa queda, mas, seguramente, essa retomada do consumo ainda não aconteceu”, avalia.

Souza diz que a internet tem potencial para ajudar na retomada do mercado de vinhos como um todo.  

“Acho que [a internet] é uma maneira importante de acelerar o consumo e que passe a ter uma compatibilidade de preço positiva. Até porque o espaço do supermercado custa caro”, afirma.

“O supermercado tem outro perfil, do consumo mais imediato. Eu não acho que eles sejam substitutos, eles se complementam. Se é uma pessoa que toma mais e vai abastecer a casa, pode recorrer ao e-commerce”, acrescenta.

Uma das primeiras adegas online do País, a Wine.com.br tem “caçadores de rótulos” que viajam sempre para trazer novidades aos clientes. Para o CEO da empresa, Rogerio Salume, um consumidor que compra com tranquilidade e informações costuma ficar mais satisfeito.

“A gente tem contribuído para que o brasileiro tenha mais curiosidade e vontade de experimentar o vinho. Sem dúvida nenhuma, o inverno é um grande momento da indústria do vinho”, observa.

Salume não divulga números, mas diz que a Wine, em 2017, “está crescendo dois dígitos, fechando já o primeiro semestre”.

Sinais de que o brasileiro está mais interessado em vinhos quando navega pela internet já começam a surgir.

O termo "comprar vinho" atingiu o maior índice de popularidade nas buscas do Google (na semana de 18 a 24 de junho), em comparação com os últimos 12 meses.

Em uma escala de 0 a 100, em que 100 significa alta popularidade, o termo atingiu 99 e 100 pontos nas duas semanas mencionadas. Entretanto, esse patamar tem ficado acima de 70 desde o começo de maio.

Os Estados que mais buscaram vinhos online neste ano são: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Espírito Santo.

Sites fazem campanhas agressivas de promoções Reprodução

Descontos

A estratégia das empresas para crescer inclui rótulos variados (muitas vezes exclusivos), muita informação e preço atraente.

Em 14 de julho, dia em que a França comemora a queda da Bastilha, as lojas aproveitaram para fazer ofertas de vinhos franceses.

No Wine.com.br, os descontos chegavam a 45%. Era possível comprar garrafas a partir de R$ 31,20.

Em outro site, o Evino, os descontos iam até 65%. A reportagem encontrou um kit com cinco garrafas de tintos franceses de R$ 404,90 por R$ 162,90: 60% de desconto.

Mesmo sem campanhas especiais, os sites lançam “descontos-relâmpago”, em que alguns rótulos chegam a ter abatimento de 70% do preço original.

Em média, os internautas gastam R$ 250 por compra nos sites de vinhos, de acordo com a Ebit. É um indicativo de que esses consumidores costumam adquirir mais de uma garrafa.

O CEO da Wine diz que o preço é apenas um item, mas explica que os clientes buscam mais do que isso.

“Eles gostam da comodidade, da praticidade e pelo fato de termos disponíveis uma variedade de rótulos”, acrescenta.

A reputação das adegas online como a Wine e a Evino também tem selo de excelente na Ebit. Mais de 90% dos consumidores afirmam que voltariam a comprar. O percentual de entregas no prazo também supera 90%.

Disdal Distribuidora aumenta produtividade com apoio do ERP

Após adotar soluções especialistas da PC Sistemas, companhia dinamiza sua operação de ponta a ponta

Por: Redação, 26/07/2017 às 16h58 – Atualizado em 26/07/2017 às 17h17

A Disdal, distribuidora de alimentos, possui uma carteira com mais de 10 mil clientes ativos nas regiões do Distrito Federal, Goiás, Rondônia e Acre. Para atender com excelência e um rígido prazo de entrega, a empresa reavaliou suas rotinas junto ao departamento de logística e identificou a necessidade de um sistema mais moderno para o controle de sua operação e entregas. Após uma pesquisa de mercado, escolheu o software de gestão da PC Sistemas, o WinThor, e seus módulos especialistas para orientar os projetos gerenciais.

O objetivo principal era garantir a segurança e a confiança das informações entregues e dos resultados. Após a adoção do ERP, a Disdal obteve uma visão mais detalhada da operação, da performance e um maior controle de cada etapa do trabalho. A empresa passou a gerenciar seus processos logísticos e automatizar etapas como recebimento e armazenagem dos produtos, venda, separação, expedição, faturamento, além das áreas de backoffice. A Disdal também aderiu ao myAudit, solução de auditoria eletrônica que monitora 24 horas por dia as possíveis falhas operacionais para solucionar problemas com mais agilidade, permitindo a tomada de decisões estratégicas por meio de relatórios detalhados.

“O que nos fez tomar a decisão pelo WinThor foi a aderência ao nosso modelo de negócio. Como a PC Sistemas nasceu para o segmento distribuidor atacadista, essa união do produto com a nossa maneira de operar e com nosso negócio foi muito maior do que com qualquer outro fornecedor”, afirma Clair Dal Berto, diretor da Disdal Distribuidora.

Com os primeiros desafios já resolvidos, a Disdal buscava evoluir cada vez mais e agilizar os processos no Centro de Distribuição. Para isso, em 2016, tornou-se a primeira cliente da PC Sistemas a implementar um sistema de Voice Picking, que realiza a captura de dados por comandos de voz. Tudo ficou mais ágil após a implantação da tecnologia e a produtividade aumentou em 35%. Além disso, a acuracidade de estoque chegou a 99,8% de acertos.

O Voice Picking é um hardware de mercado integrado e orientado pelos dados do WMS da PC Sistemas, que notifica os pedidos por comandos de voz direcionados a cada funcionário que trabalha na separação dos produtos no Centro de Distribuição. O colaborador utiliza um headset e um receptor de rádio, que fica acoplado à sua cintura, recebe os comandos por voz e as indicações do local do picking para separação das respectivas quantidades e mercadorias, o que ocorre para cada etapa do processo até a finalização do pedido.

“O Voice Picking tem nos ajudado muito a evoluir nossas entregas, pois temos muito volume e variedade de itens. As tarefas ficaram mais simples e com menos riscos de erros por depender da completa atenção do operador durante as movimentações dos produtos. Hoje, também eliminamos a quase zero os gastos com papéis e impressões na operação, pois a conferência agora é feita por voz. Isso colaborou para parte do nosso planejamento de sustentabilidade”, completa Clair Dal Berto.