Biscoitos Zezé dribla a crise com orçamento conservador

Adriana Lampert

A palavra cautela resume bem a postura financeira adotada pela diretoria da fabricante de massas e bolachas Biscoitos Zezé, que completará 30 anos de mercado em 2018. Contando com uma rentabilidade maior do que a média do setor, a empresa familiar se manteve enxuta mesmo no períodos de maior crescimento – primeiro no início da década de 2000 e, depois, em 2013, quando o ritmo de trabalho foi intensificado pelo bom desempenho nos negócios.

"Quando a economia vai bem, evitamos criar muitos cargos novos – procedimento comum quando as empresas começam a aumentar o faturamento -, justamente para nos reguardarmos de problemas futuros, no caso de ocorrer uma crise como a que o País vive atualmente", comenta o diretor de Planejamento da Biscoitos Zezé, Fábio Langlois.

Casado, pai de um menino de cinco anos, Langlois tem 39 anos e trabalha na empresa desde 2001. Formado em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), fez pós-graduação em Gestão Empresarial na Fundação Getulio Vargas (FGV), e, paralelamente à atividade na empresa, administra com o pai, José Ruivo, negócios com pecuária de corte, no município de Capão do Leão.

Empresas & Negócios – Qual tem sido o maior desafio de gestão na Biscoitos Zezé?

Fábio Langlois – Manter cumplicidade, competência, profissionalismo e respeito que a geração anterior à minha gestão estabeleceu nas últimas décadas. Meu pai e meus tios sempre preservaram esses valores e obtiveram o sucesso financeiro apostando em um perfil mais moderado e conservador. Além disso, a valorização dos funcionários, não só com treinamentos, mas com relacionamento pessoal, sempre fez a diferença. Desde pequeno, assisti a meu pai passar o dia na fábrica e ter relações diretas com os colaboradores, criando vínculos, inclusive. Procuramos empregar as famílias da vizinhança, conhecer quem são, de onde vêm. É um valor que ajuda muito na relação. E um orgulho nosso é ter funcionários com mais de 30 anos de empresa, sendo que dois deles estão conosco desde a fundação da fábrica. Já no que se refere a desafios como empresa, o fato de estarmos localizados no Extremo Sul do Estado (Pelotas) torna nossa logística um ponto a ser enfrentado. Com a Lei nº 13.103/2015, que controla a jornada de trabalho de motoristas, o rendimento e a produtividade na entrega caiu na ordem de 15% a 20%, pois exige paradas no percurso a cada quatro horas.

Empresas & Negócios – Como a empresa está situada no mercado? A crise afetou as vendas?

Langlois – Vínhamos crescendo muito, com um ritmo bom, trabalhando em tempo integral. Desde os anos 2000, o crescimento no mercado foi bastante significativo. Há quatro anos, implementamos uma linha de produção de biscoitos nova – na época, tínhamos três fornos e compramos mais um, com capacidade maior. Foi um investimento de R$ 8 milhões. Com a crise, as vendas não caíram, mas também não conseguimos crescer muito.

Empresas & Negócios – Em quanto ficou o faturamento da empresa no ano passado?

Langlois – Nosso faturamento gira em torno de R$ 70 milhões, sendo que a linha de biscoitos é o carro-chefe das vendas, representando 85% deste valor.

Empresas & Negócios – Qual foi a estratégia adotada para que a crise não prejudicasse ainda mais os negócios, considerando que o crescimento caiu?

Langlois – O que nos garantiu driblar a crise foi o fato de a empresa nunca se aventurar financeiramente, e de sempre investirmos com os "pés no chão". Sempre fomos conservadores. Até usamos recursos de crédito, quando houve oferta no mercado, mas muito aquém do que poderíamos ter optado. Esse foi nosso diferencial frente a outras muitas empresas, que se endividaram facilmente, indo atrás de crédito com juros baixos, acreditando em um potencial de mercado que não correspondeu. Considerando esse contexto, ficamos felizes com nosso resultado em 2016. Claro que, para obter o faturamento recente, seguramos investimentos, reduzimos despesas e, infelizmente, deixamos de gerar novos empregos.

