Obter medicamentos não presentes na lista do SUS vai ficar mais difícil: não há critérios para comprovar a incapacidade financeira do paciente

Na quarta (25/4), o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) formulou três requisitos para que o Poder Judiciário determine o fornecimento de remédios fora da lista do Sistema Único de Saúde (SUS). Essas condições estabelecidas apenas serão exigidas nos processos judiciais distribuídos a partir desta decisão.         

Para aqueles que desejarem adquirir esses medicamentos, deve-se possuir: laudo médico fundamentado que comprove a necessidade do medicamento e a ineficácia de outros tratamentos fornecidos pelo SUS; comprovação de incapacidade financeira do paciente de arcar com o custo do remédio prescrito; existência de registro da droga na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Preenchidos os requisitos, o Estado será obrigado a fornecer o remédio, mesmo estando fora da lista. Segundo Gabriela Guerra, advogada do escritório Porto, Guerra & Bitetti, em abril de 2017 o Superior Tribunal de Justiça, com base no artigo 1.037, II, do Código de Processo Civil, determinou a suspensão do andamento de todos os processos que discutiam o fornecimento de medicamentos fora da lista do SUS.

"A decisão foi tomada pelo tema ser considerado repetitivo e corriqueiro nos Tribunais e instâncias superiores, ou seja, havia quantidade significativa de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito", afirma a especialista.

Ainda, de acordo com Guerra, após a conclusão de determinado processo, é necessário comunicar o Ministério da Saúde e a Comunicação Nacional de Tecnologia do SUS (Conitec), para que seja possível realizar estudos acerca da viabilidade de incluir o medicamento pleiteado no âmbito do SUS.

Para a advogada, questionamentos ainda permanecem, como: os critérios que serão utilizados para comprovar a incapacidade financeira do paciente, se dependerá do valor do medicamento, e em casos únicos, como o paciente ser dependente do remédio para a vida toda, se a situação será considerada uma incapacidade financeira.

Ainda, Gabriela Guerra cogita o aumento de ações sobre a inclusão de medicamentos. "No que tange a limitação do fornecimento de medicamentos registrados na ANVISA, isso com certeza reduzirá bastante a judicialização dos medicamentos, especialmente aos mais caros, contudo, entendo que aumentará consideravelmente as ações pleiteando a inclusão de medicamentos na ANVISA", argumenta.

Distribuição de remédio fica mais perto para moradores de três regiões em Cachoeiro

No bairro Zumbi, moradores começaram a usar o espaço esta semana
Redação Folha Vitória

27 de Abril de 2018 às 11:25 Atualizado 27/04/2018 11:25:49

Pacientes que usam o serviço público de saúde no Zumbi, bairro mais populoso de Cachoeiro, têm uma nova facilidade: a unidade básica local conta agora com sala própria para distribuição de remédios.

Esse é um dos três novos locais que a prefeitura de Cachoeiro abre para o serviço a moradores que, antes, precisavam buscar os medicamentos em pontos mais distantes, como o Centro de Saúde, no bairro Santo Antônio, e a sede da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), no Ferroviários.

São contemplados também os bairros Village da Luz, com início no próximo dia 2, e Aeroporto, onde o local já funciona há pouco mais de uma semana. Para essa última área, a referência mais próxima ao morador na hora de resgatar o remédio era a unidade do bairro Jardim Itapemirim.

“Nossa equipe resolveu os entraves e ampliou o acesso da população ao remédio, mais perto de casa. E essa descentralização vai chegar em breve a outros bairros. Queremos acesso pleno, como ocorre atualmente nos distritos, por exemplo”, anuncia a secretária de Saúde de Cachoeiro, Luciara Botelho.

O critério para escolha das primeiras unidades vem sendo a demanda por medicamentos e a quantidade de usuários do serviço de saúde nas regiões.

Durante o período em que as novas salas são montadas, os profissionais que atuam nas unidades tiveram um retorno desses usuários. “Enquanto gestora do serviço, a saúde vai ao encontro do cidadão, e não o contrário. Esse é um direito do morador”, relata a subsecretária de Atenção Primária da prefeitura, Márcia Passabom.

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Liminar suspende lei paulista sobre presença de farmacêuticos no transporte de medicamentos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5352 para suspender lei de São Paulo que exige a presença de farmacêutico nos quadros das empresas que realizam o transporte de medicamentos e insumos farmacêuticos. Em análise preliminar do caso, o ministro entendeu que a norma viola competência da União e estabelece restrição desproporcional à atividade econômica.

