Macri quer tornar Argentina o “supermercado de alimentos da Ásia”

EFE20 de maio de 2017

Nerea González.

Buenos Aires, 20 mai (EFE).- Como uma espécie de profissional de "relações públicas", o presidente da Argentina, Mauricio Macri, visitou nos últimos dias Emirados Árabes, China e Japão em uma viagem de agenda cheia à Ásia para abrir portas para os produtos de seu país, especialmente os alimentícios, e continuar com seu plano de captar investimentos.

Macri colocou esta viagem entre seus compromissos mais importantes do ano, devido ao potencial para a Argentina da abertura de novos mercados na Ásia, onde promoveu a qualidade da carne, do vinho e até de jogadores de futebol.

"A Ásia geralmente é um grande demandante de alimentos, e a Argentina, como estava se fechando (fazendo referência ao kirchnerismo, entre 2003 e 2015) desperdiçou completamente a oportunidade", afirmou à Agência Efe Fausto Spotorno, diretor do Centro de Estudos Econômicos da consultora OJF.

Agora o presidente argentino se mostra convicto de que as possibilidades agroindustriais da Argentina podem torná-la o grande "supermercado" do continente asiático, cuja demanda exponencial de alimentos se apresenta como uma oportunidade chave para o país, ainda que especialistas aleguem que as metas ainda estão muito longe de serem alcançadas.

"Por enquanto o que se está tentando fazer é armar redes internacionais que, com o tempo, vão levar a relações mais sólidas", declarou Spotorno.

"Estamos novos em relações públicas, em avisar ao mundo que a Argentina quer voltar a ter acordos com o resto do mundo, abrir sua economia e ter as mesmas regras do jogo do capitalismo do Ocidente e dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico)", concordou Ramiro Castiñeira, do centro de estudos Econométrica.

Em seu primeira parada, Dubai, Macri afirmou que a Argentina tem capacidade para produzir alimentos para 400 milhões de pessoas, com margem para melhorar nos próximos anos, a autoridades políticas e empresários de um país que importa 80% das suas necessidades alimentares.

Da China, onde participou do fórum sobre plano global de investimentos Novas Rotas da Seda, levou uma promessa de que Pequim aumentará a importação de alimentos com valor agregado para equilibrar a balança comercial – deficitária para a Argentina – e grandes acordos de investimento e cooperação avalidos entre US$ 15 bilhões e US$ 17 bilhões.

Entre eles, destaca-se o relançamento da construção de duas centrais nucleares em solo argentino, que foi negociado com o governo da antecessora de Macri, Cristina Kirchner.

Além do setor agroindustrial, o energético é o que apresenta mais oportunidades para a economia argentina, segundo os especialistas, mas o país precisa de investimentos estrangeiros para desenvolvê-lo.

"É onde a Argentina tem competitividade por natureza, as agroindústrias, e tudo o que é energia", afirmou Castiñeira.

A última parada desta viagem pela Ásia, Japão, apresentou uma agenda similar, mas com mais ênfase em setores como o automotivo, que concentra a maioria dos investimentos nipônicos no país sul-americano através de grandes marcas como Nissan e Toyota.

"É uma potência mundial, com muita tecnologia. A Argentina precisa de tecnologia para atualizar toda a sua cadeia produtiva, com isso, restabelecer as negociações, os contatos, vender matérias-primas para que tragam tecnologia. É bom negócio para ambas as partes", disse Castiñeira.

Sem se atrever a dar prazos para ver frutos destas aproximações, os especialistas veem o contexto atual como uma grande oportunidade para a Argentina e a América Latina.

"Se a China ou a Ásia mostrarem bastante interesse em liderar o processo da globalização e de economias abertas, aí há muito potencial para a região", refletiu. EFE

Tambaú aposta na renovação de embalagens de doces

A Tambaú Alimentos resolveu apostar na mudança visual da Bananada, segundo produto mais vendido na categoria de doces da empresa, atrás da Goiabada.  O doce deixou de lado a impressão offset no seu invólucro, ganhando mais visibilidade com a tecnologia in-mold label, de impressão total, inclusive nas bordas laterais. A mudança foi pensada pela Tambaú como estratégia para diferenciar o produto em sua categoria nas gôndolas dos supermercados, despertando além da atenção, o desejo de compra dos consumidores.

