O mercado global de cerveja continua a surpreender

22 de maio de 2017

Drinktec2017 é o evento número um para a indústria de cerveja

Cerca de 44% dos visitantes da última edição da drinktec vieram do negócio de cerveja. O que mostra que a drinktec 2017, a feira mundial para a indústria de bebidas e alimentos líquidos, continua a ser o mais importante evento internacional para o setor cervejeiro. Entre 11 e 15 de setembro deste ano, todos os envolvidos na produção de cerveja estarão reunidos no centro de exposições Messe München: grandes e pequenas cervejarias, produtores locais e regionais, cervejarias artesanais, microcervejeiros e cervejeiros amadores. E aqui eles vão encontrar tudo o que precisam para produzir uma cerveja excelente.

Atualmente, a sede global de cerveja está diminuindo. Pela primeira vez, cervejeiros em todo o mundo viram o mercado cair em dois anos sucessivos – em 2014, 0,5%, e em 2015, 1,5%. As principais razões para isso são as difíceis condições econômicas gerais e a crescente instabilidade política. Mas, o mercado mundial de cerveja está agora, fortemente consolidado. De acordo com o Statista, os cinco maiores grupos cervejeiros representaram pouco mais da metade de todas as vendas de cerveja, um mercado de 1,93 bilhões de hectolitros. Vai tornar-se ainda mais importante para cada cervejaria ser capaz de produzir de forma eficiente e flexível. Para isso, elas precisam da tecnologia certa, processos de fabricação que economizam energia, além de investimento contínuo no negócio.

Drinktec: soluções para grandes e pequenas cervejarias

Para o setor de cerveja, a drinktec 2017 oferece tudo o que é necessário para a produção e comercialização de cerveja. Soluções sob medida podem ser encontradas tanto para cervejeiros amadores quanto para cervejarias artesanais, bem como empresas de propriedade familiar e cervejarias em grande escala. Em geral, cerca de 80% dos expositores oferecem soluções e tecnologia para o mundo da cerveja.

Os expositores irão apresentar a tecnologia específica do processo da cerveja da cervejaria, da filtração até o equipamento analítico necessário no Hall B2. As matérias-primas e os fornecedores do lúpulo estarão no Hall B1 e os fornecedores de restaurantes e catering, assim como os sistemas da dispensing estarão Hall A1.

Existe uma nova seção denominada Familiar e Artesanal no Hall C1, onde pequenos fabricantes de cerveja amadores poderão encontrar o equipamento certo para a sua produção. A drinktec está, portanto, reagindo a uma tendência que está ganhando terreno na Alemanha. Hoje, estima-se que existam 17 mil cervejeiras amadoras na Alemanha, e a fronteira entre a produção para consumo doméstico e a atividade comercial, não é clara.

A exposição adjacente denominada drinktec@SIMEI nos Halls C1 e C2, onde maquinários, tecnologia e equipamentos para produção e processamento de vinho estarão em exibição, também será um atrativo a parte para cervejarias artesanais, que ocasionalmente gostam de envasar suas cervejas especiais em garrafas de vinho finas e grandes.

Cerveja artesanal – uma história de sucesso

Claro, que na indústria cervejeira, nem tudo é medido em termos de tamanho. Pequenas e médias cervejarias são geralmente bem colocadas para encontrar seu nicho e para preenchê-lo. A onda cada vez mais forte da cerveja artesanal está avançando em quase todos os continentes. Na Europa, na Ásia e na Austrália, muitas pequenas cervejarias estão começando.

Nos Estados Unidos, a “terra-mãe” do movimento artesanal, o mercado aumentou em quase 13% (em vendas) e 16% (em receita) em 2015, de acordo com a Brewers Association, um mercado global que estava estagnado. Estas cervejarias pequenas representam agora mais de 12% do segundo maior mercado mundial de cerveja.

Graças à cerveja artesanal, um novo dinamismo está sendo injetado nos mercados de lúpulo em todo o mundo, que sofreram anos de paralisação. Anos atrás, os produtores norte-americanos de lúpulo começaram a cultivar novas variedades e os cervejeiros artesanais experimentaram diferentes nuances de sabor. Agora, outras regiões estão seguindo o exemplo. Por exemplo, a região de Hallertau, na Baviera, está produzindo novas variedades alemãs, com nuances altamente aromáticas.