Empresas & Negócios – Qual é o plano para os próximos dois anos, período que, segundo previsões de especialistas, a economia deve aquecer novamente?

Langlois – A ideia agora é substituir uma das linhas de biscoitos, incorporando tecnologia nova, pensando na melhoria da qualidade do produto e aumento da capacidade de produção. Até porque, neste ano, nosso saldo dos primeiros quatro meses foi muito bom, e realmente estamos com cenário otimista pela frente.

Empresas & Negócios – O mercado de biscoitos é bastante concorrido; há muitas marcas disponíveis e o produto não é considerado básico na alimentação. Qual é estratégia para se manter em evidência nas gôndolas?

Langlois – O mercado do biscoitos sempre teve marcas regionais com alguma força, com fábricas de porte, importantes. Nesta briga de mercado, concorrer com os grandes – a exemplo de duas indústrias que temos no Estado, com capacidade instalada e possibilidade de investir – exige um diferencial. E o que nos permitiu alavancar é termos um produto um pouco diferente. O biscoito folhado e o biscoito doce são produtos que fábricas maiores não costumam trabalhar, porque precisa de dedicação. No nosso caso, essa dedicação vem de família. Já as maiores não têm interesse em investir nessas linhas, porque se tornam inviáveis economicamente. Seria difícil de automatizar todo o processo, porque isso envolve mão de obra e controle de produção, o que não faz parte, muitas vezes do perfil de empresas grandes. Então, esse é o nosso diferencial: conseguimos industrializar um produto artesanal. E temos outros biscoitos que caíram no gosto do consumidor, como o salgado, que tem formato, fórmula e gramatura diferente dos tradicionais.

Empresas & Negócios – Qual é o volume da produção?

Langlois – Fabricamos 500 toneladas de biscoitos por mês. Estamos sempre dentro da fábrica, supervisionando, em cima do processo. A diretoria fica totalmente inserida no contexto da produção de alimentos. Em breve, iremos lançar dois produtos novos e aumentar esta capacidade de produção.

Empresas & Negócios – Com maior volume, a meta de crescimento aumenta. Quanto será investido neste projeto?

Langlois – Nossa unidade fabril tem 13 mil metros de área e atuamos com 280 colaboradores diretos. Por enquanto, nossa distribuição permanece como está: em cidades da região Sul do País e com uma parcela pequena exportada para o Uruguai e o Paraguai. Mas, com o lançamento desses dois novos produtos e aumento da capacidade de produção, a meta é aumentar o faturamento, sim, para mais de 10% do atual. O investimento em uma linha de produção mais moderna e com maior capacidade será em torno de R$ 10 milhões, e deverá ocorrer até 2019.

Manteiga vegana produzida em Araraquara tem clientes na Capital

Manteiga Butterfly é feita na Incubadora de Empresas da cidade
19/5/2017 18:29 ACidadeON/Araraquara Da reportagem

Idealizada pelas sócias Letícia Filpi e Gabriela Tavares, a manteiga vegana ButterFly segue os princípios do veganismo, é feita a base de manteiga de cacau em substituição a manteiga tradicional de leite.

A empresa 100% Pura Ltda, que produz a manteiga, está há três meses instalada na Incubadora de Empresas de Araraquara, na Avenida Jorge Fernandes Mattos, no VIII Distrito Industrial, na zona sul.

A produção é artesanal e fica a cargo de Letícia, que desenvolveu e patenteou o produto alimentício. São cerca de 700 potes de 160 gramas por mês e a receita é totalmente isenta de químicos como espessantes, goma, estabilizantes e conservantes. A gerente Aparecida Zenatti, 58, e a auxiliar de produção Natalina Souza, 55, colaboram para o sucesso da empresa.

“Nossa meta é produzir dois mil potes por mês e crescer com equilíbrio. Em breve, pretendemos diversificar os produtos similares para substituir os lácteos como queijos e requeijão”, projeta a empreendedora.

