Ecopontos da Poty chegam a 11 cidades e rendem R$ 21 mil para entidades assistenciais

Espaços permitem que população deposite garrafas PET e latas de alumínio.

porBebidas Poty

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A parceria entre supermercados, escolas e outras empresas com a indústria de bebidas Poty está tirando toneladas de garrafas pet e latas de alumínio do lixo e beneficiando entidades assistenciais com a venda do material para reciclagem. São 64 ecopontos instalados em 11 cidades da região e mais de R$ 21 mil distribuídos a 12 entidades assistenciais nos últimos dois anos. Nesta terça-feira, a cidade de Urupês ganhou mais um local especialmente destinado a este tipo de ação. Semana passada foi a vez de Bálsamo ter seu ecoponto.

O projeto "Sustentabilidade Gerando Solidariedade" começou em dezembro de 2014 numa parceria com os supermercados. Funciona assim: a Bebidas Poty instala um ecoponto onde ficam grandes sacolas para recebimento de garrafas pet e latas de alumínio trazidas pela comunidade. Os próprios caminhões de entrega da empresa retiram as embalagens descartadas e levam para uma empresa de reciclagemPoty Ambiental.

O material coletado é pesado, vendido e o dinheiro é repassado para as instituições, geralmente asilos, creches, hospitais ou outra entidade indicada pela própria população de cada cidade. O total arrecadado pelo projeto em dois anos chegou a R$ 21.700, que foram doados para 12 entidades assistenciais.

Os ecopontos do projeto "Sustentabilidade Gerando Solidariedade" estão instalados nas cidades de Potirendaba, Olímpia, Severínia, Bebedouro, Monte Azul Paulista, Guaraci, Cedral,  Guapiaçu, Bálsamo, São José do Rio Preto e Urupês.

Anvisa proíbe propaganda enganosa de produto natural

A fabricante alega nas propagandas que a utilização da Maca beneficia a libido e o desejo sexual, a fertilidade, melhora os sintomas da menopausa, o humor, a fadiga e a indisposição, entre outros benefícios
Por Weruska Goeking 06 jun, 2017 10h07

SÃO PAULO – A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou a suspensão de todas as propagandas dos produtos Maca Peruana por transmitirem informações falsas sobre supostas propriedades terapêuticas das cápsulas, que não foram comprovadas.

A fabricante Hilê Indústria de Alimentos Ltda alega nas propagandas que a utilização da Maca beneficia a libido e o desejo sexual, a fertilidade, melhora os sintomas da menopausa, atua como alternativa da reposição hormonal e rejuvenescedor natural, melhora o humor, a fadiga e a indisposição, alivia sintomas de TPM, entre outros benefícios.

A agência explica que não é permitido o uso de alegações terapêuticas em propagandas de alimentos e a veiculação de propriedades funcionais podem ser feitas somente para alimentos registrados em tal categoria, após atendimento às diretrizes básicas de comprovação de propriedades funcionais ou de saúde estabelecidas na legislação pertinente.

Kerry conclui aquisição no setor lácteo

– A irlandesa Kerry anunciou a conclusão do processo de aquisição da BEN Alimentos, antiga fábrica da Nestlé, situada no interior de Goiás. Inicialmente, a companhia vai investir para ampliar em 40% a capacidade de produção de compostos lácteos.

Segundo o presidente da Kerry Brasil & Cone Sul, Marcelo Marques, a aquisição da BEN Alimentos e a expansão do parque industrial demonstram não só a importância do mercado brasileiro, como também a confiança no potencial de crescimento do País, mesmo no atual cenário econômico e político.

"Assim como a unidade de Três Corações (MG), que dobrou sua capacidade produtiva e o quadro de colaboradores desde sua inauguração, estou certo de que daremos início a uma nova história de sucesso com nossa unidade em Goiás", disse o executivo, em nota. /Agências

Ingredientes das comidas típicas juninas estão mais caros, aponta Dieese

A maioria dos produtos teve reajuste superior ao índice de inflação. Apenas o milho branco usado para o mingau de milho apresentou queda no preço.