Fonte: Assessoria de imprensa da drinktec

Em busca de público jovem, Häagen-Dazs investe em novas embalagens

A marca americana de sorvetes Häagen-Dazs reformulou suas embalagens para atingir um público mais jovem.

Após trabalho da consultoria de design Love Creative, a marca resolveu simplificar e modernizar suas embalagens. As cores dourada e preta dão lugar a um fundo branco, acompanhado de ilustrações coloridas para um dos 46 sabores de sorvete.

Os desenhos foram feitos por 13 diferentes artistas, como Santtu Mustonen e Kustaa Saksi, com inspiração nas origens escandinavas na empresa, fundada em 1961 por Reuben Mattus.

Além do visual mais contemporâneo, a Häagen-Dazs pretende facilitar a identificação dos sabores no freezer do supermercado. O redesign das embalagens vai começar pelo Reino Unido, e deve se expandir para outros mercados nos próximos meses.

É a maior mudança nas embalagens da marca das últimas duas décadas.

UFG realiza curso de produção de cerveja artesanal

22/05/2017 14h37
Por Matheus Monteiro

Edição 2184

A capacitação engloba desde a seleção dos ingredientes até o engarrafamento da bebida 

O Projeto de Extensão da Universidade Federal de Goiás (UFG) vai realizar em junho uma nova edição do Cervejamos – Curso Prático de Produção de Cerveja Artesanal. As aulas, com duração aproximada de oito horas no total, serão na primeira sexta-feira (2/6) do mês à noite e na manhã do sábado (3).

As vagas são limitadas e a taxa para participação é de R$ 210,00. Os interessados devem solicitar inscrição pelo e-mail cervejamos@hotmail.com

A capacitação será ministrada pelo professor de Engenharia de Alimentos da UFG, Francielo Vendruscolo, que tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Bebidas. As aulas serão  no Laboratório de Processamento de Vegetais da Escola de Agronomia, câmpus Samambaia.

Pessoas com ou sem experiência na área podem participar do curso, que engloba todo o processo de produção de cerveja, desde a seleção dos ingredientes até o engarrafamento da bebida. Ao final, o grupo terá produzido 20 litros do produto.

Serviço
Assunto: II Curso de Produção de Cerveja Artesanal
Data e horário: sexta (02/06), das 19 às 22 horas;
sábado (03/06), das 8 às 13 horas
Local: Laboratório de Processamento de Vegetais da Escola de Agronomia da UFG, câmpus Samambaia
Investimento: R$ 210,00
Inscrições: cervejamos@hotmail.com

Tubaína Conquista está entre os cinco melhores sabores do Brasil

Por Carlos Volpi Da redação

Desde 1958 a indústria de bebidas da marca Conquista, instalada em Palmital-SP divisa com o estado do Paraná é uma empresa ágil e moderna, sempre em busca dos melhores processos de produção para garantir a qualidade de produtos, serviços e a satisfação dos clientes e consumidores, e o resultado disso tudo, a marca de refrigerante Conquista do sabor taubaína foi eleita neste ano, cinco melhores tubaína no Brasil.

O representante e vendedor do refrigerante Conquista, Clarisvaldo Ribeiro de Oliveira, que atende desde o início do ano, os supermercados da região de Panorama a Flora Rica. A marca tem ganhado cada vez mais espaço na Nova Alta Paulista, segundo ele.

A Conquista atende os estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, com mais de 10 sabores de refrigerantes em embalagens pets de 2 litros, 600 ml e garrafa de vidro de 600 ml, além de bebidas quentes como: pinga, vodka, vinho, conhaque, vermute e ainda suco e água mineral.

Segundo Clarisvaldo, ele atende clientes em Dracena como os supermercados: Bahia, Lorenzeti, São João e mercados: Palmeiras, Santa Clara, Jardins, Super Sacolão, Verdurão e o mini mercado Vitória Régia.