Através de um estudo a marca observou que no mercado os produtos da categoria de doces em corte eram apresentados em embalagens do mesmo formato e enxergou uma oportunidade de inovar, deixando de lado a impressão offset do seu invólucro e investindo em uma tecnologia de impressão total, inclusive nas bordas, para dar maior visibilidade ao doce.  A tecnologia utiliza um filme que é laminado na embalagem para garantir a cobertura total da tampa, além de possibilitar uma imagem de alta resolução na peça.

Pensada como estratégia para diferenciar o produto nas gôndolas dos supermercados, despertando a atenção dos consumidores, o investimento inicial teve seu resultado comprovado com o aumento do volume de vendas da Goiabada. Assim, a Tambaú decidiu dar continuidade à estratégia com a nova embalagem da sua Bananada.

A expectativa é que o mesmo ocorra com este doce e que em breve a proposta seja ampliada para toda a linha de doces da empresa.  “É preciso ter em mente que no ponto de venda (PDV) o produto terá poucos segundos para despertar a atenção dos consumidores diante da concorrência. Fazer a embalagem se destacar e conquistar os olhos do público é um ponto muito promissor para efetuar a venda. Para isso, é preciso sair na frente e pensar nessa estratégia comercial”, finaliza o gestor de suprimentos da indústria de alimentos.

Empresas do setor de alimentos e bebidas apresentam Movimento Nacional pela Saúde e Bem-Estar

São Paulo – Empresas do setor de alimentos e bebidas, com o apoio da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA) e da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcóolicas (ABIR), se reuniram ontem com o ministro da saúde, Ricardo Barros, na sede da FIESP, em São Paulo. O encontro teve como objetivo apresentar o Movimento Nacional pela Saúde e Bem-Estar e mostrar o apoio das associações nas ações de melhoria da qualidade dos alimentos lideradas pelo Ministério da Saúde.

Durante o evento foram apresentadas propostas para um esforço conjunto de melhorar o perfil dos alimentos a fim de gerar impacto coletivo na promoção de hábitos e estilo de vida mais equilibrados, através do diálogo permanente e da construção de iniciativas conjuntas entre indústria, governo, sociedade civil e academia.

O Movimento, formado pelas empresas Ambev, Coca-Cola Brasil, Ferrero, General Mills, Grupo Bimbo, Kellogg, Mars, McDonald’s, Mondelez Brasil, Nestlé, PepsiCo e Unilever pretende, por meio de ações concretas, contribuir com os desafios e metas da agenda de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, alavancando iniciativas em 3 frentes:

Inovação – investir continuamente na diversificação de portfólio, no desenvolvimento de porções menores e com baixa caloria e no incremento de ingredientes como fibras, grãos integrais, frutas e vegetais.

Engajamento – contribuir com a agenda de alimentação e nutrição, como por exemplo com diretrizes para marketing responsável e com a promoção de informações nutricionais para que os consumidores possam fazer escolhas conscientes.

Informação – reforçar a importância de um estilo de vida equilibrado, estimulando o consumo de frutas, verduras e legumes e a prática de atividades físicas.

A união dessas empresas tem como objetivo colaborar, levar informação e inovar para ajudar os consumidores a terem hábitos alimentares mais balanceados e estilos de vida mais ativos. Um exemplo dessa união é o “Compromisso pela Publicidade Responsável para Crianças”, que reforça as diretrizes de comunicação e os avanços no monitoramento e auditoria das peças publicitárias direcionadas para crianças menores de 12 anos.

Estiveram presentes os presidentes da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), Edmund Klotz, e da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcóolicas (ABIR), Alexandre Jobim.

Edmund Klotz ressaltou que a iniciativa se encaixa no escopo do Acordo de Cooperação que existe entre o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), com a finalidade de construir um Plano Nacional para Vida Saudável, que está atualmente em fase de renovação e que contempla, entre outras ações, acordos técnicos para redução voluntária de sódio, gorduras trans e açúcar.

“A união dessas empresas tem como objetivo colaborar, levar informação e inovar para ajudar os consumidores a terem hábitos alimentares mais balanceados e estilos de vida mais ativos. Esse é também o objetivo da ABIA”, declarou Edmund Klotz.

Já Alexandre Jobim reforçou o apoio do setor de bebidas não alcoólicas e o compromisso em continuar trabalhando em conjunto com a sociedade e o governo a exemplo das diretrizes para o marketing e publicidade para o público infantil, que reconhece e respeita o papel dos pais e responsáveis como tomadores de decisão sobre o que é apropriado para o consumo das crianças até 12 anos.
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Investimento da Ambev facilitará o uso de garrafas retornáveis

A Ambev investiu R$ 1,5 milhão no desenvolvimento de uma máquina própria de coleta de garrafas retornáveis. A ideia é fomentar e facilitar o uso consciente

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Brasileira da Cerveja, a CervBrasil, o mercado de cervejas gera R$ 27 bilhões em salários, representa 1,6% do PIB, conta com 1,2 milhões de pontos de venda e tem um faturamento de 77 bilhões. É fato, portanto, que é um mercado muito relevante para o país.

Não por acaso, a cervejaria Ambev – que hoje conta com operações em 18 países – investe com carinho na área. O maior portfólio da empresa é justamente de cervejas, apesar de ela oferecer também bebidas não-alcoolicas. Uma das maiores novidades nesse sentido é que a companhia investiu R$ 1,5 milhão no desenvolvimento de uma máquina própria de coleta de garrafas retornáveis. A ideia é facilitar ainda mais a troca desses itens para os consumidores.

O investimento na tecnologia, que antes era importada, vai gerar uma economia de até 70% nos custos logísticos dessa operação. Com isso, a Ambev vai aumentar ainda mais a presença das máquinas nas ruas. Hoje, a companhia já conta com cerca de 900 equipamentos em supermercados de todo o país. Até o final de 2017, mais 500 máquinas estarão disponíveis nas principais capitais do Brasil.
Funcionamento

As máquinas de coleta disponibilizadas pela Ambev permitem a troca das garrafas de vidro de maneira simples e prática: depois de comprar a primeira cerveja, o consumidor só precisa levar o casco vazio até a máquina e, assim, retirar um ticket de desconto para a compra de um outro retornável.

A economia com essas garrafas pode chegar até 30%, já que, após a primeira compra, o cliente não paga por uma nova embalagem. Ou seja, com a retornável o consumidor economiza no preço da cerveja e ainda gera menos impacto no meio ambiente.
Fácil de carregar

Quem usa garrafas retornáveis sabe que não é tão fácil levá-las até o ponto de troca. Por isso, a Ambev também investiu no desenvolvimento de uma cesta, para facilitar o transporte. A ideia surgiu depois de uma pesquisa encomendada pela cervejaria indicar que, entre os consumidores que ainda não optam pela garrafa retornável no supermercado, 35% pontuam justamente a dificuldade na hora do transporte.

A cesta ajuda o consumidor a reunir os seus cascos, trocar na máquina e levar novas cervejas para casa de um jeito ainda mais fácil. Os consumidores poderão adquirir suas cestinhas em grandes redes varejistas.
Consciência

A pesquisa feita pela Ambev mostrou também que 70% dos entrevistados já perceberam que as retornáveis são a opção mais barata e 21% consomem esse tipo de produto por enxergar as vantagens sustentáveis presentes nele. Esse resultado mostra que a ampliação da oferta de garrafas de vidro retornáveis é uma estratégia que tem dado certo.

No ano passado, a venda de cervejas da Ambev nessas embalagens cresceu 64% nos supermercados. Hoje, uma em cada quatro garrafas comercializadas pela cervejaria por meio desse canal já é retornável. Por isso, a companhia continua investindo em processos que facilitem a troca e o transporte desses vasilhames e também na ampliação de seu portfólio, com a aposta nas minirretornáveis, as garrafinhas de 300 ml. Esse formato, que já contava com as marcas Skol, Brahma e Antarctica, ganhou agora mais um reforço: o consumidor já pode encontrar nos supermercados a nova Bohemia na versão mini.

Nestlé perde processo no Reino Unido pelo formato do Kit Kat

O litígio pelo formato do famoso chocolate criado em 1935 pela Nestlé envolvia a empresa rival americana Mondelez International.

Por France Presse

17/05/2017 10h43

A Nestlé perdeu nesta quarta-feira (17) um julgamento de apelação no Reino Unido que confirmou que a empresa suíça não possui a propriedade exclusiva do formato do Kit Kat.

O litígio pelo formato do famoso chocolate criado em 1935 pela Nestlé envolvia a empresa rival americana Mondelez International.

Em janeiro de 2016, um tribunal britânico já havia decidido contra a Nestlé, mas a empresa anunciou que continuaria lutando.

"A Nestlé está decepcionada com o veredicto da corte de apelação e está considerando os próximos passos", afirma a empresa em um comunicado.

"A sentença não significa que a forma de quatro dedos seja de livre utilização", completou a Nestlé, que recordou que registrou o formato com sucesso em outros países, como França, Alemanha, África do Sul e Canadá.

A Mondelez International, proprietária da histórica marca de chocolates britânica Cadbury, expressou a sua "satisfação".

"Como destacamos anteriormente, não acreditamos que a barra Kit Kat deve ser protegida como marca registrada no Reino Unido", afirmou.

Nestlé e Cadbury já se enfrentaram nos tribunais por causa da embalagem violeta das pequenas barras, característica da segunda. Neste caso, a justiça deu razçao a Nestlé e considerou que tal característica não pode ser considerada marca registrada.

Nestlé e coop firmam parceria para linhas de bolo e pudim

A linha de fabricação própria de sete bolos confeitados e do pudim de leite, da marca Delícias da Coop, da Coop – Cooperativa de Consumo, acaba de receber a chancela da Nestlé para ter estampado nas suas embalagens o selo Aqui tem Leite Moça, ingrediente fabricado pela multinacional suíça e presente na composição desses produtos.

Este acordo foi fechado no mês de abril após rigorosa e criteriosa auditoria realizada pela Nestlé. “Trata-se de um endosso de peso que reforça ainda mais a qualidade dos produtos e também fortalece nossa marca junto aos cooperados e clientes, já que a Nestlé é referência de qualidade no mercado mundial”, festeja o gerente Osmar Kimura, antecipando que o acordo será estendido em breve para outras marcas da multinacional.

Segundo o gerente da Indústria de Panificação, o sucesso da estratégia vai além da perspectiva de aumento de vendas. “Vem reafirmar o compromisso da Cooperativa com a qualidade dos produtos Delícias da Coop, que envolve a escolha dos melhores fornecedores do mercado, a adoção das boas práticas no processo de produção e treinamento dos colaboradores”.

Daniela Marchiolli, gerenciadora de produtos, explica que os auditores da Nestlé visitaram as instalações da Indústria de Panificação da Coop, localizada em Mauá, para checar todos os processos envolvidos nas linhas de produção do pudim de leite e dos bolos confeitados, certificando-se de que todas as normas de boas práticas encontravam-se dentro dos padrões exigidos pela multinacional.

Esse selo da Nestlé acompanha as embalagens do pudim de leite Delícias da Coop de 80 e 600 gramas, que somaram no mês passado, 12.400 unidades vendidas na rede. Entre a linha de bolos confeitados, os sete chancelados pela Nestlé são Ninho, Floresta Negra, Brigadeiro, Tentação, Amendoim, Napolitano e Coco. Diariamente, a Indústria de Panificação da Coop produz cerca de 1.200 bolos confeitados.

Sobre a Coop: Atualmente, a Coop é considerada a maior Cooperativa de Consumo da América Latina. Em 2016, encerrou o ano com faturamento bruto de R$ 2,125 bilhões, tem hoje 1,7 milhão de cooperados e mais de 5,9 mil colaboradores diretos. Possui 30 unidades, sendo 22 no Grande ABC, uma em Piracicaba, três em São José dos Campos, duas em Sorocaba e duas em Tatuí, além de três postos de combustíveis e 12 drogarias de rua.

Por ser uma cooperativa, oferece vários benefícios para quem é cooperado, como cursos gratuitos para promover o aumento de renda dos participantes; o retorno das sobras líquidas, valor proporcional ao volume de compras realizado durante o ano; auxílio funeral; programa gratuito de atividade física nas lojas; projeto de visita de crianças nas unidades para estimular o consumo consciente, além de preços exclusivos.

Informações à Imprensa:
MP & Rossi Comunicações
Marli Popolin / (11) 4436.8408 / 99602.4430
16/05/2017

Anvisa proíbe a venda de dois suplementos e pede retirada de paçoca do mercado

Por Brasil Econômico | 17/05/2017 12:46

Os suplementos foram considerados clandestinos pela Agência e lotes de paçoca contém substâncias tóxicas acima dos limites tolerados por lei

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de dois suplementos que estavam sendo comercializados sem nenhuma avaliação técnica. Segundo a entidade, os produtos foram considerados clandestinos e sua comercialização foi suspensa para dois fabricantes diferentes.

Segundo a publicação no site da Anvisa , um dos produtos é pertencente à empresa Promel Indústria e Comércio de Produtos Naturais Ltda, empresa localizada em Nova Venécia, no Espirito Santo. O produto proibido foi o Suplemento de Vitamina C à Base de Café Verde. Foi identificado que a empresa vendia o item com informações incorretas no rótulo, fato esse que fez o consumidor acreditar que o produto tinha propriedades terapêuticas.

Foi informado ainda que as marcas perte4ncentes ao Grupo Promel, também estão com vendas suspensas, sendo eles: Detox, End Hair, Skin Caps, Turbo Slim, Super Slim X e Hair Nutri.

A segundo empresa a ser impedida de comercializar seus produtos foi a Poly Flora Produtos Naturais Ltda, de Cachoeiro do Itapemirim, também no Espirito Santo. A empresa está proibida de vender o Colágeno, Proteína do Leite e Vitamina B6 em Cápsulas, da marca Aminomax/Poly Whey. Por ser enquadrado na categoria de novo alimento pela Anvisa, ele devia ser auditado pela mesma, porém isso não acontece.

Irregularidades

A entidade informou que a falta de informações claras e até mesmo promessas falsas – como os efeitos terapêuticos, são as principais irregularidades encontradas pelo órgão em seu sistema de fiscalização.

Também nesta quarta-feira (17) alguns lotes de paçoca , comercializados em lojas especializadas e em supermercados foi suspensa e solicitada a sua retirada dos pontos de venda .

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em testes realizados com as paçocas foi identificado à presença de aflatoxinas, que são conjunto de substâncias tóxicas produzidas por fungos. A quantidade estava acima do esperado e por conta dessa irregularidade, a marca de paçoca Dicel, produzida pela WK Produtos Alimentícios Ltda, está obrigada a retirar alguns lotes que foram disponibilizados ao consumidor.

A Anvisa informou que os lotes impróprios para o consumo são: 0042 com data de validade em 17 de novembro de 2017; 0029 com vencimento em 7 de dezembro de 2017; 0040 lote já vencido em 12 de maio; 0026 com validade em 23 de junho; 0023 com validade em 2 de junho; 0027 com vencimento em 17 de novembro; o lote 0092 com prazo de validade em dezembro deste ano e por último o lote 0024, que tem validade em 3 de junho. A recomendação é que os consumidores que tenham alguns destes lotes em casa não o consumam e procurem a empresa para ressarcimento.

Dona do licor Amarula revê estratégia no Brasil

O objetivo é melhorar a distribuição no varejo, recuperar espaço nas gôndolas e passar a vender nas regiões Nordeste e Norte

A Distell, fabricante sul-africana de bebidas e dona do licor Amarula, encerrou o acordo que tinha desde 2003 com a Bacardi para distribuição de suas bebidas no País, e contratou a Interfood Importação para distribuir seus vinhos e licor. "O objetivo é melhorar a distribuição no varejo, recuperando espaço nas gôndolas, e passar a vender nas regiões Nordeste e Norte do País", disse Theo Leal, gerente de marketing da Distell na América Latina.

Segundo o executivo, a Amarula não era uma prioridade de distribuição para a Bacardi. No ano passado, as vendas da Distell para o Brasil encolheram 36,1%, para 87,8 milhões de caixas. A empresa não divulga dados de receita no País. No mundo, a Distell fechou 2016 com crescimento de 9,6% na receita, para 21,47 bilhões de rand (US$ 1,59 bilhão), com avanço de 2,8% em volume. O lucro líquido cresceu 11,5%, para 1,61 bilhão de rand (US$ 119,9 milhões).

De acordo com a Euromonitor International, o mercado total de licores encolheu 2% em volume no Brasil, em 2016, para 18,02 milhões de litros. Em valor, as vendas cresceram 8,9% em 2016, alcançando R$ 1,643 bilhão. A marca Amarula foi a sexta colocada no Brasil, com participação de mercado de 2,2%. A líder no mercado de licores é a marca Campari, do Gruppo Campari, com 32% do mercado, seguida pelo Cynar, também da Campari, com 27,6% do mercado. A Stock, da Stock Spirits Group, é a terceira colocada, com 8,3% de participação. Na categoria de licores cremosos, a Amarula é líder, com 83% de participação, segundo dados da Nielsen.

Leal disse que as vendas caíram em função do reajuste de preços em linha com a elevação do imposto sobre bebidas importadas e com a variação do dólar. Todas as bebidas da empresa são importadas da África do Sul. "Neste ano, com o dólar mais estável, a perspectiva é que o mercado fique estável ou tenha alguma recuperação em vendas, mas ainda não sentimos uma mudança na intenção de compra dos consumidores", disse o executivo. Para o ano, Leal tem como meta um avanço de 8% no volume de vendas no Brasil.

Além do reforço na distribuição das bebidas em supermercados, a Distell quer transformar a Amarula em uma opção de bebida em bares. Segundo o executivo, hoje, 80% das vendas de Amarula ocorrem as em supermercados. A empresa tem promovido ações em bares de São Paulo para estimular o uso do licor em drinques.

Como parte dos esforços para recuperar vendas neste ano, a Distell fará ações de marketing com a marca Amarula. Já lançou uma nova garrafa do licor e uma campanha para preservação de elefantes na América Latina. A garrafa foi batizada de Jabulani, o nome de um filhote de elefante sul-africano que se perdeu da família e foi adotado por uma nova manada.

A empresa já destinava parte da receita das vendas globais de Amarula para o projeto Amarula Trust, que financia programas de preservação de elefantes. No Brasil, para cada garrafa vendida, a empresa vai destinar R$ 1 para o Santuário dos Elefantes, localizado na chapada dos Guimarães, no Mato Grosso.

Fórum Fispal Tecnologia debate temas como Indústria 4.0 e rotulagem de alimentos

17 de maio de 2017

Maior feira do setor receberá gestores de grandes empresas como Nissin, Bauduco, Bunge, Nestlé, Coca-Cola, entre outras

O Fórum Fispal Tecnologia, maior encontro de desenvolvimento e atualização da Indústria de Alimentos e Bebidas, receberá grandes profissionais do segmento em palestras, debates e apresentações de cases de sucesso. Já estão confirmadas as presenças de representantes da Nissin, Bauducco, Bunge, Nestlé, Cargill, Itambé, Ducoco, KraftHeinz, Coca-Cola e Aurora, entre outras, que debaterão sobre temas como melhorias na gestão industrial, sustentabilidade, aumento de produtividade, redução de perdas e outros assuntos pertinentes ao setor.

Assuntos que ganharam destaque nos últimos dias na mídia nacional também terão espaço durante o evento como, por exemplo, a Indústria 4.0, que teve, nessa semana, anunciado pelo governo federal, a criação de um grupo interministerial encarregado de propor em até 150 dias uma estratégia brasileira para a manufatura avançada. Além de rotulagem dos alimentos e alergênicos, que ganhou a atenção após a Anvisa rever sua decisão de retirar de rótulos e embalagens a identificação dos óleos de soja refinados como derivados de alergênicos.

O Fórum ocorrerá paralelamente à 33ª edição da Fispal Tecnologia – Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria de Alimentos e Bebidas – nos dias 27 e 28 de junho. A mostra é uma realização da Informa Exhibitions e acontece entre os dias 27 e 30 de junho de 2017, das 13h às 20h, no São Paulo Expo, em São Paulo.