A ação foi ajuizada pelo governador do Estado de São Paulo contra a Lei 15.626/2014. Sustenta violação da competência concorrente da União para legislar sobre proteção e defesa da saúde. Nessa área registra que já há legislação federal atribuindo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a competência para estabelecer normas sobre o transporte de produtos farmacêuticos.

“Impõe-se reconhecer, em sede cautelar, que a norma editada pelo Estado de São Paulo exorbitou da normatização federal sobre a mesma matéria”, afirmou o ministro Alexandre de Moraes. Para ele, a norma também criou novas atribuições aos órgãos estaduais de vigilância sanitária sem a participação do chefe do Poder Executivo – norma foi editada por iniciativa parlamentar e não do Executivo – e impôs aos agentes econômicos responsáveis pelo transporte de medicamentos um ônus desproporcional e lesivo à sua liberdade de inciativa.

O relator cita ainda as regras da Anvisa sobre o tema, que estabelecem a presença de profissionais com habilitação técnica formalizada em conselho de classe, mas sem estabelecer qual qualificação profissional específica exigida. A presença do farmacêutico profissional na cadeia de distribuição de medicamentos, na legislação federal, é prevista apenas na fase final de comercialização do produto.

“No tocante à constitucionalidade material da norma atacada, observo que a exigência nela veiculada nada acrescentou à higidez sanitária dos procedimentos para circulação de medicamentos”, afirmou Moraes. No caso, não houve a necessária demonstração de que os farmacêuticos seriam os únicos ou mesmo os mais qualificados profissionais para assegurar a observância da legislação sanitária na fase de transporte.

O ministro entendeu violado ainda o disposto na Constituição Federal quanto ao direito fundamental à liberdade de emprego, ofício ou profissão a todos os legalmente qualificados para o seu desempenho. “Tenho que a restrição pretendida pela lei impugnada tratou de verdadeira reserva de mercado, firmada em prol de determinada categoria econômica, mas em prejuízo do interesse social”, concluiu.

FT/AD

DHL gerencia novo Centro de Distribuição da Bristol-Myers Squibb no Brasil

•Parceria abrange a armazenagem de medicamentos biológicos para o tratamento do câncer
•DHL Supply Chain é responsável pelo gerenciamento do Centro de Distribuição, estocagem, picking, outbound e controle de temperatura

A biofarmacêutica Bristol-Myers Squibb (BMS) escolheu a DHL Supply Chain, líder em armazenagem e distribuição, para gerenciar seu novo Centro de Distribuição (CD) no Brasil. Com 1500 m², o CD está localizado em Itapevi e conta com área climatizada (com temperatura de 15° a 25°C), câmara fria (2° a 8°C), ante-câmara (8° a 15°C para preparo de volumes) e um bunker (15° a 25°C) para armazenagem de produtos inflamáveis. Tanto o projeto do novo CD, como a proposta operacional desenhada pela DHL prima pela qualidade e segurança das operações, garantindo assim a chegada dos medicamentos aos pacientes de forma adequada. Este novo contrato representa também o aprofundamento da parceria entre a DHL e BMS, que impulsionou o desenvolvimento de outros projetos logísticos no mundo, especialmente nos EUA, México e Turquia.

“Este projeto de dois anos para construir o centro tem sido um excelente exemplo de colaboração entre equipes multidisciplinares", disse Gaetano Crupi, gerente geral da BMS Brasil. “Representa não apenas uma grande transformação na área de logística, mas também para pacientes que irão se beneficiar de todas as melhorias em nossas operações".

Para Luís Rehder, diretor de operações da área de saúde da DHL Supply Chain, “o projeto da DHL respondeu plenamente às necessidades da BMS, com base em nosso conhecimento, garantia de qualidade, conformidade e capacidades regulatórias. De fato, há uma sinergia muito grande em relação a aspectos técnicos e comportamentais entre as duas empresas. Vamos ajudá-los a se aproximar dos pacientes com mais eficiência e qualidade, evitando que os pacientes tenham qualquer problema de abastecimento”.