Skol é a marca mais valiosa pelo quinto ano consecutivo

Ranking BrandZ Brasil traz Bradesco e Brahma no Top 3

por PROPMARK

publicado em 22 de maio, 2017 – 14:29

A Skol é a marca mais valiosa do Brasil pelo quinto ano consecutivo, avaliada em US$ 8,1 bilhões, segundo o ranking BrandZ Brasil, promovido pela Kantar Millward Brown. O Bradesco é o mais valioso do segmento bancário e o segundo colocado na lista, subindo duas posições em relação ao ano passado, o que representa +131%, com valor que chega a US$ 4,4 bilhões. Em terceiro lugar, a Brahma é avaliada em US$ 4,3 bilhões e crescimento de 34%.
DivulgaçãoTrabalho criado por Tainá Criola para o projeto Reposter, de Skol, em que ilustradoras e artistas plásticas recriaram pôsteres antigos da marca que objetificavam a mulher

O ranking de 2017 apresenta, segundo a Kantar, uma recuperação da situação no Brasil. Se somados os valores de marca das 50 colocadas, há um crescimento de 70% em relação a 2016, chegando a US$ 53,1 bilhões. Nesta edição, a lista inclui empresas de capital fechado, por existir no Brasil marcas valiosas, como IKEA e Ferrero.

Com essa mudança, 15 novas marcas entraram para a lista, sendo a 10ª colocada a Globo, com um valor de US$ 4,1 e Ypê, com US$ 1,1 bilhão. Entre as marcas que mais cresceram, A Renner teve uma variação +168%, o que representa US$ 684 milhões, ficando na 17ª posição. O segundo maior crescimento está com Adria (+159%), somando US$ 211 milhões e ocupando a 49ª posição. Em seguida, vieram: Anhanguera (+138%), com US$ 34 milhões em 34º lugar; Itaú (+133%), com US$ 4,4 bilhões em 4º lugar; Bradesco (+131%) com US$ 4,4 bilhões em 2º lugar; Droga Raia (+125%), com US$ 491 milhões em 23º lugar; Friboi (+122%), com US$ 208 milhões em 50º lugar; Drogasil (+122%), com US$ 624 milhões em 20º lugar; Arezzo (+116%), com US$ 208 milhões em 59º lugar; e Fleury (+112%), com US$ 203 milhões em 51º lugar.

As marcas que estão na categoria de bens de consumo somaram US$ 24 milhões em 2017. Esse valor equivale a 50% das marcas mais valiosas. Os destaques do setor são as cervejas Skol e Brahma. O Kantar afirma que essa é uma prova de que marcas fortes superam a crise mais rapidamente. O setor financeiro, por sua vez, soma US$ 10 bilhões, com uma fatia de 22,8% do ranking total. Nessa área se destacam Bradesco, Itaú, Cielo e Caixa. O setor de varejo acumula US$ 5,2 bilhões e tem envolvido marcas como Lojas Americanas, Renner, Netshoes, Drogasil e Droga Raia.

A pesquisa também elencou as marcas mais fortes com base no fator Brand Strength. Nessa lista, o Google está em primeiro lugar no 100 Brand Strength Index e o Facebook, em segundo. A marca Omo ocupa a terceira posição antes de Trident, que agora está em quarto. Coca-Cola, Oral-B e Nescafé vêm na sequência e seguem na mesma posição do ano passado. Entraram para o Top 20: Heineken (12º), Dorflex (18º) e Nike (20º).

Marca carioca de produtos artesanais expande portfólio

Plezi Gourmet investe em aumento da linha de produção de manteigas, azeites e temperos secos e espera aumentar o número de pontos de vendas

Rio de Janeiro – A era da cozinha saudável, saborosa e gourmet fez três amigos embarcarem em um negócio que uniu o útil ao agradável. Em apenas dois anos, a Plezi Gourmet cresceu as vendas em 1.700%, prepara mais lançamentos e planeja aumentar a "fábrica" de temperos e alimentos artesanais.

Com 90 unidades vendidas por mês, produção na cozinha de um dos sócios, poucos rótulos e venda para amigos em abril de 2015 (ver reportagem abaixo), hoje a Plezi Gourmet já entrega mais de 1.700 produtos mensalmente. São diferentes tipos de azeites, manteigas temperadas e temperos secos elaborados pelo sócio e gourmant capixaba Lauro Carvalho.

Os alimentos são distribuídos para mais de 60 pontos de venda, a maioria no Rio, onde a empresa fornece manteigas para a rede de supermercados Zona Sul, além de delicatessens e outras cadeias varejistas, como Farinha Pura, Talho Capixaba e Deli Delícia. Niterói e Itaipava (região serrana) também tem pontos de venda da marca.