Toda produção de manteiga vegana ButterFly é vendida em São Paulo, Campinas, Limeira, Americana, Brasília e Curitiba. Na lista de clientes figuram lojas veganas e de produtos naturais, tais como Empório Veganza, Empório Mais Verde, Faz Bem Casa Vegana, Emporio Veganinha, dentre outros.
Manteiga vegana ButterFly, de Araraquara para o Brasil. (Tetê Viviane/Divulgação)

“São empresários fiéis aos produtos veganos produzidos com ética, respeito aos animais e à preservação do meio ambiente”, relata a empreendedora Letícia Filpi, de 41 anos, sócia da 100% Pura.

Letícia completa que a Butterfly é rica em antioxidantes naturais, ômega 3, possui ácidos graxos essenciais, pois a manteiga de cacau é uma gordura boa, que ajuda a equilibrar o colesterol.

“Faz bem a saúde e é uma delícia para o pão na chapa, strogonoff de cogumelos e também na massa do pão. A montagem da fábrica foi supervisionada por uma engenheira de alimentos”, argumenta.

O gerente executivo da Incubadora, Lucas Campanha, informa que é a primeira empresa vegana instalada na Incubadora. “O produto é uma excelente opção para os clientes de produtos naturais”, diz.

Campanha frisa que o departamento financeiro, contábil e a logística da empresa ficam por conta da sócia Gabriela Tavares.

Para o coordenador municipal executivo de Indústria e Tecnologia, Heber Pereira, a Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Econômico apoia os novos empreendedores, incentiva a produção e a visibilidade da empresa.

Feira

De 7 a 10 de junho, a ButterFly participará da Feira Natural Tech, no Ibirapuera em São Paulo. O objetivo é ampliar a carteira de clientes e conhecer as mais recentes tecnologias do mercado de alimentos naturais.

Skol lança lata especial para a Parada LGBT

17 de Maio de 2017 15h – Atualizado às 15:25 Por Redação Adnews

Pelo segundo ano, Skol é a cerveja oficial da Parada LGBT. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (17), na Secretaria de Justiça, no centro de São Paulo, durante a coletiva de imprensa que apresentou a 21ª edição do evento, marcado para o dia 18 de junho.

Para celebrar a Parada, a marca lança uma edição especial de sua lata 269ml que terá sua seta-logo vestida com as cores da bandeira LGBT. Contudo, este ano, a versão terá um significado ainda maior. Parte da venda será destinada para a Casa 1, um centro de acolhimento para jovens expulsos de suas casas por sua orientação sexual ou identidade de gênero.

“Temos aprendido muito nessa jornada em prol do respeito e são os parceiros que encontramos neste caminho que tem nos feito evoluir. Durante o último ano tivemos a oportunidade de conhecer diversas pessoas e iniciativas que contribuíram para este crescimento e uma delas foi Iran Giusti e seu trabalho na Casa 1. E essa foi a melhor forma que encontramos para dividir com todos a nossa caminhada de respeito, de construção de novos valores e de experiências livre de preconceitos”, comentou Maria Fernanda de Albuquerque, diretora de marketing da empresa.

Para Iran, ações como essa são fundamentais para ecoar as mensagens do projeto. "É muito relevante ter uma marca do tamanho da Skol ecoando essa discussão e colocando em sua lata a bandeira do orgulho LGBT", afirma.

No último ano, Skol teve várias iniciativas de apoio à diversidade. No carnaval, a cerveja amplificou a ação de Lia Marques, criadora do Apito Contra o Assédio, e distribuiu mais 50 mil apitos pelo Brasil. O projeto Reposter, que ressignificava pôsteres antigos, contou com a arte de oito ilustradoras e o Coletivo MOOC foi co-autor do projeto SKOLORS, as cinco latas com 5 tons diferentes, que representavam a diversidade e a beleza de cores que todos nós, juntos, formamos.

Além da lata, a cerveja terá um trio-elétrico que terá como principal bandeira o respeito à diversidade e liberdade individual e promete ainda mais novidades até o dia do evento.

Brasil sedia 1° Congresso Latino-Americano de Sorvetes – Helados

17/05/17 – 12:55

Por: Redação

O sorvete conquistou a mesa e o gosto dos brasileiros. Para discutir os desafios e estratégias do setor, a Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS) realizará no Brasil o 1° Congresso Latino-Americano de Sorvetes – Helados (CLASH 2017) . O evento será parte da programação da Fispal Sorvetes, nos dias 7 e 8 de junho, a partir das 8h, no Centro de Convenções do Expo Center Norte, em São Paulo (SP).