O escopo do trabalho da DHL abrange a recepção dos medicamentos (importados em sua maioria), estocagem, inventário, carimbagem, gestão dos pedidos e envio conforme a demanda (outbound). A DHL é responsável também pela gestão das câmaras refrigeradas e pela unitização de alguns medicamentos e, nestes casos, seu correto embalamento (packing). Dentre as tecnologias que serão utilizadas destaque para o sistema WMS de gestão de armazéns que irá utilizar rádio frequência para uma gestão mais acurada e em tempo real dos estoques. Em termos de segurança, além de aplicar os protocolos mais elevados na área de saúde e atender todos os requerimentos regulatórios, o CD possui alguns equipamentos duplicados, como geradores de energia, a fim de garantir a total segurança dos medicamentos.

“Nesta nova configuração, além de aprimorar a qualidade, daremos mais controle e flexibilidade operacional a BMS, auxiliando em seu plano de expansão e a atender aos pacientes em um momento tão delicado, exemplificando nossa promessa de entregar a saúde ao mundo”, completa o diretor da DHL.

Como o principal fornecedor de logística para o setor de saúde, a DHL atende clientes em todo o mundo e fornece capacidades líderes do setor, incluindo 160 armazéns qualificados pelo GDP, em 43 países, com mais de 1,9 milhão de metros quadrados de espaço, mais de 20 depósitos de provas clínicas e mais de 15 sites com certificação GMP.
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DHL – A empresa de logística para o mundo
A DHL é a marca líder mundial no setor de logística. Nossa família de divisões da DHL oferece um portfólio incomparável de serviços de logística que abrangem envios de encomendas nacionais e internacionais, envios e atendimento de e-commerce, entregas expressas internacionais, serviços de transporte rodoviário, aéreo e marítimo e gestão da cadeia de suprimentos industrial. Com cerca de 360.000 funcionários em mais de 220 países e territórios em todo o mundo, a DHL conecta pessoas e empresas de forma segura e confiável, possibilitando fluxos comerciais em todo o globo. Com soluções especializadas para mercados e indústrias em crescimento, incluindo os setores de tecnologia, ciências de vida e saúde, energia, automobilístico e varejo, além de um compromisso sólido com a r esponsabilidade corporativa e de uma presença inigualável nos mercados em desenvolvimento, a DHL encontra-se decisivamente posicionada como "a empresa de logística para o mundo".
A DHL faz parte do Deutsche Post DHL Group. O grupo gerou receita de mais 60 bilhões de euros em 2017.

Estado não fornece remédios e pacientes vendem bens

On 12 Abril, 2018

Pacientes denunciam falta de entrega de medicamentos por parte do poder público. Portadores de doenças raras e também de diabetes e artrite reclamam do atraso e relatam que estão passando por dificuldades e momentos de preocupação. O descaso é tanto que até as explicações aos pacientes são mal dadas, insuficientes ou nem existem. Uma das prejudicadas é a jornalista Wênia Bandeira, diabética, que está precisando vender bens pessoais para continuar o tratamento.

“Estou com processo na Justiça para medicamento, insulina e insumos também. E esse processo é desde 2013 e eu faço uma nova petição de 6 em 6 meses, que é quando eu recebo medicação para durar este tempo. O que aconteceu agora é que eles tiveram um problema na 3ª vara da fazenda do TJ que não deram o rito processual, eles bloquearam o dinheiro na conta bancária do estado”, disse a jornalista.

Segundo ela, a última petição que colocou foi há quatro meses, no dia 28 de novembro. “A gente já coloca com um mês de antecedência antes do medicamento acabar porque a justiça é lenta, mesmo em casos de urgência. Ou seja, tem 3 meses que eu compro a medicação. Eu compro o que dá para comprar que é só a insulina. Tem três meses que estou fazendo isto, já vendi um computador para pagar esta medicação e estou vendendo o que tenho para conseguir pagar, porque infelizmente a gente não recebe tão bem assim para pagar R$ 1.200, que é o meu tratamento por mês”.

Outra pessoa, que preferiu não se identificar, também está sofrendo com a falta de medicamentos. Ela, que sofre de artrite reumatoide, não tem acesso ao tratamento e reclama do atraso da Centro Especializado de Dispensação de Medicamentos Excepcional (Cedmex). No atendimento, ela disse que ninguém deu explicações ou alguma previsão.