A distribuição é feita pelos próprios sócios – com exceção do Zona Sul, cuja entrega é feita no Centro de Distribuição do supermercado. "Como é um produto com giro mediano e com vendas espaçadas, ainda consigo fazer entregas com otimização das rotas", explica o sócio Guilherme Alves.

Logística

A entrega "artesanal", porém, promete ficar complexa. É que a Plezi quer chegar até o fim do ano com 80 pontos de venda. Além disso, lançará nos próximos dias uma linha de gersais – sais temperados com seis vezes menos sódio.

O plano de negócios inclui fornecimento para bares e restaurantes da cidade. Projeto que o próprio sócio reconhece ser mais complexo e de bastante negociação. "Toda nossa linha de produtos também é vendida a granel, o que facilita a logística de fornecimento para diferentes estabelecimentos e clientes. Mas o setor de restaurantes é mais arisco. Envolve chefs e é preciso ir pelas beiradas. É um vasto mundo para se explorar", diz Guilherme.

Tais planejamentos já demandam, inclusive, uma cozinha maior (hoje os produtos são feitos na cozinha de um apartamento residencial). "Temos pegada artesanal, por isso não temos equipamentos mirabo-lantes. Tudo é de pequeno porte, mas, mesmo assim, o local atual já está ficando saturado e estamos procurando um lugar maior e aumentar o corpo de funcionários", avisa. Hoje, são dois colaboradores, além dos sócios.

Mesmo assim, a ordem é não perder o processo artesanal. Até porque o grande mote da Plezi é justamente ter produtos livres de conservantes ou aditivos químicos. "Por mais que a gente aumente a produção, vamos manter a filosofia. Podemos ter uma batedeira de 14 litros no lugar da de quatro litros para atender a demanda, mas é o mesmo espírito", garante.

Tipos e sabores

Hoje, ao todo, a Plezi Gourmet faz 18 produtos com diferentes sabores. O carro-chefe ainda é o azeite defumado, uma receita espanhola com base de produto extra-virgem e defumado com carvão vegetal. No portfólio há oito sabores de manteigas temperadas com especiarias e produtos naturais. Completam a linha quatro temperos secos, óleo de coco com aromas e quatro rótulos de gersais.

Tem até cerveja. Em uma parceria com a produtora cariocaBierteria, a Plezi lançou o rótulo Fetiche, uma rauchbier com malte defumado com a Fumaça em Pó (um dos temperos secos feitos pela empresa). A ideia nasceu em conjunto com o amigo Dalto Marcolino, dono da cervejaria.

"Nos encontramos e pensamos: eu não entendo nada de cerveja e você não entende nada de temperos. Podemos fazer uma cerveja a partir disso", conta Guilherme, ressaltando que o rótulo levou medalha de prata no Campeonato Brasileiro de Cervejas de Blumenau, em março passado.

E-commerce

A empresa também tem uma loja virtual, mas que funciona mais como um canal de vendas tímido no momento – até pela questão da logística para entrega em outros estados. Apesar de não ser o foco de investimentos da Plezi Gourmet no momento, há planos a longo prazo para ele se tornar uma ferramenta de relacionamento e promoção dos produtos. "Pretendemos transformar nosso site em um espaço de divulgação de receitas, que, por acaso, terá um e-commerce. A ideia é explorar conceito de comida do dia a dia incrementada com nosso produtos", planeja o empresário.

Fernando Miragaya

Instituto de Tecnologia de Alimentos prepara indústrias para atender o mercado norte-americano

Segunda, 22 Maio 2017 15:10 Escrito por Tatiana Freitas
Exportar alimentos para os Estados Unidos é um desafio para as indústrias brasileiras. O mercado norte-americano requer condições especiais para a comercialização de produtos classificados como de baixa acidez, pelo risco de saúde pública que estes alimentos podem oferecer. “Os americanos solicitam como pré-requisito um curso voltado a profissionais responsáveis pelos processos térmicos tanto das empresas americanas, como daquelas que querem exportar produtos de baixa acidez ou acidificados para esse país. Os mesmos rigores que tratam a qualidade e segurança microbiológica dessa classe de alimentos nos Estados Unidos, são solicitados a seus exportadores”, explica Maria Isabel Berto, Diretora do Grupo de Engenharia de Processos (GEPC) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL).