Focado em nutrição, rastreabilidade, regulamentação, inovações, mercado, tendências e tributação, o congresso tem a proposta de direcionar e definir estratégias que continuarão impulsionando o segmento. “O CLASH 2017 é a oportunidade para os empresários discutirem as alternativas e traçarem uma nova trajetória de crescimento para o setor”, diz o presidente da ABIS, Eduardo Weisberg.

Em uma maratona com mais de 11 horas de evento, são esperados mais de 200 participantes e 31 palestrantes ligados ao setor. Entre os nomes confirmados estarão: Thalita Antony de Souza Lima, gerente geral de alimentos da Anvisa, Luis Fernando Ceribelli Madi, diretor geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), Profª Drª Glaucia Maria Pastore – Pró-Reitora de Pesquisa – UNICAMP, Dra. Suzana Caetano Lannes, presidente da Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Professor Paulo Henrique Fonseca da Silva, Departamento de Nutrição – Instituto de Ciências Biomédicas – UFJF, Márcia Terra, SBAN Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, Dra. Ana Carolina Chaves, pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Eduardo Weisberg, presidente da ABIS, entre outros.

Aproveitando a ocasião, o presidente da ABIS lançará a Associação Latino-Americana de Sorvetes – Helados (ALASH), durante sua palestra com o tema “Panorama e Perspectivas do Setor de Sorvetes – Helados”, no primeiro dia do evento, a partir das 09H45.

No Brasil, foram consumidos mais de 1 bilhão de litros de sorvetes em 2016, e as empresas do setor faturaram acima de R$ 12 bilhões. A produção do sorvete de massa atingiu a marca de 675 milhões de litros, 195 milhões de picolés e 133 milhões de soft. Em média, cada brasileiro consumiu 4,86 litros/ano.

“Nosso objetivo é entender e avaliar a expansão da indústria de sorvetes no Brasil e na América Latina, além de discutir quais serão as próximas estratégias no caminho do crescimento. Hospedar um evento desta dimensão é uma honra e uma responsabilidade. Até porque os países latino-americanos ocupam a 5ª posição no ranking mundial de consumo”, afirma Weisberg.

SERVIÇO:

1º Congresso Latino-Americano de Sorvetes e Helados (CLASH 2017)

Data: 7 e 8 de junho (quarta e quinta-feira).

Horário: das 8h às 17h.

Local: Centro de Convenções do Expo Center Norte (Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo).

Público-alvo: Líderes, executivos, empresários e representantes da cadeia produtiva do setor de sorvetes de Latino América.

Inscrições pelo site: www.clash.net.br

Curadoria e Organização: Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS) e a Datagro.

Empresas do setor de alimentos e bebidas apresentam Movimento Nacional pela Saúde e Bem-Estar

São Paulo – Empresas do setor de alimentos e bebidas, com o apoio da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA) e da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcóolicas (ABIR), se reuniram ontem com o ministro da saúde, Ricardo Barros, na sede da FIESP, em São Paulo. O encontro teve como objetivo apresentar o Movimento Nacional pela Saúde e Bem-Estar e mostrar o apoio das associações nas ações de melhoria da qualidade dos alimentos lideradas pelo Ministério da Saúde.

Durante o evento foram apresentadas propostas para um esforço conjunto de melhorar o perfil dos alimentos a fim de gerar impacto coletivo na promoção de hábitos e estilo de vida mais equilibrados, através do diálogo permanente e da construção de iniciativas conjuntas entre indústria, governo, sociedade civil e academia.

O Movimento, formado pelas empresas Ambev, Coca-Cola Brasil, Ferrero, General Mills, Grupo Bimbo, Kellogg, Mars, McDonald’s, Mondelez Brasil, Nestlé, PepsiCo e Unilever pretende, por meio de ações concretas, contribuir com os desafios e metas da agenda de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, alavancando iniciativas em 3 frentes:

Inovação – investir continuamente na diversificação de portfólio, no desenvolvimento de porções menores e com baixa caloria e no incremento de ingredientes como fibras, grãos integrais, frutas e vegetais.

Engajamento – contribuir com a agenda de alimentação e nutrição, como por exemplo com diretrizes para marketing responsável e com a promoção de informações nutricionais para que os consumidores possam fazer escolhas conscientes.

Informação – reforçar a importância de um estilo de vida equilibrado, estimulando o consumo de frutas, verduras e legumes e a prática de atividades físicas.

A união dessas empresas tem como objetivo colaborar, levar informação e inovar para ajudar os consumidores a terem hábitos alimentares mais balanceados e estilos de vida mais ativos. Um exemplo dessa união é o “Compromisso pela Publicidade Responsável para Crianças”, que reforça as diretrizes de comunicação e os avanços no monitoramento e auditoria das peças publicitárias direcionadas para crianças menores de 12 anos.

Estiveram presentes os presidentes da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), Edmund Klotz, e da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcóolicas (ABIR), Alexandre Jobim.

Edmund Klotz ressaltou que a iniciativa se encaixa no escopo do Acordo de Cooperação que existe entre o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), com a finalidade de construir um Plano Nacional para Vida Saudável, que está atualmente em fase de renovação e que contempla, entre outras ações, acordos técnicos para redução voluntária de sódio, gorduras trans e açúcar.

“A união dessas empresas tem como objetivo colaborar, levar informação e inovar para ajudar os consumidores a terem hábitos alimentares mais balanceados e estilos de vida mais ativos. Esse é também o objetivo da ABIA”, declarou Edmund Klotz.

Já Alexandre Jobim reforçou o apoio do setor de bebidas não alcoólicas e o compromisso em continuar trabalhando em conjunto com a sociedade e o governo a exemplo das diretrizes para o marketing e publicidade para o público infantil, que reconhece e respeita o papel dos pais e responsáveis como tomadores de decisão sobre o que é apropriado para o consumo das crianças até 12 anos.
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Investimento da Ambev facilitará o uso de garrafas retornáveis

A Ambev investiu R$ 1,5 milhão no desenvolvimento de uma máquina própria de coleta de garrafas retornáveis. A ideia é fomentar e facilitar o uso consciente

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Brasileira da Cerveja, a CervBrasil, o mercado de cervejas gera R$ 27 bilhões em salários, representa 1,6% do PIB, conta com 1,2 milhões de pontos de venda e tem um faturamento de 77 bilhões. É fato, portanto, que é um mercado muito relevante para o país.

Não por acaso, a cervejaria Ambev – que hoje conta com operações em 18 países – investe com carinho na área. O maior portfólio da empresa é justamente de cervejas, apesar de ela oferecer também bebidas não-alcoolicas. Uma das maiores novidades nesse sentido é que a companhia investiu R$ 1,5 milhão no desenvolvimento de uma máquina própria de coleta de garrafas retornáveis. A ideia é facilitar ainda mais a troca desses itens para os consumidores.

O investimento na tecnologia, que antes era importada, vai gerar uma economia de até 70% nos custos logísticos dessa operação. Com isso, a Ambev vai aumentar ainda mais a presença das máquinas nas ruas. Hoje, a companhia já conta com cerca de 900 equipamentos em supermercados de todo o país. Até o final de 2017, mais 500 máquinas estarão disponíveis nas principais capitais do Brasil.
Funcionamento

As máquinas de coleta disponibilizadas pela Ambev permitem a troca das garrafas de vidro de maneira simples e prática: depois de comprar a primeira cerveja, o consumidor só precisa levar o casco vazio até a máquina e, assim, retirar um ticket de desconto para a compra de um outro retornável.

A economia com essas garrafas pode chegar até 30%, já que, após a primeira compra, o cliente não paga por uma nova embalagem. Ou seja, com a retornável o consumidor economiza no preço da cerveja e ainda gera menos impacto no meio ambiente.
Fácil de carregar

Quem usa garrafas retornáveis sabe que não é tão fácil levá-las até o ponto de troca. Por isso, a Ambev também investiu no desenvolvimento de uma cesta, para facilitar o transporte. A ideia surgiu depois de uma pesquisa encomendada pela cervejaria indicar que, entre os consumidores que ainda não optam pela garrafa retornável no supermercado, 35% pontuam justamente a dificuldade na hora do transporte.