Por G1 PA, Belém

05/06/2017 11h04

Os produtos in natura usados para a produção das comidas típicas da quadra junina estão mais caros em 2017, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA), divulgada nesta segunda-feira (5). Os locais de vendas desses ingrediemtes em Belém e região metropolitana apresentaram aumento dos preços, se comparados os períodos juninos de 2016 e 2017.

A maioria dos produtos pesquisados está mais caro do que no mesmo período do ano passado, muitos inclusive em percentuais superiores à inflação. O Dieese aponta ainda que os preços variam por tipo de produtos, marcas, peso e locais de venda. Ainda de acordo com a avaliação do departamento, os preços devem refletir na compra das comidas típicas já preparadas.

Produtos
O milho branco usado para o mingau de milho foi um dos poucos produtos de época que apresentou queda no preço. Os valores oscilam nos supermercados entre R$ 2,65 a R$ 2,95. O pacote de 500g está custando em média R$ 2,80, e no mesmo período do ano passado foi comercializado a R$ 3,04, uma redução de 7,89%.

Já a caixa de canjiquinha de 200g teve um reajuste em relação ao ano passado de 17,12% e é comercializada a aproximadamente R$ 2,60; o pacote do fubá de arroz de 400g está sendo comercializado em média a R$ 1,90 com um reajuste de 20,25% em relação a igual período de 2016.

A canela em pó de 25g foi reajustada em 6,32% e está custando em média R$ 1,85; o pacote de coco ralado de 100g teve um reajuste de 15,31% e está sendo comercializado a R$ 4,52; a lata do leite condensado com 395g esta custando R$ 6,96, que representa um reajuste de 45%.

Além dos produtos específicos, um ingrediente necessário para as receitas também teve aumento nos últimos 12 meses. O açúcar teve um reajuste bem acima da inflação alcançando cerca de 9,94%.

Setor de alimentos se prepara para a Superbahia 2017

A Superbahia, maior feira do setor supermercadista do Norte-Nordeste do Brasil, será realizada de 18 a 20 de julho, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Com 60 expositores, a 8ª edição da Superbahia reúne, em um só lugar, atacadistas, fornecedores, distribuidores e outros segmentos de interesse do setor. Durante três dias, o supermercadista baiano fará bons negócios e também terá acesso a 17 eventos técnicos gratuitos. (foto ilustração)

Segundo o superintendente da Associação Bahiana de Supermercados (Abase), Mauro Rocha, a Superbahia se tornou uma referência para o setor, sendo vantajosa para visitantes e expositores

Ocupando uma área de, aproximadamente, 3.600 m2, a Superbahia recebeu, em 2016, 12 mil visitantes que movimentaram R$ 250 milhões em negócios. A expectativa dos organizadores é de que esta marca se mantenha na edição de 2017.

O evento é exclusivo para fornecedores, distribuidores e empresários do setor de alimentos. As inscrições podem ser feitas através do e-mail www.abase-ba.org.br, pelo telefone (71) 3444-2888 ou diretamente na sede da Abase. Não será permitida a entrada de menores de 18 anos.

A Superbahia é organizada pela Abase em parceria com o Sindicato dos Supermercados e Atacados de Autosserviço do Estado da Bahia (Sindsuper). Tem o patrocínio do Banco do Nordeste, Brasfrut, Grupo Petrópolis, Nestlé, Purina e Ypê. O evento também tem o apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Desenbahia e Tv Record (Abase)

Copersucar reduz previsão de produção de açúcar do CS; vê equilíbrio no mercado

Por Marcelo Teixeira

– A brasileira Copersucar, uma das maiores negociantes de açúcar e etanol de cana, reduziu sua previsão para a produção do adoçante na safra 2017/18 do centro-sul do Brasil devido à queda acentuada dos preços do açúcar.