Atualmente o ITAL, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, é a única instituição na América do Sul reconhecida pelo FDA para treinar os profissionais das indústrias para atender as exigências para exportação. “Para nós é um privilégio oferecer este curso que reforça nosso compromisso com a pesquisa e inovação, pois cada detalhe do processamento do alimento garante para a sociedade a tranquilidade em adquirir e consumir um alimento seguro”, destaca a Diretora.

O treinamento aplicado pelo ITAL engloba toda a teoria da produção de alimentos de baixa acidez que são estáveis mesmo armazenados à temperatura ambiente. “São produtos que você compra e pode deixar na sua despensa, fora da refrigeração, por exemplo: suco, leite, creme de leite, água de coco envasados em embalagem cartonadas (caixinhas); vegetais, atum e carnes em conserva, envasados em embalagens metálicas ou pouches (embalagens flexíveis). O interessante é ver que alimentos de baixa acidez enlatados, de caixinha ou em pouches são considerados “alimentos enlatados”, pois a nomenclatura não no evoluiu como modernização das embalagens. Mas todos eles foram produtos esterilizados”, explica Isabel.

Apesar das recentes notícias que questionam o processo de produção de alimentos no Brasil, o ITAL afirma que a indústria alimentícia é muito segura. “Existe um dimensionamento do processo térmico para garantir a segurança microbiológica do produto. Não é amadorismo, o que deve acontecer dentro da indústria requer qualificação profissional, tecnologia, equipamentos adequados, desde a produção até a embalagem. Precisamos desmistificar que os alimentos esterilizados e enlatados estão cheio de conservantes. Não, não é necessário. O processo térmico dimensionado adequadamente torna os produtos comercialmente estéreis porque passaram pela aplicação do calor, e, portanto, não precisam de conservantes para manter sua segurança microbiológica. Esta dependerá do processo térmico”, reforça.

Todos os produtos esterilizados devem passar por processo térmico suficiente para eliminar a flora microbiológica que deterioraria o produto na temperatura ambiente, por isso tem prazo de validade estendido. “O leite esterilizado, por exemplo, tem maior durabilidade que um leite pasteurizado, que requer refrigeração para a sua conservação”, acrescenta a Diretora.

O ITAL também alerta para a conservação da integridade da embalagem. “Embalagem amassada pode comprometer o produto. Ainda que ela pareça estar integra, pode haver microfuros que recontamine o alimento. Então, não é que o processo foi mal feito, inclusive no curso falamos dos cuidados do manuseio da embalagem, desde o envase até chegar na casa do consumidor. A indústria toma todo cuidado, mas depois no transporte ou na colocação na gôndola, o produto pode acabar sendo manuseado inadequadamente. Lata amassada ou violada não é recomendável”, finaliza Isabel.

Produção dos alimentos até a conservação, equipamentos, instrumentações necessárias, registros (uso de temperaturas severas requer que os registros de processo sejam bem feitos), embalagens flexíveis, de vidros e metálicas; todos estes temas são abordados no curso de 40 horas: “Alimentos enlatados: princípios de controle do processo térmico, acidificação e avaliação do fechamento de recipientes”.

Sobre o ITAL

O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, tem como um dos objetivos promover a segurança dos alimentos para o consumidor final, por meio de tecnologia, ciência e qualidade de alimentos e embalagens. Fundado em 1963, possui sete centros especializados em produtos cárneos, cereais, chocolates, balas, confeitos, produtos de panificação, laticínios, frutas, hortaliças, engenharia de processos industriais, tecnologia de pós-colheita e embalagens. Conta com laboratórios de análises químicas, físicas, sensoriais e microbiológicas; e setores especializados em embalagens de materiais metálicos, vidro, plástico, celulósicos e de transporte e distribuição. É certificado na norma NBR ISO 9001 e possui ensaios acreditados na norma ISO/IEC 17025 pela CGCRE/INMETRO. O ITAL oferece serviços de pesquisa e desenvolvimento, consultoria, capacitação e análise. Mais informações no website: http://www.ital.agricultura.sp.gov.br

“Cachaça forte” – Produtores visam o mercado de bebidas Premium

Por alimentos –
22/05/2017

Com o novo momento da Cachaça, cada vez mais estratégias são utilizadas para elevar bebida, focando em processos de envelhecimento com diferentes tipos de madeiras, alta qualidade e embalagens diferenciadas 

O mercado de bebidas vem acompanhando ponto a ponto o crescimento do interesse por destilados considerados nobres. Com forte potencial de expansão na preferência do consumidor, os produtores de Cachaça buscam cada vez mais estratégias para elevá-la à categoria Premium e, dessa forma, estarem páreo a páreo com whiskies e runs nas melhores prateleiras.