“Eu tenho uma doença autoimune, chamado artrite reumatoide. Desde janeiro do ano passado pegava medicamento e nunca teve atraso até agora. Essa semana foi buscar e disseram que estava em falta e não deram explicação, sem previsão. Entrei em contato com a diretora e ela disse que o repasse é do governo federal e não tem previsão. Estou tentando conseguir uma dosagem menor, porque tem que tomar uma injeção toda semana, se não tomar, eu volto a sentir dor, articulações inflama. Medicamento que custa de R$ 4 mil a R$ 9 mil. Estou desesperada, não sei o que fazer”, declarou.

Outra pessoa que está enfrentando problemas com a falta de medicamentos é o estudante Patrick Teixeira Dornelles, portador de uma doença rara chamada mucopolissacaridose. Uma decisão que desobriga o estado e a União a fornecer medicamentos para tratamento de pessoas raras. O Ministério da Saúde disse que já havia iniciado o processo de licitação para compra de medicação para Patrick. Segundo o ministério, é um processo necessário para evitar fraudes.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, no caso específico de Wênia, os medicamentos estão em falta devido a um descumprimento do contrato perante o fornecedor. Já foi realizada nova licitação [para ambos os produtos] e os processos de compra estão em fase final. Porém, a Saúde não dá prazos, o que aumenta a aflição de quem mais precisa.

Fonte: Portal R7

Prefeitura de Caruaru dobra o abastecimento de medicamentos no município

11/04/2018
A Secretaria de Saúde de Caruaru implantou um novo modelo de gestão na Assistência Farmacêutica através da criação de uma Gerência de Assistência Farmacêutica em seu organograma funcional, o que resultou em um aumento de 110% no número de abastecimento dos medicamentos nas farmácias da rede municipal.

Logo no início das atividades, primeiro semestre de 2017, foi diagnosticado um percentual de abastecimento de 38%, com as ações e medidas prioritárias de controle e redimensionamento da Assistência Farmacêutica, consequentemente houve uma elevação do índice para 80%.

De acordo com o gerente de Assistência Farmacêutica, Jean Batista de Sá, um dos produtos que gerava impacto a assistência era a falta das fitas para medição da glicemia capilar, utilizada por pacientes diabéticos para verificação diária dos níveis de glicose. “O produto é de responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde e como até o momento não foi resolvido à distribuição ou repasse financeiro pela mesma, a Secretaria Saúde de Caruaru adquiriu e está mantendo regular a assistência aos pacientes”, explicou.

A Gerência de Assistência Farmacêutica reúne um conjunto de ações voltadas ao fortalecimento da Assistência Farmacêutica, com objetivo de promover o acesso aos medicamentos através do seu uso racional. A educação permanente para farmacêuticos e auxiliares de farmácia está sendo desenvolvidas com o intuito de qualificar os profissionais e melhorar a assistência prestada. Até o momento, já foram investidos mais de R$ 6,5 milhões na compra de medicamentos.

Modal aéreo impulsiona a Ativa Logística em farmacêuticos

Multimodalidade

Em um ambiente de recuperação econômica, o Future Transport pôde observar, na última edição da Intermodal, que as empresas de transporte que mais rapidamente vêm se recuperando da crise estão relacionadas à movimentação de cargas especiais, como medicamentos.

Uma dessas empresas é a Ativa Logística, que pretende crescer 20% até o final de 2018, totalizando uma receita de R$ 280 milhões. Em 2017, a empresa totalizou R$ 242 milhões, 15% mais do que no ano anterior, quando registrou R$ 210 milhões.

Os principais setores que devem contribuir com o crescimento da companhia, que tem 17 unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná, ainda são o farmacêutico e o de cosméticos.

Para ganhar ainda mais mercado, a Ativa fortalece a partir deste ano o conceito de integrador logístico em suas operações. A companhia, que completa 22 anos em 2018, oferece o transporte pelo modal rodoviário desde sua fundação e há dois anos o modal aéreo, quando adquiriu o controle total da Trans Model Air Express.

De acordo com Clóvis Gil presidente da Ativa Logística, a operação logística é complexa e muitas empresas buscam por meio dela obter um diferencial competitivo, fazendo seus produtos chegarem aos seus destinos com qualidade, segurança e no prazo certo.

“Hoje atendemos 2.510 cidades pelo modal rodoviário por meio de nossas filiais e passamos a atuar em todo o país via operador logístico e modal aéreo”, completa o executivo.

Segundo Gil, a compra da Trans Model em 2016 ocorreu para atender a necessidade do mercado farmacêutico que cresce e necessita cada vez mais de agilidade.