O presidente-executivo da Copersucar, Paulo Roberto Souza, disse a jornalistas nos bastidores de uma conferência de biocombustíveis nesta segunda-feira que a empresa cortou sua estimativa para a produção de açúcar do centro-sul para 35,5 milhões de toneladas, ante 36 milhões de toneladas anteriormente.

A Copersucar, por outro lado, aumentou sua projeção para a produção de etanol do centro-sul em 300 milhões de litros, para 24,5 bilhões de litros.

"Enquanto os preços do açúcar caem, o etanol tem se tornado mais competitivo em comparação com a gasolina em algumas regiões do Brasil, incentivando usinas a ajustar seu mix de produção", disse Souza.

As unidades do centro-sul têm alguma flexibilidade para ajustar o mix de produção de açúcar e etanol, dependendo das receitas esperadas com os produtos.

As usinas aumentaram em grande medida a quantidade de cana que destinam à produção de açúcar nos últimos dois anos, quando os preços da commodity em Nova York atingiram uma máxima de cinco anos, em torno de 23 centavos por libra-peso.

Mas os preços caíram nos últimos seis meses para cerca de 14 centavos, com expectativas de uma maior produção mundial de açúcar.

Souza disse que em regiões que estão longe dos portos de exportação de açúcar, como o Estado de Goiás no Centro-Oeste do Brasil, as vendas locais de etanol estão dando melhores retornos do que a venda de açúcar aos mercados de exportação.

A Copersucar é responsável pela comercialização de açúcar e etanol produzidos por mais de 30 usinas no Brasil. A companhia é parceira da Cargill na joint venture Alvean, líder mundial no comércio de açúcar.

Souza acredita que o fator de preço pode afetar as expectativas de um superávit global de açúcar na safra 2017/18.

"Estávamos esperando um superávit global de 2 ou 3 milhões de toneladas, mas isso mudará com preços menores. Podemos até mesmo ver um equilíbrio no mercado, basicamente sem excedentes ou déficit ", disse ele.

Reuters

Gradina traz novidade para croissant e semifolhados, no setor de food service

Lançamento da marca Gradina, da Bunge, oferece mais sabor, aroma e praticidade aos profissionais de confeitaria e panificação

FONTEAssessoria de Imprensa

Por Redação Food Service News –
5 jun, 2017

A partir desse mês, o mercado de food service passará a ter uma novidade. A Gradina, marca da Bunge Brasil, traz uma inovação ao segmento: sua nova versão da Margarina Especial Gradina para Croissants e Semifolhados agora une sabor e aroma da manteiga com a praticidade de uso da margarina.

A principal vantagem da inovação é oferecer mais sabor para os consumidores e facilitar o processo de produção das massas semifolhadas, que só a margarina traz às receitas. Com a Margarina Gradina Croissant Sabor Manteiga, os profissionais têm nas mãos produtos que proporcionam: massa uniforme e de fácil laminação, plasticidade ideal (menor esforço na abertura da massa, além de evitar que ela rasgue durante o preparo) e ainda a possiblidade da massa ser congelada após pronta. Além de todos esses benefícios, o produto final terá uma casca crocante e dourada, alvéolos bem definidos e macios e o sabor e o aroma de manteiga deliciosos e na medida certa, que agradam o paladar dos consumidores mais exigentes.

O lançamento da Margarina Gradina Croissant Sabor Manteiga vem para aprimorar o produto já existente, ou seja, o que já tinha excelente performance e 0% gordura trans, agora também apresenta um aroma termicamente estável, garantindo sabor e cheiro da manteiga no produto final após assado. “É a evolução em busca da perfeição. Nós acreditamos na excelência, no desejo e na capacidade de sempre criar algo melhor”, afirma Flávia Ferreira, Gerente de Marketing da Bunge Brasil.

Com consumidores cada vez mais exigentes, os profissionais de panificação e confeitaria buscam formas de aprimorar o que fazem para entregar o melhor resultado aos clientes e, para isso, o uso de ingredientes selecionados é essencial. O croissant perfeito, por exemplo, deve ter casca crocante e dourada, aroma agradável, alvéolos bem definidos, massa bem distribuída e macia e, principalmente, sabor equilibrado. “O lançamento de Gradina oferece uma solução inovadora ao setor e, consequentemente, mais qualidade para o consumidor final”, enfatiza Flávia.
Sobre a Bunge

A Bunge trabalha diante de um dos maiores desafios do mundo contemporâneo: garantir de forma sustentável a alimentação de uma população em constante crescimento. No Brasil há 112 anos, a empresa é a maior exportadora do agronegócio e uma das principais no setor de alimentos e ingredientes. São cerca de 17 mil funcionários, que atuam para contribuir com a produção de alimentos e fazer com que produtos de alta qualidade cheguem à mesa de milhares de consumidores todos os dias. Eleita a empresa sustentável do ano de 2015 pelo Guia Exame de Sustentabilidade e reconhecida pela revista Você S/A como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar, a Bunge compra e processa grãos, como soja, trigo e milho; produz alimentos, como óleos, margarinas, maioneses, farinhas de trigo, molhos e atomatados, comercializa azeites; presta serviços portuários; produz açúcar, etanol e bioenergia. São mais de 100 instalações no Brasil, entre fábricas, usinas, moinhos, portos, centros de distribuição e silos, em 17 estados e no Distrito Federal. Marcas como Soya, Delícia, Primor, Salada, Salsaretti, Suprema e Gradina fazem parte da história de milhares de pessoas e de uma das maiores empresas de agronegócio e alimentos do Brasil.

Soya apresenta novidade no mercado de Food Service com o lançamento do Óleo de Algodão

O mercado de alimentação fora do lar agora conta com o óleo de algodão Soya, que além de rico em Ômega 6, tem sabor e odor neutros e é resistente a altas temperaturas.
FONTEAssessoria de Imprensa

Por Redação Food Service News –
5 jun, 2017

O portfólio de Soya, marca da Bunge Brasil líder no mercado de óleo de soja no país desde 1990, e presente em 70% dos lares brasileiros, agora conta com o Óleo de Algodão Soya para o setor profissional. Com sabor e odor neutros, o lançamento proporciona frituras sequinhas e crocantes, e estará disponível para as vendas no início do mês de junho.

Segundo Flávia Ferreira, Gerente de marketing da Bunge Brasil, dentre os principais benefícios do óleo de algodão está a presença de ômega 6, ácido graxo essencial que combinado a uma alimentação balanceada, auxilia no bom funcionamento do organismo. “Nós estamos sempre em busca de levar maior qualidade e praticidade aos nossos clientes. Respeitamos o trabalho feito de forma tão cuidadosa pelos profissionais do setor e queremos sempre contribuir para que eles possam entregar um produto final cada vez melhor. Com esse objetivo trazemos ao mercado o Óleo de Algodão Soya”, comentou Flávia.

Além de oferecer uma nova opção de qualidade ao setor profissional, Soya também oferece dicas para que as frituras saiam perfeitas:
Limpe sempre a fritadeira antes de usar; Respeite a quantidade de óleo indicada na fritadeira; Trabalhe sempre com a temperatura certa para cada tipo de alimento (média de 180°C); Mantenha a fritadeira fechada após o uso para evitar a oxidação do óleo; As fritadeiras devem ser resistentes para evitar a oxidação do óleo, preferencialmente de aço inox; Não aplique sal sobre a cuba da fritadeira; Tire o excesso de gelo do alimento antes de fritar; Filtre sempre o óleo ao finalizar o trabalho. Se o óleo formar espuma e fumaça durante a fritura, é o momento de descarta-lo; Não descarte o óleo na pia. Após esfriar guarde-o em recipiente adequado para ser reciclado. Atuação da Bunge no food service