Antes estigmatizada, a Cachaça vem ganhando caráter sofisticado, que vai desde o processo de produção até as embalagens e rótulos que seguem modelos diferenciados, muitas vezes com design exclusivo.

Um exemplo é a Microdestilaria Hof, que trabalha com a melhor Cachaça da região do Circuito das Águas Paulistas, bidestilada na microdestilaria de forma tradicional e descansada naturalmente. Martin Braunholz, fundador da Hof, explica o sucesso da empresa e o que o torna competitivo. “Trazemos um conceito contemporâneo de produção em escala reduzida, com criações de receitas originais, mantendo a harmonização das propriedades marcantes dos ingredientes”.

Há variadas opções de alta qualidade e extremamente complexas deste destilado tipicamente brasileiro, que contam com diversas camadas de aromas e sabores, capazes de agradar aos paladares mais exigentes. Produzir cachaça, principalmente de maneira artesanal, é uma maneira de investir em um negócio com grande potencial de crescimento. Devido à expansão mercadológica, a bebida pode ser encontrada nos mais diversos tipos de bares, restaurantes, hotéis e casas noturnas de todo o país, inclusive nos ambientes mais refinados.

As cachaças de alambique estão em um processo de namoro com os consumidores das classes A e B. O fato de serem produzidas artesanalmente em propriedades rurais é um grande diferencial na experiência de consumo do produto envelhecido em barris de madeira.

Segundo dados da ABRABE – Associação Brasileira de Bebidas – a Cachaça tem apresentado crescimento no mercado internacional, sendo o terceiro maior destilado do mundo. A bebida também ocupa posição de destaque no mercado nacional, no qual o volume corresponde a 50% no segmento de destilados. É o segundo maior mercado de bebidas alcoólicas no Brasil, atrás apenas da cerveja. Reconhecida como tipicamente brasileira, ela se tornou aposta do setor de destilados.

“Para aqueles que já estão posicionados com sua marca dentro do mercado de Cachaça, é um bom momento para apostar na diversificação do negócio como uma maneira de aumentar o faturamento. Isso tem acontecido com parte dos fabricantes e tem proporcionado ao consumidor uma melhor experiência com os produtos do segmento”, conta Alexandre Bertin, presidente da Confraria Paulista da Cachaça.

Processo de envelhecimento     

O envelhecimento da Cachaça é uma prática que agrega cores, sabores e aromas diferenciados. São utilizados barris de madeiras nativas, que possibilitam a modulação e caracterização da Cachaça envelhecida, permitem elaboração de blends de duas ou mais espécies e aumentam a complexidade aromática da bebida. O uso de madeiras nacionais e seus blends dão originalidade à Cachaça com atributos de sabores únicos e reconhecíveis.

As principais madeiras brasileiras que envelhecem Cachaça são: Amendoim, Jequitibá, Araruva, Cabreúva ou Bálsamo, Jequitibá Rosa, Cerejeira ou Amburana, Grápia, Ipê-roxo, Castanheira, entre outras. Algumas delas são consideradas ideais para a fabricação de tonéis de armazenamento, pois conferem pouca coloração e interação com a Cachaça, outras aportam cores mais intensas e aromas facilmente reconhecíveis e são consideradas ideais para fabricação de barris de envelhecimento.

Dois tipos de madeira que vem ganhando destaque e conquistando a preferência dos consumidores são a Castanheira e a Amburana, de acordo com Lélida Maria Cardoso de Oliveira Assis, sócia proprietária da Cachaçaria Melicana. “A Cachaça armazenada na Castanheira não sofre muita interferência da madeira e, com isto, dizemos que ela é a verdadeira Cachaça brasileira de alambique. No caso da Amburana, por ter aroma adocicado e o sabor baunilha que vem da madeira, sem adição de açúcares, ela passa um sabor adocicado muito apreciado principalmente pelas mulheres e iniciantes em degustação de Cachaças”, explica Lélida.