Hoje, cerca de 70% dos produtos transportados pela Trans Model é de perecíveis. Desse total, praticamente 90% são medicamentos. “O transporte aéreo é um modal que tem por característica a agilidade, segurança e praticidade. É a melhor opção para produtos que exijam um transporte rápido e muitas vezes em regiões fora dos grandes centros, como os medicamentos”, afirma o presidente da companhia, que realiza entregas de vacinas, produtos farmacêuticos, beleza e higiene pessoal, e medicamentos controlados.

A Ativa faz 150 mil entregas mensais, totalizando 200 mil toneladas. “Fazemos 15 entregas por minuto e 6 volumes a cada segundo com uma equipe de 2.130 funcionários espalhados pelo país”, orgulha-se Gil.

Alguns contratos em negociação poderão impulsionar ainda mais a logística dos medicamentos no Centro-Oeste, região onde a companhia pretende abrir filiais em Anápolis (GO) e Brasília (DF), que deverão demandar investimentos da ordem de R$ 30 milhões até 2019. Nesse valor estão incluídos também a compra de caminhões com baús reforçados contra roubo de cargas e mais colaboradores.

Em 2017, São Paulo foi a região que mais registrou entregas pela Ativa, com 341.572 toneladas. Na sequência vêm os mercados do Rio de Janeiro (270.168), Campinas (168.735), Belo Horizonte (108.498) e Ribeirão Preto (98.010), polos em que concentram as indústrias farmacêuticas e de cosméticos do país.

Para manter o ritmo de crescimento, a Ativa investiu na ampliação e na capacidade de armazenagem, que hoje já totaliza 250 mil metros quadrados de área operacional. No condomínio logístico em Itapevi, na Grande São Paulo, ela já ocupa dez galpões, cada um deles com 1,3 mil posições porta-paletes. Até 2015 o número de módulos ocupados era de apenas três.

Por futuretransport.com.br

Projeto incita Prefeitura a publicar listagem de medicamentos

abr 11, 2018

A Prefeitura de Taubaté poderá ficar obrigada a publicar, na internet, relação de medicamentos existentes na rede municipal, dos que estão em falta e também os locais onde encontrá-los.

A medida está prevista no projeto de lei nº 300/2017, de autoria do vereador Dentinho (PV), aprovado em primeira votação pela Câmara de Taubaté no dia 9. A proposta depende de segunda votação e sanção do prefeito para que entre em vigência.

De acordo com o projeto de lei, a falta de determinado medicamento deverá ser destacada em um banner no site, assim como quando a distribuição de medicamento em falta for restabelecida.

Instagram decide banir hashtags envolvendo certos medicamentos após polêmica

Ares Saturno

10 abr 2018
16h23
atualizado às 17h06

Com as polêmicas em torno do Facebook, o Instagram tem feito de tudo para que não sobre pro seu lado. Há vários anos, uma internauta chamada Eileen Carey denunciou perfis associados à venda de opiáceos, sem respostas. Após Eileen cobrar medidas dos executivos do Facebook por meio do Twitter, o Insta resolveu que era hora de meter a mão na massa para evitar escândalos.

Até a semana passada, caso você buscasse pela hashtag #Oxycontin, o nome comercial de um analgésico opióide mais conhecido no Brasil como Oxicodona, mais de 30 mil postagens apareceriam como resultado. Após esforços da rede social, houve uma limpeza das hashtags envolvendo drogas de abuso e hoje o resultado dessa mesma busca não aponta nenhum resultado.

Scott Gottlieb, comissário da Administração de Alimentos e Medicamentos, na semana passada, convocou algumas empresas, incluindo Facebook e Instagram, por permitir ofertas ilegais em suas plataformas. ""Eu sei que as empresas de internet estão relutantes em cruzar um limite, onde poderiam se encontrar assumindo um papel mais amplo de policiamento, mas essas são ameaças insidiosas propagadas nessas plataformas da web", disse ele.

Um porta-voz do Instagram informou que as hashtags envolvendo medicamentos de abuso estão sendo mais cuidadosamente monitoradas, e ressaltou que as diretrizes da rede social "deixam claro que comprar ou vender medicamentos não é permitido no Instagram, e nós temos zero tolerância quando se trata de conteúdo que coloca em risco a segurança de nossa comunidade".