A Bunge oferece uma linha exclusivamente dedicada ao food service com marcas consagradas como Pré-Mescla (pioneira e líder em pré-misturas para pães e bolos), Suprema (farinhas especiais), Gradina e Ricca (marcas pioneiras em margarinas específicas do segmento profissional), margarinas Primor e Soya e Cukin (gorduras e óleos especiais para frituras). São soluções que vão da entrada à sobremesa e que trazem as tendências mundiais dos segmentos de pré-misturas, farinhas, margarinas e gorduras. Versáteis e de fácil aplicação, os produtos Bunge para panificação, confeitaria e refeição facilitam o dia a dia dos profissionais do setor. São elaborados com matérias-primas rigorosamente selecionadas e com alto padrão de qualidade. Além disso, a empresa oferece canais de comunicação com os clientes, como o site bungeprofissional.com e o SABE – Serviço de Atendimento Bunge Especialistas, com auxílio técnico para os transformadores na aplicação dos produtos.
Sobre a Bunge

A Bunge trabalha diante de um dos maiores desafios do mundo contemporâneo: garantir de forma sustentável a alimentação de uma população em constante crescimento. No Brasil há 112 anos, a empresa é a maior exportadora do agronegócio e uma das principais no setor de alimentos e ingredientes. São cerca de 17 mil funcionários, que atuam para contribuir com a produção de alimentos e fazer com que produtos de alta qualidade cheguem à mesa de milhares de consumidores todos os dias. Eleita a empresa sustentável do ano de 2015 pelo Guia Exame de Sustentabilidade e reconhecida pela revista Você S/A como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar, a Bunge compra e processa grãos, como soja, trigo e milho; produz alimentos, como óleos, margarinas, maioneses, farinhas de trigo, molhos e atomatados, comercializa azeites; presta serviços portuários; produz açúcar, etanol e bioenergia. São mais de 100 instalações no Brasil, entre fábricas, usinas, moinhos, portos, centros de distribuição e silos, em 17 estados e no Distrito Federal. Marcas como Soya, Delícia, Primor, Salada, Salsaretti, Suprema e Gradina fazem parte da história de milhares de pessoas e de uma das maiores empresas de agronegócio e alimentos do Brasil.

Ateliê Wäls abre as portas com a promessa de revolucionar o mundo da cerveja

por Diana Figueiredo
05/06/2017 19:07

O Ateliê Wäls tem cervejas envelhecidas em barris | Diana Figueiredo

Se há cinco anos você chegasse na fábrica da Cervejaria Wäls num sábado de manhã encontraria dois jovens animados administrando o negócio ao lado do pai. Eles mostravam tudo com um sorriso no rosto e uma contagiante empolgação por cervejas artesanais. Um deles te explicaria como é o processo de fabricação de cervejas como Dubbel e Tripple, e te faria beber (o quanto quisesse) num canto improvisado entre os tanques. Naquela época, em 2012, a novidade era a Petroleum, uma Russia Imperial Stout bem diferente do que o mercado estava acostumado.

Passados cinco anos, a cena de empolgação inicial dos irmãos José Felipe Carneiro e Tiago Carneiro me veio à lembrança. Os dois assumiram o controle do negócio criado pelos pais, ganharam dezenas de prêmios – incluindo a Copa do Mundo de Cervejas – se uniram à gigante Ambev e, agora, inauguraram o Ateliê Wäls, um projeto nunca visto no Brasil, mas o brilho dos olhos e a vontade de inovar continuam os mesmos.

– Quando a gente iniciou esse processo, teve o sonho de ser a melhor cerveja do mundo, e a gente faz isso todo dia. Todos os dias a gente quer ter a melhor cerveja do mundo. Estamos trabalhando pela revolução da cerveja. No início dos anos 2000 foi preciso um monte de cervejaria juntas falar de estilos e rótulos. Hoje, a gente fala de arquitetura, arte, do conceito multidisciplinar cervejeiro – avalia José Felipe Carneiro.