A plenária de abertura do Fórum terá a coordenação técnica do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL). Na ocasião, Luis Madi, Diretor Geral da entidade apresentará a palestra A Importância dos Alimentos Processados para a Sociedade Brasileira: Principais desafios e oportunidades de inovações juntamente com Marco Basso, CEO da Informa Exhibitions. O Coordenador Técnico da Plataforma de Inovação Tecnológica do ITAL, Raul Amaral, abordará A confiança do consumidor nos alimentos e bebidas no Brasil. Ao final da plenária, os participantes farão o lançamento da publicação “Brasil Processed Food 2020”.

De acordo com Luis Madi, o Fórum Fispal Tecnologia é extremamente importante porque traz conteúdo técnico complementar à exposição da feira. “Os participantes interagem, trocam conhecimento e experiências. Isso é fundamental para preparar os profissionais do setor, que tem um potencial de desenvolvimento enorme e muitos nichos para expandir e criar. Além disso, é uma forma de iniciar o processo de melhoria na comunicação com o consumidor final. A feira traz essa possibilidade de sinergia e comunicação entre os players”, comenta.

Entre os palestrantes, o Fórum Fispal Tecnologia contará com a presença de Homero F Guercia, Diretor Industrial da Brasil Kirin; Salvador Marinho, Diretor de Fábrica da Tetra Pak; Fausto Padrão Junior, Gerente de Engenharia da Coca-Cola – Andina; Renato Accessor, Diretor Industrial da KraftHeinz; entre outros.

Indústria 4.0

O segundo dia de Fórum, 28 de junho, será parcialmente dedicado ao tema Indústria 4.0. Especialistas e fornecedores debaterão sobre a Indústria de Alimentos e Bebidas a caminho da Indústria 4.0, Internet das Coisas, planejamento de implementação e como as empresas devem se planejar para a automatização total.

A Indústria 4.0 também ganha destaque na edição de 2017 da Fispal Tecnologia com a presença, pela primeira vez no Brasil, do demonstrador de Manufatura Avançada para a Indústria de Alimentos e Bebidas. O visitante terá a experiência de visualizar uma linha de produção que vai resultar em um produto personalizável, demonstrando as tecnologias que serão aplicadas aos processos produtivos no ambiente da “Indústria 4.0”.

Confira a Programação Completa e Inscreva-se:

www.fispaltecnologia.com.br/pt/atracoes/forum-fispal-tecnologia.html

Fonte: S&D Press Consultoria

Curso em Campinas detalhará fabricação e processamento de cortes temperados, presunto cozido e apresuntado

Postado em: 17/05/2017 ás 12:51 | Por: Vinicius Matheus

O curso teórico e prático sobre “Cortes Temperados, Presunto Cozido e Apresuntado” será realizado em Campinas, nos dias 7, 8 e 9 de junho, das 8h às 17h30. O evento é promovido pelo Centro de Tecnologia de Carnes (CTC) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

O principal objetivo é apresentar os cortes cárneos mais fabricados no Brasil, abordando temas sobre as matérias-primas cárneas, ingredientes e aditivos, princípios de embalagens e equipamentos e etapa de processamento de cada produto e cozimento.

Inscrições custam R$ 2.125 para professores, pesquisadores e estudantes e R$ 2.500 para profissionais da área e devem ser realizadas clicando aqui. São 50 vagas disponíveis. Mais informações pelo e-mail eventosctc2@ital.sp.gov.br e pelo telefone (19) 3743-1882.

Programação Preliminar

Aulas teóricas
Classificação dos produtos cárneos Importância da qualidade das matérias-primas cárneas na elaboração de presunto cozido e apresuntado Ingredientes não-cárneos e aditivos no processamento de presunto cozido e apresuntado Marinação de carnes Segurança microbiológica e estabilidade de presunto cozido e apresuntado Embalagens para presunto cozido e fatiado Legislação para cortes temperados e fatiados Cálculo de salmouras Processo de cocção de presunto cozido e apresuntados

Aulas práticas
Elaboração de cortes cárneos temperados Rosbife Elaboração de espetinhos cárneos Presunto cozido Apresuntado Análise sensorial em presunto cozido e apresuntados Tratamento térmico – curva de cozimento

Cortes Temperados, Presunto Cozido e Apresuntado

7, 8 e 9 de junho, das 8h às 17h30

Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital): Avenida Brasil, 2880 – Jardim Chapadão – Campinas

Por Vinicius Matheus