Segundo Eileen Carey, a rede demorou tempo demais para se importar com as denúncias. Outros críticos dizem que a medida de proteção só veio agora devido às polêmicas que se propagaram com o nome do Facebook. Eileen disse, em entrevista à CNN: "o Instagram permitiu que isso acontecesse a ponto de ninguém estar escondendo isso". Atualmente, o Insta tenta desenvolver mecanismos que tornem mais simples a denúncia de casos semelhantes por parte de sua comunidade, mas ainda falta muito trabalho para que as denúncias feitas consistentemente por Eileen nos últimos anos sejam completamente averiguadas pela plataforma.

A FDA está organizando uma reunião com executivos de tecnologia, que deve acontecer no meio do ano, durante o verão do hemisfério norte. O intuito é encontrar possíveis soluções para alertar potenciais compradores de drogas de abuso sobre os riscos à saúde que o consumo dessas substâncias pode causar, além de oferecer tratamento para pessoas que desejem se libertar do vício. Em fevereiro, senadores estadunidenses escreveram uma carta endereçada aos CEOs de grandes empresas como Google, Microsoft, Yahoo e Pinterest, convocando ajuda para combater a venda ilegal de medicamentos pela internet.

Libby Baney, diretora executiva da Aliança de Farmácias Seguras Online, disse em entrevista à CNN: "Uma criança de 13 anos pode fazer essa pesquisa e perceber que há coisas ruins em sua plataforma – e provavelmente já o fez – você não precisa do comissário da FDA para lhe dizer isso. É ótimo que ele tenha dito, mas não deveria ter chegado a este ponto".

Canaltech

Prefeitura recolhe 100 kg de remédios vencidos todo mês

A fim de evitar a contaminação da água, Prefeitura mantém nove pontos de descarte espalhados pela cidade

A existência de remédios que não são mais utilizados ou estão até vencidos são uma realidade em muitas residências. Muitos desses medicamentos acabam sendo descartados indevidamente no lixo, pias e até vasos sanitários. Para evitar essa situação, a Prefeitura de Mogi das Cruzes mantém o programa "Jogue Certo", que atende em nove pontos espalhados pelo município. Por mês, a Prefeitura de Mogi das Cruzes recolhe cerca de 100 quilos de remédios.

O descarte irregular destas drogas pode trazer uma série de problemas, não apenas para a saúde, mas para o meio ambiente. "Descartar os medicamentos na pia ou no vaso sanitário, o que é muito comum, contamina o solo e água. Estes resíduos não são removidos pelo processo de filtragem. Estudos mostram que um quilo de remédios descartados incorretamente pode contaminar até 450 mil litros de água. Sem contar a contaminação do solo, quando o destino são os aterros", esclareceu a farmacêutica Aline Souza.

Segundo a farmacêutica, a dispensa indevida pode gerar graves transtornos para a saúde pública. "O descarte incorreto de hormônios e antibióticos, principalmente, pode acarretar em toxidade para microrganismos e para animais aquáticos, por exemplo, quando o fármaco vai para os rios. No caso dos antibióticos, pode gerar microrganismos resistentes. Enriquecendo o ambiente com bactérias resistentes, elas podem infectar o homem", acrescentou.

Os nove pontos do programa Jogue Certo recolhem medicamentos vencidos e os com uso descontinuado. Todo o volume captado é descartado por meio de uma empresa contratada devidamente habilitada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

De acordo com a administração municipal, os remédios podem ser entregues nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Vila Suíssa, Jardim Universo, Jundiapeba, além do Ambulatório de Saúde Mental, Unidade de Atenção aos Programas de Saúde (UAPS) II, Programa de Medicamento Gratuito (Promeg), Unidade Clínica Ambulatorial (Unica) e as Unidades da Saúde da Família do Toyama e Santos Dumont II.

Quadro

Locais:
UBS Vila Suíssa: Avenida Ricieri José Marcatto, 310
UBS Jardim Universo: Rua Dom Luís de Souza, 1.360
UBS Jundiapeba: Rua Vereador Nito Sona, 1.745
Ambulatório de Saúde Mental: Rua Coronel Souza Franco, 205, Parque Monte Líbano
UAPS II: Rua Fausta Duarte de Araújo, 412, Jardim Santista
Promeg: Rua Manuel de Oliveira, 30, Mogilar
Unica: Rua Professora Lucinda Bastos, 1.790, Jundiapeba
USF Toyama: Rua Um, esquina com avenida Engenheiro Miguel Gemma
USF Santos Dumont II: Rua Tonga, 420

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes