Anvisa proíbe venda de produto para acne

Comercializado como gel no mercado, o Acnezil era, na verdade, creme

Por Da redação
31 maio 2017, 12h38

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização do produto para espinhas Acnezil, do grupo Cimed. Segundo o órgão, o produto não se enquadra como gel ou loção, como informa a embalagem.

O produto, vendido na forma de creme, não pode ser fabricado ou distribuído a partir desta quarta-feira (31), de acordo com resolução publicada no Diário Oficial da União. De acordo com o laboratório, o Acnezil tem efeito inflamatório e antibacteriano.

Procurado, o Grupo Cimed não se posicionou até o fechamento da matéria.

No mês de maio, a Anvisa proibiu a comercialização de outros cinco produtos: água sanitária da Ideal Limp, condicionadores infantis da marca Cocoricó, paçocas da marca Dicel, medicamentos para esquizofrenia e outros medicamentos da Vic Pharma.

Deputado pede investigação contra ministro da Saúde por suspeita em compra de remédio

Jorge Solla (PT-BA) levou à PGR o pedido diante de suspeitas de prejuízos aos cofres públicos na compra de dois medicamentos; pasta garante que compra era necessária

Lígia Formenti, O Estado de S.Paulo

31 Maio 2017 | 19h37

BRASÍLIA – O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) entregou na Procuradoria Geral da República um pedido de investigação contra o ministro da Saúde, Ricardo Barros, baseada na compra de dois medicamentos produzidos pela farmacêutica Blau. Na avaliação de Solla, a operação trouxe prejuízos para os cofres públicos e provocou um impacto negativo para produção nacional. O Ministério da Saúde, por sua vez, sustenta que a compra era necessária, feita para garantir o abastecimento e reduzir custos. De acordo com a pasta, as duas transações tiveram o aval de órgãos de controle.

Os remédios são Alfapoetina, indicado para pacientes com doença renal e transplantados, e Ribavirina, para o tratamento da Hepatite C. Ambos são produzidos pela Fiocruz, que até o fim do ano passado se encarregava pelo fornecimento. “Não faz sentido. Por que não incentivar a produção nacional?”, questionou o deputado.

A Ribavirina é produzida pela Fiocruz desde 2008. Pelo contrato em vigor até 2016, o valor unitário do medicamento era de R$ 0,17. Na compra acertada com a farmacêutica Blau, cada unidade sairá por R$ 5,19, contou Solla. O Ministério da Saúde argumenta que a transação somente foi realizada porque a própria Fiocruz admitiu que não conseguiria cumprir com o contrato. Uma das remessas que deveria ter sido entregue em 2016, teve de ser postergada. O atraso foi provocado por problemas na aquisição de matéria-prima. A pasta informa ainda que a compra foi avaliada pela Corregedoria-geral da União.

O outro medicamento, a alfapoetina, é produzido pela Fiocruz como parte de um contrato de transferência de tecnologia firmado com o laboratório cubano Cimab, em 2005. Solla observou que a compra emergencial com o laboratório Blau ocorreu mesmo com estoques disponíveis do produto na Fiocruz. “Havia quase 4 milhões de unidades”, disse. O Ministério da Saúde, no entanto, sustenta que a compra foi feita por economia. De acordo com a pasta, a transação gerou uma redução de custos de aproximadamente R$ 128 milhões, um desconto de 33% em comparação ao processo de aquisição anterior.

Por meio da assessoria de imprensa, a pasta afirma ter havido um atraso no processo de transferência de tecnologia para produção da alfapoetina pela Fiocruz e que não havia justificativas para o governo continuar pagando mais caro por um medicamento que somente era embalado no Brasil. A pasta informou ainda estar empenhada na produção nacional da alfapoetina e estar negociando os preços do produto com a Fiocruz, para que a próxima compra, com preços competitivos, possa ser feita com a própria fundação.

Calvície: Rogaine não tem registro

Rogaine (Minoxidil) não tem registro sanitário junto à Anvisa.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 31/05/2017 14:05
Última Modificação: 31/05/2017 16:45

O produto Rogaine (Minoxidil), que afirma agir no combate à calvície, foi proibido pela Anvisa nesta quarta-feira (31/5). Comercializado em meios eletrônicos, o Rogaine não possui nenhum registro sanitário junto à Agência, o que torna ilegal qualquer tipo de divulgação e venda.

No Brasil existem medicamentos, com Minoxidil na formulação, indicados para a calvície com registro válido na Anvisa e disponíveis nas farmácias. Se você tem esse problema, procure um médico para receber o tratameto adequado com um produto aprovado no país.

A Agência determinou, portanto, a proibição da distribuição, divulgação, comercialização e uso do Rogaine (Minoxidil).

A determinação entra em vigor a partir da data da publicação no Diário Oficial da União (DOU).

Confira os medicamentos suspensos ou interditados nesta quarta

Medicamentos contra acne, ácido acetilsalicílico, antidepressivo, medicamento para controle de crises convulsivas e paracetamol foram suspensos ou interditados de forma cautelar.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 31/05/2017 11:04
Última Modificação: 31/05/2017 11:16

A Anvisa suspendeu, proibiu e interditou cautelarmente alguns medicamentos, entre eles o Cloridato de Amitriptilina e o Tylemax (Paracetamol).

Acnezil – proibição

O medicamento Acnezil, utilizado para controle da acne, não pode ser mais fabricado e distribuído em território nacional. Registrado pela empresa Cimed Indústria de Medicamentos Ltda., o Acnezil informa, em seu rótulo, que é vendido na forma de gel. No entanto, a Central de Atendimento da Anvisa registrou uma denúncia de que o medicamento não estava sendo comercializado nesta forma.

A fórmula mestra do produto, enviada pela empresa fabricante (Cimed) à Anvisa, não se enquadra nem como gel e nem como loção, estando, portanto, em desacordo com as apresentações permitidas pela RDC nº199/2006. Como o Acnezil é classificado como um medicamento de risco baixo, não há necessidade de recolhimento das unidades disponíveis no mercado, mas a a distribuição e fabricação do produto estão proibidas a partir de agora.

Amitriptilina lote 2444907 e Carbamazepina lote 3122900 – interdição cautelar

Após receber a queixa de que o “comprimido do blister encontra-se com mancha escura, parecendo ser mofo”, a Anvisa decidiu realizar a interdição cautelar do lote 2444907 do medicamento Cloridrato de Amitriptilina comprimidos 25 mg (validade 08/2018) e do lote 3122900 do medicamento Carbamazepina comprimidos 200 mg (validade 05/2018). Ambos são fabricados pela empresa Laboratório Teuto Brasileiro S/A.

O Instituto Adolfo Lutz realizou análise inicial dos medicamentos e divulgou laudos que apontavam resultados insatisfatórios. Será feita avaliação de contraprova.

O Cloridrato de Amitriptilina é utilizado principalmente para o tratamento de depressão. Já o Carbamazepina é usado no tratamento de determinados tipos decrises convulsivas (epilepsias)

Dormec – suspensão e recolhimento do lote 0015898

O lote 0015898 do medicamento similar Dormec (ácido acetilsalicílico) 100 mg (validade 06/2017) apresentou valores de dissolução abaixo da especificação da Farmacopeia Brasileira 5ª edição, segundo os laudos de análise fiscal e do laudo de contraprova emitidos pelo Laboratório Central Dr. Almino Fernandes (Lacen), do Rio Grande do Norte.

Por conta disso, a Anvisa determinou a suspensão da distribuição, da comercialização e do uso e recolhimento do lote especificado do medicamento.

O Ácido Acetilsalicílico é usado para o alívio das dores musculares e das articulações e nos distúrbios inflamatórios agudos e crônicos, tais como artrite reumatoide, osteoartrite e espondilite anquilosante. Também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxana A2 nas plaquetas.

Tylemax – recolhimento do lote 8417A

A Anvisa determinou o recolhimento do lote 8417A (Val 03/2018) do medicamento Tylemax (Paracetamol), solução oral, 200 mg/ml, por irregularidades constatadas no processo de fabricação.