Já a Cachaça Seleta conquistou a liderança no mercado mundial de Cachaças artesanais pelo gosto forte e persistente. É armazenada em tonéis de Amburana e conta com processo de fermentação natural, sendo o fermento a base de fubá de milho.

A Middas Cachaça possui duas versões em seu portfólio: a prata, armazenada em tonéis de Amendoim do campo e a ouro,Middas Reserva, envelhecida por dois anos em barris de Carvalho de primeiro uso.

Para atrair ainda mais os consumidores, a marca aposta também na embalagem. “A garrafa da Middas é importada da indústria francesa Saverglass, famosa por fornecer frascos com design inovador para o mercado mundial de bebidas alcoólicas. O ouro, que vem anexado a bebida deve ser misturado quando a garrafa é aberta transformando-a não só visualmente, mas trazendo ao seu paladar a mais pura sensação de prazer e luxo”, conta Leandro Dias, CEO da Middas Cachaça.  

Mercado da Cachaça 

O faturamento do setor cachaceiro alcançou R$5,95 bilhões em 2013, quando foram produzidos 511,54 milhões de litros da bebida, de acordo com o Sistema de Controle da Produção de Bebidas da Receita Federal – SICOBE, responsável por controlar a produção das principais empresas formais do setor.

De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC, são 40 mil produtores e 4 mil marcas de cachaça no mercado nacional alocadas, principalmente, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Minas Gerais e Paraíba.

O IBRAC estima que a capacidade instalada no Brasil é de 1,2 bilhões de litros/ano. A Cachaça é a segunda bebida mais consumida no país, perdendo somente para a cerveja, que é uma bebida fermentada. Entre as bebidas destiladas, detém preferência absoluta entre os brasileiros.

Seu consumo é quase 5 vezes maior que o do whisky (348 milhões de litros) e da vodca (270 milhões de litros). O Brasil possui capacidade instalada de produção de 1,2 bilhão de litros anuais, sendo 70% cachaça industrial e 30% cachaça artesanal (alambique). Atualmente, são mais de 40 mil produtores (5 mil marcas), sendo que as micro-empresas representam 99% deste universo.

“Com tantas opções de qualidade, os consumidores terão cada vez mais a possibilidade de melhores experiências sensoriais com a Cachaça, já que poderão comprar mais rótulos e descobrir a riqueza dos sabores”, declara Rafael Araujo, Co-Founder da Cachaçaria Nacional. A empresa é a maior loja de Cachaças Online do mundo e oferece mais de 1000 rótulos de Cachaças artesanais de alambiques das principais regiões produtoras do Brasil, além de acessórios para degustação, barris/dornas e linha gourmet.

Outros dados importantes são sobre o aumento das exportações da bebida em 2016. Segundo informações divulgadas pelo IBRAC, as exportações de Cachaça cresceram 4,62% em valor e 7,87% em volume, totalizando US$ 13,93 milhões e 8,3 milhões de litros. Mais de 60 países já consomem o “ouro líquido brasileiro”, especialmente Alemanha, EUA e Paraguai.

Fonte: Notícia Expressa

Os textos publicados neste espaço são de responsabilidade única de seus autores e podem não expressar

necessariamente a opinião do Portal.

Brandt investe no potencial de crescimento da agricultura brasileira e dobra de tamanho