A cesta ajuda o consumidor a reunir os seus cascos, trocar na máquina e levar novas cervejas para casa de um jeito ainda mais fácil. Os consumidores poderão adquirir suas cestinhas em grandes redes varejistas.
Consciência

A pesquisa feita pela Ambev mostrou também que 70% dos entrevistados já perceberam que as retornáveis são a opção mais barata e 21% consomem esse tipo de produto por enxergar as vantagens sustentáveis presentes nele. Esse resultado mostra que a ampliação da oferta de garrafas de vidro retornáveis é uma estratégia que tem dado certo.

No ano passado, a venda de cervejas da Ambev nessas embalagens cresceu 64% nos supermercados. Hoje, uma em cada quatro garrafas comercializadas pela cervejaria por meio desse canal já é retornável. Por isso, a companhia continua investindo em processos que facilitem a troca e o transporte desses vasilhames e também na ampliação de seu portfólio, com a aposta nas minirretornáveis, as garrafinhas de 300 ml. Esse formato, que já contava com as marcas Skol, Brahma e Antarctica, ganhou agora mais um reforço: o consumidor já pode encontrar nos supermercados a nova Bohemia na versão mini.

Nestlé perde processo no Reino Unido pelo formato do Kit Kat

O litígio pelo formato do famoso chocolate criado em 1935 pela Nestlé envolvia a empresa rival americana Mondelez International.

Por France Presse

17/05/2017 10h43

A Nestlé perdeu nesta quarta-feira (17) um julgamento de apelação no Reino Unido que confirmou que a empresa suíça não possui a propriedade exclusiva do formato do Kit Kat.

O litígio pelo formato do famoso chocolate criado em 1935 pela Nestlé envolvia a empresa rival americana Mondelez International.

Em janeiro de 2016, um tribunal britânico já havia decidido contra a Nestlé, mas a empresa anunciou que continuaria lutando.

"A Nestlé está decepcionada com o veredicto da corte de apelação e está considerando os próximos passos", afirma a empresa em um comunicado.

"A sentença não significa que a forma de quatro dedos seja de livre utilização", completou a Nestlé, que recordou que registrou o formato com sucesso em outros países, como França, Alemanha, África do Sul e Canadá.

A Mondelez International, proprietária da histórica marca de chocolates britânica Cadbury, expressou a sua "satisfação".

"Como destacamos anteriormente, não acreditamos que a barra Kit Kat deve ser protegida como marca registrada no Reino Unido", afirmou.

Nestlé e Cadbury já se enfrentaram nos tribunais por causa da embalagem violeta das pequenas barras, característica da segunda. Neste caso, a justiça deu razçao a Nestlé e considerou que tal característica não pode ser considerada marca registrada.

Nestlé e coop firmam parceria para linhas de bolo e pudim

A linha de fabricação própria de sete bolos confeitados e do pudim de leite, da marca Delícias da Coop, da Coop – Cooperativa de Consumo, acaba de receber a chancela da Nestlé para ter estampado nas suas embalagens o selo Aqui tem Leite Moça, ingrediente fabricado pela multinacional suíça e presente na composição desses produtos.

Este acordo foi fechado no mês de abril após rigorosa e criteriosa auditoria realizada pela Nestlé. “Trata-se de um endosso de peso que reforça ainda mais a qualidade dos produtos e também fortalece nossa marca junto aos cooperados e clientes, já que a Nestlé é referência de qualidade no mercado mundial”, festeja o gerente Osmar Kimura, antecipando que o acordo será estendido em breve para outras marcas da multinacional.

Segundo o gerente da Indústria de Panificação, o sucesso da estratégia vai além da perspectiva de aumento de vendas. “Vem reafirmar o compromisso da Cooperativa com a qualidade dos produtos Delícias da Coop, que envolve a escolha dos melhores fornecedores do mercado, a adoção das boas práticas no processo de produção e treinamento dos colaboradores”.

Daniela Marchiolli, gerenciadora de produtos, explica que os auditores da Nestlé visitaram as instalações da Indústria de Panificação da Coop, localizada em Mauá, para checar todos os processos envolvidos nas linhas de produção do pudim de leite e dos bolos confeitados, certificando-se de que todas as normas de boas práticas encontravam-se dentro dos padrões exigidos pela multinacional.

Esse selo da Nestlé acompanha as embalagens do pudim de leite Delícias da Coop de 80 e 600 gramas, que somaram no mês passado, 12.400 unidades vendidas na rede. Entre a linha de bolos confeitados, os sete chancelados pela Nestlé são Ninho, Floresta Negra, Brigadeiro, Tentação, Amendoim, Napolitano e Coco. Diariamente, a Indústria de Panificação da Coop produz cerca de 1.200 bolos confeitados.

Sobre a Coop: Atualmente, a Coop é considerada a maior Cooperativa de Consumo da América Latina. Em 2016, encerrou o ano com faturamento bruto de R$ 2,125 bilhões, tem hoje 1,7 milhão de cooperados e mais de 5,9 mil colaboradores diretos. Possui 30 unidades, sendo 22 no Grande ABC, uma em Piracicaba, três em São José dos Campos, duas em Sorocaba e duas em Tatuí, além de três postos de combustíveis e 12 drogarias de rua.

Por ser uma cooperativa, oferece vários benefícios para quem é cooperado, como cursos gratuitos para promover o aumento de renda dos participantes; o retorno das sobras líquidas, valor proporcional ao volume de compras realizado durante o ano; auxílio funeral; programa gratuito de atividade física nas lojas; projeto de visita de crianças nas unidades para estimular o consumo consciente, além de preços exclusivos.

Informações à Imprensa:
MP & Rossi Comunicações
Marli Popolin / (11) 4436.8408 / 99602.4430
16/05/2017

Anvisa proíbe a venda de dois suplementos e pede retirada de paçoca do mercado

Por Brasil Econômico | 17/05/2017 12:46

Os suplementos foram considerados clandestinos pela Agência e lotes de paçoca contém substâncias tóxicas acima dos limites tolerados por lei

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de dois suplementos que estavam sendo comercializados sem nenhuma avaliação técnica. Segundo a entidade, os produtos foram considerados clandestinos e sua comercialização foi suspensa para dois fabricantes diferentes.

Segundo a publicação no site da Anvisa , um dos produtos é pertencente à empresa Promel Indústria e Comércio de Produtos Naturais Ltda, empresa localizada em Nova Venécia, no Espirito Santo. O produto proibido foi o Suplemento de Vitamina C à Base de Café Verde. Foi identificado que a empresa vendia o item com informações incorretas no rótulo, fato esse que fez o consumidor acreditar que o produto tinha propriedades terapêuticas.

Foi informado ainda que as marcas perte4ncentes ao Grupo Promel, também estão com vendas suspensas, sendo eles: Detox, End Hair, Skin Caps, Turbo Slim, Super Slim X e Hair Nutri.

A segundo empresa a ser impedida de comercializar seus produtos foi a Poly Flora Produtos Naturais Ltda, de Cachoeiro do Itapemirim, também no Espirito Santo. A empresa está proibida de vender o Colágeno, Proteína do Leite e Vitamina B6 em Cápsulas, da marca Aminomax/Poly Whey. Por ser enquadrado na categoria de novo alimento pela Anvisa, ele devia ser auditado pela mesma, porém isso não acontece.

Irregularidades

A entidade informou que a falta de informações claras e até mesmo promessas falsas – como os efeitos terapêuticos, são as principais irregularidades encontradas pelo órgão em seu sistema de fiscalização.

Também nesta quarta-feira (17) alguns lotes de paçoca , comercializados em lojas especializadas e em supermercados foi suspensa e solicitada a sua retirada dos pontos de venda .

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em testes realizados com as paçocas foi identificado à presença de aflatoxinas, que são conjunto de substâncias tóxicas produzidas por fungos. A quantidade estava acima do esperado e por conta dessa irregularidade, a marca de paçoca Dicel, produzida pela WK Produtos Alimentícios Ltda, está obrigada a retirar alguns lotes que foram disponibilizados ao consumidor.

A Anvisa informou que os lotes impróprios para o consumo são: 0042 com data de validade em 17 de novembro de 2017; 0029 com vencimento em 7 de dezembro de 2017; 0040 lote já vencido em 12 de maio; 0026 com validade em 23 de junho; 0023 com validade em 2 de junho; 0027 com vencimento em 17 de novembro; o lote 0092 com prazo de validade em dezembro deste ano e por último o lote 0024, que tem validade em 3 de junho. A recomendação é que os consumidores que tenham alguns destes lotes em casa não o consumam e procurem a empresa para ressarcimento.

Dona do licor Amarula revê estratégia no Brasil

O objetivo é melhorar a distribuição no varejo, recuperar espaço nas gôndolas e passar a vender nas regiões Nordeste e Norte

A Distell, fabricante sul-africana de bebidas e dona do licor Amarula, encerrou o acordo que tinha desde 2003 com a Bacardi para distribuição de suas bebidas no País, e contratou a Interfood Importação para distribuir seus vinhos e licor. "O objetivo é melhorar a distribuição no varejo, recuperando espaço nas gôndolas, e passar a vender nas regiões Nordeste e Norte do País", disse Theo Leal, gerente de marketing da Distell na América Latina.

Segundo o executivo, a Amarula não era uma prioridade de distribuição para a Bacardi. No ano passado, as vendas da Distell para o Brasil encolheram 36,1%, para 87,8 milhões de caixas. A empresa não divulga dados de receita no País. No mundo, a Distell fechou 2016 com crescimento de 9,6% na receita, para 21,47 bilhões de rand (US$ 1,59 bilhão), com avanço de 2,8% em volume. O lucro líquido cresceu 11,5%, para 1,61 bilhão de rand (US$ 119,9 milhões).

De acordo com a Euromonitor International, o mercado total de licores encolheu 2% em volume no Brasil, em 2016, para 18,02 milhões de litros. Em valor, as vendas cresceram 8,9% em 2016, alcançando R$ 1,643 bilhão. A marca Amarula foi a sexta colocada no Brasil, com participação de mercado de 2,2%. A líder no mercado de licores é a marca Campari, do Gruppo Campari, com 32% do mercado, seguida pelo Cynar, também da Campari, com 27,6% do mercado. A Stock, da Stock Spirits Group, é a terceira colocada, com 8,3% de participação. Na categoria de licores cremosos, a Amarula é líder, com 83% de participação, segundo dados da Nielsen.

Leal disse que as vendas caíram em função do reajuste de preços em linha com a elevação do imposto sobre bebidas importadas e com a variação do dólar. Todas as bebidas da empresa são importadas da África do Sul. "Neste ano, com o dólar mais estável, a perspectiva é que o mercado fique estável ou tenha alguma recuperação em vendas, mas ainda não sentimos uma mudança na intenção de compra dos consumidores", disse o executivo. Para o ano, Leal tem como meta um avanço de 8% no volume de vendas no Brasil.

Além do reforço na distribuição das bebidas em supermercados, a Distell quer transformar a Amarula em uma opção de bebida em bares. Segundo o executivo, hoje, 80% das vendas de Amarula ocorrem as em supermercados. A empresa tem promovido ações em bares de São Paulo para estimular o uso do licor em drinques.

Como parte dos esforços para recuperar vendas neste ano, a Distell fará ações de marketing com a marca Amarula. Já lançou uma nova garrafa do licor e uma campanha para preservação de elefantes na América Latina. A garrafa foi batizada de Jabulani, o nome de um filhote de elefante sul-africano que se perdeu da família e foi adotado por uma nova manada.

A empresa já destinava parte da receita das vendas globais de Amarula para o projeto Amarula Trust, que financia programas de preservação de elefantes. No Brasil, para cada garrafa vendida, a empresa vai destinar R$ 1 para o Santuário dos Elefantes, localizado na chapada dos Guimarães, no Mato Grosso.