O Laboratório Central Dr. Almino Fernandes (Lacen), do Rio Grande do Norte, emitiu laudo de análise fiscal a respeito do medicamento Tylemax, que apresentou resultado insatisfatório no ensaio de dosamento de princípio ativo, o que gerou a publicação da interdição cautelar do produto.

Posteriormente, o mesmo laboratório emitiu ata de perícia de análise de contraprova do medicamento Tylemax (Paracetamol), solução oral, 200 mg/ml, da empresa Natulab Laboratório S/A.

A Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) do Rio Grande do Norte recebeu a contraprova, onde percebeu-se que o invólucro plástico estava violado e que o sistema de lacre (fita azul) tinha sido parcialmente removido. A análise de contraprova foi encerrada, sendo o laudo inicial tornado definitivo.

Confira as Resoluções, na íntegra, no Diário Oficial da União desta quarta-feira (31/5).

Saiba mais sobre os tipos de medidas sanitárias utilizadas pela Anvisa para proteger a população de um risco sanitário.

Lote da pomada Epitezan é recolhido do mercado

A empresa Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda. identificou irregularidades no lote F54064 e comunicou o recolhimento voluntário do produto.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 31/05/2017 00:02
Última Modificação: 31/05/2017 16:42

A Anvisa suspendeu a distribuição, comercialização e o uso do produto citado, pela Resolução – RE nº – 1.427, de 30 de maio de 2017 publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

A empresa Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda comunicou à Anvisa o recolhimento voluntário do medicamento Epitezan, pomada oftálmica estéril, lote F54064 com validade até 27/07/2018.

De acordo com a empresa, foram detectadas partículas pretas no lote em questão. O lote apresentou resultados insatisfatórios depois de outras verificações, mas não houve desvio de qualidade nos demais lotes, por isso, a empresa anunciou o recolhimento voluntário apenas dos medicamentos afetados.

Sistema PEI está restabelecido

O Sistema de Peticionamento Eletrônico de Importação (PEI) está normalizado. GRUs devem ser emitidas eletronicamente.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 31/05/2017 09:40
Última Modificação: 31/05/2017 11:59

O Sistema de Peticionamento Eletrônico de Importação (PEI) da Anvisa e o sistema Visão Integrada do Comércio Exterior (Vicomex), parte do Portal Siscomex, estão reintegrados. Com isso, as Guias de Recolhimento da União (GRU) devem ser emitidas eletronicamente, não sendo mais permitido o peticionamento manual.

Uma falha de comunicação entre o PEI e o Vicomex, identificada no sábado (27/5), exigiu a realização de peticionamentos manuais. Com a solução do problema nesta quarta-feira (31/5), as guias emitidas e não pagas poderão ser desconsideradas e o interessado poderá realizar o peticionamento eletrônico normalmente. Caso opte pelo pagamento da guia, o protocolo deverá ocorrer presencialmente no Posto da Anvisa até o dia 2/6.

Caso a guia tenha sido emitida e já paga, o usuário poderá protocolar o documento nos postos da Anvisa, presencialmente, até sexta-feira (2/6).

Entenda o caso: Anvisa alerta para falha no PEI.

Tocantins atende mais de 12 mil pessoas com distribuição de medicamentos

Atendimentos no Estado são realizados por meio das quatro unidades da Assistência Farmacêutica, em Palmas, Araguaína, Gurupi e Porto Nacional

Frederick Borges

Publicada em 31/05/2017

Luciene Lopes/Governo do Tocantins

Durante o ano de 2016 até abril de 2017, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio das quatro unidades da Assistência Farmacêutica, em Palmas, Araguaína, Gurupi e Porto Nacional, atendeu 12.364 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) com a distribuição medicamentos. Além desse atendimento, o fluxo de pessoas nos ambulatórios farmacêuticos em busca de informações diversas gira em torno de 400 por dia, nas 12 horas diárias ininterruptas de atendimento ao público.

O acesso do cidadão ao medicamento se dá por meio da solicitação médica, do cadastro do usuário nos programas do Ministério da Saúde, da análise do prontuário do paciente e a consulta farmacêutica de monitoramento do tratamento. Exceto o atendimento médico, os demais procedimentos são realizados pelos profissionais farmacêuticos da Assistência Farmacêutica, a fim de garantir a segurança do tratamento. "O acolhimento desse paciente feito por nós, farmacêuticos, a fim de esclarecer dúvidas sobre o seu tratamento e sobre a manutenção do cadastro também é de fundamental importância", pontuou a farmacêutica Marta Rocha, acrescentando que nesse processo os farmacêuticos clínicos, continuamente, realizam troca de informações com o médico, sobre questões relacionadas ao tratamento e segurança no uso do medicamento.

Atendimento

Considerando que as diversas informações repassadas, diariamente, ao cidadão também são uma prestação de serviço, a diretora da Assistência Farmacêutica, Yara Maria Coelho, informou que o setor dará mais agilidade ao serviço com a instalação de um guichê para atendimento rápido e ampliará o número de farmacêuticos. "O cidadão que vem ao ambulatório apenas para buscar informações deve receber um atendimento adequado e rápido, diferente do usuário que necessita passar pelos trâmites estabelecidos pelo SUS para ter acesso ao medicamento. Nosso propósito aqui é levar ao cidadão tocantinense um atendimento cada vez mais dinâmico e satisfatório", concluiu.

Moradora de Palmas, Gerlane Pereira Castro relata que sua filha Ana Julia, de 9 anos, recebe acompanhamento e medicamento da Assistência Farmacêutica há mais de quatro anos. A menina é usuária dos medicamentos em decorrência da falta de hormônio do crescimento. "O atendimento recebido aqui é muito bom e tem sido vital para o desenvolvimento da minha filha", destacou.

Para Alderi Miranda de Jesus, que há três anos vai à Assistência Farmacêutica em busca do medicamento Alfaepoetina para o seu pai, Avelino Barbosa de Miranda, o atendimento feito pelos farmacêuticos transmite responsabilidade e segurança para os usuários. "Houve ocasião em que foi receitado um medicamento, mas quando meu pai foi avaliado pelos farmacêuticos constatou-se que não havia necessidade do uso do remédio, sem comprometer o tratamento dele. Situação assim mostra a seriedade do trabalho realizado pelos profissionais da Assistência Farmacêutica", avaliou.

Distribuição

A Assistência Farmacêutica trabalha com três tipos de componentes para atender municípios e o cidadão. Por meio do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (Cesaf) é realizada a distribuição de medicamentos para os 139 municípios, a fim de controlar doenças e agravos de perfil epidêmico. Os medicamentos são destinados a atender doenças como DST/HIV, esquistossomose, dengue, chagas, anemia falciforme, toxoplasmose, hanseníase e tuberculose.

No Componente Básico (Cebaf) a distribuição de medicamento de Atenção Básica, também feita aos 139 municípios, está voltada para o controle de doenças crônicas e atende aos programas de saúde como o da diabetes (insulinas), Saúde da Mulher (anticoncepcionais e DIU), dentre outros.

Já no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), a entrega do medicamento é feita diretamente ao cidadão para controle de doenças crônicas e com atendimento voltado a doenças como: anemia falciforme, esquizofrenia, artrite reumatoide, Alzheimer, parkinson, insuficiência renal crônica, lúpus, transplante renal, hepatites, epilepsia, osteoporose, hipopituitarismo, acne grave e outras. Além desses componentes, a Assistência Farmacêutica fornece fórmulas nutricionais aos usuários.

As entregas dos medicamentos são condicionadas a fatores como o fornecimento dos insumos pelas empresas dentro do prazo previsto e de produção nos laboratórios.

Unidades no Tocantins

Palmas – Endereço: Quadra 104 Norte, Avenida LO-04, conjunto 04, lote 46, Centro, Cep 77.006-032 – Fone: (63) 3218 3200

Araguaína – Endereço: Avenida Adevaldo de Moraes, esquina com Avenida Filafélfia – Setor Rodoviário – Casa de Apoio Glória Moraes – Fone: (63) 3411-2971

Gurupi – Endereço: Avenida Mato Grosso, entre as ruas 8 e 9 – Fone: (63) 3351 1460

Porto Nacional – Endereço: Pronto Atendimento do Hospital Regional de Porto Nacional – Fone: (63) 3363 8438