— 22 de maio de 2017

O aumento da produção brasileira de alimentos e as condições para um consistente salto de produtividade das principais culturas levaram a norte-americana Brandt, líder mundial em especialidades para a agricultura, a investir no Brasil. Menos de dois anos depois, a empresa mostra o acerto desse investimento e já dobrou de tamanho. “No primeiro ano, crescemos 50%. Estamos perto de atingir o mesmo percentual no segundo ano de presença da Brandt no país”, informa Wladimir Chaga, presidente da empresa no país.
“O Brasil já é um gigante em produção agrícola. A expectativa é colher safra de 230 milhões de grãos em 2017, um recorde histórico. Mas acreditamos em aumento ainda mais expressivo nos próximos anos”, ressalta Chaga. “Nossa expectativa é que o consumo médio de fertilizantes foliares cresça à taxa de 5,5% ao ano pelo menos nos próximos cinco anos”, complementa Antonio Coutinho, diretor de marketing da Brandt do Brasil.
Esta expectativa de Coutinho é respaldada pela FAO, órgão para alimentação da Organização das Nações Unidas, que prevê crescimento de 40% da produção de alimentos no Brasil até 2050, para atender à crescente população global, que deve superar 9 bilhões de habitantes até lá. “O Brasil é um dos poucos países do mundo com potencial para aumento da agricultura tanto em área quanto em produtividade. E para crescer em produtividade é preciso utilizar insumos de alta qualidade, resultados da mais moderna tecnologia disponível. A Brandt traz para o Brasil os fertilizantes foliares líderes na maior agricultura do mundo, a norte-americana”, destaca o presidente Wladimir Chaga.
Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a produtividade do milho nos EUA é duas vezes maior que a do grão no Brasil. “Os Estados Unidos produzem perto de 400 milhões de toneladas de milho, com cerca de 180 sacas por hectare. No Brasil estamos em torno das 80 sc/ha. No caso da soja, a diferença de produtividade é de cerca de 10%, mas ainda representativa pois a oleaginosa é o principal produto da pauta de exportações do agronegócio brasileiro”, contabiliza Antonio Coutinho. “Melhorar a produtividade dessas culturas no Brasil representa mais lucro para os produtores e mais receita para a balança comercial do país”.
Coutinho entende que o agricultor pode ajustar melhor o seu planejamento de compra dos insumos, como fertilizantes. “É possível reduzir os custos de produção simplesmente comprando melhor. Os agricultores não podem deixar para adquirir os insumos somente quando precisam. Obviamente, a lei de mercado os punirá, com aumento dos fretes, por exemplo. Esse é um fenômeno bem brasileiro, mas deve ser evitado”.

Café Gourmet Santa Mônica lança versão orgânica do Drip Coffee

Produto pode ser levado no bolso e consumido a qualquer momento, só é preciso adicionar água quente

postado em 22/05/2017

O Café Santa Mônica – pioneiro na cultura de café gourmet no Brasil – expande sua linha do famoso café de bolso, o drip coffee, e lança a versão orgânica, que além de ser 100% pura, é produzida com 100% de grãos arábica. O produto chegará ao mercado em caixas com 10 unidades, no valor de R$ 25,90. Os consumidores podem aguardar o lançamento oficial na FIPAN, maior feira de panificação e confeitaria da América Latina e do Varejo independente de alimentos.

A principal diferença entre a versão orgânica e a gourmet é que na primeira os grãos recebem uma torra um pouco mais acentuada, que preserva a verdadeira essência do café, resultando em um sabor mais acentuado e consistente. Desta forma, a novidade promete agradar os paladares mais exigentes, fazendo uma mistura leve e sutil de gosto, aroma e acidez, ideal para aqueles que buscam a característica marcante da cafeína com a leveza do produto orgânico.

O lançamento faz parte do plano de negócios da empresa, que busca aumentar sua participação no varejo, oferecendo produtos inovadores e de alta qualidade. Os produtos podem ser encontrados no Sam’s Club, Zaffari e nos empórios Santa Luzia, Santa Maria e Moema; em São Paulo, St. Marche, Emporium São Paulo e também no e-commerce da empresa: www.lojacafesantamonica.com.br.

Serviço:

Embalagens – 50g
Unidades – 10
Preço: R$ 25,90

Sobre o Café Santa Monica

Fundado em 1985, o Café Santa Monica é pioneiro na cultura do café gourmet no Brasil. A empresa cuida de todo o processo de produção do grão, desde o plantio — realizado em suas cinco fazendas, na região de Machado, no sul de Minas Gerais — até o envasamento, feito com embalagens especiais capazes de preservar o café por mais tempo, passando pela rigorosa seleção e pela torrefação. Atuando nos segmentos de Food service e varejo, estima aumentar a representatividade do último de 10% (em 2016) para 30% do total do seu faturamento em 2017. Em 2016, o crescimento foi de 38%. Também investiu R$ 1,2 milhão em equipamentos a laser para a separação dos grãos, a fim de ampliar o percentual de cafés especiais produzidos nas fazendas de 60% para 90% ainda este ano.

Site: www.cafesantamonica.com.br
Facebook: www.facebook.com/Cafe-Gourmet-Santa-Monica
Instagram: @ cafesantamonica

Fonte: Revista Cafeicultura