No Ateliê as mesas ficam entre os barris | Diana Figueiredo

O Ateliê Wäls, o maior barrel room da América Latina, foi aberto ao público na sexta-feira à tarde reunindo restaurante, food trucks e fábrica de cerveja. Nele, tudo é grandioso, da arquitetura do lugar, assinada por Gustavo Penna, que mais lembra uma galeria de arte que uma fábrica aos espaços para barris e tanques de cerveja. É, segundo os próprios cervejeiros, uma barrica gigante no meio das montanhas de Minas Gerais.

O processo de envelhecimento de cervejas em barricas foi fruto de um estudo junto ao laboratório da Ambev na Bélgica e, exatamente por isso, os empresários reconhecem que sem a união com a gigante cervejeira projetos ousados assim não teriam saído do papel.

– Estudamos os melhores tipos de cervejas e leveduras que poderíamos usar. Usar barricas de outras bebidas toda as pessoas já estavam fazendo e tem cervejas que a gente ama (que são feitas assim), mas a gente traz o novo. Temos barricas novas que nunca foram envelhecidas que foram criadas exclusivamente para a gente com madeiras raríssimas. Criamos não só a maior, mas o mais completao barrel room da América Latina e, de barricas novas, pode até ser a maior do mundo – explicou Tiago Carneiro.

José Felipe Carneiro e Tiago Carneiro falam do novo projeto da Wäls | Diana Figueiredo

Na quinta-feira, durante a inauguração para convidados, o clima geral era de queixos caídos e de expectativa com as cervejas que virão dos barris. Os irmãos Carneiro foram mostrando o Ateliê ato a ato até o “grand finale” com uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Ouro Preto.

A loja no Ateliê vende os rótulos da cervejaria Wäls | Diana Figueiredo

Cerca de 20 cervejas estavam disponíveis nas torneiras, muitas que só estarão à venda no próprio Ateliê. São cervejas que ficam armazenadas para envelhecer em barris que já guardaram whisky, vinhos, bourbon, cachaça e conhaque. E, além disso, a cervejaria tem os barris novos que custaram de 2 mil a 3 mil euros, algo equivalente a aproximadamente R$ 12 mil.

São bebibas como a Wäls Cuvée Carneiro, envelhecida em barril de cachaça durante três anos. Ou Dubbel bourbon envelhecida no barril da bebida. Outra novidade do Ateliê, é (são) os cerca de 2 mil sócios do MadLab da Wäls, uma espécie de clube de assinaturas de cervejas exclusivas, poderão ajudar a fazer os próprios rótulos por uma plataforma online que será lançada em breve.

Ateliê Wäls

Funcionamento: de Terça a sexta-feira das 17h a meia-noite, e sábado e domingo das 11h a meia-noite.
Rua Gabriela de Melo, 566, Olhos D’Água, Belo Horizonte, MG.

* A repórter viajou a convite da cervejaria Wäls.

Curso sobre produção de cervejas é oferecido em São José

Publicado em 05/06/2017

Formação ocorre no dia 24 de junho, no Campus da Univali no bairro Kobrasol

A história da produção da cerveja artesanal e as etapas do processo produtivo serão apresentados no curso "Introdução ao Universo da Cerveja", que ocorre, no sábado, 24 de junho, das 9h às 15h, no Campus da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), localizado no MundoCar Shopping, no bairro Kobrasol, em São José.

A formação, ministrada por Filipe Corrêa da Costa, proprietário da Cervejaria Sambaqui e Ponto do Malte, fundador da Acerva Catarinense e sommelier de cervejas pelo Instituto da Cerveja, orienta os participantes sobre o processo da brasagem, história, legislação, estilos, escolas, insumos, equipamentos e processo produtivo da bebida.

O investimento no curso varia entre R$200 e R$230, conforme o perfil do inscrito. As inscrições podem ser feitas clicando aqui: https://www.univali.br/imprensa/cursos-de-extensao/Paginas/default.aspx?curso=Curso+de+Cerveja+Artesanal&n=461.

› FONTE: Wagner Jose Mezoni. Univali