Liberação de cargas pela Anvisa demora até 7X em SP

Por DOC Press – Jose Luchetti

30 de maio de 2017

A Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde – ABRAIDI, com apoio da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde – ABIIS, constatou que a liberação sanitária de cargas para produtos importados pela Anvisa demorou 35 dias úteis, no mês de abril, no aeroporto de Cumbica. No mesmo mês, em Congonhas, produtos semelhantes demoraram 26 dias úteis para liberação da Agência. No porto de Santos foram 14 dias úteis, enquanto que no porto do Rio de Janeiro e no aeroporto de Viracopos o tempo para o desembaraço foi de 11 dias úteis.

O levantamento faz parte do “Monitoramento ABRAIDI de Liberação Sanitária em PAFs – Portos, Aeroportos e Fronteiras” que é feito desde 2014. Fazem parte do estudo, além dos já mencionados, os aeroportos do Galeão, Curitiba, Maringá, Recife, Confins, Brasília e Porto Alegre e portos de Paranaguá (PR), Fronteira de Guaíra (PR), Recife (PE) e Suape (PE). Todos os demais com espera inferior a 6 dias úteis.

Para o conselheiro da ABRAIDI, Gil Pinho, a demora em Guarulhos é motivada pela falta de pessoal para o atendimento no posto da Anvisa, mesmo com ações de Forças Tarefas da Agência, que disponibilizam mais funcionários, como tem ocorrido. “Cumbica tem um fluxo de pessoas muito grande, além de mercadorias, e os agentes da vigilância sanitária precisam fiscalizar aeronaves, acompanhamento de viajantes, segurança sanitária da comida servida a bordo, entre tantas atividades”, explica Pinho.

Ao longo de 2017, a situação mais crítica tem sido nos dois aeroportos da Região Metropolitana. Viracopos, que no ano passado tinha a maior espera (48 dias úteis em janeiro), atualmente conseguiu diminuir o tempo de liberação, assim como os portos de Santos e do Rio de Janeiro. “O ideal é que as liberações ocorram dentro do período de armazenagem, que varia de 3 a 5 dias úteis nos aeroportos e 7 dias úteis em portos”, espera o conselheiro da ABRAIDI.

O processo de fiscalização sanitária da importação de mercadorias é manual e necessita da checagem de inúmeras informações espalhadas em fontes diferentes. O importador tem que informar códigos, descrições e número de registro, que devem ser checados um a um nos bancos de dados da Anvisa. “São aferidos os números e validades das Autorizações de Funcionamento (AFE); Alvará Sanitário (Vigilância Sanitária do município aonde o importador se localiza); os nomes e endereços dos exportadores; as condições de armazenagem da carga (zonas de temperatura); os certificados de esterilização, se for o caso; os dizeres de rótulo e embalagem na língua de origem”, conta Pinho. Em alguns casos, é realizada, inclusive, uma inspeção física, com contagem e verificação da conformidade da mercadoria com os documentos de embarque e transporte.

Apesar de toda a burocracia, em alguns portos e aeroportos, a liberação tem sido muito mais rápida e o Monitoramento ABRAIDI permite auxiliar a Anvisa ao apontar os problemas e sugerir soluções. A ABRAIDI e a ABIIS têm debatido o assunto com a Agência e ainda exposto o tema em vários fóruns, inclusive no Congresso Nacional. “As perdas econômicas são grandes para as empresas, porém mais angustiante é a espera por um produto que pode salvar vidas e tem demorado para chegar a um hospital, por exemplo. Precisamos acelerar este fluxo”, defende Pinho.

Administração conclui licitação de R$ 5 mi para compra de medicamentos

Terça-Feira, 30 MAI 2017

A administração municipal fechou uma licitação na ordem de mais de R$ 5 milhões para aquisição de medicamentos para a rede pública de saúde. A informação foi repassada ao BJD pelos secretários municipais de Administração, Darwin da Cruz Gonçalves, e de Saúde, Marina de Oliveira, em visita ao BJD na última semana.

Questionado sobre a falta de medicamentos na rede, Marina respondeu que “as farmácias estão equilibradas, faltando sete medicamentos, sendo que a maior parte deles tem outra apresentação”. Essa apresentação diferente, de acordo com a secretária, significa que a unidade de saúde tem o medicamento, mas com miligramagem diferente.

Segundo Darwin e Marina, houve um processo licitatório, na modalidade registro de preços, que resultou em R$ 5.236.232,20. “Com esse registro de preços, podemos pegar mensalmente medicamentos e com isso ter menos falta. Essa licitação é para um ano”, explicou Marina.

Ainda de acordo com Marina, todas as unidades de saúde voltaram a atender com as farmácias. Na gestão do ex-prefeito Fernão Dias foram implantadas farmácias polo. “Tenho visitado nossas farmácias, e agora todos os postos têm, e confirmam a pequena falta de medicamentos. As farmácias estão equilibradas”, ressaltou.

FEBRE AMARELA

Durante a entrevista, Marina também falou sobre a situação da febre amarela no município. Segundo ela, 69.291 pessoas foram vacinadas neste ano. “Nós temos uma novidade, pois o Estado me informou que entre o ano 2000 e 2016, mais de 70 mil pessoas foram imunizadas no município de Bragança Paulista.

Isso significa que mais de 70 mil pessoas não precisam tomar a essa dose, pois é dose única. E se contarmos que vacinamos 69 mil neste ano, com uma população de 160 mil habitantes, nós vacinamos uma população imensa. Portanto, essa população está imune da febre amarela”, informou Marina.

Quanto ao número de macacos encontrados mortos no município, foram 30, sendo 19 positivos para febre amarela silvestre, 6 negativos e os demais em análise. “A vacinação contra a febre amarela continua em todos os postos”, concluiu.

Empresas de TI firmam parceria para oferecer soluções de rastreabilidade para indústrias farmacêuticas de Goiás

Tecnologia / A T2 Software acaba de anunciar a parceria com a Simber Tecnologia para fortalecer sua presença no mercado Centro-Oeste e atender as necessidades das indústrias farmacêuticas em projetos de rastreabilidade. Também será apresentada às indústrias da região a nova solução de internet industrial Neosensor, desenvolvida pela T2 Software e que acaba de ser lançada no mercado nacional. A Simber está localizada em Goiás e é uma referência para soluções web na região.

A parceria tem como principal objetivo o aumento da participação das duas empresas em projetos de rastreabilidade de medicamentos. Localizada a 60 quilômetros de Goiânia, a cidade de Anápolis é considerada a capital industrial de Goiás e possui o segundo maior polo farmoquímico do País. Anápolis ultrapassou Rio de Janeiro e agora só perde para São Paulo. "Ao longo dos últimos anos, as duas empresas já trocavam informações, visto o know-how de ambas e as possibilidades de realizarem consultorias de forma conjunta nos projetos de rastreabilidade de medicamentos. Teremos, muito em breve, novos prazos para adequação dos laboratórios, que ainda precisam entender as soluções e os investimentos que serão feitos para se encaixar nas normas do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, previsto pela nova Lei 13.410/16", explica o diretor da T2 Software, Rodrigo Klein.

Indústria 4.0 – Também será dado foco para a nova solução Neosensor, plataforma de internet industrial desenvolvida pela T2 Software. "No Daia (Distrito Agroindustrial de Anápolis) estão presentes 20 indústrias farmacêuticas e fora dele mais seis. Juntas, elas são responsáveis por boa parte do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado de Goiás. Certamente terão interesse em soluções como o Neosensor, que traz conceito de Indústria 4.0", complementa a diretora da Simber Tecnologia, Ediane Sanabio.

O Neosensor traz uma nova realidade ao setor industrial e acelera a adoção de novas tecnologias como Big Data e Inteligência Artificial com foco no aumento de produtividade e redução de custo. É possível realizar o monitoramento "realtime" do chão de fábrica, identificar gargalos e agilizar tomadas de decisões.

O principal atrativo é que a T2 Software e a Simber oferecem todo o processo em forma de serviço, desde o hardware até o software, diminuindo o investimento e agilizando a implementação.

Website: http://www.t2software